RELATOS
ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE COMO FATOR INOVADOR NA PANDEMIA DA COVID-19
BLOOD DONOR RECRUITMENT STRATEGY AS AN INNOVATIVE FACTOR IN THE COVID-19 PANDEMIC
ESTRATEGIA DE CAPTACIÓN DE DONANTES DE SANGRE COMO FACTOR INNOVADOR EN LA PANDEMIA DE COVID-19
Camila Silva Sobral1
Adarlette Neira2
Giselle Vasconcellos3
Thais Oliveira4
Luiz Amorim5
1Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – HEMORIO, RJ, Brasil. ORCID: 0000-0002-1044-7792
2Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – HEMORIO, RJ, Brasil. ORCID: 0000-0002-0516-9046
3Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – HEMORIO, RJ, Brasil. ORCID: 0000-0001-7655-3187
4Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – HEMORIO, RJ, Brasil. ORCID: 0000-0003-2405-791X
5Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – HEMORIO, RJ, Brasil. ORCID: 0000-0003-0393-6106
Autor correspondente
Giselle Vasconcellos Marques
Frei Caneca 8 - Rio de Janeiro, Brasil. CEP: 20211-030. contato: +55(21) 96475-4891. E-mail: vasconcellos_giselle@hotmail.com
Submissão: 28-02-2023
Aprovado: 28-03-2023
RESUMO
Objetivo: Descrever e analisar novas estratégias institucionais de enfrentamento ao baixo estoque de bolsas de sangue frente à pandemia. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de metodologia qualitativa com revisão documental e bibliográfica, nos moldes de relato de caso. Relata-se o aumento dos esforços da Instituição no contato com seus doadores, incentivando-os a retornar e realizar novas doações, além da busca pela intensificação das coletas em dependências das forças armadas. Resultados: Em abril de 2020 foi lançada a campanha “HEMORIO em casa”, que logrou aumentar os estoques de bolsa de sangue durante o primeiro ano da pandemia, momento que de fato ocorreram as medidas sanitárias emitidas pelo governo do Estado do RJ, diminuindo a distância e estreitando os laços entre a instituição e os doadores. Conclusão: Constata-se que momentos de crise estimulam o processo de ideação e criação de soluções nas organizações de modo geral, especialmente instituições de saúde que precisam implementar a cultura da inovação para que melhorias sejam geradas para o SUS e para a sociedade.
Palavras-chave: Doadores de Sangue; Inovação Organizacional; COVID-19.
ABSTRACT
Objective: To describe and analyze new institutional strategies to face the low stock of blood bags in the face of the pandemic. Methods: This is a descriptive study, with a qualitative methodology, with a documental and bibliographical review, along the lines of a case report. There is an increase in the Institution's efforts in contacting its donors, encouraging them to return and make new donations, in addition to the search for intensifying collections at armed forces facilities. Results: In April 2020, the campaign “HEMORIO at home” was launched, which managed to increase stocks of blood bags during the first year of the pandemic, when the sanitary measures issued by the government of the State of RJ actually took place, reducing the distance and strengthening ties between the institution and donors. Conclusion: It appears that moments of crisis stimulate the process of ideation and creation of solutions in organizations in general, especially health institutions that need to implement a culture of innovation so that improvements are generated for the SUS and for society.
Keywords: Blood Donors; Organizational Innovation; COVID-19.
RESUMEN
Objetivo: Describir y analizar nuevas estrategias institucionales para enfrentar el bajo stock de bolsas de sangre ante la pandemia. Métodos: Se trata de un estudio descriptivo, con metodología cualitativa, con revisión documental y bibliográfica, en forma de reporte de caso. Se incrementan los esfuerzos de la Institución en contactar a sus donantes, incentivándolos a regresar y realizar nuevas donaciones, además de la búsqueda de intensificar las recaudaciones en las instalaciones de las fuerzas armadas. Resultados: En abril de 2020, se lanzó la campaña “HEMORIO en casa”, que logró aumentar los stocks de bolsas de sangre durante el primer año de la pandemia, cuando efectivamente se cumplieron las medidas sanitarias emitidas por el gobierno del Estado de RJ, reduciendo la distancia y el fortalecimiento de los lazos entre la institución y los donantes. Conclusión: Parece que los momentos de crisis estimulan el proceso de ideación y creación de soluciones en las organizaciones en general, especialmente en las instituciones de salud que necesitan implementar una cultura de innovación para que se generen mejoras para el SUS y para la sociedad.
