MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D7D173.44606050" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D7D173.44606050 Content-Location: file:///C:/AA7559EC/1176-Textodoartigo-PTHTML.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="windows-1252"
PREVALÊNCIA DE DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRI=
CA EM
PESSOAS COM DIABETES MELLITUS: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE
PREVALENCE OF PERIPHERAL ARTERIAL DISEASE IN PEOPLE
WITH DIABETES MELLITUS: SYSTEMATIC REVIEW AND METHANALYSIS
Brenda Sales Lins[1]
* Juliana Andreia Fernandes Noronha[2]
* Sheila Milena Pessoa dos Sant=
os[3] Thaynara Tavares
Oliveira Ramos[4] * Taciana
da Costa Farias Almeida[5]
* Roberta
Lima Gonçalves[6]
RESUMO
Objetivo: Estimar a prevalência da Doe=
nça
Arterial Periférica em indivíduos com Diabetes Mellitus por meio de evidênc=
ias
da literatura. Método: Revisão sistemática e metanálise, realizad=
as por
dois pesquisadores independentes, em bases de dados nacionais e internacion=
ais.
O protocolo da revisão seguiu as recomendações PRISMA e foi registrado na b=
ase
International Prospective =
Register
of Systematic Reviews (PROSPERO). Foram incluídos artigos publicados nos
últimos cinco anos, e a qualidade metodológica foi avaliada através do
instrumento proposto pelo The
Joanna Briggs Institute, que avalia estudos de
prevalência. Na
metanálise utilizou-se o modelo de efeitos randômicos, assim como análises =
para
investigação de heterogeneidade. R=
esultados:
Foram analisados 2594 estudos, que, após aplicados os critérios de
elegibilidade, totalizaram 14 artigos, no qual todos realizaram o teste do
índice tornozelo-braço para o diagnóstico da Doença Arterial Periférica. A
amostra total foi de 9335 pessoas, prevalência de 6.30% de DAP, e a
heterogeneidade do estudo foi I² =3D 97%. Na análise de subgrupos, as mulhe=
res,
pessoas com mais de 5 anos de diabetes, hipertensão e obesidade apresentaram
maior prevalência de doença arterial periférica. Conclusão: Esse
estudo demonstra que a prevalência da Doença Arterial Periférica entre os
pacientes diabéticos é relevante, principalmente entre as mulheres. O teste=
do
índice tornozelo-braço é amplamente indicado e útil para avaliação do pacie=
nte
diabético e diagnóstico precoce da Doença Arterial Periférica e pode contri=
buir
para a prevenção de feridas e amputação, proporcionado melhor qualidade vid=
a.
Palavras-chave: <=
/span>Doença Arterial Periférica;
Diabetes mellitus; Prevalência; Índice Tornozelo-Braço; Cuidados de Enferma=
gem.
ABSTRACT
Objec=
tive: To
estimate the prevalence of Peripheral Arterial Disease in individuals with
Diabetes Mellitus using evidence from the literature. Method: Systematic review and meta-analysis, carried out by two
independent researchers, in national and international databases. The review
protocol followed PRISMA recommendations and was registered in the
International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO). Articl=
es
published in the last five years were included, and the methodological qual=
ity
was assessed using the instrument proposed by The Joanna Briggs Institute,
which assesses prevalence studies. In the meta-analysis, the random effects
model was used, as well as analyzes to investigate heterogeneity.
Key
words: Peripheral Arterial Disease; Diabetes Mellitus;
Prevalence; Ankle Brachial Index; Nursing Care.
INTRODUÇÃO
O Diabetes Mellitus (DM) cons=
iste
em uma patologia de elevada morbimortalidade, de origem multifatorial,
caracterizada por hiperglicemia persistente, que ocasionam consequências
sistêmicas1. Mais de 463 milhões de pessoas no mundo convivem co=
m o
diagnóstico de DM, destas, 90% correspondem ao tipo 2². Frequentemente a DM
acarreta complicações vasculares, dentre elas a Doença Arterial Periférica
(DAP), considerada uma das causas para amputações maiores de membros inferi=
ores3.
