RESULTADOS=

O quadro 1 apresenta o qua= dro síntese dos 40 estudos incluídos^(10-47).

Quadro 1 - Quadro síntese dos artigos selecionados para o estudo. Revisão integrativa, 2021.

Estudos/País

Autor/Ano

Objetivo

Metodologia=

Conhecimento em Primeiros Socorros (PS)

Fonte do conhecimento sobre PS

Conclusão

E1/A= rábia Saudita

Alqahtani, JM /2015¹⁰ =

Inve= stigar o conhecimento de professores do sexo masculino no sul da Arábia Saudita e sua prática para estudantes que têm epilepsia

Estu= do transversal realizado com 315 professores de 30 escolas primárias/en= sino fundamental e 20 escolas intermediárias/ensino médio por meio de aplicaçã= o de questionário autoadministrado

64,1= % dos professores não conseguiram prestar PS diante de uma crise e 65,7% não estavam equipados para isso. 84% precisavam de informações sobre epilepsi= a e 86,7% de instruções sobre PS nessas situações

Amig= os e parentes (36,8%), leitura (21,6%), mídia (20,6%), educação (14,6%) e médicos (6,3%)

Embo= ra os professores tenham conhecimento sobre a condição, eles têm dificuldade em ajudar o aluno em convulsão. Demonstraram entusiasmo pelo treinamento de = PS

E2/ = Arábia Saudita

Al <= span class=3DSpellE>Aloola NA, Saba M, Nissen L, A= lewairdhi HA, Alaloola A, Saini B/2017¹¹

Dese= nvolver, implementar e avaliar os efeitos de um programa educacional de asma na es= cola sobre a conscientização e a competência dos professores das escolas primá= rias sauditas e oferecer intervenções de PS relacionados à asma

Util= izou um "Programa de Ação Escolar para Asma" (SAAP) entre 47 profess= ores nas escolas primárias de meninas na Arábia Saudita. Foi aplicado pré-teste/pós-teste. Usou-se um questionário de conscientização e uma fic= ha de competência sobre asma para avaliação do programa

71% = dos professores não tinham recebido nenhuma educação sobre asma. Antes do programa, = 27% estavam aptos para cuidar de crianças com asma e após houve uma melhora significativa na consciência sobre a asma e em suas habilidades de PS, mas houve melhorias mínimas em suas atitudes e gestão da asma

Não informado

O SA= AP teve um efeito positivo sobre os níveis de consciência da asma dos participantes, suas atitudes em relação à doença e sua competência em fornecer cuidados em PS para asma durante emergências nas escolas<= span style=3D'font-size:11.0pt'>

E3/A= rábia Saudita

Alsadhan SA, Alsayari NF, Abuabat= MF/2018¹²

Aval= iar o conhecimento sobre lesões dentárias traumáticas e seu manejo entre professores do ensino fundamental em Riad, Arábia Saudita e efeitos de gênero, nacionalidade, estado civil, tipo de escola, área geográfica, fai= xa etária, nível de escolaridade e anos de experiência no conhecimento deles=

Estu= do transversal. Dados foram coletados através de questionário autoaplicável = com 1520 professores de escolas primárias públicas e privadas nas cinco áreas geográficas da cidade de Riyadh

A pontuação do professor indica um nível muito baixo de conhecimento sobre o gerenciamento de lesões dentárias traumáticas nas escolas. 38,2% leram ou ouviram falar sobre o assunto e apenas 20,1% haviam aprendido anteriormen= te sobre o gerenciamento dessas lesões.Apenas 14= ,1% estavam satisfeitos com seus conhecimentos atuais

Não informado

O conhecimento sobre lesões dentárias traumáticas e seu manejo entre professores primários foi considerado inadequado. A idade dos professores= , os anos de experiência e a localização geográfica da escola associaram-se ao conhecimento sobre o manejo dessas lesões

E4/A= rábia Saudita

Al-<= span class=3DSpellE>Harbi AF, Alsaid LA, Parameaswari PJ 2018¹³

Aval= iar o nível de conhecimento, atitude e prática de professoras do ensino fundame= ntal em relação a estudantes com epilepsia em Riyadh, Arábia Saudita.=

Estu= do transversal. Foram distribuídos aos professores 630 questionários a= uto administrados. A taxa de resposta foi de 92,4%.

79,2= % eram cientes da epilepsia, a familiaridade dos professores com o assunto estava acima da média. A prática foi considerada ruim, 31,8% sentiam capaze= s de dar PS a um aluno com convulsão

Não informado.

Noto= u-se um conhecimento acima da média sobre epilepsia, porém ele é menor compara= do a regiões e países desenvolvidos

E5/A= rábia Saudita

Al <= span class=3DSpellE>Gharsan M, Alarfaj I/20= 19¹⁴

Aval= iar os conhecimentos e práticas dos professores do ensino médio em PS

Estu= do transversal com 250 professores do ensino médio com aplicação de question= ário auto-administrado com questões sociodemográfi= cas e relacionadas a medidas de PS para gerenciamento de estudantes com doenças crônicas e casos de emergência e práticas anteriores dos professore= s em relação a PS

Todos participantes ouviram falar em PS, mas apenas 19,6% tinham conhecimento e menos de um terço estavam confiantes para o realizar. Apresentaram melhor conhecimento de ações de PS voltadas a fogo atingindo roupa de alunos (81= ,2%) e feridas (76,4%) e pior em PS para hemorragias (12%), picada de inseto e corpo estranho (14,4% cada)<= /o:p>

Meio= s de comunicação em massa (60,4%), médicos (13,6%) e livros escolares educacio= nais (7,6%)

Os professores do ensino médio estão cientes e já ouviram falar dos PS, porém apenas um quinto dos professores o conhecem bem. A maioria não é treinada= em PS e apenas 32% estavam confiantes na sua realização

E6/A= rábia Saudita

AlYahya IA, Almohsen HA, AlSalee= m IA, Al-Hamid MM, Arafah AM, Al Turki YA, et a= l/2019¹⁵

Aval= iar os níveis de conhecimento de PS entre professores e instrutores das escolas localizadas em Riyadh, capital da Arábia Saud= ita

Estu= do transversal realizado com 436 professores e instrutores de escola. O conhecimento de PS foi avaliado por um questionário

60,1= % dos participantes possuem informações sobre PS, enquanto 39,9% não possuem. Apenas 14,9% dos professores possuíam um bom conhecimento de PS

Inte= rnet e mídias sociais (21,6%), pessoal da saúde (17%), literatura (14,2%), amigo= s e parentes (8,9%) e outras fontes (38,3%)

A ma= ioria dos professores mostra pouco conhecimento em PS e resposta inadequada a cenários comuns de emergência

E7/ = Arabia Saudita

Alkhotani AM, Almalki WM, Alkhotan= i AM, Turkistani MA / 2019¹⁶<= span style=3D'font-size:11.0pt'>

