INTRODUÇÃO

A Lesão por Pressão (= LP) pode ser definida como um dano causado na pele e/ou tecido mole subjacente resultado de uma intensa e/ou prolongada pressão ou uma força combinada com cisalhamento, podendo ser classificada em estágio I, II, III, IV e não estadiável e sua classificação= vai depender das características como tamanho e profundidade⁽¹⁾. A incidência desse agravo é um problema crítico na assistência hospitalar, que acomete principalmente os pacientes acamados com mobilidade física prejudicada, decorrente do quadro clínico, da proposta terapêutica, = ao uso de dispositivos, uso de tecnologias em saúde, ao tempo de internamento = do paciente e sua evolução clínica⁽²⁾.

A ocorrência de LP em pacientes internados resulta na redução de qualidade de vida, aumento do te= mpo da permanência hospitalar e dos custos para o serviço de saúde e maior incidência de infecções relacionadas à assistência à saúde⁽³⁾. U= ma revisão sistemática de literatura com análise de 32 estudos e cujo objetivo= foi de avaliar o custo direto com curativos no tratamento de LP evidenciou-se q= ue o custo com tratamento dessas lesões foi mais elevado do que com a prevenção. Dentre as formas de tratamento os mais caros são para LP de estágios III e IV localizadas em região sacral⁽⁴⁾.N= esse sentido, há uma relação proporcional entre os custos para tratamento e os estágios da LP, quanto mais grave a lesão, maior o gasto financeiro⁽⁵⁾⁼.

Com o intuito de dimi= nuir a incidência de LP, faz necessário a adoção de medidas prescritas pela equi= pe multiprofissional, associadas da teoria à prática, tais como, avaliação nutricional do paciente, reposicionamento planejado com maior frequência do paciente (mudança de decúbito), redução da exposição da pele à umidade e po= ntos de pressão, aplicação de filme transparente em proeminências ósseas e avali= ação do risco de desenvolvimento de LP pela Escala de Brade= n⁽⁶⁾. Essa escala avalia os riscos em pacientes internados, utilizando seis crité= rios (percepção sensorial, umidade da pele, atividade, mobilidade, nutrição, a fricção e cisalhamento). Recomenda-se sua aplicação pela equipe de saúde aos pacientes hospitalizados diariamente como forma de auxiliar, especialmente,= os enfermeiros no raciocínio clínico para execução do planejamento de assistên= cia da enfermagem⁽⁷⁾.

Nesse ínterim, destac= a-se a importância do enfermeiro em buscar constantemente fontes de conhecimento para atualização de suas práticas = a afim de potencializar a prevenção e tratamento da LP, e assim seja capaz de implementar de forma efetiva medidas que identifiquem fatores que contribuam para o surgimento desse agravo, na manutenção da integridade da pele, e ele= var a qualidade da assistência na instituição que atua, já que a incidência de = LP reflete de forma negativa para a instituição e gera um aumento da carga de trabalho à exercer pela equipe de enfermagem⁽⁸⁾.

A identificação dos riscos de LP efetuada pelo enfermeiro e implementação de medidas de prevenç= ão proporciona ganhos na saúde no que se refere a custos e qualidade no atendimento prestado⁽²⁾.A adesão da equipe de enferm= agem ao protocolo de prevenção de LP contribui positivamente para o baixo índice= de lesão⁽⁹⁾.Ressalta-se que o protocolo de LP é uma das estratégias de implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente,= o qual visa a melhoria de ações para qualificação do cuidado à saúde, voltada= s à segurança do paciente reduzindo assim, a um mínimo aceitável, o risco de da= no desnecessário ao indivíduo durante a assistência⁽¹⁰⁾.=

Para que a equipe de enfermagem desfrute de um bom entendimento das práticas de prevenção e do protocolo de LP e para bem executar as ações, é imprescindível a participaç= ão do enfermeiro na capacitação de sua equipe, no monitoramento e na avaliação contínua dos trabalhos executados; portanto, a educação em saúde deve fazer parte do planejamento diário para uniformizar as condutas dos profissionais= ⁽¹¹⁾.

