MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D7863B.44A33CA0" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D7863B.44A33CA0 Content-Location: file:///C:/D8A83E54/1109-Textodoartigo-PT.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="us-ascii"
INFLUÊNCIA DA REDE SOCIAL =
NA
ANSIEDADE DO ADOLESCENTE E O PAPEL DA ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIV=
A DA
LITERATURA
INFLUENCE OF THE SOCIAL NETWORK ON ADOLESCENT ANXI=
ETY
AND THE ROLE OF NURSING: INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW
Marcos Eduardo Pereira de Lima[1]
* Angelo Vinicius Dias Primo[2]
RESUMO
Objetivo: Identificar o papel da
enfermagem frente a ansiedade do adolescente causada pelo uso excessivo das
redes sociais. Método: revisão integrativa, com busca nos ban=
cos
de dados LILACS, BIREME, SciELO, e Google Acadêmico. Resultados: Foram
selecionados 09 artigos, dentro do recorte temporal de 2016 a 2020, que lev=
aram
a discussão de três categorias: Ansiedade causada pela
Influência das Redes Sociais; Identificação Precoce da
Ansiedade; e Ações da Enfermagem para a Ansiedade.
Considerações finais: É natural o desejo de expor nas
redes sociais determinadas situações próprias com o
objetivo de compartilhar objetivos alcançados, socializar
informações e opiniões. Entretanto, assim como este
compartilhamento pode encantar, pode trazer consigo a ansiedade, de receber
mais, tornando as conexões virtuais fonte de desejo e ao mesmo tempo
angústia, gerando dependência, perdendo-se a capacidade de
aproveitar e gerenciar o tempo. Cabe aos profissionais de saúde a
identificação do problema precocemente e encaminhamento ao se=
tor
responsável para a busca de mais qualidade de vida.
Palavras-chave:
Ansiedade; Adolescentes; Redes
Sociais; Enfermagem.
ABSTRACT
Objective: To id=
entify
the role of nursing in the face of adolescent anxiety caused by the excessive u=
se of
social networks. Specific =
objectives:
Characterize the anxiety=
span> disorder caused by the influence of social networks; As=
sess
the importance of family=
span> and
nursing in the early
identification of anxiety =
disorder
in adolescents; Describe=
span>
actions developed by nursi=
ng
aimed at the adolescent's<=
/span> quality of life in the face of a=
nxiety
caused by social networks. Methodology:
integrative review, search=
ing
LILACS, BIREME, SciELO, and Google Scholar databases=
span>.
Results: 09 articles were<=
/span> selected, within the time=
frame
from 2016 a 2020, which
led to the discussion of t=
hree
categories: Anxiety=
caused by the Influence o=
f Social
Networks; Early Identification of Anxiety; and
Nursing Actions for Anxiety. Conclusion:
It is natural to wish to e=
xpose
specific situations=
on
social networks with the aim of sharing
achieved goals,
Keywords:
INTRODUÇÃO<=
/b>
A vida atual, ao longo dos anos,=
vem
tornando a internet uma das ferramentas mais essenciais no cotidiano.
Adolescentes e jovens adultos encontram acesso rico de informaç&atil=
de;o,
de comunicação instantânea e de entretenimento fazendo
crescer exponencialmente o número de usuários nos últi=
mos
anos, que chegou a 2,5 bilhões em todo o mundo(1).
Entretanto,
além dos benefícios, o acesso a essa tecnologia pode ser
prejudicial caso seja utilizado de forma constante e até mesmo vicia=
nte
de maneira a desconectar o usuário da realidade em que está
inserido. Este fato é chamado de Adicç&a=
tilde;o
por Internet (AI), considerada atualmente uma epidemia e preocupa mundialme=
nte
como problema de saúde mental. O uso problemático da internet=
, o
vício em tecnologia ou dependência de celular e internet torno=
u-se
uma constante. Identifica-se esse tipo de problema quando o indivíduo
está acessando com muita frequência as redes sociais para dive=
rsos
fins, por exemplo, comunicar com os amigos, realizar trabalho, interagir com
familiares distantes do convívio por muitas horas seguidas(2)=
sup>.
Uma pesquisa recente mostra que =
os
brasileiros desbloqueiam o celular, em média, 78 vezes ao dia. Entre
pessoas com idades de 18 a 24 anos, esse número é ainda maior,
subindo para uma média de 101 vezes ao dia. Normalmente esse process=
o se
inicia por pequenas verificações de chamadas, e vai aumentando
para notificações, entrar nas redes sociais, ver se a pessoa =
com
a qual tentou contato visualizou, tornando inconveniente tanto para que usa
como para as pessoas que o cercam, podendo se tornar um bom tempo do dia ga=
sto
somente nisso(3).