A DAP quando associada com a neuropatia e ulceração dos pés, aumenta o risc=
o de
gangrena e amputação dos membros4.
A DAP caracteriza-se por uma
redução gradual do fluxo sanguíneo devido a fatores oclusivos nos leitos
arteriais5. É uma doença aterosclerótica com mais prevalência en=
tre
os idosos, podendo ser assintomática na grande maioria dos casos, entretant=
o,
existe o potencial de progredir com sintomas clínicos, como claudicação, e,
eventualmente, levar à necrose tecidual6.
O diagnóstico da DAP deve inc=
luir
exame físico minucioso, que envolve a investigação de sinais clínicos, como=
a
ausência de pulsos periféricos, frêmitos arteriais e alterações na pele do
membro afetado, além da confirmação da gravidade da obstrução vascular,
determinada pelo índice tornozelo-braquial (ITB)7. O ITB é efici=
ente
para a detecção da obstrução do fluxo sanguíneo periférico nos membros infe=
riores
e no diagnóstico da DAP, que é dado pela relação entre a pressão arterial
sistólica na artéria tibial posterior ou pediosa e a pressão sistólica na
artéria braquial8.
O uso do ITB para o diagnósti=
co
de DAP tem baixo custo, não é invasivo e é de fácil operacionalidade por
qualquer profissional da área da saúde, incluindo o enfermeiro capacitado e
treinado. Essa avaliação pode ser realizada no momento da consulta, e forne=
ce
informações importantes para a prática clínica na Atenção Primária a Saúde
(APS)9. Desse modo, o diagnóstico precoce é extremamente importa=
nte,
ao permitir que haja o tratamento prévio, a fim de evitar complicações=
10.
Dessa forma, para que o
profissional de saúde possa atuar de forma preventiva na APS, há a necessid=
ade
de se investigar na literatura a prevalência dessa patologia nesta população
específica, uma vez que é um acometimento comum, passível de avaliação e
intervenção precoce. Desse modo, é possível ter o embasamento para construç=
ão
de medidas de prevenção e minimizar as complicações da DAP.
Diante do exposto, portanto, =
este
estudo tem como objetivo estimar a prevalência da Doença Arterial Periféric=
a em
indivíduos com Diabetes Mellitus por meio de uma revisão sistemática com
metanálise.
MÉTODOS
Consiste em um estudo de revi=
são
sistemática com metanálise elaborada e redigida conforme as recomendações do
PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyzes)=
, a
fim de amenizar o risco de viés. O protocolo da revisão foi registrado na b=
ase
International Prospective =
Register
of Systematic Reviews (PROSPERO) sob o número CRD42020196384.
A pergunta de pesquisa inclui=
u os
critérios estabelecidos pelo acrônimo PICo, sendo considerado: P – Indivídu=
os
adultos; I – Prevalência da Doença Arterial Periférica; Co – Indivíduos com
Diabetes Mellitus tipo 2. Desta forma, esta pesquisa buscou então responder=
a
seguinte pergunta: Qual a prevalência de da Doença Arterial Periférica em
indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2?
Foram incluídos na amostra
artigos originais, estudos do tipo transversais, que investigaram a prevalê=
ncia
da DAP em pacientes adultos com DM tipo 2; estudos publicados nos últimos 5
anos, com idiomas inglês, português e espanhol, com texto completo disponív=
el.
Foram excluídos estudos que tratasse de DAP, mas que a população alvo não
fossem pacientes adultos diabéticos. Além disso, os autores optaram por exc=
luir
teses, dissertações e monografias.
Em relação às fontes de
informações e estratégias de busca, a seleção dos estudos foi realizada nas
bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
(MEDLINE), consultada pela U.S. National Library of Medicine National Insti=
tute
of Health (PubMed), Cumulative Index to Nursing & Allied Health Literat=
ure
(CINAHL) e SCOPUS, utilizando o Portal de Periódicos da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Além dessas, acessou-=
se
também a Base de Dados de Enfermagem (BDENF), na Literatura Latino-American=
a e
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), no Índice Bibliográfico Espanhol de
Ciências da Saúde (IBECS) e na Literatura do Caribe em Ciências da Saúde
(MEDCARIB), as quais foram examinadas por meio da Biblioteca Virtual da Saú=
de
(BVS).