Diante do exposto, este estudo objetivou investigar o conhecimento dos enfermeiros em relação ao uso do protocolo de lesão por pressão instituído em um hospital privado e acreditado.

MÉTODOS

Trata-se de uma pesqu= isa transversal com abordagem quantitativa, realizada no período de 05 a 30 de novembro de 2020, em um hospital privado, com 82 leitos, com prestação de serviços de atendimento de média e alta complexidade, certificado internaci= onalmente com título Qmentum International Accredit= ation Program e a da Surgical Review Corporation (certificação = focada à cirurgia bariátrica), localizado na cidade de Curitiba, es= tado do Paraná, Brasil.

O hospital da pesquisa aplica o protocolo de cuidados com a pele, o qual aborda a prevenção e tratamento de LP, construído com base na literatura nacional e internaciona= l. Foi implantado pela gerência de enfermagem e verificado pela comissão de pe= le, sendo que sua última atualização ocorreu no ano de 2019. Seu objetivo é realizar medidas preventivas e sistematizadas, que visem à manutenção da integridade da pele do paciente internado. O protocolo aborda a prevenção de lesões, elegibilidade, medidas preventivas, etapas de avaliações da pele e tratamento, estando disponível para consulta de forma impressa e digital a todos os profissionais.

A população-alvo do estudo foi composta por 43 enfermeiros. Adotaram-se como critérios de inclu= são: enfermeiros com tempo de atuação na instituiç= ão superior a 90 dias, que já tenha cumprido o período de experiência na data = da coleta de dados, com disponibilidade e interesse em participar da pesquisa,= e a com devida assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido -TCLE. Excluíram-se os enfermeiros em período de férias, licença médica= ou maternidade. Após a aplicação desses critérios, a amostra não probabilístic= a e por conveniência foi composta de 27 enfermeiros.

O instrumento utiliza= do para a coleta de dados foi um questionário elaborado pelos próprios pesquisadores, composto em duas partes: a primeira com a identificação do participante (idade, sexo, tempo de trabalho na área de enfermagem, formação acadêmica, capacitação em LP, participação em comissão de curativos do hosp= ital e tempo de trabalho no hospital) e a segunda parte composta por nove questõ= es fechadas referente à classificação e prevenção de LP. O questionário foi aplicado aos enfermeiros por meio da plataforma digital Formulários Google = para ser respondido individualmente, após leitura e assinatura do TCLE. Os dados foram transcritos por meio da exportação automática do Formulários Google p= ara o Software Microsoft Office Excel 2016^®, para análise por estatística descritiva (frequência absoluta e relativa das questões). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Instituto Paranaen= se de Otorrinolaringologia sob o parecer nº 4.349.300.

– Conhecimento e capacitação sobre lesão por pressão dos enfermeiros – 2020

CAPACITAÇÃO/ CONHECIMENTO

n

%

Já participou de curso de capacitação em classificação e prevenção= de lesão por pressão?

Sim

20

74,07

Oferecido pelo hospital da pesqui= sa

11

55

Em outro hospital que trabalhou

5

25

Iniciativa própria

4

20

Não

7

25,93

Atualmente é membro da comissão de curativos da instituição? =

Sim

9

33,33

> 6 meses

1

11,11

06 meses├ 11 meses

1

11,11

01├ 02 anos

3

33,34

02 anos├ 04 anos=

2

22,22

Não mencionado tempo

2

22,22

Não

18

66,67

Realizou treinamento referente ao protocolo de prevenção e tratame= nto de lesão por pressão? no hospital?

Sim

13

48,15

Não

9

33,33

Não me recordo<= /p>

5

18,52

Você solicita apoio da equipe multidisciplinar para avaliar a lesão por pressão?

Sim

14

51,85

Não

3

11,11

Às vezes

10

37,04

Você sugeriu nos últimos seis meses padroniza= ção de algum produto ou equipamento para auxiliar na prevenção e tratamento d= e lesão por pressão?

