INTRODUÇÃO=

A palavra estomia ou estoma t= em origem grega a partir da derivação “stoma” que expõe a ideia de boca. A pessoa que vive com = estomia, significa que possui uma abertura que consis= te em uma comunicação artificial de um órgão interno na superfície do corpo. Cria= da por meio de cirurgia, a estomia recebe denomina= ção de acordo com o órgão que é exteriorizado.[1]^,= [2]

Estima-se que um em cada 33 bebês nasce com problemas congênitos no mundo, sendo a anomalia anorretal entre as mais frequentes anomalias congênitas em cirurgia pediátrica, com incidência variável entre 1 de 2000 nascidos vivos e 1 de 5= 000 nascidos vivos.[3] As malformações congênitas são um dos motivos mais comuns para a criação de estomias em crianças, sendo a colostomia prevalente.= = [4]

Quando os pais reconh= ecem que a criança nasceu com alguma imperfeição, os sentimentos que antes eram de felicidade, alegria e vida à espera do bebê, = se transformam em estresse, sofrimento e dor. Diante do inesperado ocorrem med= os e incertezas, uma vez que a criança com estomia p= recisa de cuidados específicos, exigindo dos familiares aquisição de novas competências e habilidades.^3,[5]

= O paciente com estomia tem direito a receber informações e assistência adequada, apoio da equipe de saúde, recebimento d= os materiais destinados ao estoma, além da introdução da família no processo de cuidado.= [6] Uma estomia requer c= uidados como higienização adequada, manutenção da integridade da pele (periestoma), troca correta do dispositivo coletor, prevenção de dermatite, prevenção de complicações tais como infecção, traum= as, necrose, entre outras. O enfermeiro é o profissional de saúde capaz de ofer= ecer o cuidado que satisfaça as necessidades do indivíduo e da família, tendo pa= pel fundamental na orientação dos familiares, promovendo participação ativa e habilitando-os para o cuidado a ser prestado.[7]

Com o objetivo de assistir a c= riança de forma integral e humanizada, o enfermeiro deve promover a sua qualidade = de vida, atendendo suas necessidades individuais, seja ela psicológica, biológ= ica, social e espiritual. Vale destacar a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda Horta, em que o indivíduo deve ser vi= sto em sua integralidade.[8] Logo, a assistência à criança com estomia deve abranger o cuidado preventivo, curativo e de reabilitação.

A educação continuada do familiar/cuidador é fundamental na aceitação e adaptação à nova rotina, con= tribuindo para a prevenção de complicações do estoma e influenciando na qualidade de = vida dos pacientes.[9] Sendo assim, cabe ao enfermeiro refletir sobre a assistência ofertada à criança e aos seus familiares, no intuito de ajudá-los no desempenho de sua tarefa de cuidar, = para que possam alcançar autonomia nos cuidados necessários à situação vivida.= [10]

Um processo importante para a preparação da família na capacitação do cuidado diário, é fazê-la entender a doença, para que a confecção do estoma não seja tratada = como um problema, mas como uma alternativa eficaz e segura, sendo muitas vezes a única opção a proporcionar bem-estar e qualidade de vida à criança.= [11]

A partir desse co= ntexto e observando a importância e as dificuldades que as famílias têm frente ao = cuidado do filho com estomia, questiona-se: Quais estra= tégias de enfermagem para promoção do cuidado familiar ao recém-nascido com estomia intestinal? Dia= nte do exposto, o presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento em bancos de dados buscando identifi= car as estratégias de enfermagem para promoção do cuidado familiar do neonato c= om estomia intestinal.

MÉTODOS

Trata-se de= uma revisão do tipo integrativa de literatura, um método investigativo que perm= ite a avaliação crítica, a procura e a síntese das evidências disponíveis sobre= um tema investigado.[12]

O Problema de pesqui= sa foi elaborado seguindo a estratégia População Interesse Contexto (PICo). Obteve-se a estrutura: P – neonatos com estomia; I – estratégias de enfermagem; Co – cuidado = familiar. Dessa forma, elaborou-se o seguinte problema de pesquisa: Quais estratégias de enfermagem para a promoção do cuidado familiar = do neonato com estomia intestinal?

