MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D7C4FC.0278C1B0" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D7C4FC.0278C1B0 Content-Location: file:///C:/AA7559EC/1167PTHTML.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="windows-1252"
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NO UNIVERSO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS =
E COMPLEMENTARES: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO
MEDICINAL AND HERBAL PLAN=
TS
IN THE UNIVERSE OF INTEGRATIVE AND COMPLEMENTARY PRACTICES: A BIBLIOMETRIC
STUDY
Maria Valér=
ia
Chaves de Lima[1] =
* Thaina Jacome Andrade de Lima[2]
* Kalyane Kelly Duarte de Oliveira[3]
* =
Vaniely Oliveira Ferreira[4]
RESUMO
Objetivo: investigar a
produção científica sobre o uso de plantas medicinais e fitoterápicos em
relação ao uso de outras práticas integrativas e complementares (PICS). Método: revisão bibliométrica,
descritiva de abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada em ab=
ril
de 2020 na Biblioteca virtual em saúde. Resultados:
foram selecionados 81 artigos, 28,17% publicados em 2017. O ano das publica=
ções
possui relação com a inclusão de mais práticas na política de práticas
integrativas e complementares. Os grupos m=
ais
citados nos estudos de Plantas Medicinais e fitoterápicos são: os usuários =
em
geral 38,24% do todo, enfermeiros com 20,59% e as mulheres 14,71%. Conclusão: afirma-se que as PICS,=
assim
como as plantas medicinais e fitoterápicos são práticas que tem todo o
potencial para fortalecer a promoção, prevenção e cura da saúde no SUS,
entretanto como todo e qualquer tratamento precisam de espaço e investiment=
os
para testes de eficácia e particularidades.
Palavras-Chaves: Atenção Primária à Saúde; Terapias C=
omplementares;
Pessoal de Saúde.
ABSTRACT
Objective: to investigate the scientific production =
on
the use of medicinal plants and herbal medicines in relation to the use of
other integrative and complementary practices (PICS). Method:=
Bibliometric review, de=
scriptive
with a quantitative approach. Data collection was carried out in April 2020=
at
the Virtual Health Library. Results: 81 articles were selected, 28.17% published in 2017. The year of
publications is related to the inclusion of more practices in the policy of
integrative and complementary practices. The groups most cited in the studi=
es
of Medicinal Plants and herbal medicines are: users in general 38.24% of the
total, nurses with 20.59% and women 14.71%. Conclusion: it is stated that PICS, as well as medici=
nal
plants and herbal medicines are practices that have all the potential to
strengthen the promotion, prevention and cure of health in SUS, however as =
any
treatment needs space and investments for tests of effectiveness and
particularities.
Keywords: Primary Health Care; Complementary Therapi=
es;
Health Personnel.
INTRODUÇÃO
Projetou-se esta pesq=
uisa
apoiando-se na ideia de que as Práticas Integrativas e Complementares (PICS=
) é
um tema necessário e promissor para o Sistema Único de Saúde (SUS). A Enfer=
magem
vem se apropriando lentamente, ainda que essa se faça muito útil nas
atribuições do cuidado que o enfermeiro desenvolve.
Assim, o Brasil adotou
uma política própria no ano de 2006, a Política Nacional de Práticas Integr=
ativas
e Complementares (PNPIC) que com o passar dos anos foi se ampliando de acor=
do
com a averiguação dos resultados e eficácia de cada uma dessas práticas. A
popularidade desta modalidade de tratamento pode ser justificada pela busca
incessável de maneiras de se entender o processo saúde e doença. E embora as
Práticas Integrativas e Complementares (PICS) sejam ações que apresentam
características do SUS como um todo, suas ações foram organizadas para se
inserirem fortemente na atenção básica entendendo-se que lá seu perfil de i=
ntegralidade
e de humanização pode ser vivenciado efetivamente, devido a criação de vínc=
ulo
e a característica mais precisa de promoção a saúde.1
No entanto, a utiliza=
ção
das PICS no Brasil tem enfrentado empecilhos para acontecer. A política tem=
14
anos e observando-se o tempo que passou e o número de municípios que existe=
m no
país, ela ainda recebe pouco investimento e visibilidade. Ademais que, a fo=
rmação
de profissionais em PICS é reduzida, o Brasil tem a maior parte de formaçõe=
s em
PICS nas especializações e em sua maioria oferecidas por instituições priva=
das.
