INTRODUÇÃO

A Vulnerabilidade em Saúde (VS),= uma condição humana fruto da interação entre sujeito e social ao exprimir valor= es multidimensionais, tem como potencialidade a interpretação e intervenção no processo saúde doença. Por isso a necessidade da identificação dos aspectos= vulnerabilizantes de pessoas com Doenças Cardiovascul= ares (DCV), pois representam a principal causa de mortes no Brasil desde a décad= a de 60, com mais de 1100 mortes por dia⁽¹⁾.

Trata-se de um conceito ainda recente no meio científico e epidemiológico, no entanto, o seu desenvolvime= nto foi influenciado durante o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (1970)= na forma como a população reagiu ao dramático quadro do setor da saúde⁽²⁾⁼. Vem sendo utilizado em diferentes regiões do mundo, com destaque para a Amé= rica do Sul, especificamente no Brasil, isto se deve a questão histórica. Trata-= se de uma ideia importante para a saúde coletiva em todo o mundo⁽³⁾= .

À vista do exposto, define-se vulnerabilidade em saúde como uma condição humana desenvolvida a partir da interação entre o sujeito e o meio social em que convive, de modo que há uma relação de poder que se movimenta em direção a uma condição precária quando= não há emancipação por parte do sujeito ou do coletivo para mudar esta situação= ⁽⁴⁾. Assim este conceito configura-se pelo fato de o sujeito estar envolvido por= um conjunto de atributos que o condicionam a esta situação, desta forma diz-se= que as pessoas estão vulneráveis a algo ou alguém em determinado ponto do tempo= ou espaço, e não que elas são vulneráveis⁽⁵⁾.

Assim, umas das potencialidades do conceito de Vulnerabilidade em Saúde é a possibilidade de interpretar a doença e propor intervenções capazes de modificar a situação de saúde-doença, com vistas a superar a abordagem biológica e comportamental, identificando e intervindo na dimensão individu= al e coletiva⁽⁶⁾.

Deste modo, como as DCVs levam a complicações, em sua maioria, degenerati= vas provocando inúmeras alterações prejudiciais para o corpo humano, considera-= se vulnerável para complicações cardiovasculares, qualquer pessoa, que não pos= sua informação suficiente do processo saúde-doença-cuidado, quando não valoriza= as alterações físicas em seu próprio corpo, quando não reconhece os sintomas da doença que possui, quando se automedica e não se importa com a sua saúde(7).

Ademais, essas doenças são a principal causa de mortalidade no Brasil desde a década de 60, com um quantitativo de mais de 1100 mortes por dia, causando 2,3 vezes mais mortes= que todas as causas externas e 6,5 vezes mais que todos os tipos de infecções i= ncluindo a AIDS, tornando-se assim uma grande preocupação para os gestores de saúde = que buscam formas de minimizar a ocorrência destes agravos⁽⁸⁾.<= /o:p>

Todavia, ao considerar o paciente cardiopata como ser vulnerável, não se deve intervir somente nas complicaçõ= es propriamente dita, mas agir antecipadamente naquilo que irá determiná-las. Desta forma, não se pode pensar ou planejar o cuidado de forma pontual, e s= im, por meio de um olhar ampliado⁽⁹⁾.

Com base no exposto, esse estudo= tem impacto no desenvolvimento científico por abordar um assunto emergente ao identificar e apresentar as situações de vulnerabilidade em saúde de pessoas com DCV e os resultados dessa pesquisa irão contribuir no desenvolvimento s= ocial no que se refere a clarificar as situações de vulnerabilidade em saúde de pessoas cardiopatas

Este estudo teve como objetivo <= /span>descrever a síntese do conhecimento das vulnerabilidades em saúde no adoecimento cardiovascular.

