ATUA��O DO ENFERMEIRO NA PREVEN��O DAS TOXEMIAS GRAV�DICAS
NURSE'S ROLE IN THE PREVENTION OF PREGNANCY TOXEMIA
PAPEL DE LA ENFERMERA EN LA PREVENCI�N DE LA TOXEMIA DEL EMBARAZO
1Nicolle Oliveira Guimar�es
2J�ssica Maria Pereira Barbosa
3Andressa Narciso de Abreu
4Magda Rog�ria Pereira Viana
5Jusc�lia Maria de Moura Feitosa Veras
6Cl�udia Maria Sousa de Carvalho
7Pedro Venicius de Sousa Batista
1Centro Universit�rio UNINOVAFAPI, Teresina, Piau�. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4988-982X
2Centro Universit�rio UNINOVAFAPI, Teresina, Piau�. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4714-0054
3Centro Universit�rio UNINOVAFAPI, Teresina, Piau�. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0244-4177
4Centro Universit�rio UNINOVAFAPI, Teresina, Piau�. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3293-7095
5Centro Universit�rio UNINOVAFAPI, Teresina, Piau�. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9198-177X
6Centro Universit�rio UNINOVAFAPI, Teresina, Piau�. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8901-3390
7Centro Universit�rio UNINOVAFAPI, Teresina, Piau�. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9441-0996
Autor correspondente
Nicolle Oliveira Guimar�es
Rua Vitorino Orthiges Fernandes, 6123, Uruguai, Teresina-PI. Brasil.
CEP: 64073-505.
Telefone: +55(86) 99818-2160
E-mail: nicolle_win@hotmail.com
RESUMO
Objetivo: Analisar as publica��es cient�ficas relacionadas � atua��o do Enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas.M�todo: Revis�o integrativa da literatura. As buscas das evid�ncias cient�ficas foram realizadas nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ci�ncias da Sa�de, Base de Dados de Enfermagem e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online via Biblioteca Virtual da Sa�de e Scientific Electronic Library Online, utilizando-se dos termos de busca: Assist�ncia de Enfermagem, Cuidados de Enfermagem, Enfermagem, Pr�-ecl�mpsia e Ecl�mpsia, com aux�lio dos operadores booleanos �AND� e �OR�. Resultado: Ap�s a sele��o, leitura e filtragem, identificaram-se 10 estudos para an�lise, que foram agrupados por similaridade sem�ntica e discutidos em categorias tem�ticas, sendo elas: Atua��o do Enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas e Dificuldades encontradas na atua��o do Enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas. Conclus�o: � not�vel que com a realiza��o de um acompanhamento pr�-natal de qualidade durante toda a gesta��o � poss�vel detectar de forma precoce as altera��es nos sinais cl�nicos causadas pela toxemias grav�dicas e iniciar um tratamento adequado.
Palavras-chave: Assist�ncia de Enfermagem; Enfermagem; Pr�-Ecl�mpsia; Ecl�mpsia.
ABSTRACT
Objective: To analyze scientific publications related to the role of nurses in the prevention of pregnancy toxemia. Method: Integrative literature review. Searches for scientific evidence were carried out in the following databases: Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences, Nursing Database and Medical Literature Analysis and Retrieval System Online via the Virtual Health Library and Scientific Electronic Library Online, using- search terms: Nursing Care, Nursing Care, Nursing, Preeclampsia and Eclampsia, with the help of the Boolean operators �AND� and �OR�. Result: After selection, reading and filtering, 10 studies were identified for analysis, which were grouped by semantic similarity and discussed in thematic categories, namely: Nurse's role in the prevention of pregnancy toxemia and Difficulties encountered in the nurse's role in prevention of pregnancy toxemia. Conclusion: It is notable that with quality prenatal care throughout pregnancy, it is possible to detect early changes in clinical signs caused by pregnancy toxemia and initiate appropriate treatment.
Keywords: Nursing Care; Nursing; Pre-Eclampsia; Eclampsia.
