INTRODUÇÃO

A ter= apia intravenosa é utilizada nas instituições de saúde através de diversos dispositivos vasculares, dentre eles os cateteres venosos periféricos (CVP). Esse tipo de terapia é garantido por meio de aparatos tecnológicos, com enf= oque para os dispositivos/cateteres intravenosos que tem como principais indicaç= ões: a administração de fármacos, fluídos e hemoderivados, entre outros ^(1,=
2).

A mai= oria destes cateteres são removidos devido ao fim do tratamento, ausência de uso= ou por alguma complicação. Além disso, o quantitativo de pacientes internados = em ambientes hospitalares que necessitam desse dispositivo por vezes supera 70= % ^(2,3).

A téc= nica de venopunção pode ser feita comumente com cate= ter agulhado e sobre agulha. Através dessa técnica é possível realizar a infusã= o de fármacos, de forma segura, obtendo uma resposta mais rápida se comparada a outras vias de administração⁽⁴⁾.

Vale destacar que os cateteres venosos periféricos, que são habitualmente utiliz= ados, não implicam riscos significativos para a saúde do paciente, desde que adequadamente manejados. Dentre as complicações decorrentes de maus cuidados com estes cateteres estão: flebite, obstrução, infiltração, extravasamento e remoção acidental e, consequentemente, ampliação do tempo de internação do paciente, além de custos econômicos e desconfortos⁽²⁾.

O man= ejo de um CVP, desde a inserção à retirada, é de responsabilidade do profission= al enfermeiro e toda sua equipe de enfermagem. Dito isso, reforça-se que é imprescindível que os profissionais embasem seu conhecimento, executem treinamentos para aumentar as habilidades técnicas da equipe como um todo, favorecendo o manejo seguro e correto desses dispositivos⁽⁴⁾.

Além = das responsabilidades anteriormente citadas, a enfermagem também é responsável = pela avaliação, manutenção e cuidados durante toda a permanência do acesso. As “= falhas técnicas no procedimento são executadas = com frequência e incorporadas à prática sem discussão dos riscos aos quais se expõem os pacientes”. Deste modo, pode-se concluir que quando ocor= re complicações estas evidenciam falhas nos cuidados prestados, uma vez que faz parte das competências do profissional de enfermagem com o CVP implementar ações que previnam a ocorrência de eventos adversos⁽⁵⁾.

Como cuidados de enfermagem com o cateter venoso periférico tem-se: higienização= das mãos; a verificação da fixação para evitar complicações e exteriorização do acesso; proteção do curativo no momento do banho; e estar sempre atento qua= nto a presença de sinais flogísticos, sujidade ou s= angramento no local de inserção ou tecidos adjacentes⁽⁶⁾.=

Para = uma assistência de qualidade com vistas a garantir a integridade da saúde do paciente, recomenda-se o uso de documentos, protocolos, bundles, criados por órgãos governamentais, instituições de saúde entre outros, a fi= m de diminuir complicações decorrentes das práticas assistenciais^(7,8).

Desta= ca-se aqui, o manual de “Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistênc= ia à Saúde”, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que trata das recomendações de uso de cateteres periféricos. As diretrizes estabelecidas fornecem orientações sobre a higiene das mãos, seleção do cateter e sítio de inserção, preparo da pele, estabilização, coberturas, flushing e manutenção, além dos cuidados com o sítio de inserção e remoção do cateter<= /span>⁽⁷⁾.=

Desta= ca-se ainda, as Medidas de Prevenção de Infeção de Corrente Sangu= ínea, no qual se aponta recomendações sobre a inserçã= o, o manuseio e a manutenção de cateteres vasculares= , bem como os cuidados gerais baseados em evidências científicas, servindo de sub= sídios para implementação de medidas efetivas de cuidados de enfermagem com estes dispositivos nas unidades de internação⁽⁷⁾.=