Aval= iar o conhecimento de professores de escolas na região de Makkah sobre PS para convulsões e cuidados pós-evento<= o:p>

Estu= do descritivo transversal realizado com 426 professores de escolas do ensino fundamental, intermediário e do ensino médio através de questionár= io eletrônico autoaplicável

A ma= ioria 55% afirmou que eles abririam a boca do paciente para inserir objetos dur= ante a convulsão

Não informado

Os professores da região de Makkah carecem significativamente de treinamento= e conhecimento de PS adequados para convulsões

E8/ = Arábia Saudita

Alluqmani FA, Omar OM / 2018¹⁷

Av= aliar o conhecimento dos professores do ensino fundamental e médio sobre o mane= jo de lesões dentárias traumáticas na cidade de Al-Madinah, Arábia Saudita

Es= tudo transversal observacional realizado com 178 professores por meio da aplic= ação de questionário estruturado auto administrado que abordava informações demográficas básicas e perguntas sobre o tratamento de lesões traumáticas dentárias<= /span>

A ma= ioria tinha pouco conhecimento sobre a gestão de lesões dentárias traumáticas e poucos tinham um conhecimento aceitável. 28,1% tinha conhecimento de= PS, mas 93,8% não obtiveram conhecimento sobre como lidar com lesões dentária= s

Não informado.

O = conhecimento entre professores do ensino fundamental e médio no manejo de lesões traumáticas dentárias é insatisfatório

E9/E= mirados Árabes

Awad= MA, AlHammadi E, Malalla M,= Maklai Z, Tariq A, Al-Ali B, et al/2017¹⁸

Aval= iar o nível de conhecimento e atitudes de professores do ensino fundamental em Dubai e Sharjah, em relação a lesões dentárias traumáticas em crianças em idade escolar

Estu= do transversal por meio de aplicação de um questionário autoaplicável realiz= ado com 292 professores do ensino fundamental

43% não sabiam o que fazer em caso de = dente avulsionado e apenas 33% sabia a ação correta. Aproximadamente 37% poderiam fornecer ações adequadas em caso de lesões dentárias traumáticas<= /span>

Não informado

É necessário educação sobre lesões dentárias traumáticas entre professores.= Um terço deles não achavam que lidar com essa situação era sua responsabilid= ade

E10/= Índia

Taranath M , Senaikarasi RM, Manc= handa K/2017¹⁹

Aval= iar o conhecimento e a atitude de professores de ensino fundamental em rel= ação ao gerenciamento emergencial de traumatismo dentário e avulsão dentária e testar a eficácia de ferramenta de educação em saúde

Estu= do realizado por 3 meses com 214 professores de 24 escolas primárias do governo. Foi aplicado um questionário no 1º mês. Posteriormente, foi prep= arada uma ferramenta educacional em saúde. 3º mês uso o &nb= sp; &nb= sp; &nb= sp; mes= mo questionário para a avaliação final

Exis= te falta de conhecimento entre os professores sobre manuseio, transporte e armazenamento de um dente avulsionado. 70,83% tinham o conhecimento de PS muito bom após a ferramenta de educação, que inicialmente era nula. Houve também aumento na atitude de professores frente PS

Não informado

Os professores do distrito de East Panchayat Madurai têm pouco conhecim= ento sobre o tratamento emergencial de dentes avulsos

E11/= Índia

Hosapatna M, Bhat N, Prakash J, Sumalatha S, Ankolekar = VH/ 2020²⁰

Aval= iar o nível de conhecimento de PS entre professores do ensino fundamental e ava= liar a eficácia do treinamento em PS entre os socorristas da escola

Part= iciparam 150 professores de nove escolas primárias. Aplicou-se um pré-teste, posteriormente foi ministrada palestra sobre PS, logo após os participant= es foram divididos em 3 grupos com instrutores e aprofundaram sobre o conhecimento em PS e após o treinamento realizaram um pós-teste

94,3= % não conheciam o conceito de PS. 30,2% sabiam alguns dos tratamentos básicos p= ara emergências menores, mas não sabiam que se chamava PS. 69,8% nunca ouviu o termo “primeiros socorros”. Melhoria significativa no conhecimento foi observado entre os participantes no pós teste

Não informado

O ní= vel de aptidão no corpo docente em Udupi para supervisionar PS é insuficiente. A maioria dos professores tinha pouco conhecimento sobre gerenciamento de PS, mas apresentaram interesse no tem= a

E12/= Irã

Karimi N, Heidari M/2015²¹

Aval= iar o conhecimento a atitude dos professores em relação à epilepsia, a fim= de identificar as necessidades e exigências dos alunos com epilepsia nas esc= olas

Estu= do transversal com aplicação de questionário com questões demográficas, familiaridade, conhecimentos e atitude relacionada à epilepsia. Participa= ram 305 professores de 25 escolas públicas

97% = dos participantes já ouviram falar sobre epilepsia. 61,3% já observaram= um ataque epilético, mas somente 40% explicaram sobre PS nas crises. 82% con= hecem sintomas de convulsão. A maioria não estava familiarizada com a gestão de= PS em ataques convulsivos=

Não informado.

Este estudo mostrou um bom conhecimento geral e atitudes positivas em relação à epilepsia entre os professores da escola. Embora houvesse déficit em algu= ns dos itens e nos PS na gestão das crises

E13 = /Irã

&nbs= p;

Attarzadeh H, Kebriaei F, Sadri L, Foroughi E, Taghian Ml/ 2017²²<= /span>

Aval= iar o nível de conhecimento e as atitudes de professores do ensino fundame= ntal em relação ao trauma dentário e seu manejo em Yazd, Irã

Estu= do descritivo transversal, realizado com 281 professores do ensino fundament= al por meio de aplicação de questionário

A pontuação total de conhecimento dos professores sobre o manejo de traumas dentais foi relativamente baixa. Mais de 94% dos participantes achavam que seu conhecimento era insuficiente=

Não informado

O conhecimento atual dos professores sobre PS em emergências odontológicas é baixo e sua atitude frente a essas situações é relativame= nte normal

E14/= Irã

Kolahi AA, Ghorbanpur-Valukolaei M, Abbasi-Kangevari M, Farsar AR / 2018²³

Dete= rminar conhecimentos, atitudes e medidas de PS sobre epilepsia entre professores= do ensino fundamental em duas cidades da província de M= azandaran, no norte do Irã=

Estu= do transversal realizado com 323 professores. Foi aplicado um questionário estruturado com questões sobre conhecimentos gerais, causas, sintomas, desencadeadores de crises, medidas de PS e tratamentos recomendados para epilepsia. A escala de Likert foi utiliz= ada para a seção de atitudes

Níve= l de conhecimento foi muito alto em 8% dos professores, 43% alto, 44% moderado= e 5% baixo, o que é insuficiente. Apenas 3% se sentiam suficientemente informados sobre epilepsia. A pontuação de medidas de PS de 7% foi muito alta, 71% alta e 22% baixa, o que é considerado útil. Mais de 91% conheciam pelo menos três medidas corretas de PS