RESUMEN
Objetivo: Analizar las publicaciones cient�ficas relacionadas con el papel de las enfermeras en la prevenci�n de la toxemia del embarazo.M�todo: Revisi�n integrativa de la literatura. Se realizaron b�squedas de evidencia cient�fica en las siguientes bases de datos: Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud, Base de Datos de Enfermer�a y Sistema de An�lisis y Recuperaci�n de Literatura M�dica en L�nea a trav�s de la Biblioteca Virtual en Salud y Biblioteca Electr�nica Cient�fica en L�nea, utilizando los t�rminos de b�squeda: Cuidados de Enfermer�a, Cuidados de Enfermer�a, Enfermer�a, Preeclampsia y Eclampsia, con la ayuda de los operadores booleanos �AND� y �OR�. Resultado: despu�s de la selecci�n, lectura y filtrado, fueron identificados 10 estudios para an�lisis, que fueron agrupados por similitud sem�ntica y discutidos en categor�as tem�ticas, a saber: Rol del enfermero en la prevenci�n de la toxemia del embarazo y Dificultades encontradas en el rol del enfermero en la prevenci�n de la toxemia del embarazo. Conclusi�n: Es de destacar que con un control prenatal de calidad durante todo el embarazo, es posible detectar cambios tempranos en los signos cl�nicos causados por la toxemia del embarazo e iniciar el tratamiento adecuado.
Palabras clave: Atenci�n de Enfermer�a; Enfermer�a; Preeclampsia; Eclampsia.
INTRODU��O
Um dos momentos mais significativos da vida de uma mulher � a gravidez, um fen�meno fisiol�gico, com dura��o de at� 42 semanas que, na maioria das vezes, transcorre sem intercorr�ncias. Em alguns casos podem surgir altera��es, como as toxemias grav�dicas e puerperais, conhecidas mais recentemente como doen�a hipertensiva espec�fica da gesta��o (DHEG), que pode atingir m�ltiplos sistemas da gestante, tornando-se um problema de sa�de p�blica(1).
No contexto epidemiol�gico, esses dist�rbios afetam cerca de 10% de todas as gr�vidas no mundo, variando de 2 a 8% em pa�ses desenvolvidos, uma taxa menor em compara��o com pa�ses em desenvolvimento como � caso do Brasil, onde essa incid�ncia pode alcan�ar acima de 10%, sendo que, entre todas as causas de �bito materno, 20% a 25% s�o resultantes de hipertens�o na gesta��o(2).
A toxemia grav�dica � um dos agravos respons�veis por complica��es grav�dico-puerperal, que merece aten��o dos profissionais de sa�de sendo mais comum no terceiro trimestre e se amplia at� o puerp�rio, costuma vir acompanhada por hipertens�o arterial, protein�ria e/ou edema. � uma complica��o que evolui em duas fases: a pr�-ecl�mpsia, que se manifesta atrav�s de hipertens�o gestacional, hipertens�o cr�nica, edemas e protein�ria e a ecl�mpsia que, al�m de ser acompanhada por convuls�es, implica perigo de morte para o feto e para a m�e(3).
A pr�-ecl�mpsia pode ocorrer ap�s a vig�sima semana de gesta��o, durante o parto e at� ap�s 48 horas do parto, e em alguns casos a doen�a progride de forma silenciosa. A presen�a de edemas, ganho ponderal acentuado, cefaleia e altera��es visuais, hiperreflexia, taquipneia e ansiedade fazem parte da sintomatologia dessa enfermidade. � importante observar que a hipertens�o arterial apresenta-se com a press�o arterial sist�lica maior ou igual a 140 mmHg e/ou press�o arterial diast�lica maior ou igual a 90 mmHg. Al�m disso, tem incid�ncia de 5-8% nas gestantes, desenvolve-se rapidamente e tem como caracter�stica o aumento da press�o arterial e a protein�ria(4).
A protein�ria � definida como a perda de prote�nas na urina, evidenciando que existem danos renais, com excre��o de 300 mg ou mais de prote�nas em uma coleta de urina de 24 horas, juntamente com a eleva��o da press�o arterial. O diferencial da ecl�mpsia para a pr�-ecl�mpsia ocorre pela presen�a de crises convulsivas t�nico-cr�nicas generalizadas ou coma nas gestantes, podendo ocorrer tamb�m durante o trabalho de parto, parto e puerp�rio imediato. Para o diagn�stico de ecl�mpsia, a paciente tem que ser diagnosticada antes com pr�-ecl�mpsia(5).