MÉTODOS

Trata-se de uma revisão integrat= iva da literatura, a qual permite realizar a busca, avaliação crítica e a sínte= se de resultados de pesquisas sobre a temática pesquisada, desta forma contribuindo para a implementação de intervenções efetivas na assistência à= saúde e avanço do conhecimento⁽¹⁰⁾. Nesse estudo foram adotadas as eta= pas propostas por Mendes, Silveira e Galvão (2019)⁽¹¹⁾: (1) Identificação do tema ou formulação da questão norteadora; (2) Estabelecime= nto de critérios para inclusão e exclusão dos estudos; (3) Definição das inform= ações a serem extraídas dos estudos selecionados; (4) Avaliação dos estudos inclu= ídos na revisão integrativa; (5) Interpretação dos resultados e (6) Síntese do Conhecimento.

Assim, na primeira etapa foi delineada a questão norteadora: Quais as situações de vulnerabilidade em sa= úde de pessoas com DCV? Para a etapa seguinte, realizada em agosto de 2021, oco= rreu o estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão. A busca dos artigos ocorreu por meio dos descritores “doenças cardiovasculares OR cardiovascular diseases” e “vulnerabilidade em saúde OR health vulner= ability”, mediados pelo operador booleano “AND.”, estes descritores foram extraídos do DECS (Descritores em Ciências da Saúde) do Portal BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Para a seleção dos artigos, utilizaram-se as bases de dados: PUBMED Central: PMC e SCOPUS, e nas Bibliotecas Virtuais: SCIELO e Biblioteca Virt= ual em Saúde (BVS). Outrossim, empregou-se da estratégia PICO, que representa um acrônimo para Paciente, Intervenção, Comparação e “Outcomes” (desfecho). A utilização desta estratégia auxilia nas definições da pesquisa, visto que, orienta a construção da pergunta de pesquisa e da busca bibliográfica permitindo ao pesquisador localizar de forma rápida a melhor informação cie= ntífica⁽¹²⁾. Para este estudo utilizou-se: P (Pessoas com DCV); I (-); C (Pessoas sem DC= V); O (Vulnerabilidades em Saúde).

Encontrou-se um total de 46 artigos científicos nas quat= ro bases mencionadas, vale salientar, que não foram utilizadas outras bases por não haver estudos sobre a temática. Os critérios de inclusão estabelecidos = para a revisão foram artigos de pesquisa: que respondessem à questão norteadora = do estudo, disponíveis eletronicamente na íntegra nos idiomas inglês, portuguê= s ou espanhol sem delimitação de tempo. Foram excluídos: publicações repetidas, estudos de revisão, cartas ao editor, editoriais e que não se relacionassem= com a temática. Logo, a amostra final foi composta por nove artigos que atendiam aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, conforme fluxograma PRI= SMA (Figura 1).

Quadro 3 - Caracterização das publicações incluídas na revi= são, de acordo com o número e principais resultados. Sobral - CE, Brasil, 2021.<= /span>