Meios audiovisuais (29,7%); mídia impressa (22,3%); familiares e parentes (15,4= %); profissionais de saúde (10,5%); amigos (10,5%); colegas (6,9%); panfletos= e pôsteres (4,0%); 5 professores tinham como fonte a Inte= rnet

O co= nhecimento dos professores sobre epilepsia era insuficiente, porém as atitudes eram geralmente positivas e as medidas de PS na convulsão foram bastante úteis=

E15/= Irã

Adib= -Hajbaghery M, Kamrava Z= /2019²⁴

Aval= iar o conhecimento dos professores de ensino fundamental e médio sobre os = PS em Kashan, Irã

Estu= do transversal. Foi aplicado um questionário com itens sobre questões sociodemográficas e práticas básicas de PS. População: 196 professores de escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio na cidade d= e Kashan, no Irã

59,7= % dos professores avaliaram seus conhecimentos como moderados e 8,2% como bons. Ninguém possuía bons conhecimentos de PS, mas 63,3% tinha conhecime= nto moderado e 36,7% fraco. O conhecimento foi maior entre os que já tiveram = experiências com situações que requerem PS na escola comparado com os que não tiveram<= /span>

Livr= os (33,3%), internet (33,3%) e mídia (21,2%)

A ma= ioria dos professores não possuía conhecimento suficiente sobre os PS. Na maior= ia das vezes, eles não receberam treinamento em PS. Ações urgentes parecem necessárias para a formação de professores em PS

E16/= Líbano

Abou Khaled KJ, Ibrahim MI, Moussa RF / 2020²⁵

Aval= iar o impacto direto de um curso de formação sobre epilepsia em escolas pública= s e privadas no Líbano por meio de um questionário específico sobre a atitude= e o conhecimento de professores antes e depois da intervenção

Foi aplicado com 73 professores um pré teste por um questionário para avaliar= o conhecimentos dos professores antes do treinamento sobre epilepsia e um p= ós teste para avaliar os conhecimentos após o treinamento

98,6= % dos participantes tinham ouvido falar sobre epilepsia. 6,8% conhecia uma pess= oa com epilepsia e após a intervenção, esse percentual subiu para 17,8%.&nbs= p; Houve um ganho nas informações sobre as manifestações clínicas das convul= sões com o pós-teste. A intervenção mudou falsas convicções sobre PS na epilep= sia

Não informado

Os professores e conselheiros estavam familiarizados com a epilepsia, porém tinham lacunas e conceitos errôneos no conhecimento especialmente sobre P= S e tratamento da convulsão. O treinamento demonstrou um resultado positivo

E17/= Paquistão

Qureshi FM, Khalid N, Nigah-e-mu= mtaz S, Assad T, Noreen K/2018²⁶

Aval= iar a disponibilidade de instalações de PS dentro das escolas da cidade de Kara= chi, bem como avaliação de professores na sua formação em PS

Estu= do transversal realizado com 209 professores de escolas de ensino fundamenta= l e médio por meio de um questionário preenchido individualmente através de u= ma entrevista oral=

31,5= 7% dos professores possuíam conhecimento em emergências médicas. 56% estava disp= osta a fazer o curso de gerenciamento de PS e 91,38% considerou-o essencial pa= ra a vida profissional

Não informado

Há deficiências em instalações de PS em várias escolas de Karachi, bem como professores treinados em relação aos PS

E18/ Turquia

Faydali S, Küçük S, Yeşilyu= rt M/2018²⁷

Iden= tificar situações em que os professores, frequentemente, encontram a necessidade = de administrar PS às crianças e se os professores executaram a aplicaç= ão correta nesses eventos=

Estu= do descritivo com 331 professores que trabalhavam em escolas primárias e secundárias. Foi realizada aplicação de questionários por meio de entrevi= sta presencial

Apen= as 32,3% dos professores afirmaram poder prestar PS nas situações de acident= e e lesão. 23% acharam que possuíam conhecimento adequado em PS

Não informado

O treinamento é realizado nas escolas e há informações sobre as situações q= ue requerem PS, mas os docentes são incapazes de transferir esse aprendizado para a prática<= /p>

E19/= Etiópia

Gebrewold MA, Enquselassie F, Tekl= ehaimanot R, Gugssa SA /2016²⁸

Aval= iar e entender os determinantes sociais e demográficos do conhecimento, atitude= e prática dos professores em relação a pessoas com epilepsia em Adis Abeba, Etiópia

Estu= do realizado com 844 professores do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas por meio de questionário autoapl= icado com questões sociodemográficas e identificação geral com dados sobre= conhecimento, atitude e prática relacionada à epilepsia

90% conheciam a epilepsia como doença. Proteger contra lesões, limpar as vias aéreas, chamar médicos e distanciar alunos foram destacadas como ações de= PS. Surgiram outras culturalmente plausíveis como cheirar fumaça de fósforo, derramar água no rosto, inserir uma mordaça na boca

Fami= liaridade com pessoas com epilepsia (51,3%), mídia (36,9%) e médicos (2,3%)<= span style=3D'font-size:11.0pt'>

Os professores tinham consciência, conhecimento, atitudes e práticas em relação a pessoas com epilepsia comparado com outros estudos de países po= bres em recursos

E20/= Etiópia

Berhe T, Yihun B, Abebe= E, Abera H/2017²⁹

Desc= obrir o conhecimento, atitude e prática em relação à epilepsia entre os profess= ores de uma escola

Estu= do transversal realizado com 135 professores por meio de um questionário semiestruturado e autoaplicável

Apen= as 5 nunca ouviram falar de epilepsia. 53,5% dos entrevistados possuíam = bons conhecimentos de epilepsia e 15,7% possuíam pouco conhecimento da doença<= /span>

Pais= e amigos 44,9%; Mídia eletrônica 34,6%; Profissional de saúde 34,6%; Livros 8,7%; Internet 3,1%

Uma proporção significativa de professores apresentou déficits em termos de conhecimento geral, atitude e manejo adequado da epilepsia

E21/ Etiópia

Ganfure G, Ameya G, Tamirat A, Lencha B, Bikila D/2018= ³⁰

Inve= stigar conhecimentos, atitudes, práticas e fatores associados de PS entre professores de educação infantil da sub-cidade de Lideta, Addis Abeba, Etiópia

Estu= do transversal. Os dados foram coletados usando questionário pré-testado, estruturado e autoaplicável realizado = com 194 participantes

40,2= % dos entrevistados pontuaram acima da média para conhecimento em PS. Um quarto conhece a importância dos PS para dificuldades respiratórias, fraturas e lesões no pescoço e nas costas

53,1= %, 22,2% e 14,4% ouviram falar de PS por profissionais de saúde, mídia= e instituição de saúde, respectivamente, enquanto o restante ouviu outras fontes, como família e livros

O conhecimento dos professores em relação aos PS é baixo. A maioria, expost= os a crianças com necessidade de PS, não estavam com as práticas de PS adequadas