Palabras clave: Donantes de Sangre; Innovación Organizacional; COVID-19.
INTRODUÇÃO
O sangue é essencial para a vida. Não existe substância produzida artificialmente que possa substituir os hemocomponentes em uma transfusão. A necessidade destes componentes decorrentes de doações é vital para salvar vidas que necessitam de uma transfusão sanguínea devido a inúmeras situações sendo estas patológicas, cirúrgicas e até mesmo as ocasionadas por acidentes(1).
No Estado do Rio de Janeiro, o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – HEMORIO, além de ser o hemocentro de referência, é o coordenador da hemorrede estadual. Logo, qualifica e capacita profissionais técnicos nas áreas de Hematologia e Hemoterapia, além de estimular e realizar pesquisas científicas nestas áreas. Ainda, é o órgão responsável pela promoção à doação de sangue, coleta, processamento e distribuição das bolsas e hemocomponentes coletados. Este sangue é distribuído para cerca de 180 hospitais que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, é o centro de referência em Hematologia e Hemoterapia do Estado e, dentro da rede hierarquizada do SUS, uma unidade terciária especializada no tratamento de doenças hematológicas primárias de alta complexidade, atendendo pacientes com doença falciforme, hemofilia e doenças onco-hematológicas, em regime ambulatorial e/ou de internação(2).
Apesar disso, vive-se uma conjuntura constante de diminuição no número de doadores de sangue e aumento da necessidade transfusional, fato agravado ainda mais durante a atual pandemia de COVID-19(3).
“A COVID-19 é uma doença infectocontagiosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), do inglês severe acute respiratory syndrome-associated coronavirus com grande potencial de disseminação” (4).
De acordo com o Painel Coronavírus do Ministério da Saúde, até o dia 31 de maio de 2021 o Brasil contava com 16.545.554 de casos confirmados de COVID-19 e com 462.791 óbitos acumulados(5).
No Rio de Janeiro esse cenário resultou em uma queda de 13,97% no número de doadores de sangue de todo o Estado, indo de um total de 1,79% da população em 2019 para 1,54% em 2020. Ou seja, durante o ano de 2019, o Estado do Rio de Janeiro teve 380.275 candidatos à doação de sangue e logrou coletar 306.337 bolsas, enquanto em 2020 o número de candidatos foi de 325.695, e o de bolsas coletadas 266.735(6). Já no HEMORIO, o número de candidatos à doação no ano de 2019 foi de 133.434, e o de bolsas coletadas foi de 106.998, ao passo que em 2020 o total de candidatos foi de 125.293 e o de bolsas foi de 102.294(7).
Estes números ficam mais alarmantes quando se lembra que, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, para que as necessidades transfusionais de uma localidade sejam atendidas, é necessário que 1 a 5% daquela população seja doadora de sangue. Desse modo, no ano de 2020, a Instituição ficou um pouco mais próxima do mínimo aceitável.
E ainda que não possa afirmar que essa diminuição esteja somente ligada à pandemia, a necessidade de distanciamento social impõe um desafio aos hemocentros brasileiros, uma vez que dificulta o deslocamento dos candidatos à doação de sangue aos serviços de hemoterapia e limita o número de pessoas que podem permanecer no salão de doadores aguardando a triagem e a coleta, e ainda, na própria sala de coleta doando seu sangue.
Pensando nesse contexto, a instituição adotou ações para promover a doação de sangue e, assim, enfrentar o esvaziamento de seus estoques. Desse modo, o presente artigo objetiva elencar, descrever e analisar as estratégias institucionais de enfrentamento ao baixo estoque de bolsas de sangue frente à pandemia de coronavírus.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo, de metodologia qualitativa com revisão documental e bibliográfica, nos moldes de relato de caso. Os dados foram obtidos através do sistema de gestão interna, mais especificamente o Sistema de Administração do Ciclo do Sangue – SACS e de documentos institucionais, como plano de contingência e ata de reuniões.
