MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D7AED7.901DE940" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D7AED7.901DE940 Content-Location: file:///C:/ACF69E54/1184-Textodoartigo-HTMLPT.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="windows-1252"
TECNOLOGIAS LEVES NO CUIDADO A PACIENTES HOSPITALIZADOS C=
OM
COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
SOFT TECHNOLOGIES IN THE =
CARE
OF PATIENTS HOSPITALIZED WITH COVID-19: AN INTEGRATIVE REVIEW
Caio Bismarck Silva de Oliveira[1]
* Ana Claúdia de Queiroz[2]
* Kadla Jorceli Gom=
es
Rafael[3]
*Maria Sílvia de Oliveira Neta[4]
* Lidiane Lima de Andrade[5]
* Magaly Suênya de =
Almeida Pinto
Abrantes[6]
* Luana Carla Santana Ribeiro[7]
RESUMO
Objetivo: revisar evidências científicas publicadas sobre a utilização de
tecnologias leves no cuidado a pacientes hospitalizados com covid-19. Mé=
todos:
trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de
dados: MEDLINE, LILACS, BDENF, Scopus, CINAHL, Web of Science e Google Scho=
lar.
Foram selecionados 12 estudos, analisados por meio da técnica de Análise de
Conteúdo, na modalidade Temática. Resultados: formaram-se quatro
categorias temáticas: acolhimento e cuidado das múltiplas necessidades em s=
aúde
de pacientes hospitalizados com covid-19; a relevância da interação de
pacientes com covid-19 com seus familiares durante a internação hospitalar;
comunicação terapêutica como tecnologia leve no cuidado a pacientes
hospitalizados com covid-19; respeito e empatia como pilares da relação
paciente com covid-19 e profissional de saúde. Considerações finais:
espera-se que os resultados desse estudo embasem profissionais de saúde e de
enfermagem no planejamento e na implementação de uma assistência integral às
múltiplas necessidades dos pacientes com covid-19.
Palavras-chave: SARS-CoV-2; Covid-19; Cuidado; Tecnologia em Saúde; Comunicação em
Saúde.
ABSTRACT
Objective: to review published scientific evidence on the=
use
of soft technologies in the care of patients hospitali=
zed
with covid-19. Methods: this is an integ=
rative
literature review, carried out in the following databases: MEDLINE, LILACS,
BDENF, Scopus, CINAHL, Web of Science and Google Scholar. Twelve
studies were selected, ana=
lyzed
using the Content A=
nalysis technique, in Thematic mode. Results: four thema=
tic
categories were formed: welcoming and caring for =
the multiple health needs of =
patients
hospitalized with covid-19; the relevance
of the interaction of patients with covid-19 with their families
during hospitalization; th=
erapeutic
communication as a light technology in the care=
of
patients hospitalized with covid-19; respect and empathy as pillars of the relationship
between patient with covid-19 and health
professional. Final considerations: it is expec=
ted
that the results of this=
span>
study support health and nursing professionals in the =
planning
and implementation of comp=
rehensive
care for the multiple need=
s
of patients with covid-19.
Keywords: SARS-CoV-2; Covid-19; Care; Health Technology;
Health Communication.
INTRODUÇÃO
Desde o início da
pandemia de coronavirus disease 19 (covid-19)=
até o dia 27 de julho de 2021, no mundo, foram contabilizados mais de 194
milhões de infecções pelo severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2), e 4,1 milhões de
mortes em decorrência da doença(1). No Brasil, no mesmo dia, eram
mais de 19,7 milhões de infecções confirmadas, e 551 mil óbitos distribuídos
entre as cinco regiões(2).
O espectro de sintomas varia de infecções assintomáticas ou sintomas
respiratórios leves à forma letal da covid-19, que está associada à pneumon=
ia
grave, dificuldade respiratória aguda e fatalidade(3).
A fisiopatologia da infecção por SARS-CoV-2 está relacionada com eventos tr=
ombóticos(4),
por meio da tempestade citocinas e da coagulação intravascular disseminada,=
além
do Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), levando esses pacient=
es à
casos de pior prognóstico, que acabam necessitando de hospitalização e, em
alguns pode ocorrer falência de múltiplos órgãos(5-6).
