INTRODUÇÃO
A infância é a primeira fase da vida do ser humano, correspondem ao período do nascimento até os 12 anos incompletos. É nesse período que as crianças descobrem suas emoções, constroem seu senso crítico e de pré-julgamento que vai moldar os adultos que vão ser no futuro. Segundo dados de 2021 estima-se que no Brasil residia um total de 70,4 milhões de crianças e adolescentes entre a faixa etária de zero aos 19 anos, correspondendo à cerca 33% da população do país. Os dados também mostram que a região Nordeste vai apresentar uma proporção de 36,3% de crianças e adolescentes em relação a sua população, sendo a segunda maior relação regional, ficando atrás apenas da região Norte que vai apresentar cerca de mais de 41,6% crianças e adolescentes compondo a população geral (1).
É indiscutível que os primeiros anos da vida de uma criança são essenciais para seu desenvolvimento. A infância vai possuir várias etapas e cada etapa dessa fase da vida vai ser marcada por suas particularidades, onde vão ser estimulados os aspectos afetivos, sociais e psicológicos do indivíduo. O meio impacta diretamente na formação enquanto ser individual, logo, a família, amigos e outros que compõem o ciclo social das crianças gera influência direta nas mesmas contribuindo para o seu desenvolvimento psicossocial (2,3).
A saúde da criança é um tópico extremamente relevante principalmente nas primeiras fases da infância, visto que o seu sistema imunológico é debilitado em comparação ao de um adulto, o que deixa esse grupo mais propenso a riscos de infecções. Além disso, a baixa percepção cognitiva nos primeiros anos de vida pode acarretar a acidentes e situações que coloquem suas vidas em riscos, como por exemplo, quedas de lugares altos, obstrução de vias aéreas por objetos pequenos, ingestão de produtos químicos, tóxicos, entre outros cenários. Isso mostra que é necessária à vigilância desses fatores que podem vir a alterar a homeostase e deixá-las suscetíveis ao adoecimento e até colocar suas vidas em risco (2,3).
Atualmente, temos a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) que foi constituída em 05 de agosto de 2015 pela portaria nº 1.130. A PNAISC vai abranger um leque de suporte à população infantil fornecendo assim uma rede de atenção à saúde desde a atenção perinatal ao Recém-nascido (RN) até a prevenção do óbito infantil articulando todos os níveis de atenção garantindo o acesso aos serviços de saúde (4).
Nesse aspecto, as crianças têm a necessidade de um acompanhamento integral e contínuo, onde o foco na promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, com atenção especial às doenças prevalentes na infância. Como principal forma de prevenção existem as vacinas que são garantidas por lei e disponibilizadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além da vacinação o SUS também garante a assistência médica, odontológica e campanhas de educação sanitária para os familiares, profissionais e universitários voltadas a prevenção de doenças que atingem o público infanto-juvenil (3-5).
A educação em saúde é outra forma importante de prevenção, que vai proporcionar uma troca de conhecimentos que serão usados para redução de riscos e agravos, colocando os pais e familiares atentos para as prováveis situações de ameaça que seus filhos possam vivenciar na infância. Um exemplo simples é o afogamento infantil responsável por elevado número de óbitos, visto que crianças podem se afogar com 5 cm de água, outras causas relacionadas a mortes em pacientes pediátricos são as queimaduras, na sua maioria ocorrem de forma acidental devido a um simples descuido dos pais e outros cuidadores, uma realidade que poderia muitas vezes ser evitada. Além dos fatores externos citados também existem os fatores internos, que estão relacionados ao próprio organismo, por isso é importante estimular que os pais e/ou cuidadores que vacinem seus filhos e incentivem as consultas de rotina (3,6).
