ARTIGO ORIGINAL

 

DIMINUIÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES NO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO DE SALVADOR: REFLEXÃO TEÓRICA

 

DECREASE IN INCIDENCE RATE OF PREGNANT WOMEN’S SYPHILIS IN SUBÚRBIO FERROVIÁRIO OF SALVADOR: THEORETICAL REFLECTION

 

DISMINUCIÓN DE LA TASA DE INCIDENCIA DE SÍFILIS EN MUJERES EMBARAZADAS DEL SUBÚRBIO FERROVIÁRIO DE SALVADOR: REFLEXIÓN TEÓRICA

 


https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.1-art.1598

 

1Carleone Vieira dos Santos Neto

2Adriana Santos Coelho Lima

3Beatriz Jacques Cardoso Rodrigues

4Felipe de Jesus Souza

5Marcus Ney Rodrigues

6Rebeca Serra Soares

7Theo Pires Santa Bárbara

8Ester de Almeida Souza

 

1MUST University, Flórida, Estados Unidos da América. ORCID: 0000-0003-4565-4924

2Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6582-2174

3Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil, ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2469-7354

4Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7563-5479

5Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0798-1847

6Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5066-6546

7Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9889-5110

8Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5080-3384

 

Autor Correspondente

Carleone Vieira dos Santos Neto

MUST University, 1960 NE, 5ª Avenida, Boca Raton, Florida 33431, Estados Unidos da América, (71) 98881-9811, E-mail: carleonevieira@gmail.com.

 

Submissão: 02-12-2022

Aprovado: 13-02-2023

 

RESUMO

Objetivo: Refletir sobre a sífilis e o cenário epidemiológico atual de sífilis em gestantes no Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário da cidade de Salvador-BA. Método: Reflexão teórica a partir dos dados sobre sífilis em gestantes apresentados no Plano Municipal de Saúde de Salvador 2022-2025 e no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, voltados para o Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário de Salvador/Ba. Resultados: De acordo com o Plano Municipal de Saúde, a taxa de incidência de sífilis em gestantes no Subúrbio Ferroviário aumentou nas últimas décadas. Esses dados apontam para um crescimento exponencial dos casos de sífilis em gestantes, e um grave caso de saúde da região em questão. Sabendo que é uma doença de rápido diagnóstico, fácil tratamento e amplo conhecimento do agente etiológico, é possível pensar em estratégias eficazes para a redução das taxas de incidência de sífilis em gestantes sob a perspectiva da educação em saúde. Considerações Finais: A sífilis em gestantes no Subúrbio Ferroviário tem aumentado nos últimos anos, em concordância com o cenário nacional, o que demanda dos serviços de atenção primária e seus trabalhadores a construção de estratégias e ferramentas para assistir essa população, como a realização de ações de educomunicação que sensibilizem a população para a importância do teste rápido, a adesão às consultas de pré-natal e também do tratamento da sífilis, tanto das gestantes quanto de seus parceiros.

Palavras-Chave: Educação em Saúde; Sífilis; Gravidez.

 

ABSTRACT

Objective: To reflect on syphilis and the current epidemiological scenario of syphilis in pregnant women in the Subúrbio Ferroviário Sanitary District of the city of Salvador-BA. Method: Theoretical reflection based on data on syphilis in pregnant women presented in the Municipal Health Plan of Salvador 2022-2025 and in the Notifiable Diseases Information System, aimed at the Suburbio Ferroviário Sanitary District of Salvador/Ba. Results: According to the Municipal Health Plan, the incidence rate of syphilis in pregnant women in the Subúrbio Ferroviário has increased in recent decades. These data point to an exponential growth of cases of syphilis in pregnant women, and a serious case of health in the region in question. Knowing that it is a disease that can be quickly diagnosed, easily treated and widely known about the etiological agent, it is possible to think of effective strategies to reduce the incidence rates of syphilis in pregnant women from the perspective of health education. Final Considerations: Syphilis in pregnant women in the Subúrbio Ferroviário has increased in recent years, in line with the national scenario, which demands that primary care services and their workers build strategies and tools to assist this population, such as carrying out actions of educommunication that sensitize the population to the importance of the rapid test, adherence to prenatal consultations and also the treatment of syphilis, both for pregnant women and their partners.

Keywords: Health Education; Syphilis; Pregnancy.