A seleção dos estudos foi
realizada entre dezembro de 2019 a maio de 2020, e para a busca nas bases de
dados, foram combinados os seguintes descritores: A=
nkle
Brachial Index, Peripheral=
Arterial Disease, Diabetes Mell=
itus,
nos idiomas português, inglês e espanhol. Os descritores classificados foram
aqueles controlados e disponíveis pelo Medical Subject Headings (MeSH) e
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS).
De acordo com os critérios de
elegibilidade, duas autoras selecionaram os estudos de forma independente, e
avaliaram os títulos e resumos. Em seguida, foram analisados os estudos sel=
ecionados
na íntegra, em que discordâncias foram resolvidas por consenso. Para extrai=
r os
dados dos estudos, foi elaborada uma planilha no Excel, e registradas as
variáveis de interesse para o estudo: autores, ano de publicação, local de
publicação, prevalência de DAP, amostra com DAP, amostra total, sexo, idade,
duração do DM, HAS, dislipidemia, IMC, tabagismo, sintomas apresentados e
método diagnóstico.
No que se refere a avaliação =
da
qualidade metodológica dos estudos incluídos, o instrumento utilizado para
avaliar a qualidade dos estudos de prevalência foi proposto pelo The Joanna=
Briggs Institute – JBI, com adaptações. Foram adotado=
s os
seguintes critérios: 1) A amostra foi apropriada para abordar a população
alvo?; 2) Os participantes do estudo foram amostrados de maneira apropriada=
?;
3) O tamanho da amostra foi adequado?; 4) Os sujeitos e ambiente foram
descritos de forma detalhada?; 5) A análise dos dados foi conduzida com
cobertura suficiente com base na amostra?; 6) Foram utilizados métodos váli=
dos
para a identificação da doença?; 7) A condição foi medida de maneira padrão=
e
confiável para todos os participantes?; 8) Houve análise estatística adequa=
da?;
9) A taxa de resposta foi adequada?. Para cada critério atendido, o estudo
recebeu um ponto, em que a avaliação da qualidade não foi utilizada como
critério de exclusão dos artigos.
O desfecho analisado no prese=
nte
estudo foi a Doença Arterial Periférica (DAP), com a adoção do intervalo de
confiança de 95%. Foi realizada a análise do forest=
plot e gráfico de funil, por meio do softwa=
re R,
versão 3.6.2.
A avaliação da heterogeneidade
entre os estudos foi mensurada pelo teste Q de Cochran=
,
que se baseia no qui-quadrado, em que um valor =
de p
menor que 0,05 considera uma heterogeneidade presente. Foi executada a anál=
ise
do I2 para testar o grau de heterogeneidade, sendo avaliada também por meio=
da
análise de subgrupos (sexo, duração do DM, hipertensão, obesidade e tabagis=
mo).
O funnel plot
e o Teste de Egger avaliaram a presença de viés=
de
publicação entre os estudos que compuseram a amostra.
RESULTADOS
Após análise minuciosa, a
estratégia da pesquisa recuperou 2594 estudos, dos quais 2481 não cumpriam =
com
os critérios de inclusão, totalizando 113 artigos, que após serem triados
restou um total de 14 artigos incluídos na revisão e metanálise por cumprir=
os
critérios de elegibilidade. Os detalhes do processo de seleção estão ilustr=
ados
na Figura 1.
Figur=
a 1 – Processo de identificação e
inclusão dos estudos nas bases de dados, Campina Grande. PB. Brasil, 2020
Fonte: Os autores
Ao considerar os estudos
incluídos na análise observou-se que a Índia foi o país com maior número de
publicações sobre a prevalência da DAP em pessoas com DM tipo 2, perfazendo=
um
total de 28,5%, cujos anos de maiores publicações foram 2014 e 2019, ambos =
com
28,5%. Além disso, ao total, foram avaliadas aproximadamente 9335 pessoas c=
om
DM tipo 2 nos estudos que compuseram a amostra, o método diagnóstico aplica=
do
em todos os estudos foi o ITB, que utilizou como parâmetro o valor <0,9 =
como
DAP, considerado uma estratégia eficaz no diagnóstico precoce da DAP, dispo=
stos
na Tabela 1.