O levantamento de dados foi realizado durante os meses de fevereiro e março de 2021, por meio da busca avançada na PubMed e na Biblioteca Virtual = em Saúde (BVS), nas seguintes bases de dados: Medical Lit= erature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe (LILACS), Base de Dados de Enfermag= em (BDENF) e Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências de Saúde (IBECS).

A chave de busca utilizada foi composta por descritores q= ue pertencem ao Medical Subject Headings&n= bsp;(MeSH) ou seus análogos disponibilizados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) sendo eles: ((colostomy) or (ostomy)) and ((child) or (infant, newborn= )) and ((nursing care) or (child<= /span> care)), utilizados em inglês e português de acordo com a base de dados,= com os termos combinados= por meio dos operadores booleanos OR e AND como descrito anteriormente. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português, inglês e espanhol, artigos na íntegra disponíveis e, artigos publicados e indexados nas referidas bases de dados no período de 2016 à 20= 21. Os critérios de exclusão foram: artigos publicados fora do período estabelecido, com textos incompletos, além de editoriais, teses, dissertações, artigos de revisão integrativa, aqueles já selecionados na bu= sca em outra base de dados e as publicações que não retratassem a temática escolhida.

A busca e seleção dos artigos foi feita por duas pesquisa= doras, simultaneamente, com os mesmos critérios em todas as bases de dados. Os artigos da amostra foram elegidos por meio da sequência: leitura de título, leitura de resumo e leitura do texto integral. Identificaram-se 2444 publicações e após a aplicação dos critérios de inclu= são e exclusão em cada base de dado, obteve-se uma amostra de 7 artigos para elaboração dos resultados, conforme apresentado na Figura 1. Para a coleta de informações pertinentes ao estudo, e= laborou-se um instrumento de coleta de dados e as informações extraídas dos textos for= am ano de publicação, periódico de veiculação, local da pesquisa, objetivos, principais resultados e as conclusões.

A análise dos estudos selecionados e a síntese dos dados extraídos dos artigos foi realizada de forma descritiva, permitindo a observação, classificação de dados e descrição, com o objetivo de centraliz= ar as informações dos diferentes estudos encontrados nesta revisão.=

RESULTADOS=

Foi realiza= da a leitura dos títulos nos 146 artigos com texto completo disponível. Após a leitura dos títulos foram selecionados 15 arti= gos e, após leitura dos resumos, foram selecionados 10 artigos para compor a revisão. <= /span>Em seguida, foi realizada a leitura integral dos artigos, e foram excluídas ou= tras 3 referências, sendo o critério principal de exclusão a incompatibilidade c= om o tema e/ou questão de pesquisa.

Dessa fo= rma, ao fim da busca, foram selecionados 7 artigos que compuseram a amostra dess= e trabalho, sendo 5 artigos (71,42%) na MEDLINE, 1 (14,28= %) na BDENF e 1 (14,28%) na LILACS.

Dentre os escolhidos, dois (28,56%) foram publicados em revistas que abordam temáticas diversas, quatro (57,12%) publicados em periódicos específicos da enfermagem e um (14,28%) artigo publicado em revista que possui como foco principal publica= ções direcionadas a estomaterapia.

Mediante a análise realizada nos estudos selecionados, concluiu-se que um (14,28%) dos estudos= foi publicado no ano de 2020, um (14,28%) publicado no ano de 2019, um (14,28%)= no ano de 2018, um (14,28%) no ano de 2017 e três (42,85%) em 2016. Das publicações, destacam-se os trabalhos internacionais com o maior índice de publicações, o que totalizou em quatro (57,14%) dos artigos selecionados. E= m se tratando dos nacionais, totalizaram-se três (42,85%).