Estudos
revelam que a covid-19 afeta diretamente o indivíduo em todas as suas dimen=
sões
de vida, tanto psicobiológicas, quanto psicossociais e psicoespirituais. Al=
ém
dos sintomas biológicos, aqueles que necessitam de hospitalização podem evo=
luir
para quadros de depressão, solidão, ansiedade, insônia, angústia e estresse=
, demonstrando que pacientes com covid-19 experime=
ntam
distúrbios mentais, e que esses sintomas podem surgir como marcadores
fisiopatológicos sistêmicos, como a inflamação, que por sua vez, predispõe à
mortalidade. O sofrimento espiritual pode estar presente, sendo a crença um=
dos
alicerces que constituem o processo de enfrentamento da doença(7-9). A
alta prevalência e gravidade de transtornos psicológicos enfatizam a
necessidade dos profissionais de saúde avaliarem=
a
saúde mental destes, dadas as necessidades específicas decorrentes da hospi=
talização,
que afetam diretamente na qualidade de vida dos pacientes, portanto, deve-se
promover o gerenciamento dessas situações, através do uso das tecnologias
envolvidas no trabalho em saúde(10-11).
Essas tecnologias são classificadas <=
span
style=3D'font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman",se=
rif'>por
Merhy(12) em: tecnologia dura, leve-dura e leve. A tecnologia du=
ra
refere-se à utilização de altas tecnologias, representada pelos respiradores mecânicos, monito=
res
cardíacos, desfibriladores, computadores e softwares. A tecnologia
leve-dura é compreendida pelos saberes bem estruturados, a
epidemiologia, e a realização de procedimentos, como massagens, banho de
imersão e posicionamento prona. As tecnologias =
leves relacionam-se
à geração de autonomia dos pacientes e de vínculo entre eles e os profissio=
nais
de saúde, estando marcadas por sensibilidade, empatia, comunicação,
aprendizado, atenção, compreensão, sendo consideradas atributos da relação
humana do cuidado(13).
Embora exista normas e rotinas que são indispensáveis para a melhor
organização do cuidado, estes precisam ser modificáveis para o exercício de=
um
cuidado humanizado aos pacientes(14). E apesar de que o foco
principal nesse momento esteja voltado para o aparato tecnológico, (tecnolo=
gia
dura), o seu uso não exclui o contato entre profissional de saúde e paciente
(tecnologia leve), pois o cuidado em saúde é interpessoal, inerente, essenc=
ial
e complementar ao uso das outras tecnologias(15).
Desse modo, reconhecendo que as tecnologias leves estreitam as relações humanas entre paciente e profissional de saúde, e se tornam imprescindíveis para um cuidado integ=
ral,
de qualidade e humanizado, torna-se necessária a compreensão quanto ao uso
dessa tecnologia nesse momento que envolve medo, dor, sofrimento, ansiedade,
estresse e morte, especialmente naqueles hospitalizados com a covid-19.
Portanto, esse estudo tem por objetivo revisar
evidências científicas publicadas sobre a utilização de tecnologias leves no
cuidado à pacientes hospitalizados com covid-19. Espera-se que os achados
elencados, baseados em evidências cientificas, contribuam para um =
span>conhecimento aprofundado dessa
problemática, para que ocorra um cuidado integral e de qualidade, que atend=
a as
múltiplas necessidades do indivíduo e auxilie na recuperação e alívio do seu
sofrimento.
MÉTODOS
Trata-se de uma revis=
ão
integrativa da literatura, elaborada segundo as diretrizes recomendadas pel=
a Preferred
Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA).
Para a construção da
pergunta norteadora deste estudo, utilizou-se a estratégia PICOS: (P) popul=
ação;
(I) intervenção; (C) comparação; (O, outcome,
do inglês) desfecho; (S, study type, do inglês) tipo de estudo(=
16).
Desse modo, esta revisão integrativa partiu da seguinte questão norteadora:=
quais tecnologias leves estão sendo utilizadas no cui=
dado em
saúde a pacientes hospitalizados com covid-19?
Como critérios de
inserção amostral, realizou-se busca dos artigos n=
as
bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online<=
/i>
(MEDLINE), por meio do PUBMED; Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS) e Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), através =
da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Scopus, CINAHL e Web of Science, =
por
meio do Portal CAPES. Ampliou-se a busca por dados utilizando-se o Googl=
e Scholar, devido à escassez de estudos que abordem a temática estuda=
da.
Desenvolveu-se o levantamento bibliográfico no período de outubro
a dezembro de 2020.
Elencou-s=
e os
seguintes critérios de inclusão para a seleção dos artigos: estudos publica=
dos
em 2020, com textos completos disponíveis na íntegra, que possuíam relação =
com
a temática, nas bases de dados supracitadas, podendo ser pesquisas
observacionais ou experimentais, de abordagem quantitativa ou qualitativa, =
ou
estudos de revisão com protocolo clínico. Excluiu-se os artigos duplicados =
e as
produções que não responderam ao objetivo do estudo.
