MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D7BA02.DC10ABE0" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D7BA02.DC10ABE0 Content-Location: file:///C:/AA7559EC/1108-TextodoartigoPTHTML.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="windows-1252"
COMPREE=
NSÃO
DAS MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS INDUZIDAS POR INFECÇÕES PELO NOVO CORONAVÍRU=
S:
UMA REVISÃO INTEGRATIVA
UNDERST=
ANDING
NEUROLOGICAL MANIFESTATIONS INDUCED BY INFECTIONS BY THE NEW CORONAVIRUS: AN
INTEGRATIVE REVIEW
Letícia Pereira Felipe[1] * Arthur Castro de Lima[2]
* Karina Gonzaga da Costa[3]
* N’ghalna<=
/span>
da Silva[4] * Davide Carlos Joaquim[5]
* Daniel Freire de Sousa[6]
* Ana Caroline Rocha de Melo Leite[7]
RESUMO
Objetivo: Compreender
as manifestações clínicas neurológicas apresentadas por pacientes com coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2
(SARS-CoV-2)/Doença Coronavírus 19 (COVID-19). Métodos: Trata-se de revisão integrativa, conduzida em junho de
2020, com base na pergunta norteadora “Quais as manifestações neurológicas
apresentadas por pacientes com SARS-CoV-2/COVID-19?, elaborada a partir da
estratégia PICO. A combinação de palavras “SARS-CoV-2” AND “COVID-19” AND “=
neurologic manifestations” foi utilizada na busca em =
bases
de dados Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL),
National Library of Medicine (PubMed), Scopus e Web of Science. Resultados: Dos 6 artigos incluíd=
os, 4
constavam na PubMed e todos tinham sido publicados em periódicos internacio=
nais.
Dentre as manifestações observadas, as disfunções olfativas e gustativas fo=
ram
as que se destacaram. Outras manifestações observadas envolveram desde a
mialgia, dor de cabeça e tontura à encefalite e Síndrome de Guillain-Barré.=
Conclusão: Manifestações neurológicas estão presentes em
pacientes com SARS-CoV-2/COVID-19, incluindo aqueles não hospitalizados,
destacando as disfunções olfativas e gustativas. Estas podem estar associad=
as a
um quadro de COVID-19 precoce e severo, sendo, portanto, importante o seu
reconhecimento na infecção. Apesar da ocorrência dessas manifestações, aind=
a se
faz necessária a investigação dos mecanismos patogênicos e progressão da do=
ença
no contexto do Sistema Nervoso Central (SNC) e Periférico (SNP).
Palavras-chave: Manifestações Neurológicas;
Infecções por Coronavírus; Enfermagem; Pandemia; Revisão.
ABSTRACT
Objective: To understand the clinical neurological manifestations of patients with Coronavi=
rus of
Severe Acute Respiratory Syndrome 2 (SARS-CoV-2)/Coronavirus 19 (COVID-19).=
Methods:
This integrative review was conducted
in June 2020, based on the guiding question “What are the neurological
manifestations presented by patients with SARS-CoV-2/COVID-19?, based on the
PICO strategy. The combination of words “SARS-CoV-2” AND “COVID-19” AND “neurologic manifestations” was used in the search in databases Cumulative Index to Nursing and A=
llied
Health Literature (CINAHL), National Library of Medicine (PubMed), Scopus, =
and
Web of Science. Results: Of the six arti=
cles
included, four were in PubMed, and all had been
published in international journals. Among the
manifestations observed, o=
lfactory
and gustatory disorders stood out. Other manifestations =
observed
ranged from myalgia, heada=
che,
and dizziness to encephali=
tis
and Guillain-Barré syndrome. Conclusion: Neurol=
ogical
manifestations are present in patients with
SARS-CoV-2/COVID-19, including those not hospitalized<=
/span>,
highlighting olfactory and taste disorders. These may be associated with early and
severe COVID-19, and its recognition in infecti=
on is therefore essential. Despite the occurrence of=
these manifestations, it is still necessary to invest=
igate
the pathogenic mechanisms<=
/span>
and progression of the disease in the context o=
f the
Central Nervous System (CNS) and Peripheral
(PNS).
Keywords: Neurological Manifestations; Coronavirus Infections; =
Nursing;
Pandemics; Review.
