MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D792BB.B5F9DDF0" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D792BB.B5F9DDF0 Content-Location: file:///C:/ACF69E54/1058-Textodoartigo-HTMLPT.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="us-ascii"
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PESSOA EM
CUIDADOS PALIATIVOS COM FERIDA NEOPLÁSICA: REVISÃO INTEGRATIV=
A
NURSING CARE TO PERSON IN PALLIATIVE CARE WITH
NEOPLASTIC WOUND
Nayara Costa Farah[1] * Andya=
ra do
Carmo Pinto Coelho Paiva[2] * Tha&i=
acute;s
Vasconselos Amorim[3] * Ad&ea=
cute;lia
Dayane Guimarães Fonseca[4] * Amanda
Tamires Drumond Vilas Boas Tavares[5] * Vit&o=
acute;ria
Ferreira Lima[6] * Anna =
Maria de
Oliveira Salimena[7]
RESUMO
Objetivo: conhecer os
cuidados de enfermagem a pessoa que apresenta uma ferida neoplásica =
no
contexto da assistência paliativista. Método: revis&atil=
de;o
integrativa da literatura na qual foram consultadas as bases de dados CINAH=
L,
MEDLINE/Pubmed, LILACS e SCIELO, norteada pela questão: quais os
cuidados de enfermagem a pessoa que apresenta uma ferida neoplásica =
no
contexto da assistência paliativista? Resultados: no cuidado de enfermagem a pessoa com ferida
neoplásica, observou-se que as produções
científicas deram maior ênfase ao manejo de feridas, incluindo
técnica de limpeza, controle do odor e da dor, coleta de material pa=
ra
cultura e a escolha da cobertura. Revela-se escassa a produçã=
o do
conhecimento acerca do apoio aos familiares e da comunicação
terapêutica. =
Conclusão:
o enfermeiro detém o conhecimento científico para tomar
decisões e traçar escolhas terapêuticas para melhor
assistir, no entanto o profissional deixa de perscrutar o aspecto emocional,
social e espiritual, não incorporando no plano de cuidados uma abord=
agem
integral.
Palavras-chave:=
Ferida; Enfermagem; Cuidados Paliativos; Neopla=
sias;
Cuidados de Enfermagem.
ABSTRACT
Objective: to know the nursing care of the person who pres=
ents
a neoplastic wound in the context of palliative care. Method: an integrative literature review in which the
CINAHL, MEDLINE / Pubmed, LILACS and SCIELO databases were consulted, guide=
d by
the question: what nursing care does the person who presents a neoplastic w=
ound
in the context of palliative care provide? Results: in nursing care for people with neoplastic woun=
ds, it
was observed that scientific productions placed greater emphasis on wound
management, including cleaning techniques, odor and pain control, collectio=
n of
material for culture and the choice of coverage. The production of knowledge
about support for family members and therapeutic communication is scarce. <=
span
style=3D'mso-spacerun:yes'> Conclusion<=
span
lang=3DEN-US style=3D'font-size:10.0pt;font-family:"Times New Roman",serif;
color:windowtext;text-shadow:none;mso-ansi-language:EN-US;font-weight:norma=
l;
mso-bidi-font-weight:bold'>: the nurse has the scientific knowledge to make
decisions and outline therapeutic choices to better assist, however the
professional fails to examine the emotional, social and spiritual aspects, =
not
incorporating a comprehensive approach in the care plan.
Keywords: Woun=
d;
Nursing; Palliative Care; Neoplasms; Nursing Care.
INTRODUÇÃO
Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados
paliativos são definidos como uma abordagem que vislumbra oferecer u=
ma
melhor qualidade de vida as pessoas que vivenciam problemas relacionados
à uma doença que ameaça a continuidade da vida, assim =
como
a seus familiares, por meio da prevenção e alívio do
sofrimento através da identificação precoce, avalia&cc=
edil;ão
e tratamento da dor e outros problemas, sejam eles físicos,
psicossociais e espirituais(1). Recomenda-se a sua
implementação logo no diagnóstico, intensificando na
medida da necessidade. Cabe salientar que é um direito do ser humano=
de
ser apoiado e assistido no processo de doença até a fase fina=
l da
vida(1).