Tabela 1 - Características dos estudos incluídos na revisão sistemática sobre a
prevalência da DAP em pessoas com DM tipo II. Campina Grande, PB, Brasil, 2=
020.
Autor |
Ano |
Local |
Amostra total |
Faixa etária |
Score de qualidade |
Método diagnóstico |
Padrão utilizado<=
/span> |
Arora
et al26 |
2019 |
Índia |
317 |
≥ 30 |
8 |
ITB |
<1,00 |
Felício et al27 |
2019 |
Brasil |
711 |
≥ 30 |
9 |
ITB |
≤ 0,9 |
Yuan
et al28 |
2019 |
China |
1018 |
Média |
9 |
ITB |
<0,9 |
Weerarathna et al29 |
2019 |
Sri Lanka |
2423 |
≥ 18 |
9 |
ITB |
≤ 0,9 |
Shukla
et al115 |
2018 |
Índia |
200 |
Média |
9 |
ITB |
≤ 0,9 |
Moreira
et al5 |
2017 |
Brasil |
249 |
≥ 18 |
9 |
ITB |
≤ 0,9 |
Amissah; Antiri18 |
2016 |
Gana |
200 |
≥ 20 |
8 |
ITB |
≤ 0,9 |
Garg
et al13 |
2016 |
Índia |
67 |
≥ 30 |
8 |
ITB |
≤ 0,9 |
Li et al30 =
|
2016 |
China |
1028 |
Média |
9 |
ITB |
<0,9 |
Sales
et al31 |
2015 |
Brasil |
73 |
Média |
9 |
ITB |
≤ 0,9 |
Monterroso et al32 |
2014 |
Espanha=
|
251 |
≥ 50 |
9 |
ITB |
≤ 0,9 |
Continua
Continuação
– Tabela 1.
Autor |
Ano |
Local |
Amostra total |
Faixa etária |
Score de qualidade |
Método diagnóstico |
Padrão utilizado<=
/span> |
Okello
et al33 |
|
Uganda |
229 |
≥ 50 |
9 |
ITB |
≤ 0,9 |
Pinaya et al34 |
2014 |
Bolívia=
|
76 |
- |
8 |
ITB |
<0,9 |
Eschol
et al12 |
2014 |
Índia |
2493 |
≥ 20 |
8 |
ITB |
≤ 0,9 |
Fonte: Os autores
Observa-se, na figura abaixo,
figura 2, que, referente à população analisada, estimou-se uma prevalência =
da
DAP de 6.30% (IC95% =3D 3.21 – 11.99).
Figura 2 - =
Gráfico forest plot =
de
prevalência da Doença Arterial Periférica entre os estudos analisados. Camp=
ina
Grande, PB, Brasil, 2020.
=
=
Fonte: Os autores
A fig=
ura
3 representa o funnel plot,=
que
também exibe os dados da prevalência da DAP, de acordo com o erro padrão,
apresentando assimetria entre os estudos avaliados. Tal evidência é confirm=
ada
pelo Teste de Egger (p=3D0,13), que exibe um va=
lor não
significante, indicando que não há viés entre as publicações.
Figura 3 - Gráfico de funil para distribuição da prevalênc=
ia
da Doença Arterial Periférica, de acordo com os manuscritos investigados. <=
span
style=3D'mso-bidi-font-weight:bold'>Campina Grande, PB, Brasil, 2020.
Fonte: Os autores
Na análise dos subgrupos,
observa-se maior prevalência da DAP entre a população feminina (20,4%). Além
disso, foi possível identificar uma correlação entre a duração do DM e a DA=
P,
em que 16,7% possuíam o DM entre 5 – 10 anos e 16,3% apresentavam por mais =
de
10 anos. Ademais, percebe-se que o tabagismo não foi evidenciado como um fa=
tor
relacionado com o desenvolvimento da DAP dentre os estudos da amostra.