E22/= Nigéria

Eze CN, Ebuehi OM, Brigo F, Otte= WM, Igwe SC/2015³¹

Exam= inar o efeito da educação em epilepsia no nível de conhecimento sobre atitude e gestão de estudantes com epilepsia em professores estagiários da Faculdade Federal de Educação (Técnica), Akoka, Lagos, = Nigéria

Real= izado com 226 professores estagiários por meio de questionário auto-administrado a fim de avaliar conhecimento, atitudes e gestão de PS em epilepsia aplic= ado antes e após intervenção que consistiu em uma palestra com duração de uma hora e meia

A ma= ioria ouviu ou leu sobre epilepsia. Houve diferenças significativas nos escores= de conhecimento pós-intervenção. Antes da intervenção, 32,9% sabiam o que fa= zer se uma criança tivesse um ataque epiléptico, após a intervenção esse núme= ro subiu para 49,5%

TV /= rádio / jornal / revista (44,7%), livros (42,5%), médicos/enfermeiros (40,7%), = parentes (28,8%) e internet (14,2%)

Noto= u-se um conhecimento deficiente, atitudes negativas e habilidades precárias de= PS dos professores estagiários. Houve uma melhora significativa no conhecime= nto, atitudes e habilidades =

E23/= Sudão

Elhassan MA, Alemairy AA, Amara ZM, Hamadelneel AA, Mohamed AH, Elaimeri AA/2017³²=

Aval= iar o conhecimento, atitude e prática de professores do ensino médio em relação= a epilepsia no estado de Cartum Sudão

Estu= do transversal realizado com 317 professores do ensino médio por meio de questionários autoaplicáveis=

A ma= ioria dos professores sabiam sobre o termo epilepsia. A pontuação média geral do conhecimento foi considerada como intermediário. Quanto ao escore médio p= ara a prática com epilepsia, eles atingiram um escore considerado baixo

Não informado

Exis= te um alto nível de atitude negativa em relação aos pacientes epiléticos. Tem-se bom nível de prática positiva quanto às crises epilépticas e medidas de P= S, mas há também práticas negativas<= o:p>

E24/= Brasil

Antu= nes LA, Rodrigues AS, Martins AM, Cardoso ES, Homsi N, Antunes LS/2015³³=

Aval= iar o conhecimento e as ações de um grupo de professores brasileiros em relação= ao traumatismo dentário em dentes permanentes

Estu= do transversal. Participaram 205 professores, da 1ª à 9ª séries, de 27= escolas que responderam um questionário estruturado e autoaplicável

92,1= % relataram não ter conhecimento de trauma dentário e 93,7% dos professores não se sentiam preparados para prestar socorro

Não informado

Exis= te falta de conhecimento técnico em parte dos professores em relação ao mane= jo do traumatismo dentário nos alunos

E25/= Brasil

Alve= s LS, Freitas VJ, Rosendo RA, Gominho LF, Sarmento TC/ 2015³⁴=

Aval= iar o nível de conhecimento dos professores do ensino fundamental da rede parti= cular de ensino sobre o atendimento imediato de vítimas de traumatismo dentário= e ambiente escolar

Estu= do transversal do tipo censitário realizado com 138 professores por meio da aplicação de questionário estruturado acerca da conduta imediata com cria= nça após traumatismo dental

Noto= u-se uma falta de conhecimento dos professores sobre PS em casos de traumatismo dentário, mostrando assim uma deficiência de conhecimento científico sobr= e o assunto

Aten= dimento a vítima de trauma dental (43,5%); Palestra (21,7%); Leitura (26,1%); Out= ros (8,7%)

Os professores demonstram pouco conhecimento sobre PS em casos de traumas dentários, indicando grande necessidade de capacitação e acesso à informa= ção

E26/= Brasil

Carm= o HO, Souza RC, Araújo CL, Francisco AG/2017³⁵

Inve= stigar as atitudes dos docentes de uma escola de educação infantil diante de um acidente escolar

Estu= do descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido em uma escola privada, situada no interior do estado de São Paulo, com dez professores de ensino fundamental I (1º ao 4º ano)

Todo= s os docentes identificaram fatores e locais de riscos aos seus alunos. Seis tiveram na formação acesso ao conteúdo de PS e revelaram que a instituiçã= o de trabalho não forneceu preparo em acidentes escolares

Não informado

Os educadores demonstram ser leigos em relação ao atendimento inicial dos acidentes escolares, mas apresentam grande interesse em aprender

E27/= Brasil

Calandrim LF, Santos AB, Oliveira LR, Massaro LG, Vedova= to CL, Boaventura AP/2017³

Aval= iar o conhecimento de professores e funcionários acerca de PS

Estu= do quase experimental com 35 profissionais, (29 professores) de uma escola d= e educação infantil, fundamental e médio que participaram de um curso sobre PS. Foi avaliado o conhecimento e a habilidade inicial dos participantes. Administrou-se um curso teórico-prático, imediatamente após aplicou-se pós-teste

Houv= e uma melhora na pontuação média referentes à habilidade e ao conhecimento no pós-teste. Conhecimentos práticos sobre identificação e chamar ajuda teve a média dos acertos antes de 20,0% e após o treinamento foi para 89,5%. Após o treinamento aumentou a porcentagem de acerto em todas as questões que avaliaram=

Não informado

O treinamento é efetivo, com aumento significativo da porcentagem de acertos após a realização do curso, com desempenho dos profissionais acima de 90,= 0% nas avaliações a habilidade e dos conhecimentos em PS no ambiente escolar=

E28/= Brasil

Gali= ndo Neto NM, Carvalho GCN, Castro RCMB, Caetano JA, Santos ECB, Silva T= M et al/2018³⁶

Desv= elar vivências de professores do ensino infantil e fundamental sobre PS na esc= ola à luz da teoria do empoderamento<= o:p>

Estu= do descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. O grupo focal foi utilizado como fonte de dados. Realizaram dois encontros com um gru= po de nove professores e para coleta de dados utilizou-se um roteiro com questões norteadoras. As falas foram gravadas e posteriormente transcrita= s na íntegra

Algu= mas condutas de PS são conhecidas por eles. Há consciência do despreparo quan= to ao PS e reconhecem a importância de acionar o serviço pré-hospitalar móvel. Possuem conhecimentos e habilidades incipientes para os PS e demonstravam medo e insegurança para comunicar os familiares

Expe= riência materna, por envolver o cuidado com os filhos; Crença alicerçada em= mitos populares

Os professores apontaram que existe uma lacuna de empoderamento acerca dos P= S na formação. Ademais, destacaram a necessidade de se empoderar para agir nos agravos vivenciados

E29/= Brasil

Zont= a JB, Eduardo AHA, Ferreira MVF, Chaves GH, Okido A= CC /2019³⁷

Anal= isar as contribuições da simulação in situ na autoconfiança de professores da educação infantil e fundamental I com relação ao manejo inicial das intercorrências de saúde na escola