Identific=
ou-se
os descritores através de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH) em
português e inglês. Em seguida, realizou-se o cruzamento dos descritores bo=
oleanos,
originando as estratégias de busca: 1º Cruzamento (SARS-CoV-2 or novo
coronavírus or 2019-nCoV) AND (covid-19 or doença pelo novo coronavírus or
doença por coronavírus) AND (Cuidado or Cuidados de Saúde or Cuidados de
Enfermagem or Tecnologia em Saúde or Tecnologia Biomédica) AND (Empatia or
Acolhimento or Comunicação em Saúde or Humanização da Assistência or Relaçõ=
es
Enfermeiro-Paciente); 2º Cruzamento (SARS-CoV-2 or novo coronavírus or
2019-nCoV) AND (covid-19 or doença pelo novo coronavírus or doença por
coronavírus) AND (Cuidado or Cuidados de Saúde or Cuidados de Enfermagem).<=
/span>
Apresenta=
-se
no fluxograma abaixo, o levantamento bibliográfico realizado para busca e
seleção dos artigos. O cruzamento dos descritores permitiu o registro de 8.=
609
estudos, e após a exclusão dos artigos duplicados, por meio do software<=
/i> Zotero versão 5.0, restaram 8.171 produções; procedeu=
-se à
leitura de títulos e resumos, dos quais 76 estudos foram selecionados. Após
essa etapa, elegeu-se os artigos para leitura completa, restando 34; exclui=
u-se
aqueles que não contemplaram o objetivo desta revisão. Ao final, selecionou=
-se 12
artigos.
O levantamento
bibliográfico e a análise dos estudos foram realizadas por pares. Os result=
ados
dos dois pesquisadores independentes foram comparados, e as divergências
solucionadas por meio de consenso ou com a inclusão de um terceiro pesquisa=
dor
para avaliar sua elegibilidade. A figura 1 traz o percurso metodológico na
busca e seleção dos artigos.
Figura 1 – Fluxogra=
ma das
etapas da busca e seleção dos estudos para o desenvolvimento da revisão
integrativa. Cuité, PB, Brasil, 2020
Estudos
excluídos (n
=3D 22)
Estudos
incluídos na revisão (n
=3D 12)
Fonte: Dados da pesquisa (202=
0).
Analisaram-se
os artigos selecionados por meio da técnica de Análise de Conteúdo, na
modalidade Temática(17).
Os dados foram extraídos por meio de um formulário próprio dos pesquisadore=
s,
que envolvia a identificação das tecnologias leves citadas nos estudos.
RESULTADOS
A Tabela 1
apresenta a caracterização dos artigos selecionados, de acordo com o número=
do
artigo, autores, base de dados indexados, periódico, q=
ualis
ou FI, ano de publicação, país de origem e idioma.
Tabela 1 – Caracteri=
zação
dos artigos selecionados para a revisão, de acordo com o número do artigo,
título, autores, base de dados, periódico, Qualis ou
FI, ano de publicação, país de origem e idioma. Cuité, PB, Brasil, 2020.