A fim de analisar as possíveis
causas de heterogeneidade entre os estudos incluídos, foram realizadas anál=
ises
de subgrupos, como descrito na Tabela 2. Observa-se que os artigos apresent=
aram
dados referentes à ausência de obesidade, exibindo uma homogeneidade confir=
mada
pelo I2 =3D 0,0%. As demais análises evidenciaram uma alta heterogeneidade,=
no
entanto, não demonstraram as causas para as divergências entre os dados
estudados.
Tabela 2 - =
Distribuição da prevalência de doença arterial periférica por subgru=
pos.
Campina Grande, PB, Brasil, 2020.=
Subgrupos |
Nº de estudos** |
Total de participantes=
span> |
Prevalência (%) |
IC95% |
I2 (%) |
p-valor* |
Sexo |
|
|
|
|
|
|
Feminino |
10 |
3515 |
20,4 |
15,6-26,4 |
92,0 |
<0,01 |
Masculino |
10 |
4479 |
18,8 |
14,3-24,3 |
91,0 |
<0,01 |
Duração
do DM |
|
|
|
|
|
|
5
- 10 anos |
6 |
6394 |
16,7 |
13,7-20,1 |
87,0 |
<0,01 |
Maior que 10 anos |
3 |
1469 |
16,3 |
4,8-42,8 |
98,0 |
<0,01 |
Hipertensão |
|
|
|
|
|
|
Sim |
7 |
3162 |
13,1 |
9,0-18,6 |
95,0 |
<0,01 |
Não |
7 |
2143 |
11,8 |
7,6-18,8 |
86,0 |
<0,01 |
Tabagismo |
|
|
|
|
|
|
Sim |
7 |
1050 |
2,5 |
1,7-3,7 |
69,0 |
<0,01 |
Não |
7 |
4244 |
18,3 |
13,4-24,4 |
93,0 |
<0,01 |
Obesidade |
|
|
|
|
|
|
Sim |
3 |
316 |
10,2 |
5,7-17,6 |
77,0 |
0,01 |
Não |
3 |
251 |
18,4 |
14,1-23,8 |
0,0 |
0,46 |
*Teste de Qui-quadrado; Nº: Número; IC: Interva=
lo
de Confiança; DM: Diabetes Mellitus.
** Na análise de subgrupos foram incluídos apen=
as
os estudos que trouxeram a associação da variável com a DAP, dessa forma o
somatório não necessariamente dará 14 estudos.
Fonte=
: Os
autores
DISCUSSÃO
Compreendida como um desafio =
para
os pacientes e profissionais da equipe de saúde na APS, a DAP necessita de
cuidados específicos para prevenção, identificação de sinais e sintomas e n=
os
fatores etiológicos. Neste sentido, destaca-se a importância da detecção
precoce através do ITB, considerado um importante sinalizador da DAP em sua
fase assintomática11.
No presente estudo, constatou=
-se
uma prevalência de 6,30% de DAP em pacientes portadores de DM tipo 2. Uma
prevalência menor de 0.66% foi encontrada em um estudo (IC95% 0.40 – 1.07)<=
sup>
12, enquanto uma consideravelmente maior de 40.15% foi obtida em outro
estudo (IC95% 29.16 – 52.23) 1=
3.
Essa alta variabilidade de prevalências de DAP, encontrada na literatura, p=
ode
ser explicada pelos diferentes locais de pesquisa, por concentrar pessoas c=
om
diferentes tipos de complicações, pela idade dos participantes, tempo decor=
rido
antes do diagnóstico e tipos de testes utilizados para o diagnóstico.