Atualmente existem inúmer=
os
sites e aplicativos, entre eles os profissionais, de relacionamento e entre
outros, permitindo o compartilhamento de informações e
interações entre pessoas. Site como Facebook®, LinkedIn=
®,
Instagram® e Twitter®, são imediatamente lembrados quando se fal=
a em
redes sociais. Inclusive foi criada a expressão FAKE NEWS, utilizada para descrever notícias mentirosas e
disponibilizadas online, que rapidamente se espalham pelas redes, causando
inúmeras polêmicas, como a falta de privacidade(4).=
Dentro deste contexto, os
adolescentes iniciam a experimentação da vida adulta e da rea=
lidade,
vivenciando novos ideais e confrontando com as imagens e fatos da vida
cotidiana que outros disponibilizam, nem sempre verdadeiras. O não
alcançar aquilo que foi idealizado os deixa ansiosos, achando
difícil a adaptação a nova fase, que traz transforma&c=
cedil;ões
biológicas, mudanças físicas, cognitivas,
alteração nas emoções, personalidade,
relação com outras pessoas e no convívio social(5=
).
Neste ponto, é
necessário relembrar que no Brasil, o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), Lei 8.069, de 1990, passou a considerar criança a
pessoa de até 12 anos de idade incompletos e define adolescênc=
ia
como a faixa etária de 12 a 18 anos de idade(6).
Igualmente, destaca-se que a
dependência do adolescente à internet, tem fatores desencadead=
ores
diferentes que levam em conta problemas sociais (situação
financeira, moradia), mudança de vida como divórcio dos pais,
morte de alguém querido, e no espaço escolar, as
relações com colegas e professores. Esses fatores são
considerados de risco, e fazem com que os adolescentes se utilizem da inter=
net
como fuga ou um álibi, para tentar esquecer os problemas vivenciados=
(5).
Seu aprofundamento no meio eletr=
ônico
acaba por trazer inúmeros problemas, como mau gerenciamento do tempo,
prejuízos físico-psicológicos e conflitos nas atividad=
es
diárias ou nos relacionamentos com amigos e familiares. O adolescent=
e se
torna suscetível a mudanças de humor e a vários transt=
ornos
mentais, pois utiliza seu tempo de estudo ou sono para ficar conectado, cri=
ando
um ciclo vicioso e perigoso para sua saúde mental(7).
Um dos principais transtornos
mentais é a ansiedade, que relaciona emoções e agita&c=
cedil;ão
interior, muitas vezes seguida de comportamento nervoso. Ansiedade é=
um
transtorno preocupante, pois acomete diversas faixas etárias de forma
persistente, trazendo o medo de situações cotidianas. Assim,
quanto mais acessível se torna a tecnologia para a
população em geral, e principalmente para os adolescentes e
crianças, maior o número de pessoas ansiosas e com idade mais
baixa(7,8).
A ansiedade é uma
doença que é caracterizada por trazer um “sentimento va=
go e
desagradável de medo, apreensão, com tensão ou desconf=
orto
derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou
estranho”. Passa a ser reconhecido como patológico, quando os
indivíduos exageram e seu uso passa a interferir na qualidade de vid=
a,
no conforto emocional, ou no desempenho diário do adolescente. Quando
estão online, os adolescentes se distanciam ficando “off-line” para tudo que os c=
erca,
deixando de se relacionar com outras pessoas, aumentam o ganho de peso,
prejudicam o sono, diminuem o rendimento, podem se tornar mórbidos e
depressivos(5).
Observa-se, portanto, que com
crianças e adolescentes, tudo que é considerado normal,
rapidamente pode se transformar em vício, dificultando a
identificação dos limites para o patológico em
saúde mental. É necessário investigar os sintomas, pois
apenas um sintoma não caracteriza o problema, e também pode d=
ar
indícios de inúmeras doenças. Quando identificados,
têm significado no contexto sociofamiliar e no contexto evolutivo da
criança e do adolescente. Este fato destaca a importância da e=
xistência
precoce das estratégias de promoção,
prevenção e intervenções na área da
saúde mental da infância e da adolescência, tornando-se
desafios enfrentados pela enfermagem(9).
Justifica-se, a escolha da
temática, devido ao aumento da frequência de jovens com transt=
orno
de ansiedade e o uso em excesso de internet – redes sociais no mundo
conectado ininterruptamente.
=
A
dependência de internet é considerada fator de risco e os
adolescentes são o grupo etário mais suscetível, pois =
64%
dos adolescentes acessam a internet diariamente, sendo necessário
compreender quando o uso se torna excessivo para intervir(5).