De igual modo, a Infusion Nurs= es Society ressalta alguns cuidados em relação à terapia intravenosa com cateteres vasculares^{(8)<=
/sup>. Assim, ao considerar que os cateter=
es
vasculares periféricos ocupam centralidade na prática clínica da enfermagem=
, a
realização de estudos sobre CVP desde sua inserção até a retirada passando =
pela
manutenção, se faz necessário uma vez que este é o caminho para produção de
evidências necessárias à tomada de decisão.Face ao exposto, emerge a seguinte pergunta de
pesquisa: Qual o saber-fazer dos enfermeiros que a=
tuam
em unidades clínicas de internação com relação as boas práticas de cuidados=
com
cate=
teres
vasculares periféricos? Logo, defi=
niu-se
como objetivo do estudo: avaliar o saber-fazer dos enfermeiros que atuam em
unidades em relação as boas práticas com cateteres vasculares periféricos.}

METÓD= O

Estudo descritivo, quantitativo, realizado em tr= ês enfermarias do serviço de clínica de um Hospital Universitário situado no Estado do Rio de Janeiro-RJ, Brasil. As referidas enfermarias são compostas= de uma ala feminina e uma masculina, e atendem pacientes de média e alta complexidade.

A amostra do estudo foi constituída por 19 enfermeiros e residentes de enfermagem que atuam nas mencionadas unidades, selecionados, por meio de amostragem não probabilística por conveniência. F= oram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: enfermeiros e residentes = de enfermagem que estivessem atuando nas unidades clínicas e que tenham execut= ado o procedimento de inserção, manutenção e retirada de cateteres vasculares periféricos. Exclui-se: os enfermeiros que estivessem de licença ou afastamentos.

A coleta de dados ocorreu entre os meses de març= o, abril e maio de 2021, através de um instrumento elaborado pelas autoras. O questionário compunha-se de variáveis sociodemográficas, profissionais e so= bre as boas práticas de enfermagem na cateterização venosa periférica. As variáveis incluíam: idade, sexo, categoria, tempo de atuação no setor. Quanto às boas práticas com cateteres venosos periféricos: avaliação do sítio de inserção; escolha do dispositivo; antissepsia da pele; cobertura e fixação; realização de flushing; scrub<= /span> the hub, treinamentos/capacitações.

A coleta de dados ocorreu de modo presencial, re= speitando as normas de segurança frente à pandemia da Covid-19, como a utilização de Equipamento de proteção individua (EPI), higienização das mãos, uso de álco= ol em gel, e higienização de objetos utilizados, como canetas e pranchetas.

Os dados foram tabulados com auxílio do programa= Microsoft Office Excel 2013® e a análise ocorreu por meio de estatística descriti= va simples, frequências relativa e absoluta,

Em relação aos aspectos éticos, destaca-se que o estudo está vinculado ao projeto intitulado: “Sistematização da Assistência= de Enfermagem na Perspectiva de Inovação Tecnológica nas Unidades de Saúde: Pesquisa Clínica”, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob parecer nº 3.443.800, de acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº= 466/12 e nº 510/16.=

RESULT= ADOS

A amostra constitui-se de 19 enfermeiros e residentes= de enfermagem, dentre estes 84,2% (n=3D16) são do sexo feminino e 15,8% (n=3D3= ) do sexo masculino. Nenhum profissional possui doutorado ou mestrando, 14 (73,7= %) possuem especialização; 42% (n=3D8) atuam no serviço por um tempo <1 ano, 36,8% = (n=3D7) de um ano a três anos, 15,8% (n=3D3) entre quatro e seis anos e 5,3% (n=3D1= ) entre sete e nove anos.

&= nbsp;

Boas práticas de cuidados com cateteres venosos periféricos

Em relação ao conhecimento dos enfermeiros referente as boas práticas= com cateter venoso periférico destacam-se que 100% (n=3D19) explicam previament= e o procedimento de punção venosa ao paciente; 89,5% (n=3D17) levam em conta as preferências quanto ao membro a ser puncionado e 100% (n=3D19) avaliam as possíveis contraindicações relacionadas a punção venosa antes da realização= do procedimento.

Na escolha do calibre do dispositivo 68,4% (n=3D13) consideram que quanto menor o = calibre do cateter menores são as complicações, no entanto, reforça-se que 31,6% (n=3D 6) não consideram.