RESULTADOS
O HEMORIO, sendo o hemocentro coordenador do Estado do Rio de Janeiro, é responsável por promover a doação de sangue, dentre outras atividades. Desta forma, a busca por atividades com o objetivo de aumentar o número de doações e doadores é cotidiana na Instituição.
Diante do novo cenário iniciado em fevereiro de 2020, com o primeiro caso registrado de infecção pelo vírus da COVID-19 no Brasil(4) e com o agravamento da situação, em março, o Governo do Estado do Rio de Janeiro promulga o decreto nº 46.973 de 16 de março de 2020. Neste documento, o Estado passou a impor medidas de restrição de aglomeração com fechamento de cinemas, teatros, casas de shows e de festas, escolas, ginásios e estádios desportivos, além da diminuição da frota de transporte público, com diversos apelos para a população permanecer em suas casas(8).
Como resposta à pandemia, a instituição criou o “Comitê Interno de Gestão da Crise” composto por funcionários e suas respectivas coordenações para verificar as informações mais importantes sobre o novo vírus, definir o posicionamento institucional e a tomada de decisões, informar o público interno sobre desafios encarados e soluções aplicadas pelo HEMORIO buscando manter a rotina de trabalho adaptada aos novos cuidados necessários.
Dessa forma, após discussões e planejamentos, a primeira ação realizada pelo HEMORIO foi o incentivo ao agendamento da doação. Apesar desta já ser prática antiga da instituição, no atual contexto passa a ser importante ferramenta de organização institucional e de garantia do distanciamento social. Assim, através de seu site e suas redes sociais, intensificou-se a divulgação da possibilidade do candidato à doação agendar sua ida ao hemocentro, garantindo um atendimento mais rápido e, portanto, uma menor exposição aos fatores de risco para contaminação com o novo coronavírus. Como consequência, entre 1° de abril de 2019 e 1° de abril de 2020 a instituição registrou 360 doações agendadas. Já entre 1° de abril de 2020 e a mesma data em 2021, houve 612 agendamentos, obtendo um aumento de 70% em comparação com a data anterior.
Nesse sentido, ações já existentes para captação de doadores ganharam novo vigor na atual conjuntura de saúde pública, como a busca ativa de doadores já cadastrados. A instituição aumentou seus esforços no contato com seus doadores, convidando-os a retornar e realizar novas doações, além de buscar também a intensificação das coletas em dependências das forças armadas.
Ademais, as exposições dialogadas, ferramenta de promoção à doação de sangue que leva o tema do universo do sangue à escolas e instituições de trabalho buscando sensibilizar a população sobre a importância e a necessidade da doação de sangue, também foram ajustadas para o novo momento na pandemia.
O hemocentro buscou parceria com aplicativos de carona remunerada. Assim, de 5 a 10 de abril de 2020 e dos dias 20 a 30 do mesmo mês e ano, pessoas que tivessem o HEMORIO como ponto de partida ou de chegada, ganhavam trinta reais de desconto em sua corrida. Esta é uma estratégia que já teve sucesso em anos passados quando o estoque de bolsas coletadas estava baixo, a saber, em 2018. Neste ano a parceria conseguiu 35,45% de bolsas coletadas a mais do que a mesma data no ano de 2019, quando a ação não foi realizada(7). O sucesso se repetiu parcialmente, quando se compara as datas da ação, em 2020. Entre os dias 5 e 10 de abril houve um aumento de 60% no número de bolsas coletadas em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entretanto, o período dos dias 20 a 30 do mesmo mês registrou uma queda de 29% na coleta quando comparado com 2019(7).