Nº	Principais Resultados
1	Alta prevalência de fumo nos participantes com baixa escolaridade, consumo de bebidas alcoólicas, má alimentação, sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, nível de triglicerídeos elevados, baixa escolaridade, = não tinham acesso à informação ou condições de ter uma boa alimentação.
2	DCVs e um= a tendência decrescente para os efeitos do frio. Na análise a magnitude crescente dos efeitos do calor foi maior em homens do que mulheres e maiores em pessoas com idade ≤69 anos do que naquelas com idade ≥70 anos. Destaca-se= a necessidade urgente de preparações para ameaças emergentes à saúde cardio= vascular de altas temperaturas.
3	A exposição de curto prazo à Poluição do= ar por partículas finas, mesmo em níveis abaixo dos limites regulatórios atu= ais, pode estar associada ao aumento de internações hospitalares por DCV. Na China, a exposição de curto prazo a partículas finas foi associada ao aum= ento de internações hospitalares para todas as principais DCVs.
4	10,9% da amostra do estudo são pessoas que seguem uma trajetória de emprego formal, com alguns indivíduos fazendo a transição e= ntre empregos formais e informais ao longo da vida. 100% dos membros beberam e fumaram regularmente durante longos períodos de idade adulta, passando a = beber e fumar, em média, aos 22 e 20 anos, respectivamente, e foi a que já havia sofrido um ataque cardíaco ao longo da vida. Em sua maioria, mulheres com ensino médico completo.
5	Os pacientes que apresentaram = mais vulnerabilidade para o agravo de DCV foram: pacientes mais velhos e com mais consultas ambulator= iais nos últimos 12 meses. Pacientes com mais hospitalizações nos últimos 12 m= eses com sintomas depressivos e aqueles que eram afro-americanos.
6	Os bombeiros com alto risco cardiovascular evidenciaram associações significativamente mais fortes en= tre os sintomas de sensibilidade à depressão e sintomas psiquiátricos, em rel= ação àqueles com baixo risco cardiovascular.
7	Há forte relação entre as condições de vida - composto pelos indicadores anos de estudo dos homens idosos, percentual de idosos em domicílios com banheiro/água encanada e probabilidade de sobrevivência ao= s 60 anos - com a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares dos homens idosos da região nordeste em 2000.
8	A relação entre vulnerabilidade social-temperatura-mortalidade existe para a população colombiana avaliada (com mais de 60 anos de idade). A alta temperatura está ligada ao índice = de mortalidade por doenças cardiovasculares.
9	Entre os universitários que trabalham o nível da qualidade de sono e o sedentarismo observados podem comprometer a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida dessa popula= ção, tornando-os mais vulneráveis ao desenvolvimento de D= CVs

Fonte: Elaborado pelos autores (2021).

DISCUSSÃO

A partir da análise dos artigos percebeu-se que são múltiplos os fatores de vulnerabilidade que propiciam o adoecimento cardiovascular, dentre os quais destacam-se os fatores de risco que são bem= divulgados e conhecidos pela população em geral: tabagismo, baixa escolaridade, consum= o de bebidas alcoólicas, má alimentação, sedentarismo, obesidade, HAS, DM, triglicerídeos altos e falta de acesso à informação⁽¹⁶⁾. Isto se deve ao fato de que os maus hábitos de vida influenciam negativamente na qualidade de vida da população, assim a população que possui alguns desses = maus hábitos de vida tornam-se mais vulneráveis ao desenvolvimento de DCV. =

Nesse interim, a vulnerabilidade em saúde é uma situação= de ameaça ao indivíduo, na qual antecede o risco na autonomia humana, colocand= o em situação frágil para o desenvolvimento de doenças, incapacidades, agravos, danos ou sofrimento, em contextos individuais, coletivos e contextuais^=
(¹⁴⁾. Nessa perspectiva, estudos nos últimos anos, destacam que são inúmeras as definições do termo de vulnerabilidade, tendo conceito na educação, ciências econômicas e jurídica, psicologia e área da saúde, especificamente na saúde= pública e coletiva. Em geral, o conceito de vulnerabilidade relata a condição human= a e trajetória existencial das pessoas⁽¹⁷⁾.

No decorrer dos estud= os nos últimos anos sobre vulnerabilidade em saúde, destaca-se a existência de três elementos que se relacionam para a caracterização da exposição ou susceptibilidade ao agravo, sendo elas: dimensão individual, social e programático. Logo, cada uma das dimensões é consentida como cenário no qua= l a vulnerabilidade se materializa⁽¹⁸⁾.

Assim, o termo vulnerabilidade, destaca-se em diferentes campos disciplinares, sen= do utilizado por órgãos internacionais e governamentais para a análise do proc= esso saúde-doença. Dentro dos diversos campos de estudo, a vulnerabilidade trata= -se de um estudo permanente para construção de conhecimento sobre ciências da v= ida, ciências naturais e sociais, em especial na área da saúde⁽¹⁹⁾.