Para que problemas como estes sejam prevenidos ou amenizados para as gestantes, � necess�rio o pr�-natal seja iniciado de maneira mais precoce poss�vel, logo na descoberta da gravidez, sempre no primeiro trimestre da gesta��o, ou seja, antes das 12 semanas. Esse acompanhamento apresenta grande import�ncia, visto que possui papel fundamental, tanto na preven��o quanto a detec��o precoce de patologias maternas e fetais, a exemplo das toxemias grav�dicas, de elevada incid�ncia e grande respons�vel por mortalidade materna e perinatal no mundo(6).
No �mbito do Sistema �nico de Sa�de (SUS), o pr�-natal � realizado na Unidade B�sica de Sa�de (UBS) mais pr�xima da resid�ncia da gestante, com equipe estruturada para realizar os atendimentos de acordo com a necessidade da gestante. Como componente desta equipe, encontra-se o enfermeiro, que tem o cuidado como ess�ncia de trabalho e ao longo dos anos vem sendo incorporado � pr�tica na assist�ncia � sa�de da mulher no ciclo grav�dico-puerperal. A assist�ncia deste profissional � imprescind�vel, j� que o mesmo tem o contato mais pr�ximo com a paciente e necessita ter empatia, respeito, �tica, conhecimento t�cnico-cient�fico e responsabilidade aliados, para o atendimento, per�odo gestat�rio e do p�s-parto acontecerem sem intercorr�ncias graves para o bin�mio materno-fetal(7).
Baseado no exposto, o estudo tem como objeto a atua��o do enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas. Elencaram-se os seguintes objetivos: caracterizar as publica��es cient�ficas relacionadas � atua��o do enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas e analisar as publica��es cient�ficas relacionadas � atua��o do enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas.
M�TODOS
Trata-se de um estudo de Revis�o Integrativa (RI), que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou quest�o, de maneira sistem�tica, ordenada e abrangente, de modo que forne�a informa��es mais amplas sobre um assunto/problema, constituindo, assim, um corpo de conhecimento(8).
Para elabora��o do estudo, seguiu-se as etapas que s�o: elabora��o da quest�o da pesquisa, busca ou amostragem na literatura dos estudos prim�rios, extra��o de dados dos estudos prim�rios, avalia��o dos estudos prim�rios inclu�dos, an�lise e s�ntese do resultado da revis�o e apresenta��o da revis�o integrativa(9).
A quest�o da pesquisa foi elaborada por meio da estrat�gia PICo, que representa um acr�nimo para Paciente, Interven��o e Contexto (Quadro 1), resultando na seguinte quest�o norteadora: Qual a atua��o do enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas, evidenciada nas publica��es cient�ficas? A quest�o de pesquisa bem constru�da permite a defini��o correta de quais informa��es s�o necess�rias para resolv�-la. Al�m de maximizar a recupera��o das evid�ncias no banco de dados, foca no escopo da pesquisa e evita buscas desnecess�rias(10).
Quadro 1 - Descri��o da Estrat�gia PICo, Teresina, 2021.
�
P |
Popula��o |
Enfermeiros |
I |
Interesse |
Preven��o das toxemias grav�dicas |
Co |
Contexto |
Produ��o cient�fica |
Fonte: pr�pria autoria
A busca na literatura foi realizada em outubro de 2021, nas bases de dados eletr�nicas Literatura Latino-americana e do Caribe em Ci�ncias da Sa�de (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), consultados atrav�s da Biblioteca Virtual em Sa�de e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando-se os Descritores em Ci�ncias da Sa�de da Biblioteca Regional de Medicina: Assist�ncia de Enfermagem, Cuidados de Enfermagem, Enfermagem, Pr�-ecl�mpsia e Ecl�mpsia, com aux�lio dos operadores booleanos �AND� e �OR�.
Adotaram-se como crit�rios de inclus�o: artigo original, com texto completo, publicados em portugu�s, ingl�s e espanhol, indexados nas bases de dados consultadas referente ao per�odo de janeiro de 2011 a outubro de 2021, que abordassem a tem�tica proposta. Foram exclu�dos artigos de revis�o, teses, disserta��es, reportagens, not�cias e aqueles que n�o atenderam ao objeto do estudo.