INTRODUÇÃO
Identificados desde a década de 1960, os
coronavírus são RNA vírus envelopados, pertencentes à ordem Nidovirales, família Coronaviridae e subfamília Coronavirinae,
cujo aspecto na microscopia eletrônica se assemelha a uma coroa (latim –
corona)(1). Capazes de infectar anim=
ais,
aves e seres humanos, eles promovem distúrbios respiratórios, gastroentéric=
os,
hepáticos e neurológicos(2,3). Atualmente, sete cepas de
coronavírus já foram reconhecidas como patógenos em humanos(4). =
Em 2002, a humanidade vivenciou um surto
provocado pelo coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV),=
o
qual tem, como hospedeiro primário/definitivo, o morcego(5). Iniciada em Guandong, no sul da China, a infecção se propagou par=
a o
Sudeste Asiático, Europa, África do Sul e América do Norte(6,7).=
Em termos epidemiológicos, em julho de 2003,=
a
Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 8.437 casos de SARS e 813 óbit=
os(6). Emb=
ora
desde aquele ano não tenha sido relatado qualquer outro surto da doença(8),
inexiste um conhecimento adequado sobre a patologia do SARS-CoV, prejudican=
do a
escolha do tratamento e desenvolvimento de vacinas(5).
Após dez anos do SARS-CoV, um novo coronavír=
us
foi identificado, tendo o dromedário como hospedeiro definitivo e, como
primeiro local de registro da doença, Jeddah, na
Arábia Saudita(9). Desde seu primeiro relato, casos da doença,
denominada Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), foram notificados=
em toda a Península Arábica, Ásia, Europa, África e Estados Unidos(=
9).
Especificamente, a MERS é uma condição
desencadeada pelo MERS-CoV, cuja manifestação varia da forma assintomática à
pneumonia grave, SARS, falência de múltiplos órgãos e morte(10).
Segundo a literatura, MERS-CoV foi considerado uma ameaça epidêmica à saúde
pública em decorrência dos milhões de peregrinos dos 184 países que se desl=
ocam
para a Arábia Saudita<=
sup>(9).
O MERS-CoV ainda está circulando(7),=
tendo
sido notificado, em janeiro de 2020, um total de 2.519 ocorrências da infec=
ção
e 866 óbitos, especialmente na Península Arábica(4).
À semelhança do SARS-CoV, o MERS-CoV infecta
inicialmente o trato respiratório inferior(11), podendo ser
transmitido via contato com uma pessoa infectada ou superfície e objeto contaminados. Sua patologia não é clara, dificultando a terapia e desenvolvimento=
de
vacinas(5).
Em dezembro de 2019, surgiu em Wuhan, na China, um surto
provocado por um novo tipo de coronavírus, denominado, pelo Comitê
Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV), de SARS-CoV-2. Poucos meses apó=
s, o
SARS-CoV-2 se alastrou pelos cinco continentes, induzindo a OMS, em março de
2020, a declará-lo como emergência de saúde pública internacional devido a =
sua
alta capacidade de disseminação e transmissão assintomática(12).
Atualmente, há forte evidência de que o vírus foi oriundo de morcegos(=
13).
De acordo com os dados da OMS(14), até 25 de
abril de 2021, foram notificados 146.054.107 casos da Doença Coronavírus 19
(COVID-19), infecção causada pelo SARS-CoV-2, 3.092.410 óbitos e um maior
acometimento na América. Conforme a OMS, Estados Unidos, Índia e Brasil fig=
uram
entre os países mais afetados, com 31.656.636, 16.960.172 e 14237.078 casos
confirmados da doença, respectivamente.
No
tocante ao SARS-CoV-2, esse, embora apresente muitas características genéti=
cas
semelhantes ao MERS-CoV, expressa elevada homologia com o SARS do morcego e=
SARS-CoV(15-16).
À semelhança do SARS-CoV e MERS, ele pode ser altamente fatal, acometendo
inicialmente o trato respiratório superior e inferior(11). Sua transmissão ocorre via gotículas
provenientes das narinas ou cavidade oral de pessoas infectadas, exterioriz=
adas
no ato de falar, expirar, tossir ou espirrar. O vírus pode ser transmitido
indiretamente, por meio do contato com objetos contaminados(17) e
via transplacentária(18).
Quanto ao seu mecanismo de ação, o SARS-CoV-2 liga-se à
Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA-2) (expressa no tecido epitelial do
trato respiratório, endotélio, rim, parênquima pulmonar e células do intest=
ino
delgado)(18–20), por meio da sua proteína Spike (S), fenômeno
seguido pela endocitose e ativação dessa proteína pela serina protease transmembrana 2 (TMPRSS2)
(enzima ligada à membrana celular localizada nas proximidades da ECA-2)(21).
A clivagem proteolí=
tica
da proteína S pela TMPRSS2 pode também ocorrer diretamente, promovendo a fu=
são
entre a membrana viral e a plasmática, liberando o RNA do vírus no citoplas=
ma.
O RNA presente no citoplasma ou endossomo ativará sistemas de detecção de á=
cido
nucleico, como receptores Toll-like, desencadea=
ndo a
ativação de fator nuclear – κβ (NF-κβ) e produção de
mediadores inflamatórios(21).