Desta forma, a população em vulnerabilidade é a mais impactada pelos seus efeitos, sendo eles a ausência e/ou insuficiência de recursos e os problemas de saúd= e. Alguns estudos apontam, que a vulnerabilidade é uma condição de precariedade produ= zida pelas desiguais formas que o sujeito interagir no campo da saúde, sistema socioeconômico, demográfico, cultural, contextualização familiar e redes de suporte social de gênero, violência e controle social⁽¹⁵⁾.<= /o:p>

Ao realizar uma comparação entre a literatura utilizada = para análise, pode-se afirmar que as populações de idosos, afro-americanos e das mulheres fumantes desde os 20-22 anos, são os mais susceptíveis para o agravamento cardiovascular^(20-22). O tabagismo é ainda hoje um grande problema de saúde pública, visto que, causa danos muitas vezes irreparáveis ao sistema cardiorrespiratório, ademais, é importante ressaltar que boa parte da população que fuma, iniciou o uso do fumo cedo, isto, contribui para o desenvolvimento de DCV visto que, forma placas de gordura = nos vasos sanguíneos, o que leva ao aumento da pressão arterial e a frequência = cardíaca, e pode levar a formação de trombos⁽²³⁾.

Sendo que, nos estudos de Lu et al. (2020)^{(21) e Benitez (2020)⁽²⁴⁾, afirma-se que a alta
temperatura do ambiente e o envelhecimento, também são fortes fatores
desencadeadores para as DCVs. Tal afirmativa
complementa-se com o artigo de Wang et al. (2019)⁽²⁰⁾, que apont=
a os
idosos e o povo afro-americano, como mais vulneráveis a complicações
cardiovasculares. Isto porque a população idosa possui um sistema imunológi=
co
mais frágil, tornando-os assim mais vulneráveis ao desenvolvimento de doenç=
as.
Aliado a isto, é importante considerar a história pregressa de cada pessoa.=}

No que se refere a temperatura ambiente, um estudo desenvolvido com base nos dados climatológicos de Ponta Grossa observou que= as patologias do sistema cardiovascular são influenciadas tanto pelas altas como pelas ba= ixas temperaturas, visto que, a temperatura do ar colabora para retirada do sist= ema cardiovascular de sua homeostasia e assim deixando-o propicio a ocorrência = de patologias⁽²⁵⁾. Além de alta temperatura, a poluição do ar pode = ser citada como fator de risco para o desenvolvimento e agravo de doenças cardí= acas^(21,24,26).

Dhungana et al. (2018)⁽¹⁶⁾, t= raz em seu estudo a baixa escolaridade como situação de vulnerabilidade, ainda = que, pessoas com ensino médio completo também se encontram em circunstância de r= isco à saúde cardiovascular⁽²²⁾. No entanto, a situação socioeconômic= a é apontada como um fator vulnerabilizante, visto = que, está muitas vezes aliado a falta de acesso à informação, bem como as más condições de vida que contribuem para o desenvolvimento de doenças, entre e= las a DCV.

Nesse ínterim, pode-se vislumbrar que as situações de vulnerabilidade que causam o adoecimento cardiovascular envolvem fatores fisiológicos, sociais, econômicos e até mesmo ambientais. Dessa forma, despertando o olhar multidimensional para a busca de soluções que sanem e/ou minimizem tais circunstâncias de riscos para as DCVs.

Embora, afirme-se que a população idosa seja uma das mais suscetíveis, deve-se citar também que universitários que trabalham, e que possuem maus hábitos de vida são propensos ao adoecimento cardíaco⁽²⁷⁾⁼. A má qualidade de vida trata-se de uma vulnerabilidade que pode ser caracte= rizada como uma das maiores causadoras de riscos cardíacos, pois tanto afeta os jo= vens como aos idosos^(27,28). Interessante comparar as diferentes faix= as etárias afetadas, os idosos devido a fragilidade adquirida com o passar dos anos, e os jovens devido à sobrecarga de atividades, a exposição ao estresse constante que os torna vulneráveis da mesma forma que aos idosos.