Atualmente,
estima-se que a cada ano, mais de 56,8 milhões de pessoas necessitam=
de
cuidados paliativos no mundo, sendo 25,7 milhões no final da vida
A Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pes= soas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), publicada em maio de 2013, visa reduzir a mortalidade e= a incapacidade causadas por esta doença e ainda a possibilidade de diminuir a incidência de alguns tipos de câncer, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas(3).<= o:p>
Dentre as ações contempladas por essa
política, destaca-se os cuidados paliativos que estão inserid=
os
em todos os níveis de atenção na área de
saúde, respeitando o conceito de hierarquização da
assistência no âmbito do SUS, que se traduz na atenç&ati=
lde;o
básica de saúde, na média e na alta complexidades,
garantindo, com isso, o direito integral, equânime e universal &agrav=
e;
saúde do cidadão(3).
Entre
os pacientes oncológicos, cerca de 5% a 10% deles desenvolvem ferida=
s,
seja em decorrência de um tumor primário ou por
disseminação das células malignas(4). Essas
lesões constituem em um agravo na vida do paciente, devido sua
capacidade de progressão e inviabilidade de cicatrizaçã=
;o,
progressivamente desfiguram o corpo e tornam-se dolorosas, secretivas,
apresentam alto risco para infecção e miíase, podem ca=
usar
sangramento e prurido, agridem o tecido saudável perilesional
e liberam odor fétido(5).
As
feridas neoplásicas são formadas pela infiltraçã=
;o
de células malignas do tumor nas estruturas da pele, levando ao romp=
imento
de sua integridade, decorrentes da proliferação celular desco=
ntrolada
que o processo de oncogênese provoca(6). Na fase inicial do
câncer, as feridas neoplásicas são passíveis de
tratamento que visam o processo de cicatrização, no entanto,
quando a doença encontra em fases mais avançadas e o tratamen=
to
antineoplásico não é o mais indicado, o tratamento
é unicamente paliativo, com intuito de controlar os sintomas
físicos, psicossociais e espirituais, propiciando uma maior qualidad=
e de
vida a esse paciente(7).
O
paciente que se encontra nesse quadro, por muitas vezes sob cuidados
paliativos, apresenta timidez, vergonha, baixa autoestima, isolamento,
comportamento antissocial e pode não querer procurar ajuda profissio=
nal.
Esse é um dos fatores que levam a piora da ferida. Outro fator &eacu=
te;
o diagnóstico tardio pelos profissionais, adiando o início do
tratamento da ferida, o que leva a sua evolução(4,6).
Desta maneira, cabe aos profissionais de saúde com=
preender
as variadas dimensões que envolvem o cuidado com o paciente portador=
de
ferida neoplásica, tendo em vista sua complexidade, especialmente ao
profissional de enfermagem, que habitualmente é o responsável
pela prevenção, a avaliação e o tratamento de
feridas(5) além de ser um membro ativo e integrante dos c=
uidados
paliativos(8).
O Conselho Federal de Enfermagem respald=
a a
prática do enfermeiro no manejo de feridas por meio da
Resolução nº 567/2018, visando o efetivo cuidado e
segurança do paciente(9). Nesta perspectiva, apoiar-se em um cuidado baseado em evidências científicas
para que se possa realizar o melhor tratamento à ferida, minimizando=
os
sintomas nos quais estão incluídos o exsudato e o odor, &eacu=
te;
primordial na assistência de enfermagem(10). Portanto,
é necessária uma avaliação criteriosa da ferida,
considerando o exsudato, tamanho, configuração,
órgãos e sistemas possivelmente invadidos, sangramento, tipo =
de
dor, ou seja, um conjunto de características que irão permiti=
r o
estadiamento da lesão(11).
Cabe
ressaltar que a pessoa com ferida neoplásica deve ser atendida pelo
profissional de enfermagem a partir de uma abordagem integral, uma vez que
nessa condição, muitas vezes, encontra-se físico,
psicológico e socialmente abalada. O apoio emocional ao indiví=
;duo
e sua família é primordial, abarcando outras necessidades que
ultrapassam a dimensão técnica do procedimento(10)=
.
Acredita-se
que o presente estudo promoverá reflexões sobre como a enferm=
agem
tem prestado a assistência na abordagem paliativista e, possivelmente,
impactar no modo como se cuida da pessoa diante de uma doença
progressiva e geradora de muitos conflitos, ambiguidades e medo. Este conhecimento torna-se importa=
nte ao
lembrar-se que a equipe de enfermagem, constantemente, está em
interação com a pessoa, seja em sua estadia no hospital, nas =
consultas
da atenção básica e no próprio domicílio=
.