Nos casos de infecção pelo SARS-CoV-2, seus sintomas têm
variado desde manifestações leves a severas(11), tendo, como apresentação típica, febre, tosse, mial=
gia,
fadiga e pneumonia(22). Os sintomas leves compreendem desde febr=
e,
tosse e falta de ar à cefaleia, perda do olfato e paladar e dor de garganta=
. Os
sintomas graves incluem pneumonia, SARS e sepse(11). Dados
epidemiológicos apontam que 80% da população contaminada apresenta quadros =
de
pneumonia atípica de leve à moderada, 15% evolui para pneumonia grave e 5% =
pode
desenvolver SARS(23).
Com relação aos sintomas e sinais neurológic=
os,
pela similaridade entre SARS-CoV-2 e outros beta coronavírus, não se espera
esse tipo de manifestação e possíveis complicações(24). Entretan=
to,
têm sido cada vez mais frequentes os relatos dessas manifestações(25)<=
/sup>,
as quais parecem ocorrer em aproximadamente 36% dos pacientes(26).
Elas incluem cefaleia, tontura, eventos cerebrovasculares, anosmia, ageusia=
e
encefalopatia(25,27). Apesar dessas ocorrências, os estudos
relacionados à infecção pelo SARS-CoV-2 do Sistema Nervoso Central (SNC) e
Periférico (SNP) são limitados(26).
Nesse sentido, a literatura tem sugerido a
atuação da desregulação imune induzida pelo SARS-CoV-2, marcada pela depleç=
ão
de células T e excesso de produção de citocinas, na promoção de sintomas
neurológicos(25,28). Embora ainda não confirmada a neuroinvasividade, sugere-se a disseminação hematogên=
ica e
retrógada neuronal como vias de acesso do vírus ao SNC(28).
Dessa forma, independentemente dos meios
utilizados pelo SARS-CoV-2 na indução de possíveis sinais e sintomas
neurológicos, faz-se necessária a conscientização dessa realidade como
tentativa de reconhecer, tratar e gerir complicações neurológicas
potencialmente fatais(27).
Nessa perspectiva, a Enfermagem se destaca p=
elo
papel relevante que desempenha no enfrentamento da COVID-19, prestando
assistência nos diferentes níveis de atenção à saúde ao indivíduo, família e
comunidade(27). Além do que, essa
categoria profissional estabelece mais facilmente vínculo com o paciente e
oferece auxílio a ele durante 24 horas(27),
possibilitando a detecção das mais diversas
apresentações da doença, inclusive no âmbito do SNC e SNP.
Dia=
nte do
exposto, o estudo teve como objetivo compreender as manifestações neurológi=
cas
apresentadas por pacientes com SARS-CoV-2/COVID-19.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão integrativa, método da Prática
Baseada em Evidências (PBE) que contribui para o aprofundamento do conhecim=
ento
sobre um determinado assunto. Esse método permite reunir e sintetizar
resultados de estudos primários, de forma sistemática e ordenada, facilitan=
do a
incorporação de evidências para tomada de decisão e indicando possíveis lac=
unas
a serem esclarecidas em novas pesquisas na área(29).
A condução dessa revisão seguiu seis etapas, a saber: -
identificação do tema e elaboração da questão de pesquisa; - estabeleciment=
o de
critérios para inclusão e exclusão de estudos; - categorização dos estudos;=
-
avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; - interpretação dos
resultados; - síntese do conhecimento dos principais resultados evidenciado=
s na
análise dos artigos incluídos(29,30).
A questão norteadora foi elabora=
da
com base na estratégia PICO, acrônimo no idioma inglês, cujo significado
corresponde a “paciente, intervenção, comparação e resultados”. Com base ne=
ssa
estratégia, tida como um recurso relevante para a formulação de questões de
pesquisa e busca de evidências na literatura(30,31), a revisão atribuiu, para a letra “P”, pacien=
te com
SARS-CoV-2/COVID-19, “I” e “C” não foram aplicados e “O” foi associado a
manifestações neurológicas. Assim, obteve-se a seguinte pergunta norteadora:
Quais as manifestações neurológicas apresentadas por pacientes com
SARS-CoV-2/COVID-19?
A busca e análise dos artigos ocorreram em junho de 2020,
via consulta ao Portal de Periódico da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES)/=
Ministério
da Educação (MEC), nas seguintes bases de dados: Cumulative Index to Nursing
and Allied Health Literature (CINAHL), National Library of Medicine (PubMed=
),
Scopus e Web of Science.
Para as buscas dos artigos, foi utilizado o descritor
controlado em inglês “Neurologic manifestations=
”,
indexado nos descritores em Ciências da Saúde (DeCS), e as palavras-chave
“SARS-CoV-2” e “COVID-19”. Esses termos foram combinados da seguinte forma:
“SARS-CoV-2” AND “COVID-19” AND “neurologic
manifestations”.