Sim

2

7,41

Não

25

92,59

TOTAL

27

100

Fonte: Os autores

DISCUSSÃO

= A implantação do manual de qualidade e planejamento estratégico para institui= ções certificadas é de suma importância para tratamento de ações de não conformi= dade e preventivas para busca de um atendimento com excelência e na priorização = do cuidado ao paciente⁽¹²⁾.Especificamente o protocolo = de prevenção de LP, proporciona a instituição executar um serviço de qualidade, com vistas a segurança do paciente, aplicável a todos os pacientes de risco, proporcionando estritamente medidas de cuidados para a prevenção e avaliaçã= o à integridade da pele⁽¹³⁾.

O hospital de estudo possui o protocolo de LP instituído, sendo que pouco mais da metade dos enfermeiros afirmam utilizá-= lo para prevenção e tratamento de lesões. Um estudo realizado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital de ensino da região nordeste do Brasil, ao analisar as ações dos profissionais de enfermagem antes e após a utilização= do protocolo de prevenção de LP, evidenciou que com a utilização do protocolo houve maior frequência de ações preventivas por parte da equipe de enfermag= em, como avaliação do risco para LP, cuidados com prominências ósseas e hidrata= ção da pele, isso denota a importância desta ferramenta⁽¹⁴⁾, e da importância do protocolo de LP estar acessível a todos da equipe para seu c= onhecimento e aplicabilidade.

Os resultados ora apresentados revelaram que entre= os enfermeiros participantes da pesquisa, nem todos afirmam que o protocolo instituído no hospital está de fácil acesso para manuseio e consulta. Sendo isto uma vulnerabilidade e um oportunidade de melhoria institucional com vi= stas a facilitar o acesso à informação para conhecimento das ações de prevenção e tratamento de LP bem como promover familiaridade dos profissionais de enfermagem ao protocolo implantado, especialmente, ao considerar o número de enfermeiros admitidos na instituição nos últimos dois anos e de profissionais atuantes nos setores de ala de internação e terapia intensiva, visto que são os setores em que poss= uem pacientes com maior risco a desenvolver lesões.

A unidade terapia intensiva é um setor onde destinam-se pacientes com quadro clinico crítico, os quais, requer monitoramento constante e cuidados complexos, e demandam maior conhecimento técnico-cientifico do profissional de enfermagem para a correta tomada de decisões⁽¹⁵⁾.O paciente em cuidados intensivos estão mais vulneráveis ao desenvolvimento a LP devido a fragilidade clínica. Geralmente, encontra-se restrito ao leito, com eliminações fisiológicas em fralda ou sonda vesical de demora, com instabilidades hemodinâmicas, alguns casos com sedação e outros dispositivos médicos, o qual dificulta sua mobilidade⁽¹⁶⁾.

É reconhecido que a incidência de LP pode estar relacionada a fatores intrínsecos e extrínsecos específicos de cada pacient= e, porém é preciso identificar as lesões potencialmente evitáveis^{(17).A revisão integrativa realizada com artigos publicados no recorte
temporal entre 2008 e 2019, evidenciou que dentre os fatores de risco para a
incidência de LP, os intrínsecos dizem respeito a condição clínica do pacie=
nte
como seu estado nutricional, mobilidade física reduzida ou ausente, doenças
cardiovasculares, incontinência urinária e fecal e idade avançada e dentre =
os
fatores extrínsecos têm as ações de força e cisalhamento sobre o indivíduo,
umidade da pele e ausência de medidas preventivas⁽¹⁸⁾.}

Na busca em avaliar o conhecimento dos enfermeiros sobre LP, evidenciou-se que nem todos os participantes se sentem seguros qu= anto à sua classificação, mesmo se tratando de um hospital acreditado. Este dado corrobora com o estudo realizado em um hospital público em João Pessoa/Para= íba, com amostra de 17 enfermeiros, em que evidenciou que grande parte dos enfermeiros apresentaram fragilidades para conceituar, classificar e citar = as causas da LP^(19). Já em estudo quase-experimental, realizado com= 95 enfermeiros de um hospital de ensino no interior de Minas Gerais demonstrou= que os enfermeiros possuem conhecimento sobre prevenção de LP, porém apresentar= am fragilidades quanto a utilização de técnicas ultrapassadas, necessitando as= sim de atualização e participação ativa das instituições hospitalares na oferta= de capacitação⁽⁶⁾.