O
objetivo deste estudo é conhecer os cuidados de enfermagem a pessoa =
que
apresenta uma ferida neoplásica no contexto da assistência
METODOLOGIA
=
=
O estudo realizado trata-se de uma
revisão integrativa da literatura, destacando-se como uma ferramenta=
que
propicia a disseminação dos resultados de pesquisa sobre um
determinado tema, de modo a oferecer subsídios para a prática
clínica baseada em evidências. Para seu desenvolvimento as
seguintes etapas foram empregadas: definição do objetivo do
estudo, assim como a questão norteadora, estabelecimento dos
critérios de inclusão da amostra, elucidação das
informações a serem extraídas dos artigos, anál=
ise
dos resultados, apresentação dos resultados e discussã=
o e
conclusão dos achados da revisão(12).
 =
; A
coleta de dados foi realizada de agosto a outubro de 2020, baseando-se na questão
norteadora dessa pesquisa: quais os cuidados de enfermagem a pessoa que
apresenta uma ferida neoplásica no contexto da assistência
paliativista? Os artigos que não atendiam a essa questão foram
automaticamente excluídos. A construção da pergunta
envolveu o estudo de população e intervenção, s=
endo
estes pontos necessários para a resolução da
questão clínica pesquisada, sendo P de
“população” (pessoas que apresentam uma ferida
neoplásica); o I de “intervenção” (cuidado=
s de
enfermagem a esse grupo).
 =
; Por
meio do acesso ao conteúdo assinado do Portal de Periódicos da
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior), via login institucional da Universidade Federal de =
Juiz
de Fora, utilizou-se as bases de dados: Cumulative Index to Nursing and All=
ied
Health Literature (CINAHL), Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online (MEDLINE/PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências de Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Onl=
ine
(SCIELO). Os descritores (contidos nos Descritores em Ciências da
Saúde – DeCS) “ferimentos e lesões” (“=
;wounds and injuries”), “cuidados paliativ=
os
(palliative care)” e “enfermagem” (nursing) foram combina=
dos,
por meio do conector booleano “AND”. Nas bases LILACS e SCIELO,
utilizou-se os descritores em português e na CINAHL e MEDLINE/PubMed,=
em
inglês. A figura 1 apresenta a síntese das estratégias =
de
busca utilizadas e os resultados encontrados em cada portal pesquisado.
Figura 1- Combinação
dos descritores nas bases de dados
Fonte: Elabo=
rado
pelas autoras (2021).
&n=
bsp;
&n=
bsp; Os
critérios de seleção de amostras foram: evidênci=
as
publicadas na literatura nacional e internacional, incluindo teses,
dissertações e artigos de periódicos online com o texto
disponível para acesso gratuito; produções nos idiomas
português, inglês e espanhol, cujo foco tenha sido as
intervenções de enfermagem no cuidado paliativo de feridas
neoplásicas de adultos e idosos, na faixa etária de 19 a mais=
de
80 anos. O recorte temporal estabelecido foi de 15 anos, tendo em vista
selecionar as evidências mais recentes. Foram excluídas resenh=
as,
revisões de literatura, editoriais e produções duplica=
das
nas bases de dados.
&n=
bsp; Foram
identificados, inicialmente, 1808 registros por meio da busca nos portais
Lilacs, Scielo, Cinahl e Medline/PubMed. Após a leitura do tí=
tulo
e do resumo foram excluídas as produções
científicas que não estavam em consonância com o tema
proposto, assim como as duplicações, elegendo 8 estudos para
leitura na íntegra. Após uma análise minuciosa do mate=
rial
6 artigos foram incluídos na revisão. A figura 2 apresenta o
fluxograma do processo de seleção das produções
científicas que constituíram a amostra deste estudo, segundo
recomendação PRISMA(13).
Figura 2 - Fluxograma representativo da busca nas bases de dados Lila=
cs,
Scielo, Medline/Pubmed e Cinahl, 2005-2020.
<=
img
width=3D605 height=3D502 src=3D"1058-Textodoartigo-HTMLPT_arquivos/image01=
0.jpg"
v:shapes=3D"Imagem_x0020_1">
Fonte: As autoras (2021) adaptado de
Galvão e colaboradores (2015)(13).
 =
; Para
categorizar nível de
evidência, baseou-se nas recomendações da Agency for He=
alth
care Research and Quality (AHRQ), em sete níveis de
classificação: nível 1, revisão sistemát=
ica
ou metanálise de ensaios clínicos controlados; nível 2,
ensaio clínico controlado randomizado bem delineado; nível 3,=
ensaio
clínico controlado sem randomização; nível 4,
estudos de coorte ou caso-controle bem delineados; nível 5,
revisão sistemática de estudos qualitativos e descritivos;
nível 6, estudos descritivos ou qualitativos; e nível 7,
opinião de autoridades ou especialistas(14).