Nº do artigo |
Título |
Autores |
Base de Dados |
Periódico/
FI e/ou Qual=
is |
Ano |
País |
Idioma |
A1 |
Depression a=
nd
Coping Among COVID-19-Infected Individuals After 10 Days of Mandatory
in-Hospital Quarantine, Irbid, Jordan |
Samrah=
SM,
Al-Mistarehi A-H, Alesha=
wi
AJ, Khasawneh AG, Momany=
SM, Momany BS, et al. |
SCOPUS |
Psychology
Research and Behavior Management/ FI 2.030; Qualis A2<=
span
lang=3DEN-US style=3D'font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman",seri=
f;
color:black;background:white;mso-ansi-language:EN-US'> |
2020 |
Jordânia |
Inglês |
A2 |
Efficacy of internet-based integrated intervention on depression and
anxiety symptoms in patients with COVID-19 |
Wei N, Huang B, Lu S, Hu J, Zhou X, Hu C, et al. |
MEDLINE |
Journal of Zhejiang University-SCIENCE B/ FI 2.082=
span> |
2020 |
China |
Inglês |
A3 |
Family compa=
nion
between patients with coronavirus disease 2019: a retrospective ob=
servational
study |
Liu Y, Cheng=
Q,
Wang J-H, Li S, Tian C, Li Y-X, et al. |
MEDLINE |
Chinese Medical Journal/ FI 1.585; Qualis A3=
span> |
2020 |
China |
Inglês |
A4 |
Early Intervention of Palliative Care in the Emergency Department=
During
the COVID-19 Pandemic=
|
Lee J, Abrukin L, Flores S, Gavin N, Romney M-L, Blinderman CD, et al. |
MEDLINE |
JAMA Interna=
l
Medicine/ FI 18.652; Qualis A1 |
2020 |
Estados Unidos |
Inglês |
A5 |
Cuidado=
s enfermeros en el paciente adulto ingresado
en unidades de hospitalización por COVID-19=
span> |
Andrés-Gimeno B, Solís-Muñoz
M, Revuelta-Zamorano M, Sánchez-Herrero
H, Santano-Magariño A, Pardo RMB, et al. |
MEDLINE=
|
Enferme=
ría
Clínica/ FI 0.753; Qualis A2 |
2020 |
Espanha=
|
Espanhol |
A6 |
Come |
Gruppo Di
Lavoro Intersocietario “=
Comunicovid” |
SCOPUS<=
/span> |
Recenti Progressi in Med=
icina/
FI 0.320 |
2020 |
Itália |
Italiano |
A7 |
A
assistência multiprofissional a pacientes em tratamento de COVID-19 e a
minimização do distanciamento familiar em um serviço de pronto atendiment=
o em
Manaus, Amazonas |
Martins AB, Schmidt LC, Lima MJMS, Santos LD, Ribeiro Junior=
OC |
Google
Scholar |
Revista
Eletrônica Acervo Saúde/ Qualis B2 |
2020 |
Brasil<=
/span> |
Portugu=
ês |
A8 |
Interve=
nções
terapêutico-ocupacionais para pacientes com COVID-19 na UTI |
Carmo GP, Nascimento JS, Santos TRM, Coelho PSO |
Google
Scholar |
Revista=
Interinstitucional
Brasileira de Terapia Ocupacional/ Qualis C |
2020 |
Brasil<=
/span> |
Portugu=
ês |
A9 |
A atuaç=
ão
da psicologia no contexto hospitalar durante a pandemia de COVID-19 |
Gabarra LM, Ferreira CLB, Nunes MEP, Za=
netello
LB |
Google
Scholar |
Revista
Plural/ Qualis B4 |
2020 |
Brasil<=
/span> |
Portugu=
ês |
A10 |
Advance Care Planning Among Users of a
Patient Portal During the COVID-19 Pandemic: Retrospective Observational
Study |
Portz=
JD,
Brungardt A, Shanbhag P, Staton EW, Bose-Brill S, Lin C-T, et al. |
MEDLINE=
|
Journal of medical internet research/ =
span>FI 5.034; |
2020 |
Canadá |
Inglês<=
/span> |
A11 |
CARE: A Holistic Approach Toward Patients
During Pandemic: Through the Eyes of a Palliative Physician |
Rathore |
CINAHL<=
/span> |
Indian Journal of Palliative Care/ FI 1.=
582 |
2020 |
Índia |
Inglês<=
/span> |
A12 |
COVID-19: Nursing Care in an Intensive C=
are
Unit |
Moraes EM, Almeida LHA, Giordani E |
Web of
Science |
Scienti=
a Medica/
FI 0.204; Qualis B2 |
2020 |
Brasil<=
/span> |
Portugu=
ês |
=
Fonte:
Dados da pesquisa (2020).
Observou-se que cinco (41,6%) dos artigos foram
obtidos na base de dados MEDLINE, e o Brasil foi o país que mais publicou
(33,3%). Os artigos foram majoritariamente publicados em inglês (50%) e em
português (33,4%), sendo encontrados em periódicos nacionais e internaciona=
is.
Classificou-se os periódicos pelo Fator de Impacto
(FI) ou pelo Qualis (A1; A2; A3; A4; B1; B2; B3=
; B4;
C). No presente estudo, o periódico JAMA Internal
Medicine apresenta o maior FI (18.652), e o Scientia Medica (<=
span
style=3D'mso-bidi-font-style:italic'>0.204) o menor. Com relação ao =
Qualis, os periódicos Journal
of medical internet research e JAMA Internal
Medicine possuem o maior Qualis - A1 -, já =
a Revista Plur=
al
classifica-se como B4 e a Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia
Ocupacional com Qualis C, sendo os periódicos c=
om Qualis mais baixos.