A extra��o dos artigos cient�ficos selecionados foi executada por meio da utiliza��o de um instrumento, contendo as informa��es: Autor (es), Ano de publica��o, Bases de dados, Peri�dico, Tipo de estudo, pa�s, t�tulo, Objetivos e principais Resultados.
Os resultados obtidos foram apontados em forma de tabelas (por meio de porcentagem simples), figuras e quadro. Sua discuss�o foi realizada de forma descritiva, fundamentada nos artigos trabalhados nesse estudo. Para melhor compreens�o, a discuss�o foi subdividida em categorias tem�ticas. Os artigos selecionados foram lidos na �ntegra para sumarizar e ordenar os dados contidos neles, buscando obten��o de resposta ao problema da pesquisa.
A partir das buscas realizadas nas bases de dados, encontrou-se 75 artigos. Do total, 28 encontrados na MEDLINE, 23 na LILACS, 21 na BDENF e 03 na SciELO.� Desses foram exclu�dos 18 artigos duplicados, selecionando os demais para a leitura do t�tulo e resumo, excluindo-se ap�s a etapa de triagem, por n�o se enquadrarem nos crit�rios do estudo. A etapa de elegibilidade resultou em 29 artigos, ap�s isto, inclu�ram-se 10 artigos no estudo, conforme o Fluxograma da Figura 1.
Estrat�gia
de busca: MEDLINE: 28 publica��es LILACS:
23 publica��es BDENF:
21 publica��es SciELO:
03 publica��es TOTAL:
75 publica��es
Figura 1 - Fluxograma do n�mero de artigos
encontrados e selecionados ap�s aplica��o dos crit�rios de inclus�o e exclus�o.
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Fonte: Os autores, 2021.
A partir do estudo dos artigos, estabeleceram-se vari�veis pertinentes para a observa��o das produ��es cient�ficas referentes � pesquisa, conforme apresentado na Tabela 1.
Tabela 1 - Distribui��o das produ��es cient�ficas segundo o Ano de publica��o, Abordagem metodol�gica, Pa�s e Bases de dados (N=10).
|
N |
% |
ANO DE PUBLICA��O |
|
|
2011 2013 2015 2016 2017 |
01 01 01 02 01 |
10 10 10 20 10 |
2019 2020� ����������������������������������������������������������������������������������������������� |
01 |
10 30 |
|
|
|
ABORDAGEM METODOL�GICA |
|
|
Quantitativa |
07 |
70 |
Qualitativa Quanti-qualitativa |
02 01 |
20 10 |
PAISES |
|
|
Brasil |
05 |
50 |
Canad� |
01 |
10 |
Estados Unidos Haiti M�xico
|
02 01 01 |
20 10 10 |
BASES DE DADOS LILACS MEDLINE BDENF |
03 04 03 |
30 40 30 |
Fonte: Banco de dados da BVS
Notou-se, conforme a Tabela 1, que os anos 2020 e 2016, sobressa�ram-se com mais artigos do que os outros anos destacados, com 3 e 2 artigos, respectivamente, em cada ano. Ademais, observou-se que houve uma distribui��o uniforme, em rela��o aos outros anos, que apresentaram pelo menos uma publica��o.
Quanto � abordagem metodol�gica, a quantitativa predominou com 70% das publica��es. Em rela��o ao pa�s de origem, destacou-se o Brasil com 50% dos estudos publicados. Sobre as bases de dados, destacou-se a MEDLINE obtendo o resultado de 40%.
Referente � an�lise dos estudos, o Quadro 2 mostra a distribui��o dos artigos inclu�dos segundo autores, t�tulo, objetivos e resultados, que embasar� a discuss�o dos mesmos.
Quadro 2 - Distribui��o dos artigos selecionados segundo Autor/ano de publica��o, T�tulo, Objetivos e Resultados. Teresina-PI, 2021.