Apesar de não ser uma prevalê=
ncia
alta (6,3%), o resultado apresentado possui um valor clínico relevante devi=
do à
alta morbimortalidade da doença. Como também demonstra a importante associa=
ção
entre a DAP e o DM, relacionado à duração do DM, à hipertensão arterial
sistêmica (HAS), ao tabagismo e à obesidade, considerados fatores de risco =
para
eventos cardiovasculares. Tais resultados corroboram estudos publicados
Uma alta heterogeneidade (I² =
=3D
97%) foi identificada entre os estudos, podendo ser explicada devido às
desigualdades entre os artigos selecionados, apontado pelo Teste de Egger (p=3D0,13). Ademais, a heterogeneidade pode ser
justificada através das diferenças de cenário dos estudos incluídos, da
diferença amostral, bem como do recorte temporal definido.
No presente estudo, foi obser=
vada
uma relação do gênero com a prevalência de DAP, em que um maior número de
mulheres (24%) apresentou a doença. Esse resultado converge com outros estu=
dos
que observaram uma maior prevalência da DAP entre as mulheres, considerada =
como
preditor mais importante da patologia 12,15. Isso se justifica p=
elo
fato das mulheres na menopausa terem uma diminui=
ção na
produção de estrógenos, que contribui para o processo aterosclerótico, devi=
do a
alterações na parede vascular, ocasionando um maior risco cardiovascular, q=
ue
pode ser agravado pelas demais comorbidades16.
No que concerne à duração do =
DM,
os dados mostram que a prevalência da DAP é diretamente proporcional ao seu
decurso, e representa um importante fator de risco para o agravamento da
doença. Nesse estudo, demonstra-se que o predomínio da DAP foi maior entre
pessoas que possuem mais de cinco anos de DM. Esse resultado também foi
encontrado em outros estudos que demonstram que as complicações do DM ocorr=
em
após cinco anos de diagnóstico17. Em um estudo realizado na Índi=
a15
identificou-se que a prevalência da DAP foi significam=
ente
maior em pacientes com maior tempo de diabetes. Dessa forma, pode-se afirmar
que a DAP progride mais rapidamente em pessoas com DM, bem como sua prevalê=
ncia
aumenta de acordo com o avançar da idade e da duração do diabetes 13,1=
8.
Ainda sobre complicações
cardiovasculares, sabe-se que a HAS está associada às doenças vasculares e
complicações arterioscleróticas e, nesse estudo, constatou-se maior prevalê=
ncia
de HAS em pessoas com DAP. Foi demonstrado por outro estudo que há associaç=
ão
entre HAS e os altos índices de mortalidade em pacientes com DAP19,
como também foi evidenciado por um estudo realizado no Brasil, que houve uma
correlação significativa entre a DAP e a hipertensão, em que, na sua amostr=
a,
83,5% dos pacientes apresentavam ambas as comorbidades5. Na sele=
ção
de artigos incluídos nesta revisão, 50% dos estudos mostraram esse fator de
risco associado à DAP.
No presente estudo, observou-=
se
uma quantidade baixa de pessoas tabagistas, que pode ser justificada pelo b=
aixo
índice de fumantes na amostra incluída e pela maior conscientização das pes=
soas
no decorrer dos anos, quanto aos riscos do tabagismo. Entretanto, sabe-se q=
ue o
tabagismo está associado a inúmeras doenças e é apontado como o fator de ri=
sco
que mais contribui para com o desenvolvimento da DAP, bem como está relacio=
nado
à progressão e aceleração de oclusões arteriais agudas14. Tal
resultado corrobora outro estudo que demonstrou a associação entre tabagism=
o e
a DAP20. Essa associação pode ser explicada devido ao cigarro le=
sar
diretamente o endotélio vascular, ocasionando danos estruturais e disfunção
endotelial. Por sua vez, torna-se imprescindível que o paciente diabético
interrompa o uso do cigarro, tendo em vista que é uma das medidas que causa
maior impacto para a redução do risco de complicações21.
Ao analisar as amostras estud=
adas
em cada artigo, verificou-se que três dos estudos selecionados abordaram a
obesidade como fator de risco para o desenvolvimento da DAP. É sabido que a
obesidade aumenta o risco de síndrome metabólica, que vem atrelada a divers=
as
condições clínicas e fatores de risco para o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares. Demonstrou-se anteriormente por outros estudos que a
obesidade foi o fator de risco mais prevalente, sendo considerado um fator
independente para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares22.