Na Tabela 2 abaixo, constatou-se que a maioria dos
artigos era do tipo observacional (41,6%). Quanto à abordagem do estudo, ao
tipo de amostra e à técnica de análise dos dados, =
41,6%
utilizaram a abordagem quantitativa, 58,3% dos estudos tiveram amostras sis=
temáticas
e 100% deles usaram a técnica descritiva de análise dos dados.
Tabela 2 – Caracterização dos artigos selecion=
ados
para a revisão, de acordo com o tipo de estudo, abordagem do estudo, tipo de
amostra, técnica de análise dos dados e nível de evidência. Cuité, PB, Bras=
il,
2020.
Nº do artigo |
Tipo de Estudo |
Abordagem do estudo |
Tipo de amostra |
Técnica de análise dos dados |
Nível de evidência |
A1 |
Observacional |
Quantit=
ativa |
Sistemá=
tica |
Descrit=
iva |
VI |
A2 |
Experim=
ental,
prospectivo |
Quantit=
ativa |
Randomi=
zada |
Descrit=
iva |
II |
A3 |
Observacional, retrospectivo |
Quantit=
ativa |
Sistemá=
tica |
Descrit=
iva |
VI |
A4 |
Observacional, retrospectivo |
Quantit=
ativa |
Sistemá=
tica |
Descrit=
iva |
VI |
A5 |
Revisão |
Qualita=
tiva |
Sistemá=
tica |
Descrit=
iva |
VII |
A6 |
Revisão |
Qualita=
tiva |
Sistemá=
tica |
Descrit=
iva |
VII |
A7 |
Relato de experiência |
Qualita=
tiva |
Por
conveniência |
Descrit=
iva |
VI |
A8 |
Relato de experiência |
Qualita=
tiva |
Por
conveniência |
Descrit=
iva |
VI |
A9 |
Relato de experiência |
Qualita=
tiva |
Por
conveniência |
Descrit=
iva |
VI |
A10 |
Observacional, retrospectivo |
Quantit=
ativa |
Sistemá=
tica |
Descrit=
iva |
VI |
A11 |
Revisão |
Qualita=
tiva |
Sistemá=
tica |
Descrit=
iva |
VII |
A12 |
Observacional |
Qualita=
tiva |
Sistemá=
tica |
Descrit=
iva |
VI |
=
Fonte:
Dados da pesquisa (2020).
Em relação ao nível de evidência dos artigos
selecionados, um (8,4%) deles foi de nível II, oito
(66,6%) apresentaram nível VI e três (25%) foram de nível VII. Os nívei=
s de
evidência podem ser classificados em: nível I, provenientes de revisão
sistemática ou metanálise de relevantes ensaios clínicos randomizados
controlados ou de diretrizes clínicas baseadas em revisões sistemáticas de =
ensaios
clínicos randomizados controlados; nível II, evidência gerada a partir de p=
elo menos
um ensaio clínico randomizado bem desenhado; nível III, evidência obtida de
ensaios controlados sem randomização; nível IV, evidência de estudos de
caso-controle e coorte bem delineados; nível V, evidências de revisões sist=
emáticas
de estudos descritivos e qualitativos; nível VI, evidência de um único estu=
do
descritivo ou qualitativo; nível VII, evidência proveniente de opinião de
autoridades e/ou relatórios de comitês de especialistas(18).
DISCUSSÃO
A partir da análise d=
os
artigos selecionados, formaram-se quatro categorias temáticas: Acolhimento e
cuidado das múltiplas necessidades em saúde de pacientes hospitalizados com
covid-19; A relevância da interação de pacientes com covid-19 com seus
familiares durante a internação hospitalar; Comunicação terapêutica como
tecnologia leve no cuidado a pacientes hospitalizados com covid-19; Respeit=
o e
empatia como pilares da relação paciente com covid-19 e profissional de saú=
de.
Figura
2
– Síntese das categorias temáticas construídas. Cuité, PB, Brasil, 2020.
Dados da pesquisa (2020).
Categoria
1 – Acolhimento e cuidado das múltiplas necessidades em saúde de pacientes =
hospitalizados
com covid-19
Os pacientes com covi=
d-19
apresentam múltiplas necessidades em saúde, que abrangem as dimensões
psicobiológica, psicossocial e psicoespiritual. Nos artigos A1, A2, A8 e A9,
apontaram-se sentimentos de incapacidade, solidão, medo, angústia, incertez=
a,
ansiedade e estresse, assim como o sofrimento advindo da estigmatização, co=
mo
consequências dos efeitos psicossociais identificados em pacientes com covi=
d-19(19-22).