No âmbito hospitalar, por todo contexto histórico e cultural que carrega vai ser um ambiente que se propaga a sensações negativas como o medo, fragilidade e incertezas, independente da faixa etária no momento da internação a vida do paciente é interrompida e uma rotina monótona, repleta de incertezas e de certa forma limitada é instalada, o que pode acarretar ao estresse e dificuldade de adesão ao tratamento prescrito, principalmente a população infantojuvenil, por isso a equipe multidisciplinar deve trabalhar com os pais e cuidadores, visto que o suporte paterno frente ao enfrentamento de doenças vai contribuir diretamente para adoção do tratamento de enfermidades, diminuir fatores estressantes desde o momento da hospitalização até os procedimentos que serão realizados e transmitir tranquilidade e segurança aos filhos (3,5,6).
Assim sendo, o enfermeiro precisa ter consciência de que a criança e a sua família estão em uma situação não desejada e buscar proporcionar uma assistência que vise solucionar as queixas do paciente, diminuir sua estadia na instituição e fornecer suporte emocional e conforto no enfrentamento do adoecimento. Outro fator importante é sempre trabalhar de acordo com a realidade vivida pela criança e traçar cuidados e metas que possam ser alcançadas. A relação da Enfermagem com a população deve ter como base a confiança, e para tal sentimento ser alcançado, Hildegard Peplau diz em sua teoria que deve-se haver durante o período de internamento a formação de uma relação interpessoal firme, permitindo que o paciente exponha suas necessidades e desejos para que assim o enfermeiro trace estratégias e recursos para atender tais necessidades, estabelecendo uma conexão entre a enfermagem e paciente, tendo como consequência os clientes se sentindo confortáveis em sanar suas dúvidas e preocupações e buscar o atendimento sempre que necessário (7,8).
A equipe de Enfermagem tem papel fundamental de trabalhar em conjunto com as três esferas do poder para assegurar o direito de um atendimento de qualidade as crianças, acompanhando seu crescimento e desenvolvimento e proporcionando uma assistência humanizada, que vise suprir a necessidade do indivíduo como um todo, não só no âmbito da recuperação, mas também na prevenção e promoção da saúde sempre buscando colocar os pais e a própria criança como protagonistas do cuidar se atentando às necessidades e dados epidemiológicos da sua localidade a fim de estar preparado para os possíveis casos que possam surgir no ambiente de trabalho e oferecer um melhor suporte na assistência prestada (9).
Considerando toda a complexidade que engloba a saúde da criança, só mostra o quão indispensável é o estágio na área da pediatria para os universitários da Enfermagem. Um profissional precisa estar bem preparado para os possíveis conflitos e cenários que possam surgir e a vivência nesse setor é uma oportunidade de ter contato com a realidade das unidades e da comunidade além de proporcionar conhecer a rotina do enfermeiro, aprofundar os conhecimentos acerca do tema e colocar todo conhecimento adquirido em sala de aula em prática. Outro ponto é aprender a lidar com as adversidades que possam vir a surgir e refinar o olhar clínico para fornecer uma assistência humanizada que consiga suprir as necessidades individuais dos pacientes (10).
Portanto, o presente trabalho tem como objetivo apontar a relevância dos estágios na área da pediatria para os universitários da área da saúde e relatar as experiências vivenciadas nesse setor.
MÉTODOS
Trata-se de um relato de experiência, com abordagem descritiva sobre a vivência de cinco graduandos de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB/EBSERH) no setor da Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (UASCA), onde foi realizado o VII Curso de Férias 2022, no período de setembro de 2022.
A Enfermagem do HUJB se concentra em seis setores sendo eles a Unidade de Atendimento à Saúde da Criança e do Adolescente, Unidade de Pronto Atendimento, Unidade de Internamento Clínica Médica, Consultórios de Atenção à Saúde da Mulher, Centro Cirúrgico e Central de Materiais e Esterilizações. As atividades no setor ocorriam com os cinco graduandos, dois enfermeiros plantonistas e os técnicos de Enfermagem de acordo com suas escalas de plantão pré-determinadas.