N� |
Autor/ano Publica��o |
T�tulo |
Objetivos |
Resultados |
A1 |
Oliveira SH et al.,/2016(11) |
Assist�ncia de enfermagem a parturientes acometidas por pr�- ecl�mpsia / Nursingassistancetoparturientsaffectedbypre-eclampsia |
Avaliar a assist�ncia de enfermagem prestada � mulher acometida por pr�-eclampsia e investigar junto aos enfermeiros, queixas, conflitos e medos da mulher no decurso da gesta��o. |
Acolher atrav�s da escuta qualificada, significa demonstrar preocupa��o com a mulher gestante no campo da subjetividade e dos sentimentos expressados por ela. Esse primeiro momento entre o profissional e a gestante � essencial para desenvolvimento do v�nculo e da empatia entre ambos. A mulher sentir que foi bem atendida nessa etapa da assist�ncia poder� lhe conferir mais �nimo para o nascimento do seu filho. |
A2 |
Azevedo DV; Araujo ACPF; Clara Costa IC/2011(12) |
An analysis of the meanings of pre-eclampsia for pregnant and postpartum women and health professionals in Rio Grande do Norte, Brazil. |
Compreender os significados da pr�-ecl�mpsia para gestantes, pu�rperas e profissionais de sa�de |
Este estudo apresentou dois aspectos importantes relacionados aos cuidados com a pr�-ecl�mpsia, h� uma lacuna entre como as mulheres e os profissionais de sa�de veem suas experi�ncias com a pr�-ecl�mpsia. Enquanto a pr�-ecl�mpsia representou medo e risco para as gestantes e pu�rperas, para os profissionais de sa�de representou o cuidado que se deve ter durante o tratamento, principalmente em rela��o aos aspectos biol�gicos desse cuidado. Existe falta de conhecimento e orienta��o sobre a pr�-ecl�mpsia demonstrada pelas mulheres atendidas neste servi�o |
A3 |
Oliveira GS et al.,/2017(13) |
Assist�ncia de enfermeiros na s�ndrome hipertensiva gestacional em hospital de baixo risco obst�trico. |
Analisar a assist�ncia de enfermeiros �s gestantes com s�ndrome hipertensiva, em um hospital de baixo risco obst�trico. |
Os participantes foram categ�ricos ao explanar a sua atua��o atrav�s da anamnese, a fim
de coletar o hist�rico da paciente, e de um exame f�sico bem elaborado, os
quais devem ser projetados de acordo com as necessidades de cada paciente,
com o intuito de detectar sinais e sintomas. |
A4 |
Spinola T; Lima GL; Cavalcanti RL/ 2013(14) |
A ocorr�ncia de pr�-ecl�mpsia em mulheres primigestas acompanhadas no pr�-natal de um hospital universit�rio |
Conhecer o perfil das gestantes primigestas atendidas no pr�-natal; identificar a incid�ncia de pr�-ecl�mpsia em gestantes primigestas atendidas em consultas do pr�-natal. |
O enfermeiro no atendimento de gestantes na consulta do pr�-natal tem participado ativamente na avalia��o precoce de intercorr�ncias obst�tricas que podem evoluir de maneira desfavor�vel e deste modo, tem contribu�do para a redu��o da morbimortalidade materno infantil. |
A5 |
Jim�nez-L�pez W; Gonzales-Ju�rez G; Vel�squez-Moreno E/2020(15) |
Instrumento de autoevaluaci�n de enfermeira em la valoraci�n de mujeres conpreeclampsiaenun hospital de segundo n�vel |
Elaborar e validar um instrumento de autoavalia��o de Enfermagem na avalia��o de mulheres com pr�-ecl�mpsia. |
As principais barreiras para os cuidados de PE / E de alta qualidade inclu�ram lacunas de conhecimento, escassez de recursos, hierarquia de pessoal entre m�dicos e enfermeiras e relacionamento prec�rio com os pacientes. Os facilitadores inclu�ram aprendizagem baseada em casos e simula��o, promo��o do trabalho em equipe e comunica��o e lideran�a eficaz. |
A6 |
Green M, Rider C, Ratcliff D, Woodring BC./ 2015(16) |
Developing a Systematic Approach to Obstetric Emergencies. |
Determinar o efeito da educa��o padronizada espec�fica para ressuscita��o materna na confian�a e compet�ncia das enfermeiras durante emerg�ncias obst�tricas e determinar a economia de custos associada ao programa. |
A compara��o de pr� e p�s-avalia��es revelou melhorias na confian�a percebida e compet�ncia ao gerenciar emerg�ncias obst�tricas. A confian�a do enfermeiro aumentou em 35% e a compet�ncia do enfermeiro em 32%. O programa educacional de dois dias tamb�m obteve economias de custo significativas. |
A7 |
Hilton G,� Daniels K, Carvalho B /2016(17) |
Simulation Study Assessing Healthcare Provider's Knowledge of Pre-Eclampsia and Eclampsia in a Tertiary Referral Center. |
Avaliar o conhecimento dos profissionais de sa�de durante o parto em um centro de refer�ncia terci�rio no tratamento da pr�-ecl�mpsia e da ecl�mpsia.