Foram considerados, como critérios de inclusão, artigos
disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol e que
respondessem à questão norteadora. Os critérios de exclusão adotados
compreenderam: publicações repetidas, dissertações, estudos de casos e arti=
gos
que não se relacionavam com o objetivo da revisão. A seleção dos estudos se=
guiu
as recomendações do método Preferred Reporting Items for Systematic Reviews=
and
Meta-Analyses – PRISMA(32).
Para a coleta e análise de dados dos artigos selecionado=
s,
foi elaborado um instrumento baseado no estudo de Ursi(33), com =
os
seguintes itens: codificação dos artigos, autores, título da publicação, pa=
ís
da publicação, periódico, base de dados, objetivo, tipo de estudo, nível de
evidência e resultados. Essas etapas foram realizadas por quatro acadêmicos=
do
Curso de Enfermagem de uma universidade brasileira de cunho internacional, =
de
forma independente e de modo a permitir uma maior confiabilidade na avaliaç=
ão
dos estudos selecionados.
Foi realizada a classificação das evidências dos artigos,
fundamentada na qualidade ou força da evidência, que pode ser caracterizada=
nos
seguintes níveis: nível I – revisão sistemática ou metanálise; nível II –
estudo randomizado controlado; nível III – estudo controlado sem randomizaç=
ão;
nível IV - estudo caso-controle ou
estudo de coorte; nível V - revisão sistemática de estudos qualitativos ou =
descritivos;
nível VI – estudo qualitativo ou descritivo; nível VII - opinião ou consens=
o (34).
RESULTADOS
Mediante aplicação da estratégia de busca, foram encontr=
ados
1.679 trabalhos, dos quais 986 haviam sido publicados em 2020. Desses, 481
estavam no idioma inglês, espanhol ou português. Após a leitura do título e
resumo, foram excluídas 460 publicações por não se relacionarem com o objet=
ivo
da revisão e 7 por duplicidade. Dos 14 artigos lidos na íntegra, 5 foram
excluídos por serem estudo de caso e dissertação e 3 por não responderem à =
pergunta
norteadora. Assim, a revisão foi composta por 6 artigos (Figura 1).
Figura 1=
- Fluxogra=
ma de
identificação do processo de seleção dos estudos para compor a revisão
integrativa. Redenção - CE, Brasil, 2020
Fonte; Os autores
Das publicações incluídas, a maioria constava na base de
dados PubMed (n =3D 4) e tinha sido desenvolvida na Itália (n =3D 4). Todos=
os
artigos estavam no idioma inglês e tinham sido publicados em periódicos
internacionais, especialmente na revista European Archives of Oto-Rhino-Laryngology (n =3D =
3) (Tabela
1).
Tabela 1 - Caracterização das publicações incluídas na revisão, de acordo com o número, base de =
dados,
título, país e periódico. Redenção - CE, Brasil, 2020.
Nº |
Base de Dados |
Título da Publicaç=
ão |
País da Publicação=
|
Periódico |
1 |
PubMed |
Neurol=
ogic
manifestations in hospitalized patients with COVID-19: the ALBACOVID regi=
stry |
Espanha |
Neurology |
2 |
PubMed |
New
onset of loss of smell or taste in household contacts of home-isolated
SARS-CoV-2-positive subjects |
Itália |
Europe=
an
Archives of Oto-Rhino-Laryngology |
3 |
PubMed |
Olfactory and
gustatory dysfunctions in 100 patients hospitalized for COVID-19: sex
differences and recovery time in real-life |
Itália |
Europe=
an
Archives of Oto-Rhino-Laryngology |
4 |
PubMed |
Subjective
neurological symptoms frequently occur in patients w=
hith
SARS-CoV-2 infection |
Itália |
Brain,Behavior |
5 |
Web of Science |
Olfatory and gustatory
dysfunctions as a clinical presentation of mild-to-moderate forms of the
coronavírus disease (COVID-19): a multicenter European study |
Itália, Bélgica e
Espanha |
Europe=
an
Archives of Oto-Rhino-Laryngology |
6 |
Web of Science |
Olfatory dysfunction and <=
span
class=3DSpellE>sinonasal symptomatology in COVID-19: prevalence,
severity, timing, and associated characteristics |
Suíça |
Otolar=
yngology–
Head and Neck Surgery |
=
Fonte: Os
autores
Quanto aos objetivos dos estudos, esses visaram identifi=
car,
quantificar e caracterizar as manifestações neurológicas relacionadas à
infecção por SARS-CoV-2, bem como estabelecer o tempo de recuperação e
gravidade dessas manifestações e associá-las a sintomas clássicos da COVID-19. Em relação ao t=
ipo
de estudo e nível de evidência, a maioria das publicações eram pesquisas
descritivas (n =3D 4) e todas tinham nível VI de evidência (Tabela 2).
Tabela 2 - Caracterização das publicações incluídas na revisão=
span>,
de acordo com o número, objetivo, tipo de estudo e nível de evidência. Rede=
nção
- CE, Brasil, 2020.