Além disso, a obesidade se mostrou presente em outro estudo, afe=
tando
mais de 75% da população avaliada23. De acordo com a Sociedade
Brasileira de Diabetes24, a maior parte dos indivíduos que vivem=
com
DM tipo 2 apresenta obesidade, desse modo, evidencia-se maior vulnerabilida=
de
dessa população para o desenvolvimento da DAP.
Além disso, esse agravo
representa relevante impacto econômico no sistema de saúde, visto que deman=
da
um alto custo para realização do controle e tratamento de complicações. Den=
tre
elas a DAP, associada ao DM, aumenta o risco de amputações, prejudicando a
qualidade de vida dos indivíduos portadores da patologia, como também
sobrecarrega o sistema de saúde25.
Dessa forma, compreende-se qu=
e o
papel da equipe da APS na assistência ao indivíduo com DM é essencial, tend=
o em
vista que contribui com o planejamento de ações de promoção da saúde e
prevenção de agravos, além de atuar diretamente no cuidado. Destaca-se a
educação em saúde como fator importante para prevenção e tratamento de
complicações advindas do DM. Por meio da realização o ITB é possível
identificar precocemente a DAP em sua fase assintomática, a fim de minimiza=
r a
morbimortalidade da complicação. Ademais, ressalta-se a Atenção Primária a
Saúde, como local de acompanhamento do paciente com DM, sendo neste cenário=
a
identificação dos fatores de risco, dos níveis glicêmicos e do monitorament=
o do
cuidado em saúde da população, visando identificar e minimizar os fatores de
risco para o desenvolvimento de complicações26.
As limitações desse estudo de
revisão sistemática se referem à variabilidade dos artigos incluídos e aos
cenários de cada pesquisa, abrangendo a diferença amostral, os recortes
temporais distintos e as populações heterogêneas. Outra limitação é a
quantidade de estudos recuperados, podendo ser justificada pelo filtro temp=
oral
aplicado.
Apesar das limitações, o pres=
ente
estudo poderá contribuir tanto para o âmbito acadêmico quanto para qualific=
ação
das ações na Atenção Primária à Saúde. Por meio da identificação da prevalê=
ncia
da DAP entre indivíduos com DM, através do ITB, e da associação entre os
fatores de risco da patologia, o estudo pode favorecer o planejamento de
políticas públicas e estratégias, com o intuito de minimizar as complicaçõe=
s do
DM, como também os custos gerados decorrentes do tratamento das complicaçõe=
s.
CONCLUSÕES
Esse estudo demonstra que a
prevalência da DAP entre os pacientes diabéticos é relevante, principalmente
entre as mulheres. Apesar dos desafios observados, acredita-se que este est=
udo
representa um esforço inicial para sistematizar informações sobre o diagnós=
tico
da DAP, principal indicador de feridas de difícil cicatrização e amputação =
em
pacientes diabéticos. Verificou-se que o ITB é amplamente indicado e útil p=
ara
avaliação do paciente com DM e que pode ser realizado por profissionais de
saúde, inclusive o enfermeiro, capacitados treinados e pode contribuir para=
a
prevenção de agravos nessa população, proporcionado melhor qualidade vida a=
os
indivíduos e minimizando os custos voltados à hospitalização e ao tratament=
o de
possíveis complicações.
Os resultados sugerem ainda q=
ue
existem lacunas entre os fatores de risco e a DAP com relação à idade que
precisam ser investigadas nessa população de diabéticos Sugere-se também que
novos estudos devam apresentar, além de rigor quanto ao delineamento, um
tamanho amostral adequado que permita uma comparação estatística entre as
variáveis e aplicação de instrumentos padronizados para o acompanhamento dos
resultados em longo prazo. Considera-se que outros estudos dessa natureza
possibilitarão identificar grupos de diabéticos com maior risco para o
desenvolvimento da DAP, e planejamento de ações de promoção e intervenção de
saúde que visem fundamentalmente manter e melhorar a qualidade da assistênc=
ia de
saúde a esse grupo de pacientes.
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