O adoecimento emocion=
al
implica na qualidade de vida, como também na dimensão espiritual, assim, nã=
o é
possível ofertar um cuidado integral, sem considerar essas esferas da vida =
dos
pacientes(23). Nesse sentido, enfatiza-se o quão desafiador é o
enfrentamento da doença para a saúde mental, considerando a estreita associ=
ação
entre os sintomas biológicos e o sofrimento psicológico(20).
Desse modo, para acol=
her
as múltiplas necessidades apresentadas por pacientes com covid-19, os
resultados do A5 afirmam que é necessário organizar o espaço, assim como
desenvolver protocolos que orientem as práticas em saúde, estabelecendo
critérios que tracem linhas de cuidados para o paciente e a família,
acolhendo-os em suas necessidades(24).
Ressalta-se que o
paciente com covid-19 encontra-se em uma zona de vulnerabilidade, por isso,=
é
indispensável o olhar holístico sobre o ser, e intervenções com ferramentas
úteis e eficazes que minimizem os efeitos dinâmicos, e permitam acolher as =
suas
necessidades e assisti-los com qualidade, sendo importante utilizar recursos
que minimizem os agravos da doença, que abrangem desde uma exímia assistênc=
ia
biomédica para estabilizar os parâmetros clínicos dos pacientes, através de
tecnologias leve-duras e duras, como também estratégias de cuidado psicosso=
cial
e espiritual, por meio de tecnologias leves(23).
Para proporcionar
conforto e melhor qualidade de vida aos pacientes hospitalizados com a doen=
ça,
destaca-se a relevância da equipe de cuidados paliativos. No A4, após as
intervenções paliativistas, observou-se que a maioria dos pacientes renunci=
ou a
ventilação mecânica e a Reanimação Cardiopulmonar (RCP), devido ao diálogo
oportuno sobre as metas da assistência, o que evitou tratamentos de suporte=
de
vida indesejados para pacientes com mau prognóstico(25).
Além do referido, a
manutenção da prática de rituais religiosos por meio virtual é de extrema
necessidade para os pacientes, pois, as atitudes de fé e de esperança
contribuem para o seu fortalecimento e desenvolvimento de resiliência, no
enfrentamento de uma doença que suscita constantemente sentimentos de solid=
ão,
desespero, dúvidas e medo.
Categoria 2 =
– A
relevância da interação de pacientes com covid-19 com seus familiares duran=
te a
internação hospitalar
Os pacientes internad=
os
com covid-19, frequentemente, apresentam sofrimento psicossocial, devido à =
quarentena
hospitalar, ao medo da morte e à falta da interação social, que podem fazer=
com
que os pacientes se sintam abandonados pelos familiares. Nesse sentido, a promoção dessa importante
interação pode ser integrada à rotina do paciente através das tecnologias de
comunicação, que exercem papel de caráter positivo, conferindo autoestima e
agregando o necessário caráter terapêutico que deve ser valorizado(22)=
.
Os resultados dos est=
udos
A5, A6 e A9 apontaram que, durante o isolamento hospitalar, o contato virtu=
al
através de videochamadas e/ou telefonemas com os familiares deve ser
estimulado, pois a comunicação visual fornece apoio emocional, é uma das
intervenções psicoafetivas que ajuda a atenuar os impactos do distanciamento
familiar, e auxilia na facilitação e no fortalecimento das estratégias de
enfrentamento da doença(22,24,26). Outra estratégia citada foi o=
repasse
aos pacientes de vídeos e áudios enviados para eles e o ajuste de horários =
para
as ligações feitas pelos familiares, objetivando o seu encorajamento(2=
7).
Segundo o A1, quando =
os
pacientes foram perguntados sobre qual o método preferido para enfrentar o
sentimento de isolamento durante a quarentena hospitalar, 47% referiram que
manter o contato com seus familiares e amigos por telefonema e mensagens de
texto ajudou muito no enfrentamento da covid-19, o que os tornou menos propensos a ter sintomas de depressão=
(19).