 

RESUMEN

Objetivo: Reflexionar sobre la sífilis y el escenario epidemiológico actual de la sífilis en gestantes del Distrito Sanitariodel Barrio Ferroviario de laciudad de Salvador-BA. Método:Reflexión teórica a partir de datos sobre sífilis en gestantes presentados en el Plan Municipal de Salud de Salvador 2022-2025 y en el Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria, dirigido al Distrito Sanitario Subúrbio Ferroviário de Salvador/Ba. Resultados: Según el Plan Municipal de Salud, la tasa de incidencia de sífilis en gestantes en el Subúrbio Ferroviário se ha incrementado en las últimas décadas. Estos datos apuntan a un crecimiento exponencial de casos de sífilis en mujeres embarazadas, y un grave caso de salud en la región en cuestión. Sabiendo que es una enfermedad de rápido diagnóstico, fácil tratamiento y ampliamente conocido sobre el agente etiológico, es posible pensar estrategias efectivas para reducir las tasas de incidencia de sífilis en mujeres embarazadas desde la perspectiva de la educación en salud. Consideraciones finales: La sífilis en gestantes en el Subúrbio Ferroviário se ha incrementado en los últimos años, acorde al escenario nacional, que demanda que los servicios de atención primaria y sus trabajadores construyan estrategias y herramientas para atender a esta población, como realizar acciones de educomunicación que sensibilicen a la población sobre la importancia de la prueba rápida, la adherencia a las consultas prenatales y también el tratamiento de la sífilis, tanto para las gestantes como para sus parejas.
Palabras clave: Educación en Salud; Sífilis; Embarazo.


 


INTRODUÇÃO

A sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada pelo patógeno Treponema pallidum, cuja transmissão pode ocorrer por via sexual desprotegida, via vertical e por contato com fluidos biológicos infectados (1). A sífilis é considerada um problema de saúde pública e possui como fatores de risco, entre outros, baixa escolaridade e principalmente períodos de vida como adolescência e gestação (2).

O não tratamento ou tratamento incompleto da sífilis resulta em algumas implicações para a gestante como a neurotoxicidade, abortamento espontâneo, má formação ou morte fetal e neonatal, prematuridade e baixo peso ao nascer (3). Além disso, a gestante com sífilis não tratada poderá transmitir a infecção para o seu feto, processo denominado de sífilis congênita. Para o concepto, a doença pode causar grave comprometimento de funções hepáticas, anomalias esqueléticas, anemia e erupções cutâneas e infecciosas (4).

De acordo com as portarias de número 542/1986 e 33/2005 a sífilis é uma doença de notificação compulsória. O Ministério da Saúde preconiza que as gestantes devem realizar testes rápidos para detecção e rastreamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) durante o pré-natal, dentre elas a sífilis (5). Além do teste rápido, o diagnóstico de sífilis pode ser feito através dos testes Treponêmicos ou Não-Treponêmicos(1). Sobre o tratamento, o medicamento de escolha é a Penicilina Benzatina, disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo impacto dessa doença em todo o globo, a Organização Mundial de Saúde estabeleceu uma meta para a eliminação de sífilis congênita a partir da busca e tratamento de gestantes infectadas, auxiliando nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (6).

No Brasil, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um método para o enfrentamento da sífilis, pois possibilita o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo hábil (7). A atenção primária, para além do fornecimento de um pré-natal de qualidade, pode liderar o combate à sífilis em gestantes também pela possibilidade da realização do pré-natal do parceiro e atividade de educação em saúde e prevenção sobre a doença (8).

Conforme o Plano Municipal de Saúde de Salvador 2022-2025(9), a incidência deste agravo vem aumentando nas últimas décadas. Mais especificamente no Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário, entre o ano de 2010 e 2020, houve um aumento expressivo nas taxas de sífilis na população a cada 1000 nascidos vivos (9).

Mediante ao exposto, surgiu a necessidade de se discutir sobre a sífilis em gestantes, sua prevenção e tratamento, assim como os indicadores de saúde desta população pela gravidade desse agravo para o binômio mãe-feto.

 

OBJETIVOS

Refletir sobre a sífilis e o cenário epidemiológico atual de sífilis em gestantes no Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário da cidade de Salvador-Ba.

MÉTODOS

Trata-se de uma reflexão teórica que aborda as possíveis causas do aumento dos casos de sífilis em gestantes, bem como suas repercussões na saúde da população e possíveis estratégias para controle e tratamento. Os dados foram analisados a partir do Plano Municipal de Saúde de Salvador 2022-2025 (PMS) e no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) (10), voltados para o Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário (DSSF) de Salvador/BA.