Nº |
Objetivo |
Tipo de Estudo |
Nível de Evidência |
1 |
Determinar se as manifestações
neurológicas comuns em pacientes com SARS-CoV-2 hospitalizados e descrever
suas principais características. |
Observacional e retrospectivo<= o:p> |
VI |
2 |
Estimar a prevalência do
comprometimento do olfato ou paladar de pacientes com SARS-CoV-2 isolados=
em
casa levemente sintomáticos. |
Transversal |
VI |
3 |
Investigar o momento da recupe=
ração
de disfunções olfativas e gustativas em uma coorte de pacientes com
SARS-CoV-2 hospitalizados em enfermarias de terapia não intensiva há um m=
ês
antes da condução da pesquisa. |
Descritivo |
VI |
4 |
Identificar e quantificar a
ocorrência de sintomas neurológicos subjetivos em pacientes hospitalizado=
com
infecção por SARS-CoV-2. |
Observacional e descritivo |
VI |
5 |
Investigar e caracterizar a
ocorrência de disfunções olfativas e gustativas em pacientes com infecção=
por
SARS-CoV-2 confirmado em laboratório. |
Descritivo |
VI |
6 |
Caracterizar a prevalência, o momento e a gravidade da disfunção
olfativa relatada pelo paciente, bem como outros sintomas sinonasais
e sua associação com os sintomas clássicos do SARS-CoV-2, como febre, tosse e falta de ar. |
Descritivo |
VI |
=
Fonte: Os autores<=
/span>
A partir da leitura minuciosa dos resultados apresentados
pelos artigos, foi possível identificar as manifestações neurológicas em
pacientes com SARS-CoV-2, sendo as mais relatadas as disfunções olfativas e
gustativas. Outras manifestações observadas envolveram desde a mialgia, dor=
de
cabeça e tontura à encefalite e Síndrome de Guillain-Barré (Tabela 3).
Tabela 3 - Caracterização das publicações incluídas na revisão=
span>,
de acordo com o número e principais resultados. Redenção - CE, Brasil, 2020=
.
Nº |
Principais Resultados |
1 |
Dos 841 pacientes, 57,4%
desenvolveram pelo menos um sintoma neurológico. Os sintomas mais frequen=
tes
foram mialgias (17,2%), dor de cabeça (14,1%) e tontura (6,1%). Os sintom=
as
associados aos nervos cranianos foram anosmia (4,9%) e disgeusia (6,2%). =
Os
distúrbios de consciência foram os sintomas neurológicos mais repetidamen=
te
observados (19,6%). Outros sintomas descritos foram miopatia (1,3%),
disautonomia (2,5%), doenças cerebrovasculares (1,7%), convulsões (0,7%),
distúrbios do movimento (0,7%), encefalite (0,1%), Síndrome de Guillain-B=
arré
(0,1%) e neurite óptica (0,1%). |
2 |
Dos 296 entrevistados que tive=
ram
contato domiciliar com pacientes infectados por SARS-CoV-2, 74 relataram
perda de olfato ou paladar. Entre 121 submetidos a teste sorológico, 54
tiveram o resultado positivo para COVID-19 e 34 apresentaram perda de olf=
ato
e paladar. Dos 175 que não se submeteram ao teste, 67 tinham sintomas com=
uns
de infecção por SARS-CoV-2 e 39 apresentaram perda de olfato e paladar. |
3 |
Em 100 pacientes incluídos na
pesquisa, 42 relataram disfunções quimiossensoriais subjetivas. Destes, 41
citaram disfunção gustativa, 29 olfativa e 28 ambas. Todos referiram a
ocorrência desses sintomas na primeira semana ou os consideraram como os
primeiros sintomas observados. A duração média da disfunção olfativa e
gustativa foi de 18 e 16 dias, respectivamente. |
4 |
Dos 103 pacientes com infecção
confirmada por SARS-CoV-2 incluídos na análise, 94 relataram pelo menos um
sintoma neurológico. O comprometimento do sono foi o mais frequente (49,5=
1%),
seguido por disgeusia (46,60%), dor de cabeça (38,83%) e hiposmia (37,86%=
). |
5 |
Dos 417 pacientes, 85,6% e 88,=
0%
referiram a presença de disfunções olfativas e gustativas, respectivament=
e. Houve associaç=
ão
positiva significativa entre as disfunções olfativas e gustativas.=
Em 11,8% dos casos, a disfunção
olfativa apareceu antes dos outros sintomas. Os escores do Que=
stionário
de Declarações Negativas de Distúrbios Olfativos foram significativamente menor=
es
em pacientes com anosmia em comparação com indivíduos com normosmia
ou hiposmia. |
6 |
A prevalência de disfunção olfativa foi de 61,2% e sua gravidade se
correlacionou significativamente com a severidade da perda de paladar
vivenciada pelo paciente. Em 8,7% dos participantes, a disfunção olfativa foi experienciada =
no
primeiro dia de SARS-CoV-2, sendo geral no terceiro =
dia de
infecção. Dos pacientes com disfunção olfativa, 95,2% apresentaram pelo m=
enos
um dos seguintes sintomas: febre,
tosse ou falta de ar. |
=
Fonte: Os autores
DISCUSSÃO
Esta revisão integrativa evidenciou as manifestações
neurológicas relacionadas à COVID-19, cuja importância se fundamenta, além =
das
consequências a elas associadas, a possibilidade de corresponderem aos
primeiros sinais de infecção em pacientes ditos assintomáticos ou com sinto=
mas
leves e de ocorrerem em indivíduos em processo de recuperação de manifestaç=
ões
não neurológicas há algumas semanas(35–38)=
.
