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ENFERMAGEM E O MANEJO DOS
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
NURSING AND THE MANAGEMENT OF HEALTH SERVICES WASTE: AN
INTEGRATIVE REVIEW
Luiz Fernando Brito da Costa[1] * Francisca Adriana Barreto[2]
RESUMO
Palavras-chave: Sustentabilidade; Enfermagem; Resíduos de
Serviços de Saúde; Meio Ambiente.
ABSTRACT
Objective: t=
o know the contribution of =
nursing
to environmental sustainab=
ility
with a focus on waste from
health services. Method: an integrative literat=
ure
review study, with a search in the Google Academic database, covering studies from 2018 to 2021. Results: the problems related to the lack of
knowledge about the waste of health services are evidenced. under human and environmental h=
ealth.
Conclusion: the inadequate management offered by nursing affects the environment, given that k=
nowledge
about management becomes e=
ssential
to reduce the effects on the natural environment.
Keywords:
Sustainability; Nursing; Health Services Waste; Environment.
INTRODUÇÃO
A Lei n° 8.080/90
estabelece que a saúde é um direito do ser humano e dever do Estado, que de=
ve
garantir políticas públicas que visem a redução de riscos e agravos à saúde=
, e
o meio ambiente é um dos fatores determinantes e condicionantes para o proc=
esso
de adoecimento(1). Desse modo, a saúde ambiental é resultante da
interação entre a sociedade e a natureza, partindo da geração de resíduos n=
os
quais podem afetar diretamente o processo saúde-doença e a qualidade de vida
dos seres vivos(2).
No Brasil, são gerados
cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU), e parte
destes são compostos pelos resíduos dos serviços de saúde (RSS), e quando s=
eu
manejo acontece de forma inadequada caracteriza riscos à saúde humana e
ambiental(3). Os RSS são oriundos da prestação da assistência à
saúde, desde instituições públicas ou privadas, domicílios à estabeleciment=
os
que manuseiam esses tipos de resíduos produzidos durante o atendimento=
(4).
Os resíduos de serviç=
os
de saúde são classificados em cinco grupos: grupo A – infectantes; Grupo B –
químicos; Grupo C – radioativos; Grupo D – resíduos comuns; Grupo E – perfu=
ro
cortantes(5). E apresentam fatores determinantes a exposição de
agentes infecciosos, químicos, radioativos e até mesmo objetos
perfurocortantes, no que pode levar a transmissão de doenças
infecto-contagiantes por vírus e bactérias, como por exemplo, o vírus da
imunodeficiência humana (HIV), os vírus da hepatite B e C, entre outros(6).
Quando os resíduos produzidos não são gerenciados conforme a adequação, pode
acarretar efeitos adversos a saúde populacional e ao seu meio, uma vez que,
leva a contaminação das características ambientais como água, solo e ar(4).
Para que o gerenciame=
nto
seja realizado pelos serviços de saúde, se faz necessário lançar mão da
implementação de políticas públicas que desenvolvam ações que estimulem a
educação, a consciência e a responsabilidade social para com o comprometime=
nto
pelo meio ambiente. Nisto, objetiva-se a minimização dos impactos à saúde
ambiental ocasionado pelo descarte incorreto dos resíduos(4). Com
isso, é imprescindível que haja a promoção da saúde e preservação do meio
ambiente. Assim, cabe aos gestores das esferas municipais, estaduais e fede=
rais
adotarem na prática o funcionamento das legislações e normatizações
responsáveis pelo ambiente natural(3).
Para tanto, todo
estabelecimento proveniente da saúde deve contar com a elaboração de um pla=
no
de gerenciamento correto dos resíduos dos serviços de saúde (PGRSS), no qual
corresponde a compatibilidade de normas relacionadas ao manejo adequado, de=
sde
segregação a disposição final(5). Devido a<=
/span>
alta periculosidade de alguns resíduos, que não possuem uma degradação de f=
orma
natural, se deve estimular a conscientização para um ambiente sustentável,
corroborando com as legislações na perspectiva de reduzir a ação prejudicia=
l ao
meio natural relacionado ao descarte incorreto dos lixos(7).