Quanto aos países de origem dos artigos internacionais, um (14,28%) foi realizado nos Estados Unidos, um (14,28%) na Colômbia, um (14,28%) na Índia e um (14,28%) no Irã.= Dos artigos nacionais, um (14,28%) foi realizado no Distrito Federal, um (14,28= %) no Rio Grande do Sul e um (14,28%) em Minas Gerais.

No que diz respeito = as estratégias, dois (28,5%) dos estudos selecionados citam as cartilhas educativas e dois (28,5%) citam os vídeos educativos como estratégias educacionais para promoção do cuidado familiar. Entretanto, também foram ci= tadas as redes sociais de apoio, instruções escritas e reuniões regulares de ensi= no para família, além de um programa educativo focado no cuidado ao paciente c= om estomia.

O Quadro= 1 mostra um resumo dessas pesquisas, com informações sobre ano de publicação, periódico de veiculação, país onde foi realizado a pesquisa, objetivos do estudo e estratégias educacionais utilizadas.

Quadro 1- Descrição dos estudos selecionados para o presente trabalho. Teresina (PI). 2021.

Autor (a)	Ano	Periódico	País	Objetivos	Estratégias
Melo et al	2020	Revista Brasileira de Enfermagem	Brasil	Compreender as práticas adotadas pelos familiares no cuidado à criança com estomia.	Cartilha educativa.
Figueroa et al	2019	Biomédica	Colômbia	Descrever e analisar as experiências de pais de crianças com doença de Hirschsprung ou malformações anorretais sob acompanhamento após terem sido submetidas a cirurgia de colostomia.<= /o:p>	Redes sociais de apoio
Costa et al	2018	Journal of Nursing and Health	Brasil	Conhecer a percepção de pacientes com colostomia por causas não oncológicas e seus= familiares acerca da forma como aprenderam a cuidar do estoma e da possibilidade de utilização de um vídeo educativo como estratégia de educação em saúde.	Vídeo educativo
Brunette	2017	Journal of Wound Ostomy & Continence Nursing	Estados Unidos	Descrever abordagens inovadoras e seguras para o tratamento de bebês e neonatos com= estomia, bem como o envolvimento d= os pais para garantir a consistência do cuidado.	Instruções escritas e reuniões regulares de ensino para família
Goudarzi et al	2016	Iranian Journal of Critical Care Nursing	Irã	Avaliar os efeitos de um programa educativo sobre o nível de estresse envolvendo o cuidado entre mães de recém-nascid= os submetidos à colostomia.	Programa educativo
Rosado et al	2016	Rev. enferm. UFPE on line<= /span>	Brasil	Descrever a experiência da elaboração de uma cartilha para crianças estomizadas, seus pais e profissionais da saúde	Cartilha educativa
Dabas et al	2016	Journal of Indian Association of Pediatric Surge= ons	Índia	Desenvolver material de recurso de aprendizagem baseado em vídeo e avaliar sua eficác= ia em termos de conhecimento e aquisição de habilidades por cuidadores<= /o:p>	Vídeo Educativo

Fonte: Os autores.

DISCUSSÃO<= /span>

Quando se trata da criança com estomia, existe uma necessidade de um atendimento especializado, pois os familiares, geralmente= os pais, são os cuidadores dessas crianças, devendo eles receberem orientação = dos profissionais de saúde através de estratégias educativas com o objetivo de = adquirir uma maior confiança para enfrentar as dificuldades da prática do cuidado.

Os pais se vêem no papel de cuidadores, mesmo sem nenhum conhecimento. Portanto, cabe ao enfermeiro incluí-lo = nesse processo. É importante investir em construção e validação de ferramentas que deem subsídios para uma prática de enfermagem eficaz, a fim de preparar a família para a sua nova realidade, estimulando o desenvolvimento da autonom= ia e do autocuidado desse público.[13]^,
=
[14]

Os princi= pais desafios vividos pelos pacientes e suas famílias, de acordo com estudos, oc= orre no pós-operatório, devido à falta de conhecimento e manejo sobre os cuidados com o estoma, assim como à adaptação com algo novo que trouxe mudanças na imagem corporal e no trânsito intestinal.[15]