Enquanto nas instituições públicas o processo de adição das PICS acontece l=
enta
e burocraticamente em algumas regiões.2
Mas vale salientar que
algumas práticas são mais efetuadas e mais acessíveis as populações. Pois, =
boa
parte delas já eram realizadas antes mesmo de serem consideradas fundamenta=
is
para promover saúde ou prevenir doenças, pelo fato de serem culturais e
características próprias de povos. No Brasil este é o caso do uso das plant=
as
medicinais e da fitoterapia. As pl=
antas
medicinais no Brasil, além de serem incluídas na PNPIC, possuem uma política
própria chamada Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
(PNPMF).3
Deste modo a aplicaçã=
o da
PNPMF deve partir da valorização da cultura similarmente ao uso da ciência,=
por
isso o uso das plantas medicinais neste ambiente valoriza o ir além da
prescrição das plantas ou de seus derivados. É uma construção que a populaç=
ão
participa diretamente como protagonista. Os principais exemplos de
palpabilidade da PNPMF são vistos na atenção básica através de ações de
educação popular em saúde como rodas de conversa, no desenvolvimento de loc=
ais
e farmácias que liberam produtos vegetais, na criação e manutenção de hortos
didáticos e hortas comunitárias e na distribuição de material educativo.
E o enfermeiro como um
dos protagonistas da Atenção Básica é um mediador do uso dessas plantas
medicinais pela população, ainda que, para que suas mediações sejam promiss=
oras
este tenha que superar percalços que aparecem. São exemplos disso, a falta =
de
conhecimento específico sobre o assunto plantas medicinais, os preconceitos
quanto ao uso desta prática, a própria falta de planejamento quanto à
implantação, e as questões financeiras que acabam exigindo criatividade e
distribuição financeira adequada. É importante lembrar, a necessidade de
adequação desse uso aos diferentes tipos de público, tendo em vista que cada
público e faixa etária demanda de uma utilização específica para erva ou
planta.5
Estudos mostram que a
maior parte da população que frequenta o SUS, e principalmente a atenção bá=
sica
são pessoas de baixa renda que não podem pagar planos de saúde, a maioria d=
elas
possui no máximo Ensino Fundamental. E as mulheres e os portadores de doenç=
as
crônicas são quem mais usam as plantas medicinais. As mulheres pela sua
representatividade nas famílias como transmissora deste conhecimento por
gerações, e os portadores de doenças crônicas por tentarem prevenir e comba=
ter
a Hipertensão e Diabetes com chás e garrafadas. Entretanto esses dois grupos
são os que mais possuem particularidades e precisam ser investigados quanto=
as
plantas que usam, quantidade que usam, como usam e orientados ao uso corret=
o. E
é papel do enfermeiro averiguar isso, respeitando a cultura deles.6
Diante do exposto
levanta-se como questionamento: qual o panorama da produção científica sobr=
e o
uso de plantas medicinais e fitoterápicos em relação ao uso de outras práti=
cas
integrativas e complementares?
O objetivo desta pesq=
uisa
é investigar a produção científica sobre o uso de plantas medicinais e
fitoterápicos em relação ao uso de outras práticas integrativas e
complementares
MÉTODOS
Esta
pesquisa segue o modelo de revisão bibliométrica, descritiva de abordagem
quantitativa.
A
revisão bibliométrica é uma metodologia de pesquisa que visa obter dados qu=
anto
a produção cientifica de determinada área ou estudo, ela utiliza-se de obje=
tos
empíricos, partindo de bases de dados com diferenciados referenciais teóric=
os
para fomentar a análise da produção do tema.7
A
coleta de dados foi realizada em abril de 2020 na Biblioteca virtual em saú=
de
(BVS), disponível em <https://bvsalud.org/>. Foram utilizadas como
expressões de busca: Plantas medicinais na atenção básica; plantas medicina=
is,
fitoterapia e Práticas Integrativas e Complementares no Brasil. Utilizou-se
como critérios de inclusão: artigos completos, publicados nos últimos 5 ano=
s,
de 2015 a 2019. Excluiu-se cartas ao editor, notas prévias e editoriais.