As instituições de sa=
úde
promovem a exposição de riscos à saúde humana e consequentemente ao meio
natural. Os enfermeiros exercem da sensibilidade para as necessidades
vulneráveis, tendo papel fundamental no compartilhamento de seus conhecimen=
tos
para a promoção da saúde, tanto humana quanto ambiental, já que há
comprometimento com a qualidade de vida dos indivíduos como um todo(8)=
.
Os problemas ambienta=
is
estão correlacionados com a evolução do desenvolvimento econômico e social =
ao
longo dos tempos, acarretando em questões ambientalistas que afetam a saúde.
Tanto, para que a saúde ambiental se mantenha preservada é necessário a tom=
ada
de ações que reflitam positivamente no ecossistema, como políticas de prote=
ção
e promoção a saúde ambiental e humana. Contudo, é imprescindível que haja a
participação da enfermagem na elaboração de estratégias de cuidado para edu=
car
e conscientizar a população, para que mantenham atitudes sustentáveis com o
meio ambiente, uma vez que, a enfermagem tem capacidade de influenciar pess=
oas
por meio da educação em saúde(9).
Portanto, faz-se mist=
er
salientar a importância do conhecimento relacionado ao gerenciamento adequa=
do
dos RSS pelos profissionais da enfermagem, bem como, a sustentabilidade do =
meio
ambiente. Para isto, a questão levantada para o desenvolvimento dessa revis=
ão,
foi: Quais as contribuições da enfermagem para a sustentabilidade acerca dos
RSS? Mediante isso, apresenta como objetivo conhecer a contribuição da
enfermagem para a sustentabilidade ambiental com foco nos resíduos de servi=
ços
de saúde.
MÉTODO
Trata-se de um estudo
bibliográfico, do tipo revisão integrativa da literatura, um método de pesq=
uisa
que permite a sintetização de evidências clínicas de forma sistemática, de =
modo
a incorporar os resultados científicos(10). Os dados foram colet=
ados
no mês de junho de 2021, na base de dados do Google Acadêmico, pois a pesqu=
isa
prévia na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) não contemplava o número sub
existencial de artigos, abrindo-se preferência pelo Google Acadêmico.
Utilizou-se de
descritores como ‘’Sustentabilidade; Enfermagem; Resíduos de Serviços de Sa=
úde;
Meio ambiente’’, totalizando em 2.420 arquivos. Para a seleção, foram
estabelecidos critérios de inclusão: textos completos, últimos quatro anos
(2018 – 2021), título e resumo. Excluíram-se revisões, teses, dissertações,
trabalhos publicados em eventos. Após o refinamento dos arquivos, 43 artigos
foram selecionados para leitura dos títulos e resumos. Resultou-se no total=
de
25 artigos para leitura completa. Destes, 18 artigos foram eliminados pós
leitura dos textos completos, sete publicações foram escolhidas para o estu=
do.
Conforme mostra a figura 1 - fluxograma PRISMA(11).
Após a análise dos
estudos iniciou-se a elaboração do corpo da revisão de forma sintetizada e
sistemática a corresponder o objetivo proposto pelo estudo. Assim, é
prescindível a discussão posta para a compreensão das questões que envolvem=
a
enfermagem e o meio ambiente, assim como, os riscos expostos ao comprometim=
ento
da sustentabilidade ambiental em meio aos resíduos de serviços de saúde
dispostos de forma inapropriada.
Figura 1 - Fluxograma PR=
ISMA
Fonte: Dados da pesquisa, 2021.
Baseado na Recomendação PRISMA (2015) (11)
RESULTADOS
Quadro 1 - Resultados encontrados
TÍTULO/REVISTA/ANO |
AUTORES |
METODOLOGIA |
RESULTADOS |
Conhecimento do enfermeiro acerca do
gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde nas unidades básicas de s=
aúde
no interior de Goiás, Brasil. International Journal of Current Research.
2020. |
Rodrigues, A. F. S; Meireles, G. O. =
A.
B; Reis, M. A; Matos, M. A; Melo, L. B; Moura, S. G; Santos, N. F. S;
Oliveira, E. D. F; Moraes, F. M; Aranha, T. C; Andrade, J. M; Machado, D.=
T.