Ranney et al. (2020)⁽²⁹⁾, em seu estudo ao avaliar os bombeiros, revelou que os profissionais portadores= de ansiedade e sensíveis a sintomas psiquiátricos, apresentam-se como um públi= co com grande probabilidade de desenvolver doenças cardíacas. A partir da anál= ise do estudo de Ranney et al. (2020)^{(29),
torna-se relevante observar a influência da rotina de trabalho na saúde fís=
ica
da população, bem como a relação com as doenças psiquiátricas, sendo import=
ante
ressaltar que corpo e mente estão sim interligados, portanto, deve-se olhar=
com
mais atenção aos pacientes psiquiátricos, visto que, os sintomas ansiosos e
depressivos podem levar ao desenvolvimento de DCVs⁽³⁰⁾.}

Logo, pode-se perceber que há uma consonância entre os e= studos analisados, pois apresentam as situações de vulnerabilidades nos seus mais variados aspectos, complementando a importância de estudar sobre a temática para o desenvolvimento de medidas que viabilizem melhores estratégias para a prevenção e promoção da saúde cardiovascular^{(16,20-22,24,26-29)}.=

CONSIDERAÇÕES FINAIS<= o:p>

A partir do levantamento bibliográfi= co desenvolvido neste estudo, compreende-se que a vulnerabilidade em saúde proporciona a compreensão das condições da vida do indivíduo, logo, as DCV têm imposto desafios para o setor da saúde e para as políticas públicas envolvidas no combate aos seus fatores de risco, e estudos associados a vulnerabilidade em saúde.

Dentre os aspectos relacionados a vulnerabilidade em saú= de no adoecimento cardiovascular destacam-se: tabagismo, baixa escolaridade, c= onsumo de bebidas alcoólicas, má alimentação, sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial, diabetes mellitus, triglicerídeos altos, falta de acesso à inform= ação, exposição a alta temperatura e poluição do ar, histórico de internações hospitalares, depressão, sintomas psiquiátricos e qualidade do sono. <= /o:p>

A principal limitação desta pesquisa est= eve associada ao fato de que ainda existem poucos estudos sobre situação de vulnerabilidade em saúde em pessoas com doenças cardiovasculares. Nesse int= erim, sugerem-se integrar mais revisões da temática na literatura e investigações= que envolvam atribuições para amenizar vulnerabilidade em saúde e prevenção a s= aúde cardiovascular. Portanto, com o presente estudo espera-se= que a leitura desperte imersões científicas por outros pesquisadores para a compreensão e comprovação dos aspectos estudados.

&nbs= p;

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Régis BN, Araújo RLR, Souza VG, Santiago Neto= NA, Nodari NL, Hayasida NMA. Ansiedade, depressão e doença cardiovascular em jovens adultos: uma revisão da literatura. Revista Saúde e Desenvolvimento Humano [interne= t]. Maio de 2016 [citado em 20 de agosto de 2021]; 4 (1): 91-100. Disponível em= : ht= tps://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/vi= ew/2317-8582.16.22/pdf.

Autor correspondente

Ingrid Kelly Morais Oliveira, Av. Cmte. Maurocélio Rocha Pontes, 186 - Derby Clube, Sobral - CE, 62042-280, 88 99804-4173, ingridkelly17.ik@gmail.com.