            Para isso, foram selecionados artigos utilizando a ferramenta de busca “Google Acadêmico”, no período de setembro a novembro de 2022.

RESULTADOS

De acordo com o PMSS-2022-2025, em 2010, 4,2 gestantes por nascidos vivos foram diagnosticadas com sífilis. Em 2015, essa taxa subiu para 22,4 gestantes por 1000 nascidos vivos. No ano de 2020, a cada 1000 nascidos vivos, 49,1 gestantes foram diagnosticadas com sífilis, representando um aumento de 1.169% se comparado ao primeiro ano avaliado (9).

Em 2021, 249 casos de sífilis em gestantes foram notificados no distrito sanitário do Subúrbio Ferroviário de Salvador, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) (10) tabulado pelo TABNET - Salvador. Desses, a maior faixa etária de gestantes diagnosticadas estão entre 20 e 29 anos, conforme tabela abaixo:


Tabela 1 - Casos notificados por distrito de residência segundo faixa etária no SINAN sobre Agravos notificados: O981 SIFILIS EM GESTANTE, do subúrbio ferroviário de Salvador-BA, entre os anos 2010 e 2021.

faixa etária

2010

2015

2020

2021

total

10-14

1

0

2

3

6

15-19

4

30

31

49

114

20-29

9

46

107

132

294

30-39

3

22

41

62

128

40-49

1

1

4

3

9

total

18

99

185

249

551

Fonte: SINAN/TABNET/Elaboração própria

           


No Subúrbio Ferroviário no ano de 2021 região, com A sífilis é uma doença que possui momentos de manifestações clínicas difusas, caracterizados na sífilis primária, secundária e terciária, e que podem ser confundidas com outras doenças, assim como também possui momentos de supressão dos sintomas e aparentemente melhora/ausência da doença, caracterizando a sífilis latente.

É sabido que o diagnóstico e tratamento da Sífilis são relativamente simples, podendo a doença ser detectada na triagem neonatal e através do teste rápido a partir de 10 dias após o surgimento do sintoma primário principal, o cancro duro (1). O diagnóstico pode acontecer de duas formas: pelos testes treponêmicos, como o teste rápido e FTA-Abs, que identificam de forma qualitativa ou quantitativa anticorpos específicos para o patógeno, ou pelos testes não treponêmicos, como o VDRL (do inglês Venereal Disease Research Laboratory), que avaliam anticorpos não específicos para sífilis, mas são bastante sensíveis e utilizados para o acompanhamento do paciente e confirmação da eficácia do tratamento (1). Ambos os métodos diagnósticos são de baixo custo e de fácil acesso pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre o tratamento da sífilis, a primeira opção é a penicilina benzatina, por ser de baixo custo para os serviços e ofertada gratuitamente pelo SUS, agindo de forma eficaz em todos os estágios da doença (11). Caso a paciente seja alérgica a penicilina, pode ser realizada a dessensibilização rápida à essa medicação, ou iniciar com o esquema terapêutico com ceftriaxona(12).

O esquema de tratamento ocorre da seguinte maneira: no caso de sífilis primária, secundária ou sífilis latente há menos de um ano, dose única de 2,4 milhões UI de penicilina benzatina via intramuscular, sendo 1,2 milhões de UI em cada glúteo. Na sífilis terciária, com duração de mais de um ano, ou não se sabe a duração, 1 dose de 2,4 milhões UI por 3 semanas, também via intramuscular, totalizando 7,2 milhões UI (12). Caso ocorra neuro sífilis, o tratamento será com a penicilina cristalina, que pode atravessar a barreira hematoencefálica, em infusão contínua ou de 4 em 4 horas por 14 dias, com doses variando de 18-24 milhões UI/dia (12).

            Ao procurar possíveis causas para o aumento de casos de sífilis em gestantes no Brasil, foram citadas pelos autores (13,4), menor subnotificação; maior disponibilização de testes rápidos; menor uso de preservativos; desabastecimento mundial de penicilina, reduzindo a aplicação da principal forma de tratamento da doença, além de falhas no rastreamento e tratamento durante o pré-natal na atenção primária.