Portanto, este estudo tem como intuito contribuir para
capacitação de profissionais da enfermagem que lidam diretame=
nte
com este público, bem como pais e familiares. Sendo pertinente a
identificação precoce do problema para uma abordagem adequada=
e
sucesso da terapia(9).
Considera-se o tema relevante pa=
ra o
social, pois estando em sociedade o indivíduo deve manter suas
relações interpessoais em nível adequado, interagindo e
buscando seu crescimento pessoal. Espera-se igualmente a melhoria da qualid=
ade
da convivência em família, trazendo maior participaç&at=
ilde;o
do adolescente, tornando-o mais consciente das necessidades de cada
núcleo familiar. Para a ciência, espera-se aumentar as
publicações científicas, proporcionando mais
discussões sobre a temática, e fazendo com que os profissiona=
is de
enfermagem reflitam a respeito da temática, atendendo com
eficiência da sociedade.
Define-se
como objetivo: Identificar qual o papel da enfermagem frente a ansiedade do
adolescente a partir do uso excessivo das redes sociais.
MÉTODO
Para
esse estudo foi realizada uma revisão integrativa, utilizando artigos
relacionados ao tema. Conside=
rou-se
as seguintes fases da revisão integrativa(10):
● &nb=
sp;
Fase 1: elabora&ccedi=
l;ão
da pergunta norteadora: considerada como expressão do problema de
pesquisa, determinou-se: como a enfermagem pode auxiliar na
redução de ansiedade do adolescente frente ao uso excessivo d=
as
redes sociais? =
● &nb=
sp;
Fase 2: busca na
Literatura: Para a busca, utilizou-se as bibliotecas virtuais e bases
eletrônicas de dados: Literatura Latino-Americano e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), da Biblioteca Virtual em Saú=
;de
do Centro Latino-Americano e do Caribe de informações em
Ciências da Saúde (BIREME), Eletronic
Libray Online (SciELO), e Google Acadê=
;mico.
Os descritores controlados e suas combinações na língua
portuguesa e língua inglesa foram definidos de acordo como Descritor=
es
em Ciências da Saúde (DeCS), disponíveis no Quadro I:
Quadro I: Definição dos Descritores. Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, Brasil, 2020.
Descritores DeCS |
Sinônimos |
Descritores MESH |
Entry
Terms |
Ansiedade |
ansiedade
social |
Anxiety |
- |
Adolescente |
Adolescente,
Adolescência, jovens, jovem, juventude |
Adolescent |
- |
Rede
social |
Networking
Social, Redes
Sociais, Redes
Sociais de Saúde
Pública, Redes
Sociais na Saúde Pública, Uso
das Redes Sociais, Uso
de Rede Social, Uso
de Redes Sociais. |
Social Networking |
Networking, Social, Social Networks, Network, Social, Social
Network |
Enfermagem |
- |
Nursing |
- |
Fonte: Os autores
Os critérios de
inclusão foram texto completo, com recorte temporal de 05 anos, port=
anto
de 2016 a 2020, somente artigos originais, em idioma inglês e
português, disponíveis nas plataformas eletrônicas; e os
critérios de exclusão, duplicados e fora do viés da
temática.
Apresenta-se o fluxograma conforme
recomendação PRISMA(11).
Figura
I: Fluxograma Prisma, para
seleção dos estudos encontrados nas bases de dados.
=
Fonte: Bases de dados.
● &nb=
sp;
Fase 3: Coleta de dad=
os:
Para extrair os dados dos art=
igos
selecionados, foi elaborado um quadro resumo, como instrumento, onde s&atil=
de;o
apresentadas as principais variáveis dos 09 artigos selecionados como ano, autor,
periódico, objetivos, resultados e conclusões, disponí=
veis
nos resultados deste artigo.
● &nb=
sp;
Fase
4: Sintetização: A
análise dos dados das pesquisas convencionais, esta fase demanda uma
abordagem organizada para ponderar o rigor e as características de c=
ada
estudo. A experiência clínica do pesquisador contribui na
apuração da validade dos métodos e dos resultados.
● &nb=
sp;
Fase 5: Discuss&atild=
e;o
dos Resultados: Nessa fase, foi discutido os achados dos diversos atore=
s,
corroborando com outras publicações, encontrando a abordagem =
mais
adequada para a enfermagem auxiliar na redução e
prevenção da ansiedade dos adolescentes frente às redes sociais.
● &nb=
sp;
Fase
6: Apresentação da
revisão integrativa.=
span>
RESULTADOS
Quadro I=
I: Variáveis dos 09 artigos
selecionados, apresentados com: ano, autor, periódico, objetivos,
resultados e conclusões. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, 202=
0.