Para a organização e realização, a Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP), apresentou aos profissionais enfermeiros responsáveis sobre a preparação para a recepção dos universitários. No mês de setembro de 2022, foi realizada uma reunião com os universitários e ofertado uma palestra sobre medidas de precaução no ambiente hospitalar, além de ser apresentado o cronograma dos setores de acordo com cada área, atribuições dos discentes, termo de compromisso e roteiro de acompanhamento do aluno com todas as atividades realizadas por ele assinadas e carimbadas pelo enfermeiro responsável do plantão.
A seleção desses universitários é feita através Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA), compreendendo assim uma atividade de extensão que oportuniza instrumentalizar os acadêmicos dos cursos de graduação da UFCG com a finalidade de desenvolver atividades práticas no HUJB/EBSERH sob a supervisão dos preceptores do serviço. Sendo de extrema relevância devido o HUJB possuir um abrangente campo de práticas e de aprendizado aos discentes de diversos cursos.
Isso cria grandes oportunidades de ampliar e consolidar os saberes e fazeres práticos dos universitários de diferentes cursos da UFCG, a partir do acompanhamento sistemático junto aos profissionais do Hospital Universitário no período de férias acadêmicas de acordo com o Calendário Acadêmico da Universidade, tratando assim de um curso de extensão optativo e, portanto, conta como carga horária complementar.
Essa atividade foi desenvolvida no HUJB que fica localizado no município de Cajazeiras na região nordeste do estado da Paraíba (PB). A população deste município de acordo com a última atualização em 2021 se encontra em torno de 62.576 habitantes, e de acordo com os dados em 2017 era de 12.873 habitantes da idade entre 0 a 14 anos. Já em 2021, 12.511 habitantes do público infantil e de adolescentes (11). Esses dados retratam a relevância de reformas, ampliações e aquisição de novos equipamentos no HUJB, com a necessidade de assistir e atender a demanda desses pacientes com a abertura de novos serviços assistenciais, consequentemente atividades de ensino, pesquisa e extensão.
RESULTADOS
É sabido que a prática é o caminho para que um estudante possa se tornar um bom profissional no futuro, tendo em vista essa certeza, a Universidade Federal de Campina Grande, juntamente com o núcleo de ensino e pesquisa do HUJB ofertam o curso de férias, com duração média de um mês, o mesmo tem a finalidade de proporcionar uma experiência prática de como é trabalhar em um HU nas mais diversas áreas, além de ofereceram cursos correlatos à área da saúde, como de interpretação de hemogramas, por exemplo. É uma experiência única, onde o estudante sai com um saldo de conhecimento prático do dia a dia de uma unidade hospitalar, associação da teoria, experiência profissional, carga horária no currículo acadêmico e oportunidade de conhecer novas técnicas, bem como praticar os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
O processo seletivo para participação se dá no final do período letivo, por meio de inscrições onde os candidatos serão avaliados através dos seus méritos acadêmicos, apresentando alguns pré requisitos para que o mesmo possa atuar em determinados setores, após a divulgação do resultado final, os aprovados se dirigem até a GEP (gerência de ensino e pesquisa) do HU para que possam se apresentar e receberam a lista de frequência a qual serão registrados as suas atividades realizadas diariamente e que serão utilizadas para contabilização das horas para expedição posterior de certificado.
Este relato de experiência visa expor os momentos vivenciados durante um mês atuando na UASCA (Unidade de Atendimento da Saúde da Criança e do Adolescente). Para participar nesta unidade, o pré-requisito é que o estudante tenha concluído com êxito o componente curricular Semiologia e Semiotécnica II. A UASCA atende crianças acima de 28 dias de vida até adolescentes com menos de 15 anos, com as mais diversas enfermidades.
Ao longo do curso, tivemos a oportunidade de praticar diversas técnicas que aprendemos ao longo da graduação, como punção venosa, aspiração das vias aéreas, administração de medicamentos, prescrição de cuidados de Enfermagem, bem como auxiliar nas questões mais burocráticas, como admissão e alta de paciente, solicitação de medicamentos a farmácia, pedidos de insumos, solicitação de exames, entre outros.