|
Os resultados sugerem que o conhecimento dos profissionais de sa�de em um centro de refer�ncia terci�rio com atendimento obst�trico especializado � excelente no que diz respeito � utiliza��o de sulfato de magn�sio; entretanto, o uso de medica��o anti-hipertensiva n�o � universalmente compat�vel com as diretrizes atuais. A import�ncia do controle da press�o arterial para reduzir a morbidade e mortalidade materna no contexto de pr�-ecl�mpsia e ecl�mpsia deve ser enfatizada a todos os profissionais de sa�de de pacientes obst�tricas. |
A8 |
Raney JH et al., /2019 (18) |
Simulation-enhanced nurse mentoring to improve preeclampsia and eclampsia care: an education intervention study in Bihar, India. |
Objetivo avaliar o impacto do treinamento baseado em simula��o no diagn�stico e gest�o de PE / E em Bihar, avaliando as mudan�as no uso de EBPs por enfermeiros pupilos em simula��es Casos de PE / E e explorando barreiras percebidas e facilitadores de cuidados de PE / E de alta qualidade entre enfermeiros mentores. |
Este estudo descobriu que lacunas de conhecimento,
limita��es de recursos e quest�es relacionadas ao relacionamento interpessoal
foram as principais barreiras para a alta qualidade dos cuidados de PE /E. evid�ncias em Bihar. |
A9 |
Silva DCE et al.,/ 2020(19) |
Perfil de pacientes obst�tricas admitidas na unidade de terapia intensiva de um hospital p�blico |
Analisar o perfil de pacientes obst�tricas admitidas na Unidade de Terapia Intensiva Adulto. |
As pacientes adultas jovens, pu�rperas de parto ces�reo, com s�ndromes hipertensivas s�o internadas com mais frequ�ncia na UTI. � necess�rio ter profissionais de enfermagem capacitados e que saibam lidar com a mulher gestante e pu�rpera na unidade de terapia intensiva, implementando as interven��es necess�rias frente �s complica��es que levaram ao seu internamento nesse setor cr�tico, colaborando sempre com os demais profissionais que as assistem, para que possam se recuperar e voltar ao seu cotidiano sem sequelas. |
A10 |
Brandt AJ et al.,/2020(13) |
Maternal health training priorities for nursing and allied professions in Haiti |
Descrever as caracter�sticas do trabalho de enfermeiros e profissionais da sa�de auxiliares na presta��o de aten��o prim�ria para a sa�de materna e identificar as necessidades priorit�rias de forma��o, a fim de fundamentar o planejamento de interven��es voltadas aos recursos humanos para a sa�de |
A ado��o de um modelo de presta��o de sa�de com foco na comunidade � um passo significativo para aumentar o acesso aos servi�os de sa�de materna usando os RHS dispon�veis e � apoiada pelos resultados deste estudo. No entanto, o aumento do acesso a RHS treinados para lidar com emerg�ncias obst�tricas, como hemorragia p�s-parto, deve permanecer uma prioridade para salvar a vida das mulheres no Haiti. |
Fonte: Autoria Pr�pria
DISCUSS�O
De acordo com os dados levantados a partir dos artigos selecionados, os t�picos sobre a atua��o do Enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas e as dificuldades encontradas na atua��o do Enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas, ser�o apresentados em duas categorias descritas a seguir.