Nº |
Ano |
Autor |
Periódico =
span> |
Objetivo |
Resultados e Conclusões=
|
01 |
2019 |
Dias,
Costa |
Revista
Adolescência e Saúde |
Identi=
ficar
os hábitos preferidos dos adolescentes e quais temáticas na
área da saúde despertam interesses do público. |
Adoles=
centes
estão receptivos ao diálogo e práticas educativas em
torno de temáticas que envolvem o respeito à diversidade e
hábitos saudáveis. Acredita-se que as estratégias por
meio das redes sociais envolvendo métodos lúdicos, com humo=
r e
diversão serão mais efetivos. |
02 |
2019 |
Nobre =
|
Univer=
sidade
Federa=
l de Alagoa=
s |
Verifi=
car
a relação entre classes de habilidades sociais
específicas e os indicadores de ansiedade social em estudantes do
ensino fundamental. |
Quanto
maior o grau de ansiedade social menor a frequência dos comportamen=
tos
relativos à cooperação e afetividade. |
03 |
2019 |
Khoury et al=
. |
Trends Psychiatry Psychother |
Melhor=
ar a
compreensão da interface entre dependência de smartphone (DS=
) e
a dependência de Facebook (DF), avaliamos a hipótese de que a
ocorrência simultânea de ambas as dependências se corre=
laciona
com o número de consequências negativas por elas produzidas.=
|
Na
análise univariada, a dependênci=
a de
smartphone associou-se ao sexo feminino, pessoas na faixa de idade entre =
18 e
25 anos, rastreio para dependência de Facebook, transtornos por uso=
de
substâncias, transtorno depressivo maior, transtornos de ansiedade,
baixos escores |
04 |
2018 |
Fonsec=
a et
al. |
Arquiv=
os Brasil=
eiros
de Psicol=
ogia
|
Aprese=
ntar
evidências de validade e precisão do Cuestionario de Adicción a Redes Social=
es e Escala
de Solidão=
; verificar a relação da dependênc=
ia
das redes sociais com a percepção de solidão. |
Verifi=
cou-se
relação positiva entre uso das redes sociais e
percepção de solidão e relação negativa
dessa última variável com autoestima. Logo, asseguram-se as
qualidades psicométricas dos instrumentos e verifica-se que os
contatos virtuais não suprem a necessidade do convívio pres=
encial.
|
05 |
2017 |
Serra,
Pereira |
Instit=
uto
São Pedro Alcantara - ISPA |
Caract=
erizar
os jovens que se dirigem ao Serviço de Psiquiatria de um hospital
público em Lisboa e descrever a frequência de comportamentos=
autolesivos (CAL), tentativas de suicídio (T=
S),
ideação suicida (IS) e vontade de morrer (VM). |
Os dad=
os
revelaram que 83,3% dos jovens tinham comportamentos autolesivos.
Melhores níveis de comunicação e
satisfação familiar e menores níveis de psicopatolog=
ia
levam a menos |
06 |
2017 |
Moromizat o et =
al. |
Revist=
a Brasil=
eira
de Educa&=
ccedil;ão
M&eacu=
te;dica
|
Invest=
igar
a correlação entre indicadores do uso de internet e redes s=
ociais
e a presença de sintomas ansiosos e depressivos. |
O pres=
ente
estudo ratifica achados prévios na literatura que apontam que a =
span>adicção
por internet não está necessariamente relacionada co=
m o
tempo gasto na internet, mas com o padrão desadaptativo do uso. Os
resultados aqui encontrados podem servir de base para futuras
intervenções em instituições de ensino que
busquem minimizar o prejuízo desse transtorno cada vez mais presen=
te. |
07 |
2016 |
Méa, Biffe, Ferreira |
Psic. =
Rev. São Paulo |
Invest=
igar
o padrão de uso de internet e sua relação com sintom=
as
depressivos e de ansiedade em adolescentes. |
Foi
possível identificar que a prevalência de sintomas depressiv=
os e
de ansiedade ficou dentro da faixa não-clínica; contudo 61,=
33%
(n=3D92) dos adolescentes apresent=
aram
risco de dependência. A análise de variância das faixa=
s do
Internet Addiction Test identificou
diferenças de sintomas depressivos e de ansiedade; contudo, n&atil=
de;o
foram identificadas correlações positivas estatisticamente
significativas entre os escores do Internet
Addiction Test e os sintomas depressivos e de
ansiedade. É fundamental investigar o padrão de uso de inte=
rnet
no adolescente e a presença ou não de comorbidade, para que
seja possível encaminhar precocemente o adolescente para
acompanhamento psicológico. |
08 |
2016 |
Teixei=