Quanto as boas práticas relacionadas a escolha do dispositivo, antisséptico utilizado para antissepsia da pele= , coberturas e fixações utilizados e aspectos envolvendo a manutenção d= os dispositivos vasculares <= span class=3DSpellE>periféricos, destacam-se = os dados apresentados na = Tabela 1:

Tabela 1= - Boas Práticas com cateteres venosos periféricos referidas pelos enfermeiros na atuação profissional. Rio de Janeiro-RJ, Brasil, 2021. (n=3D19)

Variáveis	= F	= %
A escolha do tamanho do cateter baseia-se*
Nas veias do paciente	= 17	= 89,5=
Tera= pêutica/medicamentos que será administrado	= 15	= 78,9=
Na duração da terapia medicamentosa prescrita	= 10	= 52,6=
No t= ipo de infusão (contínua/intermitente)	= 8	= 42,1=
No tamanho dos cateteres disponíveis no serviço	= 8	= 42,1=
Antisséptico utilizado para antissepsia da pele**	= =	= =
Álco= ol a 70%	= 15	= 78,9=
Clor= exidina alcoólica >0,5	= 5	= 26,3=
Coberturas e fixação utilizadas na prática**=	=	=
Gaze estéril + fita microporosa	= 7	= 36,8=
Filme transparente	= 7	= 36,8=
Some= nte esparadrapo/fita microporosa	= 5	= 26,3=
Gaze estéril + esparadrapo	= 1	= 5,3<= o:p>
Desinfecção das extremidades do cateter antes de utilizá-lo	=	=
Util= iza a técnica de “scrub the hub”	= 14	= 73,7=
Util= iza a fricção por três vezes	= 3	= 15,8=
Nem sempre realiza	= 1	= 5,3<= o:p>
Não realiza	= 1	= 5,3<= o:p>
Manutenção dos dispositivos vasculares	=	=
Realizam o Flushing = com solução fisiológica a 0= ,9% (10 ml)	= 12	= 63,2=
Realizam o Flushing = com solução fisiológica a 0= ,9% (5 ml)	= 7	= 36,8=
Total	= 19	= 100<= o:p>

*quan= to a escolha do cateter o profissional poderia ter marcado mais de uma opção

** um profissional marc= ou mais de uma opção na escolha do antisséptico e na cobertura e fixação do ca= teter

Fonte: Auto= res, 2021.

Em relação a capacitações e treinamentos da equipe de enfermagem quanto a = inserção, o manuseio dos = cateteres venoso periféricos, 78,9% (n=3D15) dos = enfermeiros referem não realizar, 15,8% (n=3D3) realizam e 5,3% (n=3D1) não se aplica. No entanto, quando perguntados se consideram= importante os treinamentos/capacitações da equipe de enfermagem 100% (n=3D19) dos enfermeiros responderam que sim.

DISCUSSÃO

A amostra foi constituída d= e enfermeiros, do sexo feminino, com formação pós graduada a nível lato sensu com tempo de atuação de menos um ano a três anos no serviço. No que tange os aspectos envolvidos com a= s boas práticas observa-se que a= maioria leva em conta as = preferências do paciente = na escolha do membro, além de orientar o paciente antes da realização do procedimento. Tais dados são ref= orçados pela literatura.

Na punção venosa deve-se considerar a preferência do paciente na escolha do membro a ser inserido o cateter, utilizando, preferencialmente, sítios no membro não dominante. Além disso, = deve-se dar preferência as veias do dorso da mão e ventral do antebraço, e as regiõ= es de flexão devem ser evitadas. A tomada de decisão no que tange ao local de inserção, pautou-se na preferência do paciente quanto ao membro a ser puncionado em 89,5% (n=3D17) das respostas^(7,9).

No que tange a seleção do cateter, o profissional deve estar atento a um conjunto = de fatores como: o tipo de substância que será administrada, o tipo de infusão= , na duração da terapêutica, avaliação do capital venoso e até mesmo dos cateter= es disponíveis no serviço. A maior parte dos participantes leva em consideração pelo menos um desses elementos na escolha do dispositivo a ser utilizado(7).

