EXPERIÊNCIAS EXTENSIONISTAS DO BRINCAR JUNTO À ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM, FAMÍLIA E CRIANÇA NO HOSPITAL

 

EXTENSIONIST EXPERIENCES OF PLAYING WITH NURSING STUDENTS, FAMILY AND CHILDREN IN THE HOSPITAL

 

EXPERIENCIAS EXTENSIONISTAS DE JUGAR CON ESTUDIANTES DE ENFERMERÍA, FAMILIARES Y NIÑOS EN EL HOSPITAL


 

1Jéssica Renata Bastos Depianti

2Larissa Menezes de Paula

3Juli Valadares Bezerra

4Mayara Cristina Nunes Ferreira

5Flávia Melo de Castro

6Liliane Faria da Silva

 

1Enfermeira pediatra. Doutora em enfermagem pela EEAN/UFRJ. Professora de enfermagem. Universidade Estácio de Sá- Campus Norte Shopping. Rio de Janeiro-Rio de Janeiro- Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9157-3159

2aluna de Graduação de Enfermagem. Universidade Estácio de Sá Campus Norte Shopping – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5333-2509

3aluna de Graduação de Enfermagem. Universidade Estácio de Sá Campus Norte Shopping – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6809-5507

4aluna de Graduação de Enfermagem. Universidade Estácio de Sá Campus Norte Shopping – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9234-1544

5Enfermeira. Doutoranda em enfermagem pela EEAN/UFRJ. Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7542-7258

6Enfermeira. Doutora em enfermagem pela EEAN/UFRJ. Professora Associada de Enfermagem.  Universidade Federal Fluminense. Niterói- Rio de Janeiro- Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9125-1053

 

Autor correspondente

Jéssica Renata Bastos Depianti

Universidade Estácio de Sá Campus Norte Shopping endereço: Av. Dom Hélder Câmara, 5474 - Cachambi, 4° Piso Norte Shopping - Sala dos Professores, Rio de Janeiro – RJ. Celular (27)996118637. Email jrbdepianti@gmail.com.

 

 

 

Submissão: 30-03-2023

Aprovado: 12-05-2023

 

 

 

RESUMO

Objetivo: relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem de um projeto de extensão acerca do brincar junto à família e a criança no hospital. Método: relato de experiência de três acadêmicas de enfermagem de uma universidade privada, que fazem parte de um projeto do projeto de Extensão - “O significado do brincar para a família da criança hospitalizada: contribuições para enfermagem”. As atividades lúdicas extensionistas, foram realizadas em três enfermarias pediátricas ou na brinquedoteca de um hospital público localizado na cidade do Rio de Janeiro, no período de julho a dezembro de 2022, com 13 familiares e 13 crianças hospitalizadas. Resultados: as experiências das acadêmicas de enfermagem foram organizadas em três eixos temáticos: a brincadeira como forma de distração para criança e família no hospital; o brincar como um cuidado de enfermagem; a importância da brinquedoteca na ótica do familiar.   Considerações Finais: o projeto de extensão acerca do brincar junto a família e sua criança no hospital, permitiu as acadêmicas de enfermagem compreenderem os benefícios da brincadeira para criança e família, bem como, passam a enxergar essa atividade como um cuidado de enfermagem. Além disso, na interação com os familiares, passam a entender a importância da brinquedoteca dentro do cenário hospitalar.

Palavras-chave: Jogos e Brinquedos; Família; Criança Hospitalizada; Projeto; Estudantes de Enfermagem.

 

ABSTRACT

Objective: to report the experience of nursing students in an extension project about playing with the family and the child in the hospital. Method: experience report of three nursing students from a private university, who are part of an Extension project project - "The meaning of playing for the hospitalized child's family: contributions to nursing". The recreational extension activities were carried out in three pediatric wards or in the toy library of a public hospital located in the city of Rio de Janeiro, from July to December 2022, with 13 family members and 13 hospitalized children. Results: the experiences of the nursing students were organized into three thematic axes: playing as a form of distraction for the child and family in the hospital; playing as nursing care; the importance of the toy library from the perspective of the family member. Final Considerations: the extension project about playing with the family and their child in the hospital allowed the nursing students to understand the benefits of playing for the child and family, as well as to see this activity as nursing care. In addition, in the interaction with family members, they come to understand the importance of the toy library within the hospital setting.