A
BVS é uma extensão da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, e=
la
está online desde o ano de 2001. Suas informações são compostas tanto por
informações do próprio ministério como também de estudos publicados da área=
da
saúde de diferentes locais e modalidades. Seu principal objetivo é reunir e
divulgar em um único local informações de saúde, principalmente as nacionai=
s.
Somado a isso a BVS também busca estimular o uso dessas informações em
diferentes níveis governamentais com o intuito de melhorar a qualidade de
saúde.8
Na
busca obtiveram-se 85 resultados, sendo que destes foram lidos primeirament=
e os
títulos, seguido os resumos, daí 1 foi excluído por ser repetido e 3 não
atendiam ao objetivo do estudo. Assim, a seleção final contou com 81 artigos
que foram lidos na íntegra e sistematizados com o auxílio do Excel através =
de
um instrumento construído pelas autoras para a análise dessa revisão
bibliométrica.
O
instrumento permitiu que se obtivessem as seguintes informações: anos com m=
aior
número de publicação sobre PICS; anos com maior número de publicações de
artigos sobre o uso de plantas medicinais e fitoterápicos; grupo mais citado
nos estudos com PICS; grupos mais citados no uso de plantas medicinais e
fitoterápicos; estados brasileiros que mais usam plantas medicinais e
fitoterápicos; regiões que mais usam plantas medicinais e fitoterápicos.
Após
preencher o instrumento, realizou-se uma análise estatística e descritiva,
registrando-se as frequências encontradas. Diante disso, esses dados foram
comparados quanto a questão de material encontrado e discutidos com literat=
ura
pertinente. Esta pesquisa não requer aprovação por comitê de ética, pois, p=
or
ser um estudo de caráter bibliométrico trabalha com dados disponíveis em
portais de busca ou bases de dados.
RESULTADOS
Ao
começar a análise obteve-se 81 publicações que relatavam sobre as Práticas =
Integrativas
e Complementares (PICS) em seus diferentes tipos.
O
ano com maior número de publicações sobre PICS foi 2017, sendo 20 artigos,
cerca de 28,17% do número de publicações total. Em relação a artigos que tr=
atam
especificamente sobre o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, a produç=
ão
corresponde a 36 trabalhos científicos. O pico de publicações deu-se no ano=
de
2016, dez anos após a criação da PNPIC, bem como da PNPMF.
Algu=
ns
estudos traziam as pesquisas em PICS, assim como as Plantas Medicinais e
Fitoterápicos aplicadas a grupos específicos. 43 artigos adotaram este modo
para buscar seus resultados. Vê se um destaque em estudos que tratam sobre o
uso de PICS por profissionais em geral, mulheres e enfermeiros. De modo que, a categoria intitulada profissiona=
is
em geral corresponde a 25,58%, bem como categoria mulheres que também se
registra 25,58% e os que trazem os enfermeiros como grupo principal
correspondem a 20, 93% uma diferença pequena entre as três categorias. Juntas, os três grupos somam mais de 72=
% da
amostra total. Vale salientar que a categoria Enfermeiros está separada da
categoria Profissionais em geral pelo fato de que os Enfermeiros foram os
únicos profissionais que destacados com estudos exclusivos voltados para a =
sua
classe, enquanto os estudos relacionados a categoria profissionais em geral,
eram os estudos que apresentavam o uso de PICS e plantas medicinais em uma
visão de ações em equipes ou com profissionais diversos.
Em
relação aos achados quanto aos grupos mais citados em estudos de plantas
medicinais e fitoterápicos são: os usuários em geral que correspondem a 13
artigos (38,24%) do todo, seguidos dos enfermeiros com sete artigos (20,59%=
) e
finalizando-se com as mulheres cinco artigos (14,71%), somados esses grupos
totalizam um percentual de mais de 73% da amostra.