ra |
Univer=
sidade
de Coimbra |
Estuda=
r os
padrões de uso e do impacto de dimensões do temperamento e =
da
socialização no tempo de uso diário, e no funcioname=
nto
quotidiano e relacionamento social do adolescente no contexto do conjunto=
das
suas interações online e offline. |
Observ=
ou-se
uma tendência estatística e significativa para os sujeitos q=
ue
reportam como razões do seu uso das redes sociais o facto de ser m=
ais
fácil comunicar por esse canal do que através da
comunicação face a face apresentarem níveis mais alt=
os
de ansiedade/ timidez. Também se observou que os sujeitos com
nível mais baixo de isolamento reportam usar este meio de
comunicação para conversarem com os seus amigos da escola. =
Por
fim, sendo objetivo do estudo analisar o impacto das redes sociais nas
relações pessoais face-a-face dos adolescentes, verificou-se
que existe uma tendência para os mesmos se encontrarem a aceder
às redes sociais ao mesmo tempo que estão junto dos seus
amigos. |
09 |
2016 |
Bento =
|
Instit=
uto Superi=
or Miguel
Torga |
Explor=
ar a
relação entre a utilização do facebook, a
vergonha, a depressão, a ansiedade, e o stres=
se
nos adolescentes. |
Os
resultados revelaram que os adolescentes que utilizam o Facebook apresent=
am
valores superiores de stresse, mas não
evidenciam sintomas de depressão, ansiedade ou vergonha. O estudo
permitiu compreender melhor o impacto que o Facebook tem sobre os
adolescentes relativamente aos sintomas emocionais negativos de
depressão, ansiedade, stresse e vergon=
ha. |
Fonte: Dados
da Pesquisa.
DISCUSSÃO
Dos artigos selecionados dentro =
do
recorte temporal: 2019 (3), 2018 (1), 2017(2), 2016(3). Todos estão
disponíveis online, nas bibliotecas virtuais, publicados em revistas
eletrônicas da saúde e no google acadêmico.
Através da análise=
dos
artigos observou-se que todos traziam informações a respeito =
do
uso da internet, alertando principalmente para a ansiedade causada por horas
passadas em redes sociais; parte dos artigos servia também de alerta=
aos
pais e profissionais da saúde para a identificação pre=
coce
da ansiedade, pois nem sempre os pais convivem com seus filhos horas
suficientes para observar suas atividades ou monitorar seus hábitos a
ponto de notar alguma alteração em seu estado emocional ou
atitudes; igualmente, devido a busca envolver os profissionais da saú=
;de
e buscando responder aos objetivos propostos, observa-se que alguns dos art=
igos
estavam voltados para ações de enfermagem que possam ajudar a
diagnosticar, prevenir e tratar adolescentes que sofram de ansiedade causada
pelas redes sociais.
Após essa análise,
notou-se que se poderia criar categorias, agrupando por subtemáticas,
para responder os objetivos propostos, sendo:
Categoria 1: O Transtorno de Ans=
iedade
causado pela Influência das Redes Sociais
Adicção por internet, dependência=
, uso
patológico, vício ou uso problemático são termos
utilizados para designar uso exagerado da internet. Esse transtorno é
descrito como preocupação intensa com o uso da internet, uso
compulsivo, gasto de tempo excessivo na web,
inabilidade para manejar esse tempo, considerando ainda o mundo sem internet
desinteressante, irritabilidade no caso de ser interrompido quando est&aacu=
te;
conectado e diminuição dos relacionamentos sociais por causa
desse uso(2,17).
Nota-se que existem t=
rês
caminhos para o uso do smartphone e, consequentemente, da internet. O prime=
iro
é o caminho excessivo de segurança, onde os sujeitos apresent=
am
alta ansiedade, baixa experiência de autoestima e uma necessidade de
segurança que é atendida com o uso excessivo de smartphones. A
segunda é a via impulsiva, correspondente ao baixo autocontrole que =
pode
resultar no uso excessivo do smartphone, acompanhado por sintomas de
dependência, um padrão antissocial de uso do smartphone e/ou
comportamento arriscado no uso de telefones celulares. Terceiro, existe o
caminho da extroversão, ou seja, quando os resultados viciantes
são expressos em indivíduos que têm a necessidade const=
ante
de socializar com os outros(15).