 =
; Para
extrair e organizar os dados, assim como facilitar a
caracterização, análise e discussão das
publicações, utilizou-se um quadro com a descriç&atild=
e;o
das seguintes informações: título; autores; ano da
publicação; periódico; população e
cenário de estudo; desenho do estudo e método; objetivo do
estudo; resultado; implicações; nível de evidênc=
ia.
RESULTADOS
&=
nbsp; As publicações que compõem essa revisão f=
oram
codificadas com a letra “E” de estudo e numeradas de forma
aleatória, para melhor organização dos resultados e
facilitar a compreensão. Na figura 3 é possível acessa=
r as publicações que consti=
tuem
essa revisão com os principais resultados encontrados e o respectivo
nível de evidência.
 =
; Figura
3 –Publicações que compuseram a revisão integrat=
iva
Fonte: Elabora=
do
pelas autoras (2021).
 =
; A
amostra final compreendeu seis estudos (E1 a E6), sendo cinco brasileiros e=
um irlandês,
revelando poucas produções internacionais sobre o tema. Quant=
o ao
ano de publicação, destacou-se o ano de 2014 (50%). Os anos de
2015, 2016 e 2019 tiveram uma publicação em cada (16,66%). Qu=
anto
ao idioma, foram cinco publicações em português e uma em
inglês.
 =
; Quanto
ao desenho metodológico, encontrou-se dois estudos descritivos
(nível 6), dois casos clínicos (nível 7), um estudo
descritivo qualitativo (nível 6) e um relato de experiência
(nível 7).
 =
; Os
cenários dos estudos foram as Unidades de Oncologia Clínica (=
E2 e
E3), a Unidade de Cuidados Paliativos do INCA (E1 e E5) e um Hospital Unive=
rsitário
Federal (E4 e E6).
 =
; No
cuidado de enfermagem a pessoa com ferida neoplásica, observou-se qu=
e as
produções científicas deram maior ênfase ao mane=
jo
de feridas, incluindo técnica de limpeza, controle do odor e da dor,=
coleta
de material para cultura e a escolha da cobertura (E1, E2, E3, E4, E5 e E6).
Algumas publicações contemplam o papel educativo do enfermeir=
o no
que tange as orientações a serem fornecidas à pessoa, =
seus
familiares e cuidadores com o propósito de prestar
informações sobre os cuidados com a ferida e no controle dos
sintomas (E2, E3 e E4).
 =
; Revela-se
escassa a produção do conhecimento acerca do apoio aos famili=
ares
e da comunicação terapêutica como estratégia para
redução dos sintomas de ansiedade, estresse e depressã=
o,
não sendo encontrada nenhuma publicação que abordasse o
assunto. Observa-se uma tendência das produções em abor=
dar
o aspecto técnico no cuidado de enfermagem à pessoa com ferida
neoplásica (E2, E3 e E4), de modo que centraliza a atuaç&atil=
de;o
do profissional no manejo da ferida e não na pessoa que tem outras
dimensões da sua vida afetadas.
 =
; As
evidências encontradas nas publicações originaram a
seguinte categoria de análise: Cuidados de enfermagem no manejo da
ferida neoplásica e na orientação a pessoa em
paliação, a família e o cuidador.
DISCUSSÃO
Cuidados de enfermagem no manej=
o da
ferida neoplásica e na orientação a pessoa em
paliação, a família e o cuidador.
A
enfermagem destaca-se no cuidado paliativo a pessoa com ferida
neoplásica, sendo responsável por desenvolver uma assist&ecir=
c;ncia
sistematizada que vislumbre a integralidade do ser humano, integrando
conhecimento científico que possibilita, dentre outras
competências, controlar sinais e sintomas como dor, odor, exsudato,
necrose, sangramento, infecção e acompanhar a evoluç&a=
tilde;o
da lesão (6). O processo de cuidar é comprometido
quando os profissionais omitem dados importantes no prontuário (E6) =
como
a presença de dor e o tratamento para alívio, as
características da lesão, a quantidade de exsudato e á=
rea
de necrose, interferindo diretamente na qualidade da assistência pres=
tada
a pessoa com ferida neoplásica.
O
enfermeiro tem como autonomia o cuidado de pessoas com feridas, assim como a
participação na avaliação, seleçã=
o e
indicação de novas tecnologias para prevenção e=
tratamento
de pessoas com feridas e elaboração de protocolos (9).