Além disso, tivemos a oportunidade de presenciar uma técnica que, até então, era desconhecida para nós universitários, de punção venosa em lactente, chamada de Técnica de gotejamento, ou broken neeedle. A qual consiste em utilizar uma agulha com o canhão quebrado, introduzindo somente o bisel no paciente e já é possível que ocorra o retorno sanguíneo. Se puncionar um capilar mais calibroso, consegue-se um jato, porém se menos calibroso, apenas o gotejamento. Após o capilar ser puncionado, aproxima-se o tubo de coleta, fazendo com que o sangue escorra pelas paredes do tubo enquanto o profissional, ou alguém que o esteja auxiliando, gira o tubo a fim de que o material não venha a coagular.
Por conta do contato contínuo com a rede hospitalar, foi possível observarmos de maneira mais intensa e contínua o funcionamento das tecnologias duras, com o amplo amparo tecnológico e maquinário presente no hospital, desde termômetros infravermelhos e esfigmomanômetro infantil, até os formulários para o registro das atividades dos profissionais, tudo sempre em busca de um processo do cuidar mais eficiente. Também foi possível contemplar as tecnologias leve-duras, como as teorias da enfermagem sempre se mostrando presentes naquele meio, além de momentos do cuidado científico sedo arquitetados para um melhor entendimento dos pais e da criança sobre seu atual estado de saúde. Por fim, por meio do diálogo, vínculo e acolhimento diário desses clientes, as tecnologias leves se mostram muito efetivas no local, o que minimiza os danos emocionais causados pela permanência prolongada em uma instituição de saúde (12).
Além de poder presenciar e praticar as tecnologias pesadas do cuidado, também pôde experimentar como é colocar as tecnologias levem em prática. Um exemplo marcante disso foi à organização de um aniversário surpresa para um infante que estava internado há três dias e se sentia muito triste por ter que passar o dia do seu aniversário naquele ambiente. A assistência social juntamente com a pedagoga e a equipe de Enfermagem proporcionou um momento de alegria não só para o aniversariante, mas também para todas as outras crianças que ali estavam, bem como seus acompanhantes, essas práticas trazem um tom mais humano para as enfermarias e fazem com que as crianças, principalmente, não se sintam tão tristes por estar naquele local.
DISCUSSÃO
A disponibilidade de cursos de férias, sobretudo com certificação extracurricular, é uma forma de incentivo ao aluno para vivenciar a prática em um ambiente, propriamente dito, hospitalar. Embora, a Universidade ofereça ao final de cada período momentos de práticas de cada disciplina, essas práticas tornam-se insuficientes, tendo em vista a dimensão do cuidar. Dessa forma, enaltecer a relevância dessa vivência por quase um mês é essencial ao acadêmico, pois prepara-o com mais habilidades para o supervisionado.
O processo do cuidar da Enfermagem é complexo e diversificado, necessitando uma prática mais intensa e duradoura nos serviços de saúde. O ponto positivo de poder desfrutar de tais práticas em um Hospital Universitário é o acolhimento e a preceptoria mais eficaz dos próprios profissionais da instituição, que não medem esforços em procurar atender, corrigir e ensinar aos discentes selecionados para o curso, podendo também preencher lacunas que podem ter sido criadas por momentos insuficientes na Universidade para o debate de algumas disciplinas e a sua execução no meio profissional.
Logo, a adoção dessas medidas pelas Instituições de Ensino Superior, passam a estimular e inovar o processo de ensino e aprendizagem, preparando profissionais, cada vez mais crítico-reflexivos, ativos e protagonistas na construção de seus conhecimentos, com vistas a promover transformações nas práticas de saúde e atender às necessidades da população (13).
Além disso, as inserções precoces dos universitários no cotidiano dos serviços favorecem a aprendizagem significativa, a construção de conhecimentos, além de desenvolver habilidades e atitudes, com autonomia e responsabilidade (14).