Observa-se que os adolescentes c=
ada
vez mais possuem aparelhos e cada vez mais estão presentes nas redes
sociais, utilizando seus horários livres para navegar pelo Facebook,
Instagram, entre outros. Suas outras atividades preferidas citadas, s&atild=
e;o
dormir, comer e assistir televisão. Entre as redes sociais, o Facebo=
ok
é hoje a plataforma mais fácil e democraticamente acessada. T=
al
recurso encontra-se à disposição de todos que possuem =
um
dispositivo com acesso à internet, fato cada vez mais comum entre os
estudantes brasileiros, especialmente no que se refere ao uso de celulares<=
sup>(13).
Em relação à=
;s
redes sociais, são interações sociais complexas promov=
idas
por tecnologias digitais de comunicação. Elas podem influenci=
ar a
maneira como as pessoas se organizam na vida cotidiana e configuram em uma
díade de elementos básicos, a saber: os atores (pessoas,
instituições ou grupos) e suas interações. Esses
espaços virtuais são ferramentas de socializaçã=
o,
interação e comunicação que interligam diversos
usuários e proporciona união entre eles(15).
Observa-se que a opç&atil=
de;o
de permanecer muito tempo conectado apresenta evidentes interferências
negativas na rotina do indivíduo, pois não desfrutam da
presença física de outras pessoas de modo adequado, e ainda se
colocam em uma condição de vulnerabilidade frente aos problem=
as
de saúde (por exemplo, depressão, ansiedade, solidão).
Tais condições podem ser observadas em grupos de crianç=
;as,
adolescentes e adultos com as mais diversas características
sociodemográficas, embora estudos apontem os universitários c=
omo
grupo de risco(16).
Acrescenta-se,
também, a influência de fatores situacionais no desenvolviment=
o da
dependência de internet, como problemas pessoais (situaç&atild=
e;o
financeira, estresse), mudanças de vida (divórcio recente,
recolocação profissional, morte de alguém querido) e e=
scolares
(relação com colegas e professores). Tais situaç&otild=
e;es
são consideradas de risco e podem favorecer o uso da internet como f=
uga
psicológica, desviando o usuário de acontecimentos
difíceis da vida real(17).
Neste sentido, podem surgir
inúmeros transtornos mentais, principalmente a ansiedade, foco deste
estudo. Este transtorno vem sendo observado cada vez mais quando relacionad=
o ao
uso compulsivo de smartphones resultando em problemas adversos. Entre esses=
resultados,
encontram-se: uma diminuição no desempenho acadêmico e =
no
trabalho; o comprometimento dos relacionamentos interpessoais; aumento da
prevalência de acidentes de trânsito; e distúrbios do so=
no
produtividade devido ao tempo gasto no smartphone no local de trabalho=
(13).
O Transtorno de Ansiedade &eacut=
e; o
mais comum e o terceiro mais prevalente. Os indivíduos com esse
transtorno apresentam-se mais tímidos e autocríticos em
situações que geram ansiedade devido à necessidade de =
interação
social, com isso são apresentados comportamentos rígidos e com
maior tensão, além de dificuldade na comunicação
verbal, podendo ocasionar prejuízos no desempenho social(13).
A ansiedade assume express&otild=
e;es
características na população adolescente. Diferentemen=
te
do adulto, ao invés de apresentar tristeza, os adolescentes manifest=
am
comportamentos explosivos e irritados. Os sintomas devem prosseguir por duas
semanas consecutivas, e acompanhados de sofrimento clinicamente significati=
vo
ou com prejuízos na área social, afetiva e ocupacional(1=
8).
A Associação Ameri=
cana
de Psiquiatria distingue os sintomas de ansiedade em dois grupos: os sintom=
as
que provém da estimulação imediata do sistema nervoso
autônomo (palpitações, tremores, náuseas, sudore=
se,
hiperventilação, parestesia, aceleração
cardíaca) e aqueles surgidos pela estimulação prolonga=
da
desse sistema (fadiga, cefaleias, tonturas, dificuldades gástricas,
problemas musculares). Associados a esses, estão os indicadores moto=
res
da ansiedade, manifesto por meio de sensações de inquieta&cce=
dil;ão
e agitações psicomotoras, atitudes impacientes e
reação de susto descomedidas(20).
Enfatiza- se que a ansiedade e o
medo são responsáveis por predispor o indivíduo a
situações de ameaça e perigo, abrangem fatores cogniti=
vos,
comportamentais, afetivos, fisiológicos e neurológicos que, em
conjunto, alteram a percepção do indivíduo ao ambiente,
originando respostas específicas e direcionando a algum tipo de
ação(9).