Entr= etanto, a internação hospitalar afeta tanto o paciente, como os cuidadores familiar= es, que também passam por sofrimentos, preocupações e privações sociais relacionadas ao vírus. Desse modo, a comunicação efetiva entre os profissionais de saúde e os familiares é uma estratégia capaz de amenizar a preocupação da família(22,28). O serviço social pode fazer essa comunicação com os familiares, pois os mesmos necessitam de atualizações da situação de saúde dos seus entes, de orientações quanto à linha de cuidados após a alta ou transferências, bem como podem contribuir com a equipe, fornecendo materiais e alimentos de estima do paciente, disponibilizando contatos e participando do processo de tomada de decisões(27). <= o:p>
Outro fator important=
e é
a hospitalização de indivíduos da mesma família. O A3 assinalou que a
internação hospitalar de membros da mesma
família no mesmo quarto oferece aos pacientes apoio familiar durante o
isolamento. Seus resultados evidenc=
iaram
que os pacientes com a forma moderada da doença ajudaram os profissionais n=
os
cuidados aos seus familiares. Essa estratégia holística e humanizada auxilia
nos cuidados de saúde dos pacientes hospitalizados com covid-19, pois econo=
miza
recursos e proporciona conforto aos familiares, que podem acompanhar=
o
cuidado que está sendo oferecido, constituindo-se como estratégia relevante=
no
uso das tecnologias leves no cuidado aos pacientes(29).
Categoria
3 – Comunicação terapêutica como tecnologia leve no cuidado a pacientes
hospitalizados com covid-19
Evidenciou-se no A11 =
que
a comunicação terapêutica e empática entre profissionais de saúde e pacient=
es
exerce importante papel na gestão de questões psicológicas, assim como
influencia no estabelecimento de confiança entre as partes(23). =
Para
tanto, é necessário que os profissionais de saúde forneçam informações clar=
as e
de fácil compreensão, pois o entendimento da real situação pode propiciar
sensação de segurança. A comunicação deve ser considerada um dos componentes
que integram o processo de cuidado e precisa ocorrer com a utilização de
estratégias apropriadas(26).
Entretanto, as exigên=
cias
estabelecidas para a assistência, como a utilização rigorosa de equipamento=
s de
proteção individual pelos profissionais, caracterizada como uma barreira
física, e as mudanças relativas à proibição de contatos físicos, ocasionaram
restrição do toque afetivo e cumprimentos com contato, que são consideradas=
estratégias
relevantes na terapia e no cotidiano de cuidado. Ademais, o isolamento soci=
al e
a restrição de acompanhantes acentuaram os impactos negativos sentidos pelos
pacientes(22).
Desse modo, o
profissional de saúde deve estar atento ao estado emocional e em quais cond=
ições
se encontra o paciente, para que ocorra uma comunicação eficaz. Além disso,=
é
fundamental que também esteja apto a realizar escuta qualificada, demonstra=
ndo
empatia e interesse em ouvir, sem interromper o que é relatado, considerando
todos os anseios, medos ou expectativas do outro(26).
No A8, estudo realiza=
do
em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), discutiu-se sobre a efetivação de um=
a comunicação
alternativa e ampliada. Conforme o paciente apresenta melhores níveis de
consciência, são realizadas avaliações que permitem reconhecer as habilidad=
es
cognitivas, sensoriais/perceptivas e motoras, e, a partir disso, identifica=
r se
eles podem interagir com os recursos de comunicação, tais como, materiais p=
ara
anotações e pranchas de comunicação (virtuais ou impressas), assim como
incentivar a comunicação por meio de gestos, sinais, expressões faciais,
símbolos, escalas e tecnologias de voz. A utilização de vocabulários simple=
s e
símbolos representativos que permitem fácil compreensão deve ser considerad=
a na
elaboração dessas pranchas de comunicação, buscando a otimização da comunic=
ação
e o estímulo à autonomia do paciente no processo de cuidado(21).=
Categoria
4 – Respeito e empatia como pilares da relação paciente com covid-19 e
profissional de saúde
Os resultados do A7
ressaltam a importância do respeito à fé e à cultura dos pacientes
hospitalizados. Assim, considerando o costume de utilização de medicamentos
caseiros, foram permitidos chás e remédios a alguns pacientes que faziam
questão desse tratamento. Outra estratégia foi a aplicação de medidas não
farmacológicas, como banho de sol com suporte de oxigênio, monitorização co=
m oximetria
de pulso e cadeira de rodas para mudança de ambiente, a fim de proporcionar=
um
maior conforto e o contato com o meio ambiente externo(27).
Um exemplo de atitude
empática relatada no A8, foi a permissão da utilização de recursos tecnológ=
icos
pelos pacientes, como tablets, desde que devidamente vedados com plástico
filme, para realizar videoconferências com a família, para a visualização de
fotos de sua rede de apoio e de animais de estimação, para ouvir músicas e =
para
assistir vídeos relacionados ao seu contexto ocupacional e religioso. Tal
estratégia de cuidado proporcionou estímulos percepto-cognitivos e atividad=
es
significativas aos pacientes, sendo crucial ao enfrentamento da hospitaliza=
ção(21).