Além disso, o profissional de enfermagem deve ser capaz de lidar com
sentimentos diversos apresentados pelo paciente oncológico em cuidado
paliativo, uma vez que não há perspectiva de cura, o mesmo po=
de
apresentar sentimentos negativos com relação ao seu quadro.
Assim, o suporte psicológico precisa ser ofertado para à pess=
oa e
sua família, visando um tratamento menos doloroso e mais humanizado<=
sup>
(21).
O
Enfermeiro empoderado de um arcabouço teórico, baseado em
evidências científicas, tem autonomia para definir um plano de
cuidados singular, conforme as características da lesão =
(9).
A escolha da solução a ser utilizada pelo profissional na lim=
peza
da ferida foi mencionada no E2 e E3. A solução tópica =
de
Cloridrato de Benzidamina para limpeza e Tirotr=
icina
associada ao Quisonol (Mal=
vatricin)
para higiene oral diária foram recomendadas nos casos de ferida
neoplásica bucal. Na região da face, a proposta é soro
fisiológico 0,9% em jato.
Uma
revisão sistemática (22) apresentou duas solu&cced=
il;ões
importantes para a limpeza de feridas foram destacadas: água corrent=
e e
soro fisiológico, sendo a água corrente uma alternativa efica=
z em
termos de custo, já que não se encontrou evidências de =
que
essa aumenta a infecção.
Em
contrapartida, ressalta-se que a escolha da solução depende do
tipo de tecido que a ferida apresenta, elaborando um algoritmo para limpeza=
(23). Dessa forma, utiliza-se em tecidos desvitalizados limpeza com
esfregaço, solução salina 0,9% e água pot&aacut=
e;vel
morna a 37°C. Para feridas com esfacelo, a opção é=
o
PVPI ou Clorexidina; e em tecido vitalizado não será realizad=
o o
esfregaço, apenas aplicação de solução
salina 0,9% e água morna a 37°C. Porém, em tecido de
granulação inviável, a limpeza poderá ser feita=
com
PVPI ou Clorexidina.
O con=
trole
dos sintomas da pessoa com ferida neoplásica está ligado
diretamente à realização do curativo e a escolha da
cobertura correta. O enfermeiro, sendo um profissional que se destaca nessa
área, deve estar sempre atualizado sobre os tipos de coberturas
disponíveis para que se possa ser assertivo em seu tratamento, visto=
que
existe uma grande variedade de feridas a serem tratadas (24). As
publicações encontradas na presente revisão descrevem =
os
diversos tipos de coberturas que têm sido utilizados na prática
clínica do Enfermeiro. Destacam-se o uso de carvão ativado (E=
1 e E5),
alginato de cálcio (E5), curativos à base de prata (E1, E6) e
ácidos graxos essenciais (AGE) (E6). No entanto, apesar de ainda ser
empregado pelos enfermeiros, o E6 não recomenda a
utilização de curativos a base de prata e com AGE.
Em
consonância, destaca-se que utilização dessas coberturas
não é indicada para feridas neoplásicas uma vez que a
finalidade delas é a cicatrização de feridas com grand=
e potencial
de infecção como queimaduras, úlceras varicosas e feri=
das
cirúrgicas infectadas, o que não contempla a
paliação de uma ferida neoplásica (25). Da
mesma forma que nos estudos encontrados nessa revisão (E1 e E5), os =
autores
indicam o carvão ativado, alginato de cálcio e compressas ou
gazes para o controle do exsudato.
A mal=
ha de
acetato também emergiu no E5 como possibilidade no tratamento de fer=
idas
neoplásicas para o controle do exsudato. A malha de acetato,
carvão ativado e alginato de cálcio são coberturas que
viabilizam o controle da quantidade de exsudato e, consequentemente, diminu=
i o
odor exalado. Além disso, quando associada ao petrolato, a malha dim=
inui
o potencial de sangramento e a dor ao retirar o curativo (4).
Para o
controle do exsudato, o Enfermeiro também utiliza compressas e gazes=
. No
E2, essa cobertura secundária foi associada ao chá de camomil=
a.
Segundo pesquisa com comerciantes raizeiros, a Camomila foi citada como uma
planta de efeito terapêutico para o tratamento, sendo indicada para
qualquer tipo de ferida por 53,85% dos raizeiros e somente para feridas
externas por 42,3%. Cabe salientar que o grau de satisfação d=
os
usuários de plantas medicinais com essa finalidade terapêutica=
foi
de 92,3% (26).