Deste modo, considera-se os
parâmetros da existência de estado ansioso na infância, a=
duração
da perturbação, a intensidade e as interferências com o
funcionamento global da personalidade. Importa também considerar a
eventual presença de mecanismos de evitamento, compulsão ou p=
rojeção
(da agressividade). Deve-se ainda atentar às diferenças de se=
xo,
visto que as meninas tendem a apresentar um temperamento ansioso (incapacid=
ade
em descontrair; receio com o futuro; ruminação do passado; ma=
is
queixas somáticas) e os rapazes, um temperamento hipertímico
(oportunismo excessivo; enaltecimento; extroversão; exuberânci=
a;
irritabilidade)(20).
Quanto maiores as dificuldades q=
ue
os adolescentes têm em desenvolver habilidades sociais, maior a
possibilidade de desenvolver transtornos mentais. A aprendizagem das
habilidades sociais importantes para o ciclo vital do desenvolvimento humano
pode variar dependendo da fase em que o indivíduo se encontra, sendo=
que
algumas podem apresentar mais relevância em determinadas fases do
desenvolvimento, sendo: comunicação; civilidade; fazer e mant=
er
amizade; empatia, assertividade; expressão de solidariedade; manejar
conflitos e resolução de problemas; expressão afeto e
intimidade; coordenar grupo; e falar em público(14).=
Enquanto o tempo gasto online
torna-se cada vez mais excessivo, o bem-estar psicológico de alguns
usuários da internet está sendo prejudicado. A presenç=
a de
sintomas ansiosos pode ser gerada pelo mau uso da internet e/ou redes socia=
is,
ou os sintomas podem estar presentes e o uso desta representa somente um
mecanismo de compensação. Provavelmente, a relaç&atild=
e;o
entre o uso da internet e a maneira como a ansiedade é gerenciada
será mais importante do que o nível da ansiedade em si(1=
7).
Categoria 2:
Identificação Precoce do Transtorno de Ansiedade em Adolescen=
tes
pela Família
Os jovens estão cada vez =
mais
preocupados com o desempenho escolar e a sua admissão no ensino supe=
rior
e podem sofrer pressão dos pais para que tomem decisões e
até mesmo quanto a seguir o mesmo caminho como profissão.
Frequentar uma escola nova, o rendimento acadêmico, a pressão =
dos
parceiros amorosos, o fim de um relacionamento amoroso e a puberdade s&atil=
de;o
acontecimentos ligados ao estresse e a ansiedade que caracterizam este
período(22).
A ansiedade pode ser experimenta=
da
no meio familiar, nas relações entre pais-adolescentes e nas
negociações sobre as questões de autonomia que podem
desencadear facilmente conflitos. Diversos autores relatam que as
famílias de adolescentes ansiosos se caracterizam por alta rigidez,
baixa adaptabilidade, dificuldades na comunicação e conflitos
intrafamiliares. Entretanto, a mesma base familiar pode ser a causa e o
identificador de sintomas e sinais no adolescente, observando seu comportam=
ento
e suas necessidades cotidianas(17).
Observa-se que o sentimento de
bem-estar e o nível de satisfação com a vida vão
diminuindo se o indivíduo passar muito tempo nas redes sociais e que=
as
interações diretas melhoram a forma como as pessoas se sentem=
. Em
relação às outras variáveis, como a
motivação pessoal para a utilização da rede soc=
ial,
o número de amigos, os níveis de solidão, depress&atil=
de;o
ou autoestima, não se verificou terem influência no sentimento=
de
bem-estar dos participantes. Quanto mais sós as pessoas se sentem, m=
ais
tendem a utilizar as redes sociais(22).
Embora o adolescente não
esteja diretamente ligado ao emprego dos pais, por exemplo, as
alterações e obrigações do mesmo terão
implicações na dinâmica familiar e no seu desenvolvimen=
to.
O contexto é resultado dos aspectos culturais e sociais entre os qua=
is:
crenças, estilos de vida, oportunidades e padrões de mudan&cc=
edil;as
sociais(18).
A tendência dos adolescent=
es
ao criarem as redes sociais é procurar um local onde seria mais
fácil estabelecer conversa com os outros e pode ser explicada pelo f=
ato
deste meio de comunicação dar ao sujeito a sensaç&atil=
de;o
de controle da relação com o outro e a sensação=
de
estabilidade, contrariamente ao que acontece na comunicação f=
ace
a face, onde este sente medo da rejeição ao se mostrar como
realmente é(21).
Os sujeitos mais ansiosos nas
situações e interações sociais costumam ver na
internet um modo de reduzirem os seus níveis de ansiedade, e porvent=
ura,
puderem evitar determinadas situações sociais. Nesse sentido,=
a
comunicação familiar surge como uma dimensão facilitad=
ora
do funcionamento familiar, proporcionando às famílias uma
modificação dos níveis da sua coesão e
flexibilidade. Isto é, quando um sistema possui boas competênc=
ias
comunicacionais, permitindo ultrapassar crises desenvo=
lvimentais
ou acidentais, através da alteração dos níveis =
de
coesão e flexibilidade(17).
