assessed, 71.67% of the interviewees obtained scores above 8, indicating a high level of knowledge, and there was a statistical
association with the time since diagnosis of 5 to 14 years (p: 0.034), time since diagnosis of 15 to 24 years (p: 0.043) and age
group of 40 to 59 years (p: <0.001). Conclusion: Statistical association between knowledge of diabetes and diagnosis time
variables and age group, which demonstrate protective factors for knowledge of Diabetes Mellitus. The knowledge of users
affected by type 2 Diabetes Mellitus was satisfactory, but some factors are associated with their knowledge.
Keywords: Diabetes Mellitus Type 2; Knowledge; Socioeconomic Factors.
RESUMEN
Objetivo: Evaluar los conocimientos sobre la Diabetes Mellitus tipo 2 y su asociación con variables socioeconómicas y
clínicas. Métodos: Estudio transversal con enfoque cuantitativo en el que participaron 360 pacientes con Diabetes Mellitus
tipo 2. Los datos se recogieron mediante el cuestionario Diabetes Knowledge Scale. Para el análisis se utilizó regresión de
Poisson, modelización jerárquica y estimación de ratios de prevalencia. Resultados: Se evaluaron 360 usuarios, con una edad
media de 61,85 años, con predominio del sexo femenino (71,94%), de ellos el 59,72% se declararon castaños, el 48,89%
jubilados/pensionistas, el 62,50% con ingresos familiares de 1 a 2 salarios mínimos, el 43,06% tenían estudios primarios, el
57,22% vivía en pareja, el 35,56% tenía un diagnóstico de diabetes mellitus de entre 5 y 14 años, alrededor del 48,89%
utilizaba medicación antidiabética, el 80,28% tenía otras comorbilidades y el 68,06% no presentaba complicaciones derivadas
de la diabetes mellitus. Cuando se evaluó el nivel de conocimientos sobre la enfermedad, el 71,67% de los entrevistados
obtuvieron puntuaciones superiores a 8, lo que indica un alto nivel de conocimientos, existiendo una asociación estadística con
el tiempo transcurrido desde el diagnóstico de 5 a 14 años (p: 0,034), el tiempo transcurrido desde el diagnóstico de 15 a 24
años (p: 0,043) y el grupo de edad de 40 a 59 años (p: <0,001). Conclusión: Asociación estadística entre el conocimiento de la
diabetes y las variables tiempo desde el diagnóstico y grupo de edad, que demuestran factores protectores para el conocimiento
de la Diabetes Mellitus. El conocimiento de los usuarios afectados por Diabetes Mellitus tipo 2 fue satisfactorio, pero algunos
factores están asociados a su conocimiento.
Palabras clave: Diabetes Mellitus tipo 2; Conocimiento; Factores Socioeconómicos.
INTRODUÇÃO
As doenças crônicas não transmissíveis (doenças cardiovasculares, doenças respiratórias
crônicas, câncer, diabetes, e outras) constituem uma das mais desafiadoras questões de saúde pública
global, principalmente quando se trata de morbimortalidade populacional, qualidade de vida e
desenvolvimento econômico das nações¹, correspondendo a 72% das causas de mortes, sendo a maioria
dos óbitos atribuíveis às doenças do aparelho circulatório, ao câncer, às doenças respiratórias crônicas e
ao diabetes. Cabe ressaltar que as principais causas dessas doenças incluem fatores de risco modificáveis,
como tabagismo, consumo nocivo de bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada².
Nesse contexto, destaca-se o Diabetes Mellitus (DM) que corresponde a um grupo
heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultado de defeitos na
ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas³. Esta constitui em um importante problema de
saúde pública, com estimativas globais indicando que 382 milhões de pessoas vivem com diabetes (8,3%)
e esse número poderá chegar a 592 milhões em 20354.
A forma mais frequente entre os tipos de diabetes é o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em 90-
95% dos casos que expõe as pessoas a um período mais longo de possível hiperglicemia e, com isso, o
maior risco de complicações crônicas³. Tais consequências do diabetes mellitus decorrem de alterações
micro e macrovasculares a longo prazo que levam à disfunção, ao dano ou à falência de múltiplos órgãos.
Neste cenário, destaca-se as pessoas idosas que possuem maior vulnerabilidade para o desenvolvimento
dessas complicações, que na maioria dos casos, poderiam ser prevenidas por meio da adoção de medidas
simples de autocuidado e mudanças no estilo de vida5.