Para o
controle do odor que advém da ferida neoplásica, ao abrir o
curativo ou mesmo ocluído, orienta-se o uso de Metronidazol (E1, E3 =
e E5)
com aplicação diretamente na ferida. A aromaterapia (E1) &eac=
ute;
indicada para amenizar o odor no ambiente. O E5 ressalta a importânci=
a de
realizar a coleta (swab) de cultura e análise de antibiograma do
material das feridas antes da prescrição do Metronidazol e ou=
tros
antibióticos orais ou tópicos para ser mais assertivo no
tratamento das infecções, gerando melhores resultados no cont=
role
do odor.
Achad=
os corroboram
com as informações apresentadas nas produções d=
essa
revisão (27). Uma série de cuidados de enfermagem
são importantes para controle do odor como desbridamento, limpeza da
ferida, curativo oclusivo e uso da bolsa de drenagem. Adicionando a esses
cuidados, o uso de terapia tópica com antibióticos, coleta de
amostra do local da ferida e o uso de aromatizantes no ambiente també=
;m
são mencionados. Coadunando com o exposto, para o control=
e do
odor o uso de metronidazol e outros bactericidas, uso de aromatizantes,
remoção do tecido necrótico e controle do exsudato por
meio de coberturas não aderentes e absorventes (10).
O odor
é um sintoma que impacta diretamente a vida da pessoa com ferida
neoplásica, fazendo com que ela, por muitas vezes, isole socialmente,
sinta-se deprimida, tímida e envergonhada. Por isso, é de ext=
rema
importância que o profissional de enfermagem tenha domínio
teórico e prático para que seja possível amenizar esse
sintoma, melhorando, consequentemente, a qualidade de vida desse indiv&iacu=
te;duo
(28).
Apesa=
r de
os artigos encontrados na presente revisão não mencionarem o =
uso
de escalas para avaliação do odor, um estudo de revisã=
o integrativa
(29) evidenciou ser muito importante sua aplicação na
prática clínica, pois facilita o enfrentamento do sintoma e
melhora a qualidade de vida da pessoa com ferida neoplásica. Nove
escalas foram apresentadas, sendo apenas uma validada. A
avaliação envolve desde a intensidade até a
distância que o odor é exalado.
A dor=
como
um sintoma que se faz presente de modo constante na vida da pessoa em cuida=
dos
paliativos e nas feridas neoplásicas, causa comprometimento
físico, psicológico, espiritual e social (30). Des=
tarte,
o enfermeiro tem um papel importante no controle efetivo da dor, desde a
avaliação correta das queixas até o seu manejo cl&iacu=
te;nico,
aliviando de forma eficaz o sofrimento (31).
Em uma
pesquisa realizada com 151 participantes com câncer em um hospital de
cuidados paliativos na Malásia, o relato de dor foi evidenciado em 6=
1,6%
dos pacientes durante a admissão e em 19,9% nas últimas 24 ho=
ras,
evidenciando assim, uma alta prevalência desse sintoma em pessoas que
convivem com uma doença oncológica (32). Os estudos E2 e E3 apont=
aram
os opioides fracos e fortes como as principais escolhas terapêuticas =
para
analgesia da pessoa que apresenta uma ferida neoplásica.
Os opioides fortes, como Morfina e =
Oxicodona(32,33), o opioide fraco, Tramadol, e Anti-inflamatórios Não
Esteroidais (AINEs), Paracetamol, são
indicados para os pacientes em cuidados paliativos(32). A Metado=
na
é o fármaco de escolha quando se trata de um opioide forte, p=
ois
existe uma diferença considerável de custo entre as
medicações, sendo ela mais barata e satisfatória em se=
us resultados
(33).
A
atuação do enfermeiro nas orientações à =
pessoa,
família ou cuidador quanto aos cuidados com higiene,
alimentação, troca de curativos (E3) e controle da dor (E2, E=
3),
emergiu na presente revisão. Em consonância, um estudo realiza=
do
com pacientes oncológicos identificou que as necessidades frequentem=
ente
apresentadas por pacientes oncológicos estão relacionadas a
alimentação, eliminação, ambiente,
atividade/repouso, relações sociais/familiares,
comunicação terapêutica, suporte social/espiritual e
interação com a equipe de cuidado (34).
Outrossim, é importante
conhecer sobre as formas de avaliar esses pacientes, as medidas de
intervenções farmacológicas e não
farmacológicas para controle e alívio de sintomas, assim como=
a
capacidade de estabelecer uma comunicação eficaz no curso da
doença, estendendo-se para o período de luto, de modo a apoia=
r e
permitir que as preferências de uma pessoa para o cuidado sejam reali=
zadas
(35,36).