Desta forma, destaca-se a necessidade de realizar ações de educação continuada nas instituições de saúde, para aplacar as limitações identificadas⁽¹⁹⁾, inclusive para os participantes da presente pesquisa, pois, quando questionados os enfermeiros sobre a seguran= ça deles para indicação e utilização das coberturas e de curativos disponíveis= na instituição, foi possível revelar que aproximadamente metade dos profission= ais se sentem inseguros.

Cabe destacar, que os curativos e coberturas volta= das para a prevenção e tratamento de LP estão disponibilizados no hospital investigado e descritos no protocolo da instituição; entretanto, os dados apontam a necessidade dos gestores de investir em outras estratégias que possam impactar positivamente no conhecimento dos enfermeiros acerca do uso dessas tecnologias e ascender o nível de segurança desses profissionais para utilizá-las com vistas a promo= ção da segurança e qualidade assistencial.

Esse achado corrobora com outro estudo brasileiro conduzido em hospital de ensino da região centro-oeste que apontou as principais necessidades gerenciais de qualificação da equipe de enfermagem. Entre elas, destacaram-se a necessidade de aperfeiçoamento do processo de enfermagem, implementação dos protocolos de procedimentos e da rotina de admissão de pacientes. Os pesquisadores do estudo supracitado reafirmaram q= ue a educação continuada contribui significativamente para a qualidade na assistência prestada e garante valorização aos trabalhadores⁽¹⁵⁾= .

A oferta de treinamento/capacitação aos enfermeiro= s na instituição apresenta uma fragilidade, poucos profissionais afirmam já terem realizado treinamento referente a classificação de LP no próprio hospital e capacitação específica referente ao protocolo, alguns afirmam não se record= ar, o que nos faz repensar sobre o comprometimento acerca do assunto por parte destes profissionais. Para melhor efetividade no protocolo de LP na institu= ição, faz-se necessário suporte da administração na oferta de recursos humanos e materiais, sendo essencial também, o engajamento dos profissionais da equip= e de saúde na execução das ações e na busca constante de conhecimento^(14).

Ressalta-se que as instituições de saúde possuem grande responsabilidade em ações educativas para seus profissionais e o enfermeiro tem papel fundamental no aperfeiçoamento do conhecimento de sua equipe, para que haja um entendimento a respeito do próprio serviço^(20=
).A elaboração de protocolo de prevenção de LP padronizado deve-se apli= cado a todos os setores das unidades hospitalares, e abordado pelo profissional = de enfermagem de maneira individualizada para cada paciente, cuja finalidade é= de oferecer uma assistência de acordo com suas necessidades⁽¹⁸⁾.

Muitas vezes o enfermeiro tem suas atividades assistenciais limitadas, decorrente da insuficiência de materiais para exec= utar os cuidados, a falta de especialização por parte dos profissionais também contribui para uma ineficiência, o enfermeiro possui liberdade para a tomad= a de decisão quanto, ao material a ser utilizado no curativo para reabilitação da pele, sendo esta escolha, eficiente mediante avaliação de seus aspectos terapêuticos de acordo com as características de cada lesão e integridade cutânea do paciente⁽¹⁹⁾.

Nesse contexto, o conhecimento cientifico proporci= ona a autonomia para o enfermeiro, sendo este responsável pelo acompanhamento diário da lesão e análise da eficácia do produto utilizado para o curativo,= se está de acordo com o tipo e classificação da lesão⁽²¹⁾.^{Importante
esse profissional de saúde estar engajado neste processo e sugerir melhoria=
s à
instituição, no hospital evidenciou-se que há uma grande fragilidade neste
tocante, poucos enfermeiros sugeriram nos últimos seis meses novos produtos
para auxiliar na prevenção e tratamento de LP. Dentre as sugestões algumas
coberturas de curativos citadas já estão padronizadas e disponíveis na
instituição, e um ponto de atenção, é a sugestão de treinamento efetivo, is=
to
reforça a necessidade de investimento na oferta de capacitação para a equip=
e.}