Não obstante, a integração ensino-serviço apresenta-se como importante proposta para que os processos de mudanças na formação dos profissionais de saúde se consolidem, constatando redução da dicotomia teoria-prática bem como auxiliar os serviços no desenvolvimento de ações e na capacitação dos profissionais, melhorando a qualidade do cuidado (15).
No entanto, apenas o HUJB da cidade de Cajazeiras abre seleção e com vagas limitadas, dificultando a adesão de universitários em detrimento da distância e dos custos para o deslocamento e estadia na cidade. Assim, sugere-se que hospitais vinculados as universidades, disponibilizem mais espaços para que os universitários sintam-se motivados para seguir na profissão, por entender que existe um ambiente acolhedor, e ao mesmo tempo, preocupa-se com a formação de profissionais qualificados.
Consoante a isso, torna-se fundamental entender a relevância da aprendizagem a partir da prática, uma vez que, para que ocorra a motivação, é preciso fornecer meios que facilitem essa conduta, ou seja, devem ser apresentados ao estudante meios mais viáveis para tornar a aprendizagem eficiente (15).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As vivências descritas demonstram a importância do curso de férias para acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, onde oferta acessibilidade ao Hospital Universitário Júlio Bandeira, na qual tivemos a oportunidade de vivenciar a construção do vínculo profissional-paciente juntamente com as experiências práticas na Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, visto que esse período de contato com os pacientes possui uma enorme relevância na construção das carreiras profissionais, oportunizando pôr em prática os conhecimentos teóricos adquiridos no âmbito da universidade.
Durante a formação acadêmica acabamos não tendo oportunidade de dispor um tempo mais prolongado nos setores que possuímos um maior interesse, resultando em déficits no ensino-aprendizagem. O curso de férias faz com que tenhamos a construção de uma identidade profissional, devido ser um campo de conhecimentos enriquecedor pelo qual aproxima o estagiário da futura profissão que irá exercer, com as pessoas e com as práticas que irá trabalhar para que assim diminua as dificuldades a serem enfrentadas.
A supervisão, acompanhamento e ensinamentos dados pelos profissionais enfermeiros do setor se tornou imprescindível durante a realização do curso, a exemplo, na execução do processo de Enfermagem, com base na teoria de Enfermagem de Wanda de Aguiar Horta, apurando nosso olhar clínico ao paciente de forma holística. Dessarte, proporcionando uma experiência única com enorme significado na formação discente. Perante isso, tais conhecimentos adquiridos agregarão de forma positiva à vida acadêmica, em virtude da graduação muitas vezes ter a parte prática reduzida. O aprendizado adquirido reverberará na vida profissional tanto na área da assistência direta ao paciente quanto na gestão.
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Cenário da infância e adolescência no Brasil 2022 Internet]. São Paulo: Fundação abrinq; 2022. [cited 2022 Out 10]. Disponível em: https://fadc.org.br/sites/default/files/2022-03/cenario-da-infancia-e-adolescencia-no-brasil-2022_0.pdf
2. Fonseca LGA, Panciera, SDP, Zihlmann, KF. Hospitalização em oncologia pediátrica e desenvolvimento infantil: interfaces entre aspectos cognitivos e afetivos. Psicol Ciênc Prof. 2021;41(3):e189238. Doi: https://doi.org/10.1590/1982-3703003189238
3. Borges CSS, Pedro JG, Silva MG, Silva DM. A importância do acompanhamento integral na saúde da criança. Anais III conbracis [Internet]. 2018 [cited 2022 Out 10]. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/40623
4. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015 [Internet]. Brasília, DF: Diário Oficial da União; 2015 [cited 2022 Out 10]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
5. Leão HM, Caldeira, AP. Acessibilidade e trajetórias de cuidado para crianças com internações por condições sensíveis à atenção primária. Ciênc Saúde Coletiva. 2021; 9(8):3301-10. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232021268.08882020
6. Gonçalves R, Camargo FC, Silva MP, Santos ÁD, Amaral JB, Contim D. Educação em saúde no ambiente hospitalar pediátrico. Rev Enferm Atenção Saúde. 2020;9(2):39-50. Doi: https://doi.org/10.18554/reas.v9i2.3558
7. Maciel SM, Cardoso GM, Monari FF, Magalhães FC, Oliveira AJ. Vivências dos familiares sobre a hospitalização de crianças em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Enferm Foco. 2022;13:e-202234. Doi: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2022.v13.e-202234.