O conhecimento dessas manifestações pelos profissionais de saúde, especialm=
ente
o enfermeiro, poderá contribuir para projetar as estratégias de diagnóstico=
e
intervenção, nos diferentes níveis de gravidade da doença, assim como avali=
ar
as consequências clínicas da infecção(35).
Quando avaliado o quantitativo de estudos incluídos nessa
pesquisa, de acordo com a base de dados, o destaque para a PubMed ressalta o
fato de ser ela a maior base de dados disponível desde 1996, sendo constitu=
ída
por mais de 26 milhões de citações do Medline, periódicos de ciências da vi=
da e
livros online. Além do que, ela exibe links de acesso a textos completos nas
citações da PubMed Central(39).
Quanto ao periódico das publicações, o fato de todos os
artigos incluídos terem sido publicados em revistas internacionais pode ser
justificado com base na questão de que a COVID-19 não teve seu início no Br=
asil
e se tornou uma pandemia global(40). Podem-se propor ainda, como
possíveis razões para o ocorrido, a amplitude de alcance e impacto que um
trabalho apresenta quando divulgado nesse tipo de jornal/revista.
Particularmente, para o maior quantitativo de produções =
aqui
incluídas publicadas na revista European Archives of Oto-Rhino-Laryngology, esse achado pode ser explicado se admiti=
do que
ela representa o Jornal Oficial da Confederação Europeia de
Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, além da sua agilidade =
em
disseminar informações relacionadas às ciências básicas e diagnóstico e
tratamento de doenças de cabeça e pescoço em nível internacional(38)=
sup>.
É possível ainda que esse fenômeno tenha ocorrido se
considerado que todos os estudos incluídos nesta revisão foram desenvolvido=
s em
países europeus e pela Europa ter-se tornado o epicentro do SARS-CoV-2=
(41).
Nesse sentido, vale mencionar que a disseminação do vírus na Europa foi marcada por uma
apresentação atípica da doença, principalmente em pacientes com disfunção
olfativa e gustativa (42),.
No que =
se
refere ao país das publicações, o destaque para a Itália pode ser fundament=
ado
no fato de ser ela o país europeu mais afetado no início da pandemia(1=
4).
Para o domínio do idioma inglês entre os artigos dessa pesquisa, esse dado =
pode
ser compreendido se concebido que essas revistas publicam seus trabalhos ne=
ssa
língua e por essa ser uma
das estratégias utilizadas para a internacionalização científica(43).
Em rela=
ção
aos objetivos, apesar dos estudos apresentarem diferentes focos, como
determinar(44) (artigo
no 1), estimar a prevalência(42) (artigo no
2), identificar(45) (artigo no 4), caracterizar(=
38)
(artigo n<=
sup>o 5)
e estabelecer o tempo de recuperação e gravidade dessas manifestaçõe=
s e associá-las aos sintomas clá=
ssicos
da COVID-19(35) (artigo no 6),
percebe-se a real necessidade de compreender a relação entre essas
manifestações e a infecção por SARS-CoV2. Ainda, foi perceptível que a disf=
unção
olfativa e gustativa se destacou entre os objetivos das pesquisas(35,36,38,42).
No que =
diz
respeito ao tipo de estudo, houve predomínio de pesquisas descritivas. Esse
resultado pode ser justificado pelo caráter atual e emergente da doença, uma
vez que pesquisas descritivas têm por objetivo determinar a distribuição de
condições relacionadas à saúde, de forma a descrever um determinado fenômeno
com base em suas características(46). Apesar da sua importância,
esse tipo de estudo não
objetiva avaliar uma possível relação entre a causa da doença e seu efeito<=
sup>(47).
Com respeito ao nível de evidência, todos os estudos foram
classificados com nível de evidência baixo, sinalizando para a necessidade =
de
novas pesquisas com maior rigor metodológico sobre as manifestações
neurológicas relacionadas à infecção por SARS-CoV-2.
Ao analisar os
principais resultados dos estudos, observou-se que os pacientes infectados<=
/span> por SARS-CoV-2 apresentaram, como manifestações neurológic=
as
mais recorrentes, a disfunção olfativa e gustativa (artigos no 2=
- 6).