Categoria 3: Ações=
de
Enfermagem com o Adolescente frente a Ansiedade causada pelas Redes Sociais=
Saber que os adolescentes
estão com frequência ligados aos novos ambientes de relacionam=
ento
social, às novas formas de comunicação (Facebook,
Instagram, WhatsApp, Twitter, entre outros tantos), não pode ser
ignorado pelos profissionais de saúde e demais educadores. Melhor que
ignorá-los, o ideal seria inseri-los no processo de
promoção da saúde aproximando-os de conteúdo
educativo(13).
O cuidado aos adolescentes &eacu=
te;
um dos eixos prioritários da saúde pública. Pesquisas
evidenciam frequentemente a alta prevalência de comportamentos de ris=
cos
à saúde entre os jovens, o que reafirma a existência de
inúmeras vulnerabilidades desta população. Estas
contribuem para a deflagração de diferentes agravos,
potencializando fatores de riscos para o desenvolvimento de problemas de
saúde nas fases de vida subsequentes(15).
No domínio hospitalar, o
enfermeiro é o profissional de saúde que interage mais com o
paciente, podendo perceber no adolescente alterações
somáticas que advêm de uma causa real ou imaginária e se
antecipar de ocorrências que provoquem uma crise ansiosa. Após=
a
colheita de dados, importante analisar o regime terapêutico do
adolescente o incluindo. Para além, deve tomar conhecimento do uso
regular da medicação que contribui para a
diminuição do nível de ansiedade, assim como
também, emerge questionar e avaliar o recurso ao uso de
substâncias como tabaco, álcool, cafeína, ou outras dro=
gas,
uma vez que o consumo destas, coopera para a minimização do
estado de ansiedade quando a pessoa se encontra sob efeitos dessas
substâncias, mas por outro, aumenta o nível de ansiedade quando
há privação das mesmas(22).
Após a
identificação do diagnóstico e a delineaç&atild=
e;o
de objetivos exequíveis, o enfermeiro passa as
intervenções que visam dar resposta ao problema do doente, co=
mo
também a concretização de alguns objetivos de enfermag=
em,
todos em prol da melhoria da qualidade de vida do doente, descritos no timing (horário da
intervenção) que o enfermeiro considerar mais pertinente.
Envolve: gerir o ambiente físico, disponibilizar presença,
oferecer escuta ativa, promover suporte emocional, gerir
comunicação, proporcionar conforto, encorajar a se relacionar=
com
outros, executar técnicas de relaxamento, incentivar e planejar
atividades de distração(22).
CONSIDERAÇÕES FINA=
IS
Ao longo desse estudo pode-se
observar como a internet e as redes sociais influenciam cotidianamente a vi=
da
de milhares de pessoas, principalmente os adolescentes. Podendo seu uso
indiscriminado, um potencializador para manifestações de tran=
stornos
mentais, entre eles, a ansiedade.
Portanto, há necessidade =
de
atenção e parcimônia para o tempo de uso dessas tecnolo=
gias
digitais, pois ao mesmo tempo que poderá ser um facilitador para
diversas situações do cotidiano do adolescente, também=
pode
promover inconvenientes
e frustrações, as quais interferem no rendimento escolar, nas=
relações interpess=
oais
reais com familiares e amigos.
A partir disso, diagnosticar
precocemente estes casos é de fundamental importância, sendo de
tal modo, possível intervir e direcionar o adolescente para outras
atividades que promovam sua saúde mental e o resgate de hábit=
os
saudáveis. E que se por ventura nunca existiu, que possa ser ofertad=
o e
estimulado.
É preciso reconhecer e
refletir sobre essa convocação social contínua para o =
uso das
mídias sociais na vida do adolescente, sendo necessário o ale=
rta
para a sua dependência para com as tecnologias neste mundo globalizad=
o.
Nesse sentido, a enfermagem pode=
contribuir
com sua capacitação técnica para acompanhar e realizar=
o
acolhimento do adolescente que está apresentando sinais de ansiedade,
podendo promover atividades de educação e promoç&atild=
e;o da
saúde com grupos de adolescentes para o bom desempenho do tratamento=
e
cuidado. Tendo como premissa, a integração social, incluindo a
família, bem como, o respeito a subjetividade do sujeito.
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Castelo Branco. ORCID: ht=
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E-mail: aprimo22@yahoo.com.br
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