Estu= do quase experimental, do tipo pré e pós-teste, com 76 professores = ;por meio da aplicação de dois instrumentos pré e pós simulação in situ, os qu= ais foram: escala visual analógica de autoconfiança dos professores para mane= jo das intercorrências de saúde na escola e questionário

O es= core médio de autoconfiança pré simulação in situ foi 4.13 e após foi 6.92. O = item com maior diferença foi: “eu me sinto confiante para oferecer o primeiro atendimento a uma criança que está convulsionando”. O com menor escore mé= dio foi referente ao primeiro atendimento a uma criança desacordada e sem res= pirar

Não informado

Os professores sentem-se pouco confiantes para manejar intercorrências de sa= úde na escola, contudo, após simulação observou-se promoção da autoconfiança&= nbsp;

E30/= Brasil

Brit= o JG, Oliveira IP, Godoy CB, França AP/ 2020²

Anal= isar o efeito de uma capacitação no conhecimento da equipe multidisciplinar de escolas de ensino especializado sobre PS diante de acidentes escolares.

Estu= do quase experimental realizado em sete escolas de ensino especializado para crianças, adolescentes e jovens com deficiência. Foi aplicado um questionário semiestruturado e realizadas capacitações, pré-teste= e pós-teste. Participaram 162 profissionais de nível superior, sendo destes 82,1% docentes.=

Houve aumento significativo no conhecimento após a capacitação. Antes da capacitação, a questão de maior déficit de conhecimento foi referente a PS diante de trauma com avulsão dentária. Após, houve maiores escores quanto ao manejo diante de queda com traumatismos craniano encefáli= co e outros.=

Não = informado

Há f= alta de conhecimento da equipe multidisciplinar, quanto aos PS diante dos acidentes escolares. A capacitação por meio de exposição dialogada com pa= rte prática se mostrou eficiente para promover conhecimento sobre a temática.=

E31/ Croácia

Bakarčić D, Hrvatin S, Maroević M, Ivančić Jok= ić N/ 2017³⁸

In= vestigar o conhecimento e a atitude em relação ao tratamento emergencial de traumatismo dentário entre professores do ensino fundamental da cidade de Rijeka

Estu= do transversal realizado em 14 escolas por meio da aplicação de um questioná= rio que foram distribuídos durante 2 meses. 144 questionários foram adequadam= ente preenchidos

A ma= ioria dos professores apresentou nível de conhecimento baixo. 81,94% desconheci= a o significado do termo avulsão dentária. 93,75% não foi educado sobre lesões dentárias, 58,1% consideraram seu conhecimento insuficiente.6,25% deles possui conhecimento sobre o tema<= o:p>

Cons= ultando um especialista(19,45%); Consultando colegas(32%); Literatura odontológica (9,72%); Palestras (0,7%); Programas especializados de TV / rádio(9,72%); Educação online (4,16%); Jornais(0,7%)

O conhecimento sobre o gerenciamento dos PS de lesões dentárias é pobre e inadequado entre os professores, mas eles demonstraram interesse na educa= ção futura sobre o tema

E32/= Eslovênia

Slabe D, Fink R, Dolenc= E, Kvas A/2016³⁹

Determinar o nível de conhecimento de professores do jardim = de infância e assistentes de professores do jardim de infância de vários&nbs= p; temas relacionados à saúde da criança

Foi enviado um questionário com questões relacionadas a temas de saúde como diabetes, convulsões febris, princípios de PS, para 45 escolas de jardim de infância selecionadas aleatoriamente. Retornaram 774 questionários respondidos, incluindo 426 (54,6%) de professores e 351 (45,4%) de assistentes=

Eles= estão cientes de que o conhecimento sobre temas relacionados à saúde é necessár= io. Na autoavaliação dos conhecimentos sobre os princípios de saú= de, 67% consideraram como muito bom ou excelente e 30% como bom. No entanto, a autoavaliação de seus conhecimentos de PS é pior

A ma= ior parte de seu conhecimento (quase a metade) foi obtida na faculdade &= nbsp;

Estão cientes da importância de se familiarizar com os princípios de saúde para= a segurança das crianças. Participam de treinamentos frequentes, por= ém, segundo as avaliações, o conhecimento deles de PS básicos é baixo<= span style=3D'font-size:11.0pt'>

E33/= Espanha

Alba= Martín R/2015⁴⁰

Avaliar o aumento do conhecimento em PS dos professores da instituição de ensino fundamental, após uma intervenção educacional

Estudo quase experimental realizado com 15 professore= s de uma escola pública de ensino fundamental de Córdoba. Consistiu em três fa= ses presenciais: 1º aplicação de pré-questionário; 2º intervenção educacional teórico-prática por uma semana e 3º aplicação de pós-questionário

46,7% receberam anteriormente algum tipo de informação sobre= PS. 100% sabem qual é a definição de PS. Apresentam conceitos errôneos sobre = como tratar feridas e não sabem como funciona o desfibrilador externo. Observo= u-se aumento no conhecimento após a intervenção

Não informado

O conhecimento que os professores apresentam sobre PS antes = da intervenção são deficientes. Foi notado o interesse em receber conhecimen= to de PS. Em geral, todos aumentam seu conhecimento após a intervenção

E34/= Espanha

Carr= al San Laureano F, Gutiérrez Manzanedo JV, Moreno Vi= des P, de Castro Maqueda G, Fernández Santos JR, Pon= ce González JG, et al/2018⁴¹

Aval= iar as atitudes e percepções dos professores sobre a preparação de escolas públi= cas de ensino fundamental e médio na área do Hospital Universitário de Puerto Real para cuidar de estudantes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1)<= span style=3D'font-size:11.0pt'>

Estu= do observacional descritivo. Foram analisadas respostas de um questionário de atitude e percepção sobre a preparação das escolas para o atendimento de alunos com DM1. Um total de 765 professores na área do Hospital Universit= ário de Puerto Real foram selecionados=

Apen= as 0,8% dos entrevistados haviam tido algum tipo de treinamento específico p= ara PS sobre diabetes. 9,4% dos professores consideram que seu centro educacional é capaz de atender emergências diabéticas

Não = informado

Resu= ltados sugerem que os professores não foram treinados especificamente no atendim= ento de pacientes com DM1 e percebem que não estão qualificados para atender emergências diabéticas=

E35/ Espanha

Abelairas-Gómez C, Carballo-Fazanes A, Martínez-Isasi S, López-García S, Rico-Díaz J, Rodríguez-Núne= z A/2019⁴²

Avaliar o conhecimento de PS de professores do ensino fundamental e pré-escolar e de pais de crianças nessas etapas da educação=

Foi utilizado um questionário composto por 4 seções que foi = enviado por e-mail no formato Google Forms e aplicado a 470 pessoas

Mais da metade afirmaram ter conhecimento de PS. 41 ensinaram conteúdo sobre PS e 161 alegaram ter conhecimento de PS. Nenhum respondeu corretamente a todas as perguntas sobre RC em bebês e crianças pequenas

Não informado

Embora a maioria dos professores e pais tenham recebido algum treinamento em PS eles possuem uma falha ao responder corretamente às perguntas relacionadas a SBV=

E36/ Espanha

Zunino M, Pantoja MB, Villar AB /2020⁴³

Determinar o grau de conhecimento dos pais / responsáveis, professores e treinadores sobre o manejo primário da avulsão dentária na população infantil

Estudo observacional transversal. Aplicado questionário sobre o conhecimento de gestão de emergências em caso de avulsão dentária= em 546 indivíduos<= /p>

81% dos entrevistados desconheciam o termo avulsão. O grupo = de professores mostrou pouco conhecimento no manejo da avulsão.