Nesta
perspectiva, ressalta que a sistematização da assistênc=
ia
de enfermagem permite ao enf=
ermeiro
o levantamento de demandas apresentadas pelo paciente e sua família,=
bem
como a articulação e negociação com os demais
membros da equipe de saúde em nome da concretização e
melhorias do cuidado, constituindo uma estratégia adequada a uma
prática centrada na pessoa em sua totalidade, a fim de garantir uma
assistência humanizada e de qualidade (37).
O E4 evidencia em seus resultados a elaboração de um pl=
ano
de cuidados pautado nas características da ferida, realizado pelo
profissional de enfermagem, que permite a inclusão do cuidador nesse
processo, assim ele se sente valorizado e mais preparado para atender as
necessidades da pessoa adoecida. Além disso, a publicaç&atild=
e;o
destaca a necessidade do trabalho em rede, em que o enfermeiro da ár=
ea
hospitalar deve pactuar com os profissionais da unidade de saúde a
continuidade dos cuidados ao paciente.
A
comunicação entre os profissionais dos diferentes níve=
is
de atenção se faz imprescindível para um cuidado integ=
ral
e individualizado. A desarticulação entre a atenç&atil=
de;o
primária e os outros níveis de atenção a=
carreta
prejuízos na continuidade da assistência, indo de encontro aos
princípios do Sistema Único de Saúde. Nessa perspectiv=
a,
os enfermeiros dos três níveis de atenção devem =
se
comunicar e construir um plano de cuidados que abarca as necessidades do
indivíduo, visando uma melhor qualidade de vida (38).
A pes=
soa
portadora de uma ferida neoplásica convive com a mudança da
identidade corporal, a estigmatização de uma doença co=
mo
um mal incurável e sintomas desagradáveis como o descontrole =
do
exsudato e odor, provocando vergonha e timidez (30). Nesse conte=
xto,
a comunicação terapêutica e o relacionamento interpesso=
al
do profissional de enfermagem com o paciente e a família são
imprescindíveis na sua assistência. Situações de
estresse e de ansiedade, principalmente nos cuidados paliativos, são
comuns e o enfermeiro precisa estar preparado para fazer da escuta e da fala
uma ação terapêutica (39).
CONCLUSÃO
As
pesquisas que integraram a presente revisão revelam que o enfermeiro
direciona o seu cuidado principalmente para o desenvolvimento de habilidades
técnicas no cuidado à pessoa com feridas neoplásicas. O
enfoque se deu à realização de curativos e ao controle=
de
sinais e sintomas da ferida, uma vez que se trata de feridas crônicas=
em
que a cicatrização não se torna o objetivo final. O
enfermeiro detém o conhecimento científico para tomar
decisões e traçar escolhas terapêuticas para melhor
assistir, atuando desde a escolha da cobertura para o tratamento da ferida,
até o esclarecimento de informações e
orientações à pessoa em cuidados paliativos e seus
familiares
Diant=
e dos
resultados encontrados, constata-se a necessidade de estudos que abordem o
cuidado de enfermagem a pessoa com feridas neoplásica em sua totalid=
ade,
considerando todos os aspectos que envolvem o ser humano. Ainda muito centr=
ado
nos procedimentos e habilidades técnicas, o profissional deixa de
perscrutar o aspecto emocional, social e espiritual, não incorporand=
o no
plano de cuidados uma abordagem integral.&=
nbsp;
Acredita-se que a comunicação terapêutica poder&=
aacute;
auxiliar em sintomas de ansiedade, angústia e em outros sofrimentos
psicológicos. É imprescindível que na prática
clínica do enfermeiro, principalmente nos cuidados paliativos, o foco
não seja a ferida neoplásica, mas o indivíduo que conv=
ive
com uma doença fora de possibilidades terapêuticas.
Acred=
ita-se
que o presente estudo seja capaz de incentivar novas produções
científicas a respeito do tema, visto que o número de
publicações ainda é reduzido. Além disso,
considera-se que a presente revisão poderá auxiliar na
prática clínica do enfermeiro no cuidado a pessoa com feridas
neoplásicas, entendendo a complexidade dessa assistência que
possui desafios a serem sanados pelo profissional por meio do conhecimento
científico.
Constitui u=
ma
limitação do presente estudo o número reduzido,
principalmente em literaturas internacionais. Por conseguinte, mostram-se
necessárias pesquisas futuras sobre o tema, realizadas por ót=
icas
metodológicas variadas a fim de contribuir para o esclarecimento sob=
re a
vivência deste fenômeno e intervenções
específicas para essa população.