Nesse contexto, vale ressaltar que a disfunção olfativa é uma alteração
patológica caracterizada pela incapacidade parcial ou total de detectar ou
distinguir substâncias químicas voláteis(48). Ela é multifatoria=
l,
podendo estar relacionada a doenças nasais e sinusais obstrutivas, infecçõe=
s no
trato respiratório superior, traumatismo cranioencefálico, envelhecimento,
exposição a tóxicos e algumas medicações, neoplasias nasais ou intracranian=
as,
patologias psiquiátricas, iatrogenia e causas idiopáticas ou congênitas(49).
Sobre a disfunção gustativa, essa é caracterizada pela p=
erda
ou diminuição da gustação, por meio da interação entre fatores multicausais=
e
receptores sensitivos da cavidade oral(49). Além das papilas
gustativas, a disfunção de paladar está diretamente relacionada a receptores químicos,
mecanorreceptores, termorreceptores e nocicepto=
res(50).
Com respeito aos mecanismos pelos quais o SARS-CoV-2 age
interferindo no sistema neurológico dos pacientes infectados, sugerem-se du=
as
principais vias de transmissão, a saber: a disseminação hematogênica e a
disseminação retrógrada neuronal. A primeira é secundária a uma viremia, a =
qual
desencadeia Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS). Essa favore=
ce
mecanismos de penetração intracelular, paracelular e transcelular através da barreira hematoencefálica. Na
segunda, a invasão do SNC ocorre via transporte dos neurônios periféricos
invadidos pelo vírus(4).
Especificamente, pa=
ra a
disfunção olfativa e gustativa, a literatura não é clara quanto aos mecanis=
mos
patofisiológicos. Segundo Meini et al.(36)=
(artigo no 3), SARS-CoV-2 infecta as
células hospedeiras, incluindo as células não neuronais do epitélio olfatór=
io e
mucosa oral (inclusive a língua), pela ligação à ECA-2, aumentando os
níveis de des-Arg9-bradicinina e induzindo processo inflamatório. Para a
disfunção gustativa, a bradicinina pode promovê-la por meio de um mecanismo
neurogênico inflamatório ou por excesso de atividade direta no SNC(51).
Especul=
a-se
ainda que a infecção de células de suporte e células-tronco regenerativas d=
os
neurônios olfatórios iniba a função desses últimos, desencadeando a anosmia.
Outra hipótese seria a infecção do SNC pelo coronavírus, via placa cribiforme, promovendo uma resposta inflamatória capa=
z de
reduzir a sensibilidade ao cheiro(52).
Para a
disgeusia, especula-se que níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias, =
como
fator de necrose tumoral – α (TNF-α), interferon – γ
(INF-γ) e interleucina – 6 (IL-6), induzidos pela COVID-19, inibiriam a
proliferação de células-tronco e diminuiriam a meia-vida das células maduras
das papilas gustativas(52).
Dessa
forma, a
disfunção olfativa e gustativa pode ser considerada um marcador de infecção=
por
SARS-CoV-2, principalmente em situações em que a capacidade de teste é limi=
tada(35).
Além dessas manifes=
tações,
as pesquisas incluídas revelaram que os pacientes infectados por SARS-CoV-2
podiam apresentar dor de cabeça recorrente (artigos no 1 e 4), comprometimento de sono (arti=
go no
4), mialgia e tontura =
(artigo
no 1). Para a cefaleia, este sintoma pode estar relaciona=
do
ao aumento de permeabi=
lidade
da barreira hematoencefálica pela produção de citocinas, desencadeando deso=
rdem
neuronal de caráter inflamatório(44,53). Poderia decorrer
também da invasão direta das terminações nervosas do nervo trigêmeo na cavi=
dade
nasal pelo vírus, resultando em desregulação da ECA-2 e angiotensina II(54).
No tocante à mialgia, essa pode ser ocasionada pela inte=
nsa
resposta inflamatória induzida pelo SARS-CoV-2, a qual aumenta os níveis de
citocinas, incluindo IL-6, cuja regulação positiva causa dor muscular e
articular(55). Outra hipótese associada à mialgia se baseia na
elevação da lactato desidrogenase, em decorrência do dano produzido pelo ví=
rus
no tecido muscular, e do lactato e diminuição do pH citoplasmático e dos ní=
veis
de oxigênio(56). Para a tontura, a literatura aponta, como possí=
veis
mecanismos, a invasão direta do sistema nervoso, hipóxia, hipercoagulopatia
e insultos imunomediados(57).
Dentre outras manifestações neurológicas apresentadas pe=
los
artigos, a disautonomia, conceituada como a falha ou hiperatividade do Sist=
ema
Nervoso Autônomo (SNA)(58), quando associada à instabilidade
hemodinâmica em pacientes gravemente acometidos por COVID-19, pode resultar=
de
uma insuficiência barorreflexa aferente secundária à infecção por SARS-CoV-=
2 e
invasão do núcleo do trato solitário(58).