8. Franzoi MAH, Lemos KC, de Jesus CAC, Pinho DLM, Kamada I, dos Reis PED. Teoria das relações interpessoais de Peplau: uma avaliação baseada nos critérios de fawcett. Rev Enferm UFPE. 2016;1(4):3653-61. Doi: https://doi.org/10.5205/reuol.9681-89824-1-ED.1004sup201617
9. Carvalho JA, Souza DM, Domingues F, Amatuzzi E, Pinto MCM, Rossato LM. Pain management in hospitalized children: a cross-sectional study. Rev Esc Enferm USP. 2022;56: e20220008. Doi: https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0008en.
10. Silva JA, Azevedo EB,
Barbosa JC, Lima MK, Cantalice AS, Ramalho MC, et al. O lúdico como recurso
terapêutico no tratamento de crianças hospitalizadas: percepção dos enfermeiros.
Enferm Foco. 2021;12(2):365-71. Doi: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2021.v12.n2.4358
11. TabNet. DataSus tecnologia da informação a serviço do SUS. População geral residente em cajazeiras e indicadores de saúde da criança [Internet]. 2019 [cited 2022 Out 10]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?ibge/cnv/popsvsbr.def
12. Rocha PK, Prado ML, Wal ML, Carraro TL. Cuidado e tecnologia: aproximações através do modelo de cuidado. Rev Bras Enferm. 2008;61(1):113-16. Doi: https://doi.org/10.1590/S0034-71672008000100018
13. Teixeira E. Em tempos de novas diretrizes curriculares nacionais (DCN) para o curso de graduação em enfermagem. Rev Enferm UFSM. 2017;7(2):iii-iv. Doi: https://doi.org/10.5902/2179769228859
14. Chirelli MQ, Pio DAM, Soares MOM. Competência dialógica: avaliação do desempenho no currículo integrado. Indag Didac 2016;8(3):109-23. Doi: https://doi.org/10.34624/id.v8i3.2731
15. Nalom DMF, Ghezzi JFSA, Higa EFR, Peres CRFB, Marin MJS. Ensino em saúde: aprendizagem a partir da prática profissional. Ciênc Saúde Coletiva. 2019;24(5):1699-708. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232018245.04412019
Fomento e Agradecimento: Agradecemos ao Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), pela oportunidade de participar da seletiva do curso de férias. Aos profissionais de enfermagem e toda equipe interprofissional da Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (UASCA), que acreditaram e confiaram no nosso potencial além de ter ofertado todo apoio, conhecimento e troca de experiência.
Contribuição dos autores
Maria Eduarda Wanderley de Barros Silva. 1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo; 2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados; 3. assim como na redação e/ou revisão crítica e aprovação final da versão publicada.
Joselane Izaquiel Marinho. 1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo; 2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados.
Márley Romão Leite. 1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo; 2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados.
Felipe Ramon de Araújo Medeiros. 1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo; 2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados.
Jaqueline Freitas Paulo. 1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo; 2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados.
Micaelly Abreu de Souza. 1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo; 2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados.
Rodrigo Marcelino Zacarias de Andrade. 1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo; 2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados.
Elicarlos Marques Nunes. 1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo; 2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados; 3. assim como na redação e/ou revisão crítica e aprovação final da versão publicada.
Editor Científico: Ítalo Arão Pereira Ribeiro. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0778-1447