Considerando essa conjuntura, a instituição adotou nova medida para enfrentar os baixos estoques. Em abril de 2020 o HEMORIO lançou a campanha “HEMORIO em casa”, como forma de diminuir a distância entre o hemocentro e a população. Esta consiste na realização de coleta externa em condomínios residenciais, no município do Rio de Janeiro, que tenham pelo menos 500 moradores dentro do critério de idade para realizar a doação e um salão de festa de pelo menos 80m². Para tanto, é deslocada uma equipe de 10 a 12 profissionais que passam o dia no local de coleta. Após cadastro e triagem clínica, o candidato é orientado a aguardar em casa até o momento da doação, quando é chamado via whatsapp ou interfone. A campanha foi lançada em um momento de queda no número de bolsas coletadas: em março o estoque hemoterápico estava 7% mais baixo que no ano anterior e em maio de 2020 a instituição registrou uma diminuição de 38,35% nas bolsas de sangue doadas em comparação com o ano anterior(7).
Como resultado, a campanha atendeu 8.109 pessoas e obteve 6.916 bolsas de sangue em 120 coletas em condomínios entre as datas de 01 de abril de 2020 e 21 de maio de 2021. Do total de comparecimentos, 55% dos candidatos à doação eram doadores de 1ª vez, ou seja, faziam sua doação no HEMORIO pela primeira vez, e 45% eram doadores de repetição, aqueles que já haviam doado na instituição antes. É possível visualizar melhor os números no gráfico abaixo:
Gráfico 1 - Número de comparecimentos
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
Além disso, percebe-se no gráfico abaixo que as mulheres compareceram mais à coleta nos condomínios, sendo 56% do público atendido. Fato significativo, pois quando se considera todas as doações realizadas na sede do HEMORIO e em todas as coletas externas no ano de 2020 (último ano com indicadores por
sexo divulgados), as mulheres são apenas 43% do número total de doadores(7). Desse modo é possível afirmar que as mulheres doam mais quando a instituição vai até as suas casas.
Gráfico 2: Número de doadores por sexo
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
Ainda, faz-se importante ressaltar que entre o processo de cadastro e triagem clínica houve 19 desistências e que de um total de 1.161 doadores considerados inaptos clinicamente para a doação de sangue, 79% foram classificados como inaptos temporários, isto é, pessoas com impedimento por tempo determinado à doação de sangue, enquanto 21% foram considerados inaptos definitivos, pessoas que nunca poderão doar sangue(10).
Ainda, do total de inaptos, apenas 3% foram por sintomas considerados de risco para Covid-19, mais precisamente, 24 candidatos por estarem com sintomas gripais, sendo 10 mulheres e 14 homens, e 16 por hipertermia, 9 mulheres e 7 homens. Demonstrando certo cuidado da população quanto à necessidade de isolamento quando há suspeita de se estar com covid-19.
DISCUSSÃO
É possível constatar que momentos de crise estimulam o processo de ideação e criação de soluções, mas as instituições não podem se ater somente a esses momentos para que sejam impulsionadas a inovar. As organizações de modo geral, mas neste caso, as instituições de saúde, precisam implementar a cultura da inovação para que melhorias sejam geradas para o SUS e para a sociedade.
A campanha relatada neste caso, portanto, se configura como uma inovação, já que de acordo com Gundling apud Machado, Lehmann e Araújo(11): “[...] inovação pode ser visualizada como uma nova ideia que através de ações definidas ou implementações vá resultar em uma melhoria, um ganho ou um lucro para a organização e um acréscimo de valor ao cliente”. Ao implementar as coletas de sangue em condomínios o HEMORIO obteve o ganho de superar a crise de falta de bolsas de sangue podendo suprir as demandas transfusionais do SUS.
CONCLUSÃO
A campanha “HEMORIO em casa” logrou aumentar os estoques de bolsa de sangue durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19, momento que de fato ocorreram as medidas sanitárias emitidas pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, diminuindo a distância e estreitando os laços entre a instituição e seus doadores.