Atua��o do Enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas
Durante a gravidez a gestante fica vulner�vel em v�rios sentidos e s�o despertados diversos sentimentos como d�vida, medo e ang�stia. A gestante portadora de pr�-ecl�mpsia fica ainda mais fr�gil, o medo do que pode acontecer com ela ou com seu beb� tomam conta de seus pensamentos. O Enfermeiro mesmo n�o sendo um profissional habilitado para prestar apoio emocional, possui a sensibilidade de oferecer conforto � gestante. � atrav�s da escuta qualificada que o profissional demonstra preocupa��o com a gestante e com seus sentimentos, transmitindo assim, confian�a para a paciente em rela��o � sua situa��o(11).
Um acolhimento onde o profissional esclare�a todas as d�vidas da paciente sobre a patologia, tratamento e procedimentos a serem realizados � de suma import�ncia para o bem-estar f�sico e mental da gestante e pu�rpera. Assim, � imprescind�vel que o profissional de enfermagem se mostre presente durante toda a gravidez, estabelecendo um v�nculo de confian�a com a gestante, suprindo suas necessidades de conhecimento sobre a patologia e o bem estar(12).
Nesse contexto, � v�lido lembrar que uma m�e que faz um pr�-natal de qualidade, dificilmente n�o seguiria com as orienta��es que lhes foram prestadas, ajudando assim na hora do parto. Destacam-se tamb�m a autonomia que essa gestante adquire durante o pr�-natal, tornando poss�vel a pr�tica do autocuidado, visto que o mesmo � de suma import�ncia na preserva��o e manuten��o da vida. Ter conhecimento sobre seu pr�prio corpo e fazer mudan�as no estilo de vida, podem melhorar a qualidade de sua sa�de e bem estar(13).
Ademais, a incid�ncia de pr�-ecl�mpsia � maior em mulheres que n�o realizam o pr�-natal ou que est�o inseridas em programas que n�o possuem uma assist�ncia qualificada. A equipe de enfermagem deve se atentar aos fatores de risco para identificar as gestantes com maior risco de desenvolver pr�-ecl�mpsia e auxiliar o acompanhamento pr�-natal, realizando ent�o uma busca ativa com as gestantes. Durante as consultas de enfermagem � importante que o enfermeiro realize a��es educativas tanto para gestante, quanto para a fam�lia, visto que, educa��o em sa�de vem se tornando cada vez mais importante e estrat�gica quando relacionada � preven��o e promo��o de sa�de gestante(12).
Percebeu-se ainda que, os dados dos instrumentos de autoavalia��o de Enfermagem s�o bastante relevantes para a mensura��o da atua��o, uma vez que, s�o de f�cil aplica��o, curta dura��o, consist�ncia interna e confiabilidade(14).
Em conson�ncia com esses instrumentos de avalia��o, temos os programas educacionais voltados para profissionais, compostos por uma variedade de estrat�gias como a utiliza��o do PowerPoint, discuss�es em sala de aula, estudos de caso, exerc�cios pr�ticos e sess�es de debriefing, voltados para a melhoria do desempenho dos Enfermeiros e outros profissionais da sa�de(15).
Em s�ntese, a detec��o precoce da pr�-ecl�mpsia � essencial, pois evita que haja o desenvolvimento de agravos tanto para a m�e quanto para o feto. O enfermeiro deve atentar-se aos sinais e sintomas apresentados pela gestante, de forma individual, fazendo uma avalia��o minuciosa, descartando poss�veis complica��es o quanto antes. Apenas atrav�s de uma avalia��o eficiente pode-se obter uma conduta correta. � v�lido mencionar que a rela��o entre enfermeiro e paciente deve ser constru�da com confian�a, proporcionando � gestante autonomia para realiza��o do autocuidado. Desse modo, a implementa��o de educa��o em sa�de � primordial.