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Autora
correspondente:
Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva Rua Ubá, 153/201, Democrata. Jui=
z de
Fora-MG. CEP: 36035-260.
Submissão: 2021-03-19
Aprovado: 2021-05-24
[1] Graduanda do 10° período do curso de
graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fo=
ra -
MG. Atualmente atua no projeto de extensão Atenção
às Crianças Portadoras de Enurese e Disfunção do
Trato Urinário Inferior. Membro do Grupo de Enfermagem e o cuidado
à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o
ciclo vital. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3100-738X
[2] Enfermeira graduada pela Universidade Federal de=
Juiz
de Fora (UFJF) (2010). Especialista em Políticas e Pesquisa em
Saúde Coletiva pela UFJF (2011). Especialista em Saúde da
Família pela UFJF, na modalidade de residência (2012). Mestre =
em
Enfermagem PPGENF-UFJF (2014). Doutora em Enfermagem pela Escola de Enferma=
gem
Anna Nery, UFRJ (2017). Atualmente é professora adjunta da Universid=
ade
Federal de Juiz de Fora, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e
extensão no curso de Graduação em Enfermagem e na
Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Vice-
líder do Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saú=
;de
de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital. ORCID: h=
ttps://orcid.org/0000-0002-3567-8466
[3] Enfermeira graduada pela Universidade Federal de= Juiz de Fora (UFJF) (2003). Especialista em Cardiologia Aplicada à Enferm= agem pelo Centro de Ensino e Pesquisas do Hospital Pró-Cardíaco (2008). Mestre em Enfermagem PPGENF-UFJF (2013). Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery, UFRJ (2015). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Juiz de Fora, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão no curso de Graduação em Enfermagem e no Programa de Pós Graduação - Mestrado em Enfermagem. Líder do Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado &agrav= e; saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vi= tal. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7686-4839
[4] Enfermeira graduada pela Universidade Estadual de
Montes Claros (UNIMONTES) (2007). Especialista em Gestão Públ=
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em Serviços de Saúde pelas Faculdades Integradas de
Jacarepaguá (2010). Mestre em Ciências da Saúde PPG-
UNIMONTES (2016). Doutora em Ciências da Saúde pela PPG- UNIMO=
NTES
(2018). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de J=
uiz
de Fora, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão no cur=
so
de Graduação em Enfermagem. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-1168-7106
[5] Enfermeira graduada pela Universidade Federal de
Viçosa (2017). Atuou como Enfermeira do Hospital do Câncer de =
Muriaé
- Fundação Cristiano Varella, no período 2017-2019,
exercendo cuidados com pacientes oncológicos clínicos,
cirúrgicos e em cuidados paliativos. Mestranda em Enfermagem pela
Universidade Federal de Juiz de Fora, na linha de pesquisa: Fundamentos Te&=
oacute;ricos,
Políticos e Culturais do cuidado em Saúde e Enfermagem. Bolsi=
sta
da Universidade Federal de Juiz de Fora. Membro do grupo de Pesquisa Enferm=
agem
e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividad=
es
em todo o ciclo vital. ORCID: https://orcid.org/0000-0001- 9715-4599
[6] Graduanda do 7° período do curso de
graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fo=
ra -
MG. Atualmente é bolsista de treinamento profissional de Acompanhame=
nto
e Orientação de Estudantes do Colégio de
Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de
Fora. Membro do Grupo de Enfermagem e o cuidado à saúde de
pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-9140-4881
[7] Enfermeira graduada pela Faculdade de Enfermagem= Hermantina Beraldo (1978). Especialista em Didá= ;tica do Ensino Superior pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (1981). Especialista em Administração Universitária pela UFJF (1986). Especialista em Assistência de Enfermagem pela UFJF (1986). Especialista em Centro Cirúrgico pela Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico (1995). Especialista em Formação Pedagógica em Educação Profissi= onal pela Fiocruz (2004). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000). Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery, U= FRJ (2007). Coordenadora do Programa de Pós-graduação Mest= rado em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da UFJF (2010-2017) e Coordenadora Operacional do DINTER UFJF/UNICAMP de 2014-2017. Atualmente é profes= sora titular da Universidade Federal de Juiz de Fora e desenvolve atividades no Programa de Pós Graduação - Mestrado em Enfermagem. Me= mbro do Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoa= s, famílias e coletividades em todo o ciclo vital. ORCID: https://orcid= .org/0000-0001-7799-665X