S. |
Estudo descritivo com abordagem qual=
itativa,
realizado em um município em Goiás, foram entrevistados 14 enfermeiros que
atuavam em Unidade Básica de Saúde (UBS). |
=
span>É
perceptível a dificuldade de compreensão relacionada ao conhecimento sobr=
e os
RSS, assim como em classifica-los. |
Ensino sobre gerenciamento de resídu=
os
na graduação em enfermagem: realidade, reflexões e propostas. Revista
Eletrônica Acervo Saúde. 2021. |
Guimarães, P. S. S; Vilela, R. Q. B;
Oliveira, S. M. B; Silva, P. J. T. G; Reis, R. P; Silva, E. S; Lima, A. S;
Silva, R. C. |
Pesquisa de campo descritiva e analí=
tica
com abordagem qualitativa, realizada por discentes do curso de enfermagem,
fazendo-se uso da técnica grupo focal (GF). |
Os discentes mostraram conhecimento
sobre os RSS, assim como a abordagem das questões de biossegurança e o
descarte inadequado, no que pode acarretar em impactos a saúde humana e
ambiental. É visto que há distanciamento entre a teoria e prática para o
manejo adequado. |
Fatores associados ao manejo adequad=
o de
resíduos de serviços de saúde entre profissionais de enfermagem. Rev baia=
na
enf. 2018. |
Oliveira, L. P; Mendonça, I. V. S;
Gomes, S. C. S; Caldas A. J. M. |
Estudo analítico transversal, realiz=
ado
em um hospital em São Luís, Maranhão. A população deste estudo foi compos=
ta
por 461 profissionais de enfermagem. |
Observou-se que os profissionais de
enfermagem demonstraram conhecimento sobre o manejo dos RSS, uma vez que,
manuseado de forma inadequada traz riscos ao meio social e ambiental. |
Gerenciamento de resíduos sólidos de
saúde em hospital universitário do Nordeste Brasileiro. Revista Brasileir=
a de
Geografia Física. 2019. |
Negreiros, R. V; Araújo, F. N. F; Si=
lva,
V. F; Souza, P. M. |
Pesquisa quantitativa, descritiva e
transversal realizada em um hospital em Campina Grande, Paraíba. Foram
distribuídos questionários a 25 profissionais de enfermagem. |
Identificou-se a necessidade da adoç=
ão
do PGRSS para um ambiente sustentável, de modo, torna-se viável proporcio=
nar
educação continuada para melhor condição de sustentabilidade, uma vez que=
, os
resíduos gerados expõem riscos ao homem e ao ambiente. |
Gerenciamento de resíduos de serviço=
s de
saúde em um hospital no norte do Rio Grande do Sul. Gestão e Desenvolvime=
nto
em Revista. 2020. |
Salomão, A; Gallon, S; Mores, G. V. =
|
Uma pesquisa qualitativa de caráter =
exploratória.
O Estudo foi realizado com 12 profissionais ligados ao gerenciamento de R=
SS,
entre eles enfermeiros. |
Observa-se que os descarte dos RSS s=
ob o
meio ambiente de modo inadequado resulta em efeitos adversos ao ambiente,
entretanto, parte dos problemas encontrados no PGRSS estão correlacionados
com a falta de recursos. |
Percepção de enfermeiros sobre
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brazilian Journal =
of
Health Review. 2020. |
Silva, J. T; Jesus, G. A. S; Silva, =
M.
R; Ferreira, S. M. I. L; Silva, G. L; Monteiro, N. M. A. T. |
Estudo descritivo, exploratório com
abordagem qualitativa, realizou-se entrevista com 11 enfermeiros de 10 UB=
S. |
Nota-se conhecimento limitado em rel=
ação
ao gerenciamento dos RSS e seus impactos ao meio ambiente. É visto a
implementação do PGRSS para a redução dos riscos, assim como demonstra a
conscientização para a prática dos 3 ‘Rs’ (re=
duzir,
reutilizar e reciclar). |
Resíduos dos serviços de saúde: a
responsabilidade ambiental na visão dos profissionais da Atenção Primária.