Quant= o ao tamanho em gauges dos cateteres a literatura recomenda que sempre se escolha os menores calibres, haja vista que o taman= ho do cateter está diretamente ligado ao aumento da incidência de flebite mecânica. Soma-se a isso os apontamentos da Infusio= n Nurses Society em que a escolha errada do tamanho do cateter propicia o surgimento de lesão intravascular levando a ocorrência de flebite. Reforça-= se que grande parte dos enfermeiros, 68,4% consideram essa questão nas boas práticas de cuidados com cateteres venosos^(7,8).

Dentr= e os antissépticos de escolha para antissepsia prévia da pele, 78,9% (n=3D15) op= tam pelo álcool a 70 %. Além do álcool a 70%, a literatura nacional e internaci= onal recomenda o uso gluconato de clorexidina > 0= ,5% e iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%^(7,8), = este último não evidenciado no estudo.

Estudo aponta que os antissépticos de maior eficácia são aqueles à base de álcool,= conseguindo alcançar camadas mais profundas da pele onde algumas bactérias se estabelec= em. Além disso, os produtos à base de álcool têm ação rápida, conseguem adentra= r as diversas camadas do estrato córneo e orifício das glândulas sebáceas, ao pa= sso que outros produtos que não possuem esse princípio ativo dificilmente conse= guiriam. Contudo, vale destacar que os produtos são eficazes para eliminar os microrganismos existentes na pele tornando, portanto, imperioso que não se carreie novos microrganismos ao local após o uso de produto antisséptico, i= sto é, não se deve tocar o local de punção após a antissepsia^(7,10).=

Nas boas práticas envolvendo coberturas e fixação, observa-se a preferência pela gaze estéri= l com esparadrapo ou fita microporosa e o uso do filme transparente.

Refor= ça-se que a etapa de estabilização tem como objetivo prevenir a remoção acidental= do dispositivo, mas também garantir a técnica asséptica. A recomendação é que a cobertura deve ser do tipo transparente e semipermeável ou curativo do tipo oclusivo, garantindo inclusive a visualização do óstio de inserção do catet= er. Além disso, considera-se ideal o uso do curativo transparente, por ser esté= ril e permitir a visualização do óstio⁽⁷⁾.

Quant= o a manutenção desses dispositivos, reforça-se a técnica de “scrub the hub” e a realização de flushing com a técnica de “push pause”. O “scrub the hub” é realizado por meio da fricção com solução alcoólica, por um perí= odo de 15 a 30 segundos, visando impedir a disseminação de microrganismos para o lúmen interno do dispositivo. Ressalta-se que 73,7% (n=3D14) aplicam essa t= écnica na desinfecção das extremidades do cateter.

No entanto, o flushing é administração de soro fisiológico a 0,9% a cada utilização do dispositivo para limpar a parede do cateter e impedir a forma= ção de coágulos, acúmulos e/ou mistura de substâncias que possam causar complicações como obstrução, é indicado associado a técnica “push pause”^(11,3). Evidencia= -se que 89,5% (n=3D17) dos enfermeiros o realizam esse procedimento, antes e ap= ós administração dos medicamentos, e que 68,4% (n=3D13) utilizam a técnica = “push pause”.

Nos aspectos envolvendo a avaliação do óstio de inserção do dispositivo, o profissional deve estar atento a sinais de dor, calor, rubor, edema, secreç= ão, aparecimento de cordão palpável, pois compete ao profissional de enfermagem intervir imediatamente, com o intuito de prevenir danos e complicações.&nbs= p; Contudo, apenas 10,5% dos profissionais não realizam a avaliação diária do óstio de inserção ao longo do plantão.

Confo= rme aponta a ANVISA a frequência ideal de avaliação do sítio de inserção em pac= ientes em unidades de internação é de uma vez por turno⁽⁷⁾.=

Quando perguntados sobre os sinais e sintomas que avaliam, predomina= m: hiperemia (84,2%), calor (84,2%), edema (84,2%) e dor (78,9%). Tais sinais cardinais são característicos do processo inflamatório.