Como os condomínios eram um dos responsáveis pela divulgação da coleta, a nova medida pode ter levado o nome e função social da instituição a pessoas que antes não a conheciam. Ainda, durante as coletas em condomínios não era incomum que candidatos à doação manifestassem satisfação pela facilidade de poder realizar um ato de solidariedade de forma cômoda, sem perda de tempo e sem cansaço pela locomoção.
Em suma, os dados mostram que através da execução de uma nova ideia é possível alcançar muito mais que o objetivo previamente delimitado, uma vez que com a campanha “HEMORIO em casa” foi possível não só superar o momento de escassez de bolsas de sangue, mas também contemplar novos doadores e cativar um perfil de doador que ainda hoje realiza menos doações de sangue: as mulheres.
Assim, mostra-se que através da inovação é possível avançar para além dos limites do muro institucional, buscando ajustes no processo de trabalho, enfrentamento da crise e foco no principal: o nosso usuário. Em suma, a inovação permite encontrar novas formas de prestação de serviços, é um instrumento de inclusão ao acesso e melhoria da qualidade de vida, visto que promove o crescimento na eficiência técnica, o aumento da produtividade e o cuidado com a qualidade no atendimento. Afinal, é por meio dela que o SUS evolui e a qualidade de vida das pessoas aumenta [12].
Entretanto, a cultura da inovação nos serviços de saúde no Brasil ainda é precária. Mesmo que os esforços realizados no Brasil para avançar no entendimento sobre a inovação nos serviços de saúde sejam relevantes, seus resultados são ainda principiantes [12]. É nesse sentido que se defende a importância das pesquisas e investigações sobre a inovação nos serviços de saúde no Brasil, e principalmente sua importância no âmbito do SUS.
REFERÊNCIAS
1. Pereima RSMR, Reibnitz KS, Martini JG, Nitschke RG. Doação de sangue: solidariedade mecânica versus solidariedade orgânica. Rev Bras Enf [Internet]. Abr 2010[citado 2023 Mar 18]; 63(5):322-27. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/4ZVBbjGTpGczVVq5JVGkzCR/?format=pdf&lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/S0034-71672010000200024
2. Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti. Uma longa trajetória salvando vidas. Rev HEMORIO. 2010; 1:19-27.
3. Silva MCM, Melo DM, Ferreira IC, Sepini RP, Cabral WA. Programa sangue bom: estratégias de mobilização para captação de doadores de sangue durante a pandemia da covid-19. Expr Ext [Internet]. jan/abr 2021[citado 2023 Mar 18]; 26(1):318-27. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/expressaextensao/article/view/19556/pdf
4. Brito SBP, Braga IO, Cunha CC, Palácio MAV, Takenami I. Pandemia da COVID-19: o maior desafio do século XXI. Vigil sanit debate [Internet]. 2020 [citado 2023 Mar 18]; 8(1):54-63. Disponível em: https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/1531/1148 doi: https://doi.org/10.22239/2317-269x.01531
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7. Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti. Sistema de apoio ao ciclo do sangue. Rio de Janeiro: HEMORIO; 2021.
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9. Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti. Composição da Hemorrede RJ (SH em funcionamento) 2020 [Internet]. Rio de Janeiro: HEMORIO; 2020 [citado 2021 Jun 25]. Disponível em: http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/presentacoes/Indicadores_Hemorio_2020/
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10. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 158, de 4 de fevereiro de 2016. Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2016 [citado 2021 Jun 29]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt058_04_02_2016.html.
11. Machado DDPN, Lehmann CA, Araújo B. Organização e cultura de inovação: elementos concretos e fatores percebidos. Rev Alcance [Internet]. 2008 [citado 2023 Mar 18]; 15(1):152-68. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/ra/article/view/669 doi: https://doi.org/10.14210/alcance.v15n2.p152-168
12. Costa LS. Inovação nos serviços de saúde: apontamentos sobre os limites do conhecimento. Cad Saúde Pública [Internet]. 2016[citado 2023 Mar 18]; 32(2):1-11. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/tXWzMRznGc6ntL44jTcmnWx/?lang=pt&format=pdf doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00151915
Fomento: não há instituição de fomento
Editor Científico: Francisco Mayron Morais Soares. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7316-251