Research, Society and Development. 2021. |
Oliveira, L. L; Souza, P. M; Clement=
ino,
F. S; Almeida, J. L. S; Cardoso, L. M. A. |
Pesquisa do tipo exploratória,
descritiva e transversal realizada em 36 Unidades Básicas de Saúde no
município de Campina Grande, Paraíba. Foram entrevistados 55 profissionai=
s da
saúde, dentre eles 24 enfermeiros e 16 auxiliares de enfermagem. |
É possível notar o conhecimento sobr=
e a
importância da relação entre os RSS com o meio ambiente, bem como um mane=
jo
adequado colabora para a preservação ambiental. |
Fonte: Dados da pesqu=
isa,
2021.
DISCUSSÃO
Aponta-se um conhecim=
ento
pouco discutido sobre o conceito de RSS no campo de trabalho em que a
enfermagem está inserida. É perceptível que há limitação do saber prático e
teórico sobre os resíduos e o seu modo de gerenciamento. Segundo os autores=
(12),
durante o processo de formação, os discentes precisam ter um olhar mais
ampliado em relação a produção dos RSS, já que não só se limita a áreas
hospitalares, mas abrange, também, estabelecimentos de saúde e o meio ambie=
nte
como um todo. Em decorrência disso, a educação voltada pra essa temática de=
ve
ter base fortalecida durante o período acadêmico, no que almeja a preservaç=
ão e
minimização dos riscos à saúde ambiental provocados pela prestação do cuida=
do
humano. Desse modo, ao mesmo tempo, evidencia a forma correta de descarte e
acondicionamento dos resíduos.
O desconhecimento sob=
re a
forma correta de manusear os resíduos implica na exposição de riscos à saúd=
e,
em consequência dos impactos ocasionados ao ambiente. Por esta razão, torna=
-se
fundamental que o gerenciamento dos RSS seja posto de forma consciente a
estimular a redução dos riscos de infecções e preservação do meio ambiente<=
sup>(13).
É neste ponto onde entra o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços =
de
Saúde (PGRSS), no qual deve corresponder a um conjunto de procedimentos par=
a a
gestão correta dos resíduos, com o intuito de promover o compromisso de
estabelecer formas preventivas e sustentáveis para o ambiente, firmando a
minimização da oferta de impactos a saúde ambiental(14).
Parte da produção dos=
RSS
é consequente das ações da enfermagem, visto que esses profissionais são os=
que
mais geram e manuseiam esses tipos de resíduos durante a assistência.
Constatando-se que o manejo seja compreendido de forma adequada desde a
segregação até a disposição final, salienta-se que a participação da enferm=
agem
na construção do PGRSS é essencial para o gerenciamento dos resíduos de
determinado estabelecimento de saúde. A falta deste, acarreta em danos
ambientais pela disposição indiscriminada diante os recursos naturais, uma =
vez
que prejudica a saúde e preservação ambiental. Entretanto, alguns profissio=
nais
encontram dificuldades em diferenciar os tipos de resíduos, negligenciando =
principalmente
a etapa da segregação, uma das mais importantes do manejo adequado(15)=
.
Com base nisso, os
autores(15), aborda que o enfermeiro tem o poder de gerenciar os
serviços de saúde. Além disso, atribui o conhecimento limitado do gerenciam=
ento
adequado à sobrecarga de trabalho, falta de discussão na academia e de
interesse por parte dos profissionais.
Contudo, cerca de 54,16 % dos enfermeiros entrevistados relataram qu=
e a
etapa de segregação era realizada de maneira adequada, porém 29,16% destes =
disseram
que não manuseavam de forma correta. Ou seja, a falta de conhecimento sobre=
o
manejo de modo eficiente reflete em efeitos adversos ao ambiente pelo desca=
rte
incorreto. Os autores (13), corrobora quando diz que 60,52 % dos
profissionais desconhecem a disposição final dos RSS, e ressalta que 92,84 %
tem consciência dos riscos inerentes a saúde dos seres vivos.