Um desses desafios que a famí= lia enfrenta é a bolsa de colostomia neonatal, exigindo frequentemente <= span lang=3DPT style=3D'font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New= Roman",serif; mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-ansi-language:PT;mso-fareast-lan= guage: PT;mso-bidi-language:PT'>abordagens inovadoras e elaboradas para alcançar o tempo de uso aceitável, melhorar o conforto e a qualidade de vida dos pacie= ntes junto com seus cuidadores. Para isso são necessárias instruções específicas= e reuniões familiares com intuito educacional para garantir a eficácia do cuidado, uma vez que o atendimento domiciliar pelo pediatra não é uma opção para a maioria dos pacientes.[16]

A enfermagem, nesse cenário, deve auxiliar e orientar a família nas tomadas de decisões e= nos cuidados necessários, como a colocação da bolsa de colostomia, visto que o enfermeiro é o elo de ligação entre o conhecimento e o ato de cuidar dos pa= is.

Além da bolsa de colostomia, existem muitas outras dúvidas por parte dos cuidadores dessas crianças. Com o objetivo de avaliar os efeitos de um programa educat= ivo de empoderamento de mães de neonatos submetidos à colostomia, Goudarzi et al [17] (2016), realizou estudo dividindo 42 mães de recém-nascidos com estomia em = dois grupos, 21 mães sob o programa educacional (grupo experimental) e 21 mães no grupo que recebeu cuidados de rotina (grupo controle).

As mães que participaram do grupo de controle receberam orientações de cuidados de rotina e educação us= ual incluindo troca de fraldas e cuidados com a pele durante a alta. Enquanto q= ue o programa educacional (dividido em três sessões educacionais) fez uso de cartilha e treinamento prático iniciado pela enfermeira pesquisadora após a= cirurgia, individualmente com cada mãe ao lado do leito de seus neonatos.¹⁷⁼

A partir da pesquisa experimental, ao separar as mães em dois grupos, e participar ativamente na condução da metodologia e aplicação da pesquisa, Goudarzi e= t al ¹⁷ (2016) pôde avaliar o efeito do programa educativo que era o objeto de seu estudo.

Assim, evidenciou-se <= span lang=3DPT style=3D'font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New= Roman",serif; mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-ansi-language:PT;mso-fareast-lan= guage: PT;mso-bidi-language:PT'>que a educação dos pais de crianças com estomia melhora consideravelmente a saúde da criança, e que o uso de cartilha e o treinamento prático fornecido pela enfermagem aumentou a confiança das mães= na realização dos procedimentos, resultando em uma diminuição do estresse, ansiedade e depressão. Por fim, a colostomia dos bebês do grupo experimental teve menos complicações enquanto ao mesmo tempo, bebês das mães do grupo de controle tiveram infecção e problemas na pele ao redor da colostomia.^1=
7

Bem como= o estudo acima mencionado, Rosado et = al [18] (2017) sugere a elaboração de uma cartilha educativa, que aborde temas sobre etiologia/patologia, habilidades para o cuidado, prevenção de complicações, promoção da saúde e direitos da criança= com estomia, concluindo que materiais didáticos agi= lizam as atividades de educação em saúde. Ainda = no âmbito educativo, Melo et al ⁷ (2020) sugere a elaboração de uma cartilha educativa, desde que os textos sejam construídos com linguagem simples, de fácil leitura e compreensão, além de consistentes com o público-alvo e acom= panhados de ilustrações.

Tecnologias educacionais no formato impresso, dispõem como uma forma de cuidado, promoç= ão da saúde e prevenção de agravos, além de tornar dinâmico e atrativo o aprendizado.[19] As cartilhas são estratégias eficazes, favorecendo a disseminação de conhecimento entre pacientes e cuidadores, além de atuar como uma metodologia que contempla informações detalhadas e = de fácil compreensão, facilitando o esclarecimento de dúvidas e promoção de autonomia. [20]^{,
=
[21], =
[22]}