Como a maior parte dos
estudos encontrados sobre a temática foram brasileiros, fez-se um levantame=
nto
quanto a produção cientifica das PICS, plantas medicinais e fitoterápicos de
modo regional. Quanto as regiões a que apresentou maior número de estudos f=
oi o
Sul com nove publicações (45% de toda a amostra), seguida por Sudeste com c=
inco
estudos (25% da amostra), Nordeste com quatro (20% da amostra) e Norte e Ce=
ntro
Oeste um artigo cada, 5% cada, totalizando 10 % da amostra.
DISCUSSÃO
Um
dos motivos que pode justificar a produção cientifica sobre PICS no decorrer
dos anos, e o aumento em 2017, é o fato desse ser o ano em que a política
sofreu sua expansão mais considerável, abrangendo mais 14 práticas na Polít=
ica
Nacional através da Portaria 849 de 27 de março, o que gerou o despertar de
mais produções e mais buscas pelas atividades novas e agora regulamentadas.=
Quanto
a produção cientifica sobre plantas medicinais e o maior número de publicaç=
ões
em 2016, algumas pontuações podem ser feitas, o ano marca dez anos após a
criação da PNPIC, bem como da PNPMF. Esse<=
/span>
crescimento pode ser justificado pelo fato de que, no decorrer dos dez anos,
muitas regulamentações e leis foram criadas que permitiram a produção de
fitoterápicos e a análise minuciosa do uso de plantas medicinais. Um exemplo
disso é a criação da Lei 13.123, sancionad=
a em
2015, que ao desburocratizar fortemente a questão que envolvia as plantas e=
as
produções de seus derivados intensificou a produção cientifica que passou a=
ser
usada para conhecimento, para entender as questões de permissão e uso casei=
ro,
bem como para fabricação comercial.
Em
relação a pesquisas com grupos específicos, a análise que traz o grupo de
profissionais como um dos mais citados é extremamente positiva, pois eviden=
cia
que o profissional de saúde tem buscado se apropriar de práticas que vão al=
ém
do biomédico e que vislumbram o ser humano como um todo e a participação no=
seu
processo saúde e doença. Ademais que gera também a fortificação da
interdisciplinaridade entre os profissionais, o que resulta em um cuidado m=
ais
integral e humanizado.9
A
aparição das mulheres como um grupo de destaque é algo que espelha
caracteristicamente a participação dela nos setores de saúde, que mais busca
cuidados em todos os níveis de atenção. As mulheres apresentam maior
aceitabilidade a modelos que rompem com o modelo biomédico, mostrando-se ma=
is
receptível a estratégias que visam a integralidade e a naturalidade do corp=
o.10
Quan=
to à
menção considerável do enfermeiro em estudos sobre PICS pode ser atribuída =
ao
seu papel de protagonista da equipe de Atenção Básica, entendendo-se que es=
se é
o ambiente onde estas práticas mais acontecem. Vale salientar que a maior p=
arte
dos artigos encontrados que destacam esse grupo abordam questões quanto a
implementação e superação de dificuldades dos profissionais para a
implementação das PICS, o que mostra um esforço do enfermeiro para utilizar
essa alternativa de cuidado em sua assistência.
A
enfermagem tem tentado inserir em seu processo de trabalho alternativas que
permitam a integralidade e um atendimento que contemple os determinantes
sociais e, os estudos mostram que, a cada dia, os enfermeiros encontram esta
ferramenta nas PICS em suas diferentes modalidades.11
Na m=
esma
análise, entretanto observando especificamente as publicações sobre plantas
medicinais e fitoterápicos, pode se refletir que os enfermeiros se mostram =
mais
aquiescentes quanto ao uso das plantas medicinais e fitoterápicos. Ao anali=
sar
os artigos selecionados fica explicito a busca e curiosidade desses
profissionais em se apropriar desse saber para sua rotina diária. Quanto as
mulheres, a grande maioria delas exerce o papel de chefe de família o que a=
caba
a colocando como protagonista para uso de Planta Medicinais assim como
influenciadora dos demais componentes da família a partir do momento que
repassa seus conhecimentos.