 

DISCUSSÃO
           
O cenário epidemiológico de Sífilis no DSSF de Salvador (BA) segue as tendências internacionais de Sífilis. A faixa etária com mais casos (20-29 anos) foi semelhante às faixas de outros estudos da mesma área (14-15). Sobre o número de casos, o Boletim Epidemiológico de Sífilis (16) avalia que, pela ocorrência da pandemia do coronavírus em 2020, o número de casos de sífilis adquirida este ano reduziu quando comparado a 2018 e 2019, mas retornou ao rescimento a partir de 2021. No caso de sífilis em gestantes, o número de casos não chegou a reduzir durante 2020, provavelmente pela assistência pré-natal continuar mesmo durante o momento de pandemia, o que explica o crescimento linear apresentado na tabela 1 entre o ano de 2020 e 2021.

Ante ao exposto, a Sífilis não deve ser tratada de forma leviana, principalmente pela população. Apesar de todo o trabalho de educação realizado pela unidade de saúde durante as consultas de planejamento sexual e reprodutivo, pré-natal e campanhas de saúde, a Sífilis deixou de ser temida, por conta do tratamento simples existente ou pela falta de entendimento da população no geral do quão prejudicial é essa infecção. Além disso, a frequente falta ou abandono do tratamento dos(as) parceiros(as) das gestantes, comumente compromete seu atendimento e cura da doença (17-18).

Dito isso, encontrar uma maneira de sensibilizar a população de uma maneira mais eficaz e impactante se faz necessário. No ano de 2020, o Ministério da Saúde lançou uma agenda de combate a Sífilis com ações voltada para os profissionais da saúde, assim como atualizações e lançamento de instrumentos como o Manual Técnico para Diagnóstico de Sífilis (1) e o Guia de Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical (14), além do Boletim Epidemiológico Sífilis lançados anualmente (16). Para a população, ocorreu uma exposição de novembro de 2021 até fevereiro de 2022 com a história, ciência e arte, além das veiculações nas redes sociais e folders.

Para que a intervenção de sensibilização seja eficaz, é necessário estudar profundamente o perfil da população em questão: o que essa população entende por sífilis, prevenção de IST’S e testes rápidos, além da adesão à unidade de saúde da família da área. Quando essas informações forem recolhidas e as lacunas no conhecimento da população forem identificadas, as intervenções serão desenvolvidas de acordo com as necessidades.

De forma a planejar estrategicamente ações, o Ministério da Saúde(19) também recomenda a ampliação dos comitês de investigação para prevenção ou comitês de prevenção do óbito materno, infantil e fetal (que existe em Salvador desde o ano de 2013 pelo decreto n 23.806), o fortalecimento da educomunicação (educação voltada para a divulgação do tema e possíveis multiplicadores), fortalecimentos de parcerias e consequentemente das ações intra e intersetoriais, qualificação das informações colhidas e estratégias.

Como forma de resposta rápida aos casos de sífilis nos serviços de saúde, a agenda de ações estratégias para Agenda de Ações Estratégias para Redução da Sífilis no Brasil (19) sugere, entre outras frentes, a implementação de instrumentos de educação que qualifiquem a “vigilância, gestão e cuidado integral às pessoas com sífilis”.

De fato, já há registros de ações exitosas na utilização dessas estratégias. Estudos como os apresentados (20, 21) apontam que as intervenções utilizadas para reduzir as taxas de sífilis devem ser multissetoriais, impactando em diferentes níveis de serviços e capacitando profissionais, gestores e usuários.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A sífilis em gestantes, assim como a sífilis adquirida e congênita é um problema de saúde pública que possui diagnóstico e tratamento simples e acessível pelo SUS. Ainda assim, as taxas de gestantes diagnosticadas continuam a aumentar no cenário nacional, e por isso é necessário o fortalecimento das ações estratégias para a diminuição desse cenário, ampliando os espaços de discussão sobre o tema, capacitação de profissionais e parcerias com gestores e outras instâncias, agregando agentes para a transformação dessa situação.

            Dito isso, é igualmente importante o estímulo da produção de mais estudos sobre o planejamento, aplicação e avaliação das ações estratégias preconizadas pelo Ministério da Saúde de diagnóstico, tratamento e prevenção da sífilis, visto que há poucos estudos que, para além da recomendação, efetivamente aplicam as estratégias e observam resultados positivos.

 

REFERÊNCIAS

 

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Fomento e Agradecimento: Agradecimento à Unidade de Saúde de Fazenda Coutos I e seus funcionário, colaboradores, e à Universidade Federal da Bahia.

 

Editor Científico: Francisco Mayron Morais Soares. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7316-2519




 

Rev Enferm Atual In Derme 2023;97(1): e023030