Sobre as doenças cerebrovasculares, o acidente vascular
cerebral (AVC) isquêmico, embora os mecanismos envolvidos ainda não estejam
claros, tem sido associado a um estado de hipercoagulabilidade(59).
Quanto à hemorragia intracraniana, essa tem sido relacionada à elevação da
pressão sanguínea como consequência da ligação do SARS-CoV-2 à ECA-2(5=
3).
Para a convulsão, ela pode decorrer da hipóxia, distúrbi=
os
metabólicos, falência de órgãos e dano cerebral(60). Sobre a
encefalite, caracterizada por lesões inflamatórias no cérebro(61),
embora seu mecanismo não esteja esclarecido, sugere-se que ela é oriunda de=
uma
resposta inflamatória ao SARS-CoV-2, capaz de elevar os níveis de interleuc=
inas
e ECA no líquido cefalorraquidiano(62).
Com relação à neurite óptica, essa pode ocorrer se
considerado que o SARS-CoV-2 pode ser transportado pelo nervo óptico(6=
3).
Quanto à Síndrome de Guillain-Barré, tida como um processo autoimune que
acomete os nervos periféricos e induz uma neuropatia desmielinizante(6=
4),
a hipótese de Morsy(65) sugere que a
proteína NCAM (molécula de adesão celular neuronal) é responsável pelo
desenvolvimento da síndrome em pacientes com SARS-CoV-2, na presença de
HLA-A*68 e HLA-DQA1/HLA-DQB1.
No tocante à miopatia, observada em pacientes com a forma
grave da COVID-19, seu desenvolvimento tem sido atribuído à injúria dos ner=
vos
periféricos e músculo estriado pelo vírus, assim como pela presença de even=
tos
vasculares, trombóticos e isquêmicos(66).
Com
respeito aos distúrbios de movimento, quando sentado (movimentos torcidos de
membro inferior), caminhando (marcha atáxica) o=
u em
repouso (movimentos espasmódicos em posição supina), pode expressar um
acometimento do SNC e SNP. Quanto ao comprometimento do sono, ele pode estar
associado à hospitalização, fenômeno capaz de desencadear sintomas de insôn=
ia(67
-68).
No tocante a limitações do estudo, pode-se mencionar o
reduzido número de publicações incluídas nessa revisão, apesar de uma busca=
abrangente
em quatro bases de dados de relevância internacional. Esse fenômeno sugere a
necessidade da condução de mais pesquisas sobre o tema abordado.
CONCLUSÕES
Conclui-se que as
manifestações neurológicas estão presentes em pacientes com SARS-CoV-2/COVI=
D-19,
incluindo aqueles não hospitalizados, destacando as disfunções olfativas e
gustativas. Essas podem estar associadas a um quadro de COVID-19 precoce e
severo, sendo, portanto, importante o seu reconhecimento na infecção.
Além dessas disfunç=
ões,
outros sinais e sintomas neurológicos, como mialgia, cefaleia, tontura e
doenças cerebrovasculares, são observados em pacientes com COVID-19.
Independentemente dessa forma de apresentação da doença, ela deve ser
considerada, já que é capaz de comprometer o bem-estar e a vida do ser huma=
no.
Apesar da ocorrênci=
a de
manifestações neurológicas induzidas pelo SARS-CoV-2, ainda se faz necessár=
ia a
investigação dos mecanismos patogênicos e progressão da doença no contexto =
do
SNC e SNP.
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Autor
correspondente
Ana Caroline Rocha de Melo Le=
ite,
Universidade da Integração Internacional da
Lusofonia Afro-Brasiliera – Campus das Auroras =
– Rua
José Franco de Oliveira, s/n, CEP – 62.790-970 – Redenção – Ceará, fone (85)
99168-0679 e e-mail acarolmelo@unilab.edu.br
Submissão: 2021-05-08
Aprovado: 2021-06-10
[1] Universidade da Integração In=
ternacional
da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Brasil. ORCID https://orcid.org/0000-0003-2551-9143
[2] Universidade da Integração In=
ternacional
da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Brasil. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1826-2247
[3] Universidade da Integração In=
ternacional
da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Brasil. ORCID https://orcid.org/0000-0002-4127-0424
[4] Universidade da Integração In=
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da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Brasil. ORCID https://orcid.org/0000-0003-2937-6960
[5] Universidade Federal do Ceará (UFC), Fo=
rtaleza,
Brasil. ORCID https://orcid.org/0000-0003-0245-3110
[6] Universidade da Integração In=
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da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Brasi=
l.
ORCID =
https://orcid.org/0000-0002-2333-5343
[7] Universidade da Integração In=
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da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Brasil ORCID https://orcid.org/0000-0002-9007-7970