Uma alternativa a cartilha educativa e até mesmo um reforço a ela, seria um Programa de Ensino de Vídeo (PEV), de curta duração com imagens ilustrativas que abordem a anatomia básica dos intestin= os, indicações para colostomia, sinais de estoma saudável, limpeza e curativo do estoma, complicações relacionadas à colostomia, e outras preocupações = importantes. Usado para ensinar os pais sobre os cuidad= os a serem prestados, o PEV, segundo estudo, foi eficaz em promover um aumento n= o conhecimento e na habilidade dos familiares das crianças com colostomia.= [23]

Contudo, vale destacar que o ensino por vídeo precisa estar associado a algumas ações práticas, relacionadas à experimentação do fazer e ao incentivo do manuseio= dos materiais utilizados na aderência da bolsa coletora, na higienização e nos cuidados com a pele, estimulando os pacientes e seus familiares a realizare= m os procedimentos. [24]

A tecnologia tem se mostrado uma estratégia eficaz no âmbito educacional, com destaque os recursos audiovisuais. Esses recursos tornam o processo mais di= nâmico e interativo, contribuindo para a relação entre enfermeiro, familiares e paciente, despertando o interesse e a curiosidade, e assim, gerando mais aprendizado.[25]^{,
=
[26] Acredita-se
que a tecnologia educativa contribua para a atuação do profissional enferme=
iro
em suas ações educativas, junto à comunidade a partir da prática da educaçã=
o em
saúde}.[27]

O fato da família estar diretamente ligada ao proc= esso de cuidar das crianças com estomia, faz dela a primeira linha de apoio social, fazendo-se necessário desenvolverem habilid= ades de cuidado. Portanto, Figueroa et a= l = [28] (20= 19), ressalta a relevância das redes de apoio, afirmando que é um meio de troca = de conhecimentos e experiências vividas por pais que enfrentam uma situação semelhante, trazendo benefícios para os pacientes e sua família, e ainda, p= ara as instituições de saúde.

A equipe de enfermagem deve nesse contexto procurar abordar os familiares previamente, procurando elucidar dúvidas sobre cuidados, procedimentos e no= que consiste a estomia em si, preparando esses pais= para enfrentar com mais segurança e confiança a patologia de seus filhos. <= /o:p>

Quando pacientes/familiares não recebem uma orientação adequada, ocorre a realizaç= ão de um manejo errôneo, como a utilização de substâncias impróprias para higienização entre outros equívocos, favorecendo a ocorrência de complicaçõ= es.= [29] Quanto maior a participação do enfermeiro nos cuidados com o paciente, melhor será= a assistência prestada e facilitará a convivência e autocuidado com a estomia= .³⁰

Observa-se assim, a importância da educação familiar para um bom enfrentamento do esto= ma pediátrico, tendo o enfermeiro como um agente do cuidar e facilitador na reabilitação da criança, levando em consideração a individualidade de cada paciente na implementação do cuidado e de estratégias de educação e assistência<= span style=3D'font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman",se= rif'>.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo evidenciou que o cuidado dos neonatos c= om estoma exige conhecimentos específicos por parte dos pais/cuidadores, e, qu= ando estes recebem alguma ação educacional, o paciente em questão tem menos complicações.

Identificamos a partir das análises realizadas as seguint= es estratégias educativas para o cuidado do recém-nascido com estomia: cartilhas, vídeos educativos, redes de apoio e outros programas educacionai= s. Constatamos que estas ações são importantes para garantir o preparo e auton= omia dos pais para o cuidado e consequentemente o bem estar dos pacientes. =

Porém, verificou-se uma repetição de estratégias nos resultados obtidos, além de poucos estudos voltados especificamente para aç= ões educacionais de promoção do cuidado do neonato com est= omia intestinal, sugerindo-se uma necessidade de novas pesquisas.

Espera-se que esse trabalho possa contribuir para a refle= xão dos acadêmicos e profissionais de Enfermagem a respeito desses portadores de estoma e para futuras pesquisas na área.

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Submissão: 2021-06-24<= /span>

Aprovado: 2021-07-28<= /span>

Journal of Wound Ostomy & Continence Nursing