Esta
prática de repassar culturalmente os saberes populares acaba por justificar=
o
quantitativo da categoria feminina que influencia nos valores numéricos da
categoria Usuários em geral entendendo-se que esses também podem ter aprend=
ido
o uso de plantas com essas mulheres. Ademais, a porcentagem corresponde a
categoria usuários em geral permite o raciocínio de que há uma boa aceitação
desta prática pelos públicos em geral, principalmente quando essa acontece
pautada na coletividade e em ações na comunidade, sejam elas através da
educação popular ou na criação de ambientes propícios a isso.
Esses
momentos vividos em comunidade representam o maior sentido das questões de
criação de vínculo, aprendizado, integralidade e promoção da saúde. O
enfermeiro, como peça que mais aparece em pesquisas sempre a frente no uso,=
se
dispõem a aprender mais sobre este assunto e a construir mais perspectivas =
com
os usuários, visando como resultado o uso desses fomentos com ciência e
segurança.12
Em relação as regiões=
e
estados que mais apresentam publicações o ObservaPics<=
/span>
que é um portal vinculado a FioCruz, e que tamb=
ém
divulga os dados nacionais quanto aos estudos das práticas integrativas e
complementares, apresenta que cerca de 9 estados brasileiros (Rio Grande do Sul; Goiás; Minas Gerais; São Paul=
o;
Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso)=
span>
e o Distrito Federal já possuem políticas estatais quanto a implementação e
funcionamento das PICS. Conquanto, dos Est=
ados
que já possuem políticas estatais, 5 apareceram nos achados deste estudo
juntamente com o Distrito Federal.13
A
análise regional também corrobora com os achados desse levantamento tendo em
vista que a região Sul e Sudeste também aparece como grandes destaques de P=
ICS
no Brasil de modo quantitativo no observatório. Ademais, o ObservaPics
destaca a contribuição das plantas medicinais como forma de implementar ess=
as
políticas a níveis estaduais, tendo em vista que muitas foram criadas devid=
o a
implementação de hortos didáticos e hortas comunitárias.13
Em
acréscimo as informações do ObservaPics, ao ser=
em
comparados com os achados desta pesquisa, também permitem a análise de que
alguns estados possuem políticas, mas produzem pouco material científico qu=
anto
a seus resultados, como por exemplo o Rio Grande do Norte que aparece como =
uma
das referências em PICS, mas possui poucos artigos na BVS.13
CONCLUSÕES
Diante dos achados,
evidencia-se que a produção científica sobre PICS, bem como os estudos
relacionados a plantas medicinais e fitoterápicos, estão em processo de
crescimento e dependem de modo direto da implementação de suas políticas em
todos os níveis de atenção. Verificou-se também que a enfermagem ocupa um
espaço significante nas práticas integrativas e complementares e que é uma
categoria profissional que avança quanto as capacitações nessa área.
A principal limitação=
do
estudo foi o fato de encontrar na busca poucos artigos internacionais, não
permitindo uma análise panorâmica global da produção cientifica quanto ao t=
ema.
Desta forma, afirma-se
que as PICS, assim como as plantas medicinais e fitoterápicos são práticas =
que
tem todo o potencial para fortalecer a promoção, prevenção e cura da saúde =
no
SUS, entretanto como todo e qualquer tratamento precisam de espaço e
investimentos para testes de eficácia e particularidades.
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[1] Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte-UERN, Campus Avançado de Pau dos Ferros- CAPF. E-mail: val=
erialima13@hotmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0002-=
9278-5612
[2] Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte-UERN, Campus Avançado de Pau dos Ferros- CAPF. E-mail: val=
erialima13@hotmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0002-=
9278-5612
[3] Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte-UERN, Campus Avançado de Pau dos Ferros- CAPF. E-mail: thai=
najacome@hotmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0003-1289-8842
Doutora pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFR=
N,
Professora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte- UERN, Campus
Avançado de Pau dos Ferros- CAPF. E-mail: kenfol=
iveira@gmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0001-=
7713-3264
[4] Enfermeira. Doutoranda Pela Universidade Estadual do Ceará-UECE.
E-mail: vanielyvip@hotmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3423-6885