Dificuldades encontradas na atua��o do Enfermeiro na preven��o das toxemias grav�dicas
A pr�-ecl�mpsia e ecl�mpsia est�o relacionadas aos principais fatores de mortalidade materna, com efeitos significativos na vida do bin�mio materno-fetal.� Evidenciou-se que a atua��o de enfermagem no quesito medicamentos para uso profil�tico (sulfato de magn�sio) contra a ecl�mpsia � realizada de forma correta. J� os de tratamento anti-hipertensivos n�o s�o usados conforme as diretrizes atuais, o que se torna um problema, j� que apenas dois anti-hipertensivos s�o preconizados, sendo eles: Hidralazina e Labetalol. Vale lembrar que o controle da press�o arterial em casos de pr�-ecl�mpsia e eclampsia s�o extremamente v�lidos para a redu��o da mortalidade materna(16).
Evidenciou uma dificuldade dos Enfermeiros na compreens�o do par�metro de diagn�sticos de Pr�-ecl�mpsia. Essa diverg�ncia se deu em raz�o de que os mesmos, por vezes encontravam incertezas sobre a diferen�a dos sintomas de pr�-ecl�mpsia leve e pr�-ecl�mpsia grave. Ainda constatou-se haver um certo sentimento de hierarquiza��o entre m�dico e enfermeiro. A limita��o de recursos humanos associada � falta de suprimentos tamb�m � um agravante na presta��o de qualidade dos servi�os, uma vez que, h� uma sobrecarga de trabalho que os impede de fazer uma avalia��o minuciosa para se obter um diagn�stico e tratamento precoces(17).
A maioria das gestantes e pu�rperas admitidas nas urg�ncias obst�tricas compreendem � jovens adultas com idades entre 20 a 35 anos, fato associado por essa faixa et�ria estar em idade reprodutiva e ter vida sexual ativa. Ainda sobre o perfil dessas pacientes, estudos apontam que o maior n�mero � de mulheres de cor parda, sendo metade delas prim�paras e a via de parto principal escolhida foi a cesariana. Seus n�veis de escolaridade variam entre ensino m�dio completo, ensino fundamental completo ou incompleto e suas proced�ncias s�o de cidades do interior(18).
Ainda, um pr�-natal qualificado n�o � acess�vel para todas as gestantes. O acesso universal � sa�de � uma realidade distante para grande parte da popula��o, o que agrava ainda mais os casos de morbimortalidade materna e fetal (19).
Diante do contexto, notou-se que a pr�-ecl�mpsia e ecl�mpsia s�o os principais fatores de mortalidade materna, com efeitos significativos na vida do bin�mio materno-fetal.
� vista disso, destaca-se que essa classe de mulheres aparece em piores circunst�ncias no que diz respeito �s qualidades socioecon�micas e na assist�ncia ao parto e pr�-natal. Sendo assim, permanece a car�ncia de uma assist�ncia qualificada. � imprescind�vel ter profissionais de enfermagem h�beis e que estabele�am as interven��es essenciais diante de cada necessidade.
CONCLUS�O
A realiza��o desse estudo proporcionou uma an�lise mais aperfei�oada a respeito da pr�tica de enfermagem e da atua��o do Enfermeiro na assist�ncia voltada � gestante, sendo essa indispens�vel durante todo o per�odo gestacional e do puerp�rio, per�odo em que a gestante encontra-se mais sens�vel em diversos aspectos e s�o despertados sentimentos e incertezas que necessitam de uma maior aten��o.���
O estudo relacionado �s toxemias grav�dicas � importante para o Enfermeiro, para que as condutas a serem realizadas por estes profissionais sejam padronizadas e ajudem no racioc�nio cl�nico, para solu��o de problemas das gestantes, resultando em uma assist�ncia mais r�pida e eficaz. Sendo assim, os objetivos do estudo foram atingidos, visto que foi poss�vel conhecer e discutir da atua��o de enfermagem na preven��o e tratamento das toxemias grav�dicas.
As limita��es da pesquisa s�o relacionadas � escassa quantidade de estudos que possam contribuir na discuss�o da preven��o e do limitado cruzamento de descritores que se relacionem � tem�tica. Dessa forma, sugere-se a realiza��o de mais pesquisas cient�ficas com o tema exposto, com o prop�sito de investigar melhores e mais seguras estrat�gias de cuidados do Enfermeiro frente �s toxemias grav�dicas.
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Submiss�o: 25-05-2022
Aprovado: 19-07-2022