Submissão: 2021-11-08

Aprovado: 2021-11-23

Nº	Base de Dados<= /p>	Título do Periódico	País	Periódico
1	PUBMED	Prevalência De Fatores De Risco Para Doenças Cardiovasculares: Um Estudo Transversal Baseado Na Comunidad= e Em Uma Comunidade Periurbana De Kathmandu, Nepal	Índia	Indian Heart Journal
2	PUBMED	Tendências Temporais Da Associação Entre Temperatura Ambiente E Hospitalizações Por = Doenças Cardiovasculares Em Queensland, Austrália De 1995 A 2016: Um Estudo De Caso-Cruzado Estratificado No Tempo	Austrália	PLOS Medicine
3	PUBMED	Associação Entre Poluição Ambi= ente Por Partículas Finas E Internações Hospitalares Por Causa De Doença Cardi= ovascular Específica: Estudo De Série Temporal Em 184 Grandes Cidades Chinesas=	China	The BMG
4	PUBMED	Trajetórias De Emprego Ao Long= o Da Vida: Uso De Tabaco E Consumo De Álcool E Doenças Cardiovasculares Na Vel= hice	Chile	SSM - Population Health
5	PUBMED	Mudanças Na Vulnerabilidade En= tre Pacientes Idosos Com Doença Cardiovascular Nos Primeiros 90 Dias Após A A= lta Hospitalar: Uma Análise Secundária De Um Estudo De Coorte	EUA	BMJ Open
6	SCOPUS	Risco Cardiovascular Como Moderador De Associações Entre Sensibilidade À Ansiedade, Tolerância Ao Estresse, PTSD E Sintomas De Depressão Entre Bombeiros Expostos A Traumas=	EUA	Journal of Psychosomatic Research
7	SCIELO	Associação entre condições de = vida e vulnerabilidade com a mortalidade por doenças cardiovasculares de homens idosos do Nordeste	Brasil	Revista Brasileira de Epidemiologia
8	SCIELO	Variabilidade da temperatura d= o ar diária, vulnerabilidade social e a relação com altas taxas de mortalidade= por doenças cardiovasculares na Colômbia	Colômbia	USP
9	BVS	Fatores De Risco Cardiovascula= res E Qualidade De Vida Em Universitários	Brasil	Revista de Enfermagem UFPE on line

Nº	Objetivo	Tipo de Estudo=	Nível de Evidência=
1	Identificar a prevalência e a distribuição sociodemográfica dos fatores de risco para doenças cardiovas= culares	Estudo transversal	III
2	Investigar as variações temporais na associação entre temperatura ambiente e hospitalizações por = doenças cardiovasculares	Meta-analise	I
3	Estimar os riscos de internações hospitalares diárias por causa de doenças cardiovasculares principais específicas associadas à exposição de curto prazo à polui= ção por partículas finas do ambiente (diâmetro aerodinâmico ≤2,5 <= span class=3DSpellE>μm; PM) na China.<= /span>	Meta-analise	I
4	Reconstruir o emprego simultâneo, o uso do tabaco, e trajetórias de consumo de álcool ao longo da vida (do nascimento à velhice) e para medir a associação entre essas trajetórias e= DCV na velhice.	Estudo de coorte	IV
5	Comparar as mudanças na vulnerabilidade após a alta hospitalar entre pacientes mais velhos com DCVs que receberam alta para casa com autocuidado versus encaminhamento de saúde domiciliar.	Meta-análise	I
6	Investigar o risco cardiovascular como moderador de associações entre fatores de ris= co (AS e DT) e sintomas psiquiátricos (PTSD e depressão) entre bombeiros.	Ensaio Clínico	III
7	Identificar fatores explicativos da taxa de mortalidade por DCVs dos homens idosos no Brasil, a partir de indic= adores das condições de vida e de vulnerabilidade dessa população, com o uso da modelagem de equações estruturais.	Estudo ecológico com corte transversal	VI
8	Analisar a relação da frequênc= ia de ocorrência do comportamento simultâneo de temperaturas máximas diárias superiores a 30 ° C e temperaturas mínimas superiores a 20 ° C e a vulnerabilidade social como fatores de risco para mortalidade cardiovascu= lar.	Estudo de coorte	IV
9	Avaliar a associação dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares e qual= idade de vida em universitários que trabalham.	Quantitativo, transversal e analítico	III