O enfermeiro deve envolver a atuação da equipe multidisciplinar no processo de prevenção e tratamento de LP, fato este, qu= e o protocolo traz como uma diretriz, porém apenas a metade dos enfermeiros afi= rmam solicitar apoio. É importante a equipe multidisciplinar fortificar o compromisso de trabalho coletivo e amadurecer a cultura de uma assistência = mais segura ao paciente. No entanto, o desafio concentra-se no fato de orientar e reeducar a equipe para a implementação de ações que visem a segurança ao paciente, e neste contexto a educação permanente é fundamental para efetiva= ção das atividades⁽²²⁾.

Outro aspecto importante, é o envolvimento e participação da comissão de pele no acompanhamento dos pacientes na prevenç= ão e para tratamento de lesões já existentes. O papel da comissão de pele vai al= ém, sendo fundamental na promoção de programas de capacitação para seus membros= e equipe assistencial abordando assuntos a respeito de desbridamentos, curati= vos, coberturas, prevenção, entre outros assuntos relacionados⁽²³⁾. A comissão de curativos na instituição é composta apenas de enfermeiros, dos = 27 profissionais participantes da pesquisa 9 (33,33%) são membros. Outra ferramenta importante para a prevenção de LP, é a utilização da escala de <= span class=3DSpellE>Braden pelos enfermeiros, a qual, permite avaliar os = riscos de desenvolvimento dessas lesões. A aplicação diária da escala possibilita o profissional de saúde conhecer as características do paciente e desenvolver ações preventivas, é mais satisfatória prevenir uma lesão do que posteriorm= ente tratá-la⁽²⁴⁾.

O protocolo do hospital determina utilização da es= cala de Braden diariamente pelos enfermeiros, o que justifica o elevado índice de utilização da escala pelos enfermeiros participantes e um ponto forte na prevenção de LP. Em estudo realizado no hospital universitário localizado na região sul do Brasil, avaliou a aplica= ção da escala de Braden diariamente em 120 pacientes internados evidenciou-se que com a aplicabilidade da escala a incidência de lesões foi igual a zero. Esses dad= os corroboram com a efetividade da escala de Braden, como instrumento preditivo para avaliação do risco de LP⁽⁵⁾.

CONCLUSÕES

Observa-se neste estu= do pontos relevantes, como o alto índice de utilização da escala de Braden diariamente pelos enfermeiros na prevenção de = LP. Evidenciou-se algumas fragilidades, como a baixa participação dos profissio= nais na comissão de curativos. Há uma carência quanto ao grau de conhecimento do= s enfermeiros em relação ao protocolo, o que gera uma necessidade de realização e oferta = de treinamentos, por parte da instituição. A capacitação é de suma importância para que o trabalho seja executado com maior qualidade, para se obter mais eficácia na assistência à saúde.

A presente pesquisa apresenta algumas limitações. Uma delas decorre do número= de enfermeiros participantes e da realização do estudo em uma única instituiçã= o de saúde acreditada, o que merece cautela na generalização dos dados. Soma-se = as limitações o fato de não investigar a periodicidade dos treinamentos na temática no hospital. <= /span>

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Autor correspondente

Vanessa Leal de Lima de Moura, Rua Joval= de Paula Souza, 676, Thomaz Coelho, Araucária, Paraná, Brasil, CEP: 83707-190. Telefone (41) 99762-0432 E-mail: vanessalealdelima@gmail.com