Não informado

Pais/responsáveis, professores, treinadores e pessoal não docente não têm o conhecimento necessário para ajudar uma criança que sof= reu uma avulsão dentária

E37/= Grécia

Kampra M, Tzerakis<= /span> NG, Losidis S, Katsarou<= /span> E, Voudris K, Mastroyian= ni S, et al/2016⁴⁴

Explorar as fontes de conhecimento fornecidas pelos educador= es das escolas primárias e secundárias gregas relacionadas com epilepsia, PS= em caso de convulsões.

Questionário semiestruturado foi distribuído em escolas públ= icas primárias e secundárias. 96 escolas concordaram em participar e taxa= de resposta ao questionário foi de apenas 22%

81% tinha conhecimento sobre epilepsia. 92,8% se sentiram completamente destreinados para administrar PS. Apenas 4% se sentiram adequadamente preparados para lidar com crises epilépticas. <= span style=3D'font-size:11.0pt'>

29,7% experiências pessoais; 22,7% da internet; 2,8% seminár= ios; 11,5% aprenderam por meio de todos esses itens já citados e 33,3% por out= ras fontes.

Os educadores precisam de informações adequadas sobre epilep= sia e histórias médicas com treinamento apropriado sobre como lidar com incidentes convulsivos.

E38/= Grécia

Tzimpoulas N, Markou M, Zioutis V, Tzanetakis GNl= /2020⁴⁵

Aval= iar o nível de conhecimento e a atitude de um grupo de professores da escola primária grega quanto aos PS de traumatismo dentário e discutir meios par= a a melhoria desse conhecimento no futuro

Estu= do descritivo transversal realizado com 276 professores de escolas primárias= por meio da aplicação de questionários com questões sobre características demográficas, atitude e conhecimento do gerenciamento de PS de lesões dentárias traumáticas

77,2% afirmaram nunca ter recebido treinamento prévio de PS em traumatismos dentários nem informações sobre tais lesões. Apenas 23,9% acreditavam na capacidade de ajudar durante uma situação urgente de lesões dentárias traumáticas na escola<= /span>

77,2= % não possuíam fonte alguma em PS; 9,1% de cursos de PS; 7,2% de treinamentos p= ara especialistas; 5,1% de folhetos informativos; e 4,7 % de pesquisas da int= ernet

O ní= vel de conhecimento dos professores sobre PS durante lesões dentárias traumática= s é limitado. Existe uma conexão positiva entre o nível de conhecimento de PS= em trauma dentário e a experiência de ensino

E39/= Itália

Savarese G, Carpinelli L, D’Elia D, Coppola G/ 201546

Examinar as informações e conhecimentos sobre epilepsia, as representações da qualidade de vida de crianças com epilepsia.

Aplicado um questionário de autorrelato com informações sobre dados sociodemográficos; representações de professores das implicações sociais da doença. População: 113 professores do ensino fundamental e méd= io.

Professores com mais de 10 anos de experiência profissional demonstraram um conhecimento adequado sobre epilepsia.. Professores mostraram um conhecimento baixo sobre administração de PS na epilep= sia.

Não informado

Existem lacunas significativas dentro do conhecimento geral = dos professores, no seu impacto nos ambientes educacionais e o cuidado apropr= iado de epilepsia na sala de aula=

E40/ Austrália

Luckie K, Saini B, Soo YY, Krit= ikos V, Collins JC, Moles RJ/ 2018⁴⁷

Testar a hipótese de que o treinamento de habilidades basead= o em cenários é mais eficaz do que o treinamento do conhecimento sozinho para melhorar as habilidades de PS em asma do pessoal da escola.

204 pessoas de escolas primárias foram alocadas em 1 dos três grupos para comparar os conhecimentos e habilidades em PS em asma. Grupo = 1: submetido a treinamento convencional; grupo 2 submetido a treinamento bas= eado em cenário; grupo 3 teve combinação dos dois.

77% dos participantes eram professores. Havia um alto conhecimento de base que melhorou minimamente, independentemente do treinamento fornecido. O treinamento baseado em cenários teve um impacto significativo na capacidade do participante de administrar PS.

Não informado

O conhecimento dos PS na asma melhorou, no geral. As habilidades e competên= cias de PS foram significativamente superiores nos participantes que tiveram o treinamento.

F= onte: Os autores.

Dos 40 artigos selecionados, 30 (75%) estavam disponíveis na língua inglesa, seis (15%) na língua portuguesa e quatro (10%) na língua espanhola. Sete (17,5%) dos artigos foram publicados no ano de 2015, quatro (10%) em 2016, oito (20%) em 2017, 9 (22,5%) em 2018, seis (15%) em 2019 e seis (15%) foram publicados até julho de 2020 (Figura 2).=

Os estudos foram oriundos de 17 diferentes nacionalidades, sendo 18 (45%) realizados no continente asiático, 10 (25%) no continente europeu, se= te (17,5%) dos artigos selecionados eram de origem americana, 5 (12,5%) dos artigos eram africanos cujo país com maior frequência de publicação foi a Etiópia apresentando 3 artigos (7,5%) e 1 (2,5%) estudo foi realizado na Oceania, especificamente na Austrália. Os países que apresentaram maior quantidade de publicações no tema foram Arábia Saudita com oito artigos (20= %), seguido do Brasil com sete (17,5%) e Espanha e Irã com quatro estudos cada (10%).

Os artigos selecionados foram escritos por profissionais, majoritariamente, da área da saúde, sendo 17 (42,5%) de medicina, 10 (25%) = de odontologia, 7 (17,5%) de enfermagem, 1 (2,5%) de farmácia. Houve ainda 5 (= 12,5%) estudos realizados em parceria entre áreas, sendo 2 (5%) enfermagem e medic= ina, 1 (2,5%) enfermagem e educação física, 1 (2,5%) medicina e farmácia, 1 (2,5= %) Ciências da Saúde.