Keywords: Play and Playthings; Family, Hospitalezed, Child; Studants, Nursing.

 

RESUMEN

Objetivo: relatar la experiencia de estudiantes de enfermería en un proyecto de extensión sobre el juego con la familia y el niño en el hospital. Método: relato de experiencia de tres estudiantes de enfermería de una universidad privada, que forman parte de un proyecto de Extensión - "El significado del juego para la familia del niño hospitalizado: aportes para la enfermería". Las actividades de extensión recreativa se realizaron en tres salas de pediatría o en la ludoteca de un hospital público ubicado en la ciudad de Río de Janeiro, de julio a diciembre de 2022, con 13 familiares y 13 niños hospitalizados. Resultados: las experiencias de los estudiantes de enfermería fueron organizadas en tres ejes temáticos: el juego como forma de distracción para el niño y la familia en el hospital; jugar como cuidado de enfermería; la importancia de la ludoteca desde la perspectiva del familiar. Consideraciones finales: el proyecto de extensión sobre el juego con la familia y el niño en el hospital permitió a los estudiantes de enfermería comprender los beneficios del juego para el niño y la familia, así como ver esa actividad como un cuidado de enfermería. Además, en la interacción con los familiares, llegan a comprender la importancia de la ludoteca dentro del ámbito hospitalario.

Palabras clave: Juegos y Juguetes; Familia; Niño Hospitalizado; Estudiantes de Eenfermería.


 

                                                                                                               


INTRODUÇÃO

As atividades de extensão, na educação superior brasileira, envolvem as comunidades externas às instituições de ensino superior (IES) e são vinculadas à formação do estudante. Além disso, em consonância com os projetos políticos pedagógicos de cada curso, inserem-se nas seguintes modalidades: programas, projetos, cursos e oficinas, eventos e/ou prestação de serviços(1). Essas atividades têm se caracterizado como prática acadêmica articulada às demandas sociais, facilitadora do diálogo entre a Universidade e a Sociedade(2), assim, articuladas ao ensino e à pesquisa, buscam atender às necessidades da comunidade e transformação para o bem-estar. Além disso, com a inserção de docentes e discentes atuando fora do território universitário, permitem a troca das experiências vivenciadas e reflexões quando a atuação nos diferentes cenários(3)..

Entre os possíveis cenários para o desenvolvimento de atividades de extensão, este estudo aborda a hospitalização infantil. Com relação aos projetos de extensão voltados ao brincar no ambiente hospitalar, de modo a proporcionar bem-estar da criança durante o processo de hospitalização, a literatura elenca diferentes possibilidades, por exemplo, o projeto “Crescendo com a Gente” em que os acadêmicos de enfermagem promoviam momentos lúdicos e afetivos com as crianças hospitalizadas(4),  o “Enfermeiros da Alegria” no qual as brincadeiras realizadas permitiram a expressão dos sentimentos e eventos desagradáveis promovidos no período de internação. Além disso, proporcionou distração, melhor relação interpessoal entre acadêmicos de enfermagem, crianças e acompanhantes, bem como, tornou o ambiente mais divertido e acolhedor para ambos(5).

A brincadeira, na forma de contação de histórias do Projeto de Extensão “Contos infantojuvenis para crianças hospitalizadas: estímulo à imaginação”, revelou-se como uma ferramenta de cuidado humanizado, com a diminuição do sofrimento e desvio da atenção para a hospitalização, trazendo tranquilidade e auxílio durante a assistência à criança no hospital(6).