O descarte incorreto =
por
vezes é negligenciado na fonte geradora, a exemplo da segregação decorrente=
das
falhas no manejo, como a não oferta de recipiente apropriado pra esta
destinação, eleva o fator de exposição de riscos aos próprios trabalhadores=
(16).
O mesmo ocorre em decorrência da não apropriação correta e resulta na expos=
ição
a periculosidade dos resíduos, visto que se direcionam ao meio ambiente sob=
a
carga de efeitos negativos aos recursos naturais(17).
Outro achado importan=
te
em relação ao interesse de cumprir a legislação, é a proposta de pôr em prá=
tica
nos serviços de saúde a utilização do método 3R’s, que se baseia na Redução=
, Reutilização
e Reciclagem dos resíduos, que são viáveis durante o seu gerenciamento para=
a
sustentabilidade. Assim, o PGRSS se torna eficiente e sustentável com o mei=
o(18).
A desinformação se
apresenta como fator contribuitivo para a ineficácia do manejo adequado, e
reforça a perspectiva de proporcionar por meio da educação permanente a ofe=
rta
de capacitações e treinamentos para o conhecimento acerca do gerenciamento
correto, como alternativa para amenizar esses efeitos gerados pela inadequa=
da
disposição final dos resíduos sobre o meio natural e ao homem(17).
Visto que o gerenciam=
ento
é essencial para manter um ambiente sustentável, bem como propor promoção da
saúde, qualidade de vida e a preservação do meio. A associação entre o mane=
jo
inadequado com a contaminação do ambiente reflete para a propagação de doen=
ças
infectocontagiosas. Ou seja, quando as substancias provenientes dos resíduos
postos sem tratamento e destino adequado pode ultrapassar as barreiras de
proteção natural, atingir e contaminar a água de locais superficiais ou
subterrâneos, como os lençóis freáticos(3).
Percebe-se que o mane=
jo
adequado favorece para a preservação da saúde ambiental e humana, uma vez q=
ue
contribui para a sustentabilidade. Dessa forma, é através da educação que se
conscientiza os profissionais de saúde e por meio das legislações que busca=
m a
iniciativa de programas para a minimização de resíduos e seus riscos(3=
).
Os autores(19) corroboram com a linha de pensamento, quando deno=
tam
que as questões ambientais devem ser abordadas nas instituições de saúde e
ensino com o intuito de reduzir os impactos ocasionados pelos RSS, e que há
necessidade do reconhecer a responsabilidade com o meio social e ambiental.=
CONSIDERAÇÕES FINAIS =
Demonstra-se que o
conhecimento acerca dos resíduos de serviços de saúde precisa ser discutido
pela enfermagem, uma vez que, apresenta fragilidades durante o processo
formativo e nas instituições de saúde, no que condiz com a falta de incenti=
vo a
práticas de aperfeiçoamento para um bom manejo.
As possíveis consequências provocadas a =
saúde
ambiental e aos homens ocorrem pelo acondicionamento inadequado dos resíduo=
s,
visto na contribuição dos profissionais durante as etapas do PGRSS de forma
inapropriada, na exposição aos fatores de risco.
Reforça-se, então, a
necessidade de aperfeiçoamento da equipe de enfermagem sobre o manejo corre=
to
para que se possa colaborar de modo sustentável com o meio ambiente e a saú=
de.
Para tanto, incentiva-se a busca por estudos que complementem esta revisão =
com
o objetivo de alcançar maior aprofundamento sobre a temática para futuros
pesquisadores.
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Autor correspondente
Luiz
Fernando Brito da Costa, BR 405, KM 153, Arizona 59900-000 – Pau dos Ferros=
-RN.
Telefone: +55 (84) 9 9631-4577, e-mail: Luizfernandubrito@gmail.com
Submissão: 2021-10-12
Aprovado: 2021-11-30
[1]= Graduando em enfermagem pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Pau dos Ferros/RN – Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8868-0850.
[2]=
Enfermeira; Doutora em Geografia; Professora Adjunto IV da Universid=
ade
do Estado do Rio Grande do Norte, Pau dos Ferros/RN – Brasil. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-5183-043X.
= =