Os professores abordados nas pesquisas eram de diferentes níveis da = educação básica. Dos 40 artigos, 12 (30%) investigaram conhecimento dos professores = do ensino fundamental e médio, 12 (30%) somente do ensino fundamental, 4 (10%)= do ensino infantil, 2 (5%) somente do ensino médio, 2 (5%) abordaram professor= es do ensino infantil, fundamental e médio, 2 (5%) do ensino infantil e fundamental, 1 (2,5%) do ensino especializado e 5 artigos (12,5%) não especificaram o nível de ensino. De maneira geral, os conhecimentos dos professores sobre primeiros socorros foram considerados baixos e insuficien= tes, contudo, estudos de países como o Irã e a Austrália apresentaram melhores í= ndices de conhecimento. O Irã apresentou conhecimento moderado, ao passo que a Austrália apresentou alto conhecimento. Dentre os 40 artigos analisados, 21 deles (52,5%) trouxeram informações em relação aos treinamentos prévios em primeiros socorros pelos professores, enquanto 19 (47,5%) não apresentaram = essa informação. A média de professores que tiveram treinamentos em primeiros socorros foi de 29,9%.

No tocante aos fatores associados ao conhecimento em PS (Primeiros Socorros), dos 40 artigos analisados, 13 apontaram a faixa etária acima dos= 40 anos como um fator para maior conhecimento, seguido por anos de experiência= e possuir treinamento prévio para PS, apontados por 10 e 7 artigos respectiva= mente. Apenas 4 artigos identificaram o sexo como fator determinante para um maior conhecimento em PS. Dos estudos que investigaram o interesse dos professores em adquirir ou aumentar o conhecimento sobre primeiros socorros (40%), a taxa de interesse foi, em geral, superior a 70% entre os participa= ntes dos estudos. Em relação às fontes de conhecimentos sobre primeiros socorros= dos professores, 25 estudos (62, 5%) não investigaram esse tópico e 15 (37,5 %) abordaram quais as procedências das informações que estes profissionais têm sobre esse tema. As fontes que aparecem com mais frequência são internet, mídias e meios de comunicação em massa, seguido por conhecimentos oriundos = de colegas, amigos e parentes. Outras fontes menos citadas foram leituras, experiências pessoais e maternas, mitos populares, palestras e outros meios= . As informações oriundas de profissionais da saúde, médicos e enfermeiros apare= cem, porém com baixas porcentagens com resultados que variam de 2,3% a 53,1% de entrevistados que tinham como fonte sobre PS o pessoal da saúde. Apenas um = estudo trouxe que o conhecimento dos participantes veio dos ensinamentos da formaç= ão acadêmica.

Dentre os artigos analisados 15 (37= ,5%) abordaram questões relacionadas a primeiros socorros às pessoas que sofreram lesões por esporte, desmaios, picadas de inseto, dificuldades respiratórias, fraturas, ressuscitação cardiopulmonar, avulsão dentária, quedas, queimadur= as, convulsões rebaixamento do nível de consciênci= a, retirada de corpo estranho das vias aéreas e atendimento a pessoas com doen= ças crônicas como diabetes. O principal país que apresentou maior número de est= udos relacionados à investigação do conhecimento dos professores sobre primeiros socorros em geral foi o Brasil com cinco estudos dentre os 15 sobre esse te= ma. Foram também identificados 12 (30%) artigos que tratavam especificamente so= bre primeiros socorros a vítimas com convulsão e/ou epilepsia com estudos asiáticos, representados principalmente pela Arábia Saudita com três pesqui= sas entre as 12, africanos e europeus. Não foram encontrados estudos brasileiros sobre essa temática pelos métodos de busca adotados neste trabalho. A investigação sobre conhecimento de primeiros socorros aplicados a traumatis= mo dentário ou avulsão dentária apareceu em 10 (25%) artigos dos 40 avaliados, sendo estudos do Brasil e da Arabia Saudita com maior frequência, com um to= tal de dois de cada nacionalidade. Os primeiros socorros aplicados à asma apareceram em dois (5%) artigos do total, cuja origem é australiana e árabe= . Apenas um (2,5%) artigo, espanhol, tratou sobre o conhecimento de primeiros socorr= os aplicados a pessoas com diabetes mellitus tipo 1.

DISCUSSÃO<= /span>

Os 40 artigos analisados nesta revisão possuem diferentes origens, o= que amplia o olhar sobre a temática discutida. Dentre os artigos utilizados, a maioria foi de origem asiática e europeia, porém quando se leva em consider= ação a nacionalidade, o Brasil aparece em segundo lugar na quantidade de publica= ções analisadas. Essa quantidade, um pouco maior de publicações sobre o te= ma no Brasil, pode ser devido à adequação nacional da Lei Lucas/Lei Nº13.722, = além de que, futuramente, serão ainda necessários estudos nesse campo que poderão ser utilizados como indicadores de eficiência da lei⁽⁶⁾. No enta= nto, ainda considera-se incipiente a produção de estudos nessa temática no Brasi= l, e esta revisão aponta algumas áreas para futuras pesquisas.=

Notou-se nesta pesquisa que, de maneira geral, o nível de conhecimen= to dos professores sobre primeiros socorros foi baixo ou insuficiente, corroborando com os resultados apresentados na revisão integrativa a qual identificou níveis baixos de conhecimento dos professores nos testes pré intervenção⁽⁴⁸⁾. Vários estudos, de diferentes nacionalidades vêm apontando o baixo nível de conhecimento em primeiros socorros por parte dos professores^(49-55). Os países que obtiveram resultados satisfató= rios foram Irã e Austrália, e foi apontado como bom resultado nas Filipina= s⁽⁵³⁾. É importante destacar, que cada estudo, em cada país teve metodologia difer= ente para quantificar e qualificar o conhecimento dos professores. Foi identific= ado também que o ensino fundamental foi o mais abordado, evidenciando a importâ= ncia de avaliar estes conhecimentos de professores de outros níveis de educação. Torna-se preocupante, que no Brasil, apesar de existir legislação que obrig= a a capacitação em primeiros socorros, ainda se observa baixo conhecimento. Mai= s estudos são necessários para avaliar o impacto da Lei Lucas no Brasil depois de dois anos da sua implantação⁽⁶⁾.

Apesar do baixo conhecimento geral encontrado nos estudos, a disposi= ção em adquirir conhecimento e dominar técnicas de primeiros socorros ficou evi= dente entre os professores. Esse interesse aponta para uma oportunidade de qualif= icar essa população por meio de programas de educação em saúde direcionados para primeiros socorros à crianças e adolescentes em ambiente escolar por meio da oferta de cursos, workshops e palestras com tema para orientá-los sobre esse assunto. Pois, estudos comprovam que intervenções educativas melhoram o conhecimento e habilidades dos docentes em identificar um acidente, solicit= ar ajuda e atuar frente a diferentes cenários que necessitam desse primeiro atendimento, uma vez que o socorro imediato pode= ser fundamental no prognóstico clínico do paciente, evitando lesões irreversíve= is^(2;48). =

Não foi identificado em nenhum dos estudos políticas de educação em saúde para profissionais da educação, principalmente no que tange primeiros socorros. Esse é um dado preocupante, visto que crianças e adolescentes fic= am altamente expostos à riscos de acidentes dentro das instituições de ensino = e os agentes de educação não estão preparados para socorrer as vítimas adequadam= ente⁽⁵⁶⁾. Mesmo entre os profissionais que detém algum conhecimento sobre primeiros socorros, muitos não se consideram capazes de oferecer assistência corretamente.