Apesar de os projetos de extensão supracitados, apontarem para a importância brincar no ambiente hospitalar, percebe-se apenas a criança como participante. Neste sentido, há necessidade de incluir a família no brincar uma vez que, de acordo com pressupostos do Cuidado Centrado na Família(7), ela é considerada a unidade de cuidado de seus membros e tem potencialidades para se tornar co-participante da brincadeira junto a sua criança auxiliando-a no enfrentamento da hospitalização e na promoção do bem-estar e desenvolvimento físico e emocional.

            O brincar, quando inserido no ambiente hospitalar, possui inúmeros benefícios, tais como: compreensão dos procedimentos invasivos; ressignificação do ambiente hospitalar e os profissionais de saúde como acolhedores às suas necessidades. Contudo, ainda há uma não valorização do adulto quanto a importância da brincadeira, bem como, o não envolvimento dos pais quando há necessidade de internação(8).  

Portanto, no que tange ao brincar no hospital, faz-se necessário elaboração de ações, a exemplo dos projetos de extensão, que incluam a família como participante da brincadeira.  Assim, este estudo tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem de um projeto de extensão acerca do brincar junto à família e a criança no hospital.

 

MÉTODOS

Trata-se de um estudo do tipo um relato de experiência, de três acadêmicas de enfermagem de uma universidade privada, que fazem parte do projeto de extensão – “O significado do brincar para a família da criança hospitalizada: contribuições para enfermagem”. Foram cenário três enfermarias pediátricas, sendo uma para crianças em idade pré-escolar e duas para escolares, de um hospital público localizado na cidade do Rio de Janeiro. O período da atividade extensionista ocorreu de julho a dezembro de 2022.

Para a realização das brincadeiras junto a família e a criança no hospital, cada acadêmica de enfermagem recebeu, da professora coordenadora do projeto, um kit (Figura 1) contendo os seguintes materiais e brinquedos: jogo da velha, dominó, quebra-cabeça, jogo da memória, uma boneca, uma bola, três carrinhos, um ônibus, uma mola maluca, utensílios domésticos, ferramentas, lápis de cor, lápis grafite, apontador, massa de modelar, giz de cera e folhas A4. Ressalta-se que a foi assegurado que todos os brinquedos tivessem a garantia do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO); já o lápis de cor e grafite, massa de modelar e giz de cera, continham em suas embalagens selo de não toxicidade.


 

Figura 1 - Kit de materiais e brinquedos

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As acadêmicas convidaram para participar da brincadeira familiares e crianças com idade entre 3 e 12 anos que estavam hospitalizadas, independente do diagnóstico e tempo de internação. Para tanto, cada acadêmica ia à enfermaria uma vez na semana e fazia o convite à família e criança para brincarem juntas, sendo o local de escolha deles, podendo ser este no próprio leito na brinquedoteca hospitalar. Destaca-se que, caso o familiar não quisesse participar da atividade, sua decisão era respeitada e a brincadeira acontecia apenas com a criança, se esta também desejasse.

A brincadeira teve duração de aproximadamente uma hora e meia e, após seu término, eram registradas em um diário de campo. Destaca-se também que, antes do início do Projeto, as acadêmicas de enfermagem foram orientadas pela professora coordenadora quanto a abordagem e uso do brincar junto à criança e seus familiares, bem como, apresentadas à equipe de enfermagem (enfermeira diarista, enfermeiras plantonistas e técnicas de enfermagem) do setor. O Projeto de Extensão aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob parecer nº 5.523.274 e CAAE nº 58844822.0.0000.5279, a submissão ao CEP se deu pelo projeto estar vinculado a um projeto de pesquisa.  

 

RESULTADOS

Participaram do projeto 13 familiares (9 mães, 2 pais, 1 tia, e 1 madrasta) e 13 crianças (entre 3 e 12 anos). As experiências das acadêmicas de enfermagem no projeto de extensão, foram organizadas em três eixos temáticos: a brincadeira como forma de distração para criança e família no hospital; o brincar como um cuidado de enfermagem; a importância da brinquedoteca na ótica do familiar.