Desta= ca-se que apesar da indicação clínica para o uso de cateteres venosos periféricos= ter por finalidade prover vantagens terapêuticas, essa técnica não está livre de riscos, isso porque a inserção por si só, configura uma porta de entrada pa= ra microrganismos, somados a desatenção em sua manutenção, o que pode produzir complicações. Daí a importância dos cuidados de enfermagem e da avalia= ção rotineira do local de inserção pelos profissionais^(2,12).

A inspeção deve ser constante, e para além da visualização do sítio de inserç= ão, também deve ser avaliado a necessidade de permanência do acesso, quanto men= or o tempo de utilização, menores as chances de complicações⁽⁷⁾. Os d= ados apontam que 94,7% (n=3D18) realizam diariamente essa avaliação e 52,6% (n= =3D 10) realizam a troca do dispositivo a cada 96 horas.

Quant= o a troca dos dispositivos vasculares recomenda-se o intervalo mínimo de troca de 96 horas. Soma-se a isso as recomendações voltadas a retirada por avaliação clínica, isto é, troca não programada, desde que haja adesão institucional = às boas práticas⁽⁷⁾.

Em re= lação a realização treinamen= tos/capacitações da equipe de enfermagem relacionadas com cateteres venoso periféricos 78,9% (n=3D 15) não realizam essa atividade com a equipe de enfermagem, embora 10= 0%(n=3D19) considerem importante. Entretanto, pode-se inferir que grande parte dos participantes atuam no serviço há menos de um ano, o que pode interferir na execução de tal atividade.

O est= udo demonstra a importância do olhar holístico do profissional, com embasamento técnico e científico desde a inserção até a retirada do dispositivo. O enfermeiro como supervisor de sua equipe, possui uma atuação ainda maior na prevenção de agravos, por essa razão deve incentivar sua equipe e realizar regularmente educação permanente em serviço. Além disso, compete ao enferme= iro promover capacitação/treinamento, segundo determina art. 8° do decreto nº 94.406/87 que regulamenta a L= ei 7.498/86 do Exercício Profissional de Enfermagem^(13-14).<= o:p>

Porta= nto, na avaliação do saber-fazer = dos enfermeiros quanto as boa= s práticas com cateteres venosos periféricos observa-se que grande parte dos enfermeiros reconhecem e aderem as bo= as práticas. No entanto, reforça a importância de capacitações e treinamentos contínuos baseados em evidências científicas.⁼

CONCLUSÃO
Ao avaliar o saber-fazer dos enfermeiros que atuam= em unidades clínicas de internação em relação as boas práticas de cuidados com cateteres vasculares periféricos, o estudo evidenciou que a maioria dos profissionais de enfermagem seguem as boas práticas recomendadas na literatura científica nacional e internacional.

Os dados produzidos p= or esse estudo evidenciam a importância de treinamentos/capacitações da equipe de enfermagem quanto a inserção e manuseio de CVP, com o objetivo de tornar a técnica mais segura para o paciente, prevenindo complicações.

Dentre as limitações do estudo destaca-se a pandemia de COVID-19 que promoveu drástic= as mudanças nos campos como a redução de enfermarias clínicas, repercutindo no processo de coleta de dados, pela reorganização das equipes, além do tamanh= o da amostra.

Portanto, o estudo é importante por produzir literatura referente a essa temática, contribuir para uma assistência de enfermagem segura, além de reafirmar a importância do conhecimento baseado em evidências na prática clínica assistencial.

= ;

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Submissão: 2021-05-25

Aprovado: 2021-07-27

	= F	= %
Ocorre a avaliação diária da= necessidade de permanência do dispositivo intravenoso
Sim	= 18	= 94,7=
Não =	= 1	= 5,3
Tempo em que ocorre a troca = do acesso venoso na unidade	=	=
A ca= da 96 horas	= 10	= 52,6
Não realizamos a troca programada	= 5	= 26,3
A ca= da 72 horas	= 4	= 21,1
Total	= 17	= 100