Em relação aos fatores associados aos conhecimentos sobre primeiros socorros, houve uma predominância dos fatores: idade, anos de experiência e treinamento prévio para PS. Esses três componentes foram identificados como preditores para um aumento do nível de conhecimento dos professores. Dados semelhantes foram encontrados no estudo em que quanto maior os anos de experiência do professor, maior o seu conhecimento em primeiros socorros(57). Não obstante, outro estudo identificou que todos os professores que possuía= m um treinamento prévio para PS obtiveram conhecimento significativamente maior = do que aqueles que não possuíam treinamento⁽⁵¹⁾ Esta revisão eviden= ciou que internet, mídia, meios de comunicação em massa, experiências pessoais e maternas são as principais fontes de conhecimento sobre o PS dos professore= s. Essas fontes possuem o risco de estarem incorretas ou desatualizadas e foi = observado que profissionais da saúde e literatura científica, foram os meios menos citados. Os profissionais da saúde desempenham o importante papel de educad= ores em saúde para a população que desconhece sobre PS⁽¹⁾. Além disso, são os profissionais mais capacitados para ministrar esses conhecimentos e poderiam fazê-los desde a formação dos professores.=

A inserção de profissionais da saúde como moderadores dessa capacita= ção pode ser realizada por meio de parcerias em projetos de extensão dos cursos= de medicina e enfermagem junto às escolas, e também pela integração dos aparel= hos do município (unidades de assistência à saúde e escolas), intercambiando os profissionais de saúde, enfermeiros e médicos dos programas saúde da família para capacitações nas escolas dos municípios. Parcerias público-privadas ta= mbém devem ser estimuladas, aumentando as possibilidades da inserção de profissionais de saúde na capacitação de professores em primeiros socorros.= =

Além disso, faz-se necessário rever as grades curriculares de formaç= ão de professores , para identificar as lacunas em primeiros socorros^(7-8=
). Ainda, para garantir um profissional com conhecimento adequado em primeiros socorros na escola, o preparo do professor nessa área, pode ser uma das prerrogativas dos processos seletivos, melhorando assim a segurança interna.

Dos artigos analisados, foi identificada frequência significat= iva de pesquisas que investigaram especificamente o conhecimento sobre primeiros socorros direcionados a convulsões e/ou epilepsia sendo 30% de todos os art= igos selecionados. Os estudos eram oriundos principalmente da Ásia, seguido de pesquisas da África e da Europa.

O conhecimento dos professores da educação básica sobre PS, com ênfa= se nas crises convulsivas, e apenas 32% cursaram alguma disciplina sobre PS durante a graduação⁽⁷⁾. A falta de conhecimento é expressa em re= spostas incorretas dos professores a questionários de avaliação do conhecimento, co= mo abrir a boca do paciente e colocar um pano para prevenir que o aluno morda a língua⁽⁷⁾.

A epilepsia atinge em torno de 50 milhões de pessoas no mundo e trata-se de uma doença neurológica crônica que possui co= mo características episódios de convulsões frequentes. A maioria das pessoas, cerca de 80%, as quais possuem esse diagnóstico, moram em países em desenvolvimento e com poucos recursos, o que contribui para dificuldade de acessar os serviços de saúde e consequentemente os profissionais e o tratam= ento^(55,58). Diante deste contexto, os professores da educação básica quando cientes e c= om o conhecimento adequado para prestação de primeiros socorros em episódios de convulsão podem servir como agentes de prevenção de possíveis complicações e sequelas decorrentes desta situação.

A prevalência dessa doença no território brasileiro é de 7,8 para ca= da 1000 habitantes. Em comparação com os países ocidentais, existe um aumento nas t= axas de incidência e prevalência da epilepsia nos países da América Latina, os q= uais inclui o Brasil⁽⁵⁸⁾. Neste presente estudo não foi identificado nenhuma pesquisa de origem brasileira direcionada para o conhecimento de professores sobre esse assunto em específico. Além disso, a prestação de atendimento de primeiros socorros de forma eficiente para pacientes com epilepsia, os quais apresentam convulsões, contribui para evitar surgimento= de lesões ou complicações, já que o socorro imediato pode salvar vidas^(55=
,59). =

Dos 40 estudos selecionados nesta pesquisa, 25% avaliaram o conhecimento especificamente sobre avulsão dentár= ia ou traumatismo dentário. Essa temática é de grande importância no ambiente escolar, visto que as crianças se envolvem em muitas atividades esportivas = ou recreativas neste cenário, no qual passam grande parte do seu tempo, e, portanto, se tornam sujeitas ao risco de sofrer um traumatismo. Ademais, estudos comprovam que devido a falta de informa= ção da população sobre as medidas de PS necessárias para essas situações, muitos dentes traumatizados podem ser irrecuperáveis ou apresentar um prognóstico danoso, resultando em desfecho insatisfatório⁽⁶⁰⁾.

CONCLUSÕES =

Foi predominante<= b> o baixo nível de conhecimento sobre primeiros socorros entre professores da educação básica e os fatores associados a melhores níveis de conhecimento f= oram idade avançada, treinamentos prévios e experiência profissional. As princip= ais fontes de conhecimento dos professores são pouco confiáveis e o conhecimento intermediado por profissionais da saúde foi pouco referido. Investimentos em políticas de formação de professores em primeiros socorros e da parceria saúde-educação devem ser implementados para aumentar o conhecimento dos professores e garantir maior segurança no ambiente escolar.

A partir das reflexões dos resultados deste estudo, observa-se que e= le apresenta grandes contribuições para o ensino, pesquisa e extensão nas área= s da educação e da saúde, considerando que o conhecimento dos professores da educação básica é baixo e insuficiente. A enfermagem, a qual apresenta conhecimento sobre o tema, pode surgir nesse contexto como um caminho para a oferta desse ensino a esses profissionais com o objetivo de os treinarem pa= ra essas situações que podem acontecer no ambiente escolar ou em outros cenári= os, contribuindo, portanto, para a efetivação do programa, proposto pelo Minist= ério da Saúde e Ministério da Educação em 2007, intitulado Programa Saúde na Esc= ola visto que um dos componentes é a Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação⁽⁶¹⁾.

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Autor correspondente=

Danielle Xavier Moraes. Endereço: Avenida Goiany Prates de Oliveira, Qd.8, LT. 21, nº. 1193, Se= tor Sul, Trindade, Goiás. CEP: 75391-207. =

E-mail: daniellemoraes@discente.ufg.br/daniellexaviermoraes@gmail.com

Submissão: 2021-08-02<= /span>

Aprovado: 2021-10-26<= /span>