 

Os benefícios do brincar para criança e família no hospital

Neste eixo temático, as acadêmicas perceberam, ao interagir com os familiares, os benefícios que as brincadeiras promovem quando inseridas no ambiente hospital, tais como, distração, alívio das tensões e alegria. Somado a isso, houve maior animação para participar e esquecer que estava hospitalizado.

As famílias relataram as acadêmicas de enfermagem que a brincadeira foi importante para tornar um ambiente da enfermaria menos pesado e trouxe oportunidade de a criança realizar a atividade pela primeira vez durante a internação, auxiliando no desenvolvimento, raciocínio e uma sensação gostosa ao brincar. Na interação, os familiares falavam que a brincadeira amenizava o clima pesado, pois nele há a criança chorando, pai aflito, a mãe aflita. Para alguns, foi a primeira oportunidade de ver a criança brincando após a internação.

  As acadêmicas de enfermagem também perceberam a formação de vínculo com as crianças e suas famílias, pois ambos relataram que estariam esperando para uma nova atividade no dia seguinte. Além disso, as mães relataram gratidão pelas brincadeiras realizadas junto aos seus filhos, em que puderam observar a melhora do humor e da alegria de ambos. Porém, destacam que alguns familiares optaram por não participar da brincadeira.

O brincar como um cuidado de enfermagem

Durante as atividades extensionistas do brincar junto a família e a criança, as acadêmicas de enfermagem passam a compreender esta atividade lúdica como um cuidado da equipe de enfermagem durante a hospitalização, em especial, nos procedimentos invasivos por eles serem os mais temidos devido a dor. Além disso, a brincadeira pode distrair a criança que tem medo de agulha.

Nesse sentido, durante as brincadeiras, diversos diálogos trouxeram à tona que o medo de agulha é amenizado com a brincadeira porque as crianças vão distraindo e esquecem. Também foi falado sobre o medo de ser tocado e machucado que a criança relata. Em situações de pós-operatório gente quando brinca relaxa e mostra interesse em continuar brincando

            A familiar reforça que o brincar não deve fazer parte apenas de atividades vinculadas a projetos de extensão, mas deve fazer parte do ambiente hospitalar e este deve desenvolver estas atividades tornando o ambiente mais lúdico e consequentemente, a criança fica mais feliz. Somado a isso, há uma ressignificação do hospital na visão da criança que foi submetida a um procedimento cirúrgico, mas que foi oportunizado a ela a brincadeira.

 

A importância da brinquedoteca para os familiares da criança hospitalizada

            Durante a atividade extensionistas, as acadêmicas puderam desenvolver algumas brincadeiras na brinquedoteca hospitalar e ouviram dos familiares, o quanto o espaço é importante para que a criança possa interagir com seus pares e familiares durante a hospitalização; se divertem ao ler e contar histórias, além de poder pegar os brinquedos para que o brincar possa ser realizado no próprio leito Contudo, uma familiar destacou que a brinquedoteca deveria ficar mais tempo aberta para que a criança possa terminar sua atividade.

 

DISCUSSÃO

Dentre as experiências das acadêmicas de enfermagem no projeto de extensão, elas percebem no brincar os benefícios não somente para as crianças hospitalizadas, mas também para suas famílias, uma vez que brincando, há uma maior distração, alegria e disposição. Além disso, minimização do medo do ambiente hospitalar, especialmente dos procedimentos invasivos.

Os achados supracitados vão ao encontro da experiência do projeto de extensão “O brincar, a brincadeira e o jogo no espaço hospitalar: estratégias para minimizar os efeitos da hospitalização infantil”, em que acadêmicos de enfermagem passam a enxergar na brincadeira, um meio pela qual as crianças ficarem mais alegres, dispostas interagem mais com seus familiares/acompanhantes. Somado a isso, conseguem enfrentar as situações ameaçadoras da hospitalização e expressam seus sentimentos(9).