Outra forma de valida= ção de respeito e empatia pelo enfermo consistiu na utilização de um portal do paciente para preencher um formulário sobre diretivas antecipadas específic= as, que estabelece a escolha para um tomador de decisões médicas legais. Essa ferramenta é útil para o planejamento antecipado de cuidados durante uma pandemia, pois, por ser acessível 24 horas por dia, não requer contato pess= oal e os pacientes estão diretamente vinculados aos profissionais de saúde responsáveis pelo cuidado. Por meio do planejamento antecipado de cuidados, considera-se a opinião e a decisão do paciente acerca do seu tratamento, possibilitando que ele seja ator do seu próprio cuidado(30).<= o:p>
No cuidado de pacient=
es
com covid-19, destaca-se ainda o incentivo da sua autonomia e o engajamento=
em
ocupações, ainda que dentro das limitações impostas pelo adoecimento,
envolvendo-o em estratégias para a construção e a valorização de seu perfil=
ocupacional(19).
A implementação de estratégias que estimulem a autonomia dos pacientes com
covid-19 no seu processo de cuidado configura-se uma indispensável tecnolog=
ia
leve, que retrata as relações interpessoais, estabelecimento de vínculos,
acolhimento, autonomização e responsabilização para a completa recuperação =
da
saúde do paciente.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Esse estudo possibili=
tou
a sistematização de evidências científicas acerca da utilização de tecnologias leves no cuidado a pacientes
hospitalizados com covid-19. Dentre as tecnologias leves identificadas e
utilizadas no cuidado aos pacientes internos, cita-se o acolhimento =
e o
reconhecimento das suas múltiplas necessidades, interação de pacientes com
covid-19 e seus familiares, comunicação empática entre profissionais de saú=
de
com pacientes e seus familiares, escuta qualificada, diálogo claro e acessí=
vel
e o desenvolvimento de um cuidado considerando a fé, cultura, costumes e va=
lores
do paciente.
Dentre as
dificuldades enfrentadas na realização desse estudo, destaca-se a reduzida
disponibilidade de estudos publicados com nível de evidência mais alto e que
abordem a temática das tecnologias leves, pois a maior parte das pesquisas =
apresenta
a discussão sobre o uso de tecnologias duras e leve-duras na assistência aos
pacientes com covid-19. Assim, sugere-se que outros estudos observacionais e
experimentais sejam realizados, para o maior aprofundamento e conhecimento =
da
temática, a fim de
valorizar e recomendar o uso amplo dessas tecnologias, consideradas fundame=
ntais
para um cuidado de qualidade.
Espera-se que os
resultados obtidos nesse estudo contribuam para o preenchimento das lacunas=
do
conhecimento existentes sobre a temática, e embasem os profissionais de saú=
de e
de enfermagem no planejamento e na implementação de uma assistência humaniz=
ada,
holística e de excelência, visando ao atendimento das múltiplas necessidades
dos pacientes internos com covid-19, à restauração de sua saúde e ao alívio=
do seu
sofrimento.
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Autor correspondente
Caio
Bismarck Silva de Oliveira, Rua Riacho Catunda, Currais Novos – RN, 59380-0=
00,
(84) 99700-6407, caio_bisma=
rck123@hotmail.com
Submissão: <=
/span>2021-07-28
Aprovado: =
span>2021-09-08
[1] Discente do Curso=
de
Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité-PB, Bras=
il.
Bolsista de Iniciação Científica UFCG/CNPq. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-=
3033-6595
[2] Discente do Curso=
de
Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité-PB, Bras=
il. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-7842-567X
[3] Discente do Curso=
de
Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité-PB, Bras=
il. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7204-8271
[4] Discente do Curso=
de
Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité-PB, Bras=
il. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3093-8353
[5] Enfermeira.
Professora Adjunto III do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de
Campina Grande, campus Cuité-PB, Brasil. Orcid:=
https://orcid.org/0000-0003-=
1015-9237
[6] Enfermeira.
Professora Assistente I do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de
Campina Grande, campus Cuité-PB, Brasil. Orcid:=
https://orcid.org/0000-0003-=
4823-8141
[7] Enfermeira.
Professora Adjunto II do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Cam=
pina
Grande, campus Cuité-PB, Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-=
3485-3100
=