Submi= ssão: 2021-09-10

Aprov= ado: 2021-10-26

DESCRIÇÃO	n	%
Sexo
Feminino	21	77,78
Masculino	6	22,22
Faixa etária (anos)
20├ 25	1	3,7
26├ 31	10	37,04
32├ 37	7	25,93
38├ 43	7	25,93
44├ 49	1	3,7
50├ 55	1	3,7
Ano de Admissão=
2007	2	7,41
2009	2	7,41
2011	1	3,7
2013	2	7,41
2014	2	7,41
2015	1	3,7
2016	2	7,41
2018	1	3,7
2019	6	22,22
2020	8	29,63
Setor de Atuação
Unidade de Terapia Intensiva	8	29,63
Ala de Internação	5	18,52
Pronto Socorro	5	18,52
*Folguista/Ferista	3	11,11
Centro Cirúrgico	2	7,41
Setor Administrativo	2	7,41
Controle de Infecção Hospitalar	1	3,7
Diagnóstico e tratamento	1	3,7
Horário de Trabalho
19:00 h - 07:00 h	7	25,94
13:00 h - 19:00 h	4	14,81
07:00 h - 17:00 h	4	14,81
*Folguista/Ferista	4	14,81
07:00 h - 13:00 h	3	11,11
07:00 h - 15:12 h	2	7,41
08:00 h - 16:12 h	2	7,41
08:00 h - 18:00 h	1	3,7
Tempo de Atuação na Enfermagem
00 - 05	8	29,63
06 - 11	10	37,04
12 - 17	5	18,52
18 - 23	4	14,81
TOTAL	27	100

CAPACITAÇÃO/ CONHECIMENTO	n	%
Já participou de curso de capacitação em classificação e prevenção= de lesão por pressão?
Sim	20	74,07
Oferecido pelo hospital da pesqui= sa	11	55
Em outro hospital que trabalhou	5	25
Iniciativa própria	4	20
Não	7	25,93
Atualmente é membro da comissão de curativos da instituição? =
Sim	9	33,33
> 6 meses	1	11,11
06 meses├ 11 meses	1	11,11
01├ 02 anos	3	33,34
02 anos├ 04 anos=	2	22,22
Não mencionado tempo	2	22,22
Não	18	66,67
Realizou treinamento referente ao protocolo de prevenção e tratame= nto de lesão por pressão? no hospital?
Sim	13	48,15
Não	9	33,33
Não me recordo<= /p>	5	18,52
Você solicita apoio da equipe multidisciplinar para avaliar a lesão por pressão?
Sim	14	51,85
Não	3	11,11
Às vezes	10	37,04
Você sugeriu nos últimos seis meses padroniza= ção de algum produto ou equipamento para auxiliar na prevenção e tratamento d= e lesão por pressão?
Sim	2	7,41
Não	25	92,59
TOTAL	27	100

VARIÁVEL	n	%
Você se sente seguro para realizar a classificação de uma lesão por pressão?
Muito Satisfatório	3	11,11
Satisfatório	17	62,96
Pouco Satisfatório	7	25,93
Na instituição onde você trabalha oferece treinamentos e/ou materi= ais para atualização relacionados à prevenção e tratamento de lesão por press= ão?
Muito Satisfatório	3	11,12
Satisfatório	17	62,96
Pouco Satisfatório	6	22,22
Insuficiente	1	3,7
Você utiliza o protocolo instituído no hospital, para auxiliar na = prevenção e tratamento das lesões por pressão?
Sim	16	59,25
Não	2	7,41
Às vezes	7	25,93
Desconheço o Protocolo=	2	7,41
Consegue aplicar a escala de Braden diariamente?
Sim	21	77,78
Não	5	18,52
Raramente Aplico	1	3,7
Você conhece e se sente seguro para a indicação e utilização de to= das as coberturas de curativos disponíveis em sua instituição de trabalho?
Sim	14	51,85
Não	13	48,15
Consegue avaliar a continuidade da prevenção e tratamento na unida= de que trabalha?
Sim	13	48,15
Não	9	33,33
Às vezes	5	18,52
Você tem fácil acesso ao uso das coberturas e curativos descritos = no protocolo?
Sim	14	51,86
Não	4	14,81
Às vezes	8	29,63
Desconheço o Protocolo=	1	3,7
O protocolo para classificação e prevenção de lesão por pressão es= tá de fácil acesso para manuseio e consulta?
Sim	17	62,97
Não	4	14,81
Às vezes	5	18,52
Desconheço o Protocolo=	1	3,7
TOTAL	27	100