O brincar, na percepção dos acadêmicos de enfermagem, auxilia a entender das necessidades da criança hospitalizada, bem como, proporcionam uma assistência mais humanizada(10). Neste sentido, a brincadeira como um cuidado do enfermeiro, proporciona um ambiente amigável e seguro, auxiliando pais e crianças durante a hospitalização(11).  Além disso, é capaz de fortalecer vínculos, aproximação com os familiares, relação de confiança, tranquilidade e segurança(12).

Brincando, as acadêmicas de enfermagem passam a perceber esta atividade como um cuidado de enfermagem dado seus inúmeros benefícios tanto para a criança como para seu familiar. Tal fato se ratificou na fala adas próprias famílias, quando as mesmas que as brincadeiras devem ir para além dos projetos de extensão, mas ser parte do ambiente do hospital.

 No projeto de extensão “Contos infanto-juvenis para crianças hospitalizadas: estímulo à imaginação”, os acadêmicos de enfermagem refletiram sobre o brincar na vida das crianças para minimização da hospitalização, aumento do vínculo e comunicação, manutenção do estado emocional, se tornando um potente instrumento da humanização e garantia dos diretos à brincadeira(6).

O brincar, como um direito da criança garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente(13), também é reconhecido pelo Conselho Federal de Enfermagem, em que a Resolução nº 0546 de 2017, ratifica a importância do brincar para a criança e a família no hospital devendo ser inserido no Processo de Enfermagem(14). Neste sentido, a participação das acadêmicas no projeto de extensão cujo foco é o brincar, a família e a criança no hospital, fornece bases para a formação no atendimento da necessidades da infância e na coparticipação da família no cuidado e na brincadeira. Além disso, pra o Cuidado Centrado na Família(7), o familiar é a unidade de cuidado de seus membros e devem ser estimulados nas suas potencialidades para o cuidar nos diferentes contextos de saúde onde a criança esteja inserida.

Ainda na interação das acadêmicas de enfermagem junto ao familiar e criança, eles puderam desenvolver atividades lúdicas na brinquedoteca hospitalar, que na visão do família, é um importante espaço para que as crianças interajam com seus pares, se divertem lendo histórias e podem um brinquedo para realizar brincadeiras no próprio leito. Contudo, ela destaca que a brinquedoteca fica fechada a maior parte do tempo. Vale ressaltar que, assim como o brincar, a instalação da Brinquedotecas no hospital, são previstas pela Lei nº. 11.104/05 para garantir os direitos integrais da criança, possibilitando continuidade da infância e seu pleno desenvolvimento(15).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A participação das acadêmicas de enfermagem no projeto de extensão permitiu a elas vivenciar e perceberem o brincar como um cuidado de enfermagem à criança e sua família dado os seus inúmeros benefícios quando inseridos no hospital. Somado a isso, a partir da fala dos familiares, entendem a importância da brinquedoteca hospitalar para a continuidade do desenvolvimento infantil, bem como, espaço promotor de interação e distração.

            Assim, a as atividades extensionistas possibilitam a promoção do aprimoramento das habilidades e competências para formação do enfermeiro no atendimento as necessidades da criança, família de modo integral e humanizado. Destaca-se também a aproximação com a comunidade e aproximação do trabalho do enfermeiro com crianças e famílias no hospital.

 

REFERÊNCIAS

 

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Fomento e Agradecimento

A Universidade Estácio de Sá pela concessão da Bolsa de Extensão-Edital UNESA- 2022 à Prof.ª Drª Jéssica Renata Bastos Depianti para o desenvolvimento do Projeto.

 

Contribuição dos autores

 

Todos os autores contribuíram substancialmente na concepção, no planejamento do estudo, na obtenção, na análise e interpretação dos dados, assim como na redação e revisão crítica e aprovação final da versão publicada.