Revista Enfermagem Atual In Derme
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<p style="font-weight: 400;">A<strong> </strong>Revista Brasileira de Enfermagem adota o modelo de Acesso Aberto. É permitido a qualquer pessoa ler ou fazer download, e copiar e disseminar seu conteúdo para propósitos educacionais.</p> <p style="font-weight: 400;">A abreviatura de seu título é <strong><em>Rev. Enferm. Atual In Derme</em>,</strong> que deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em referências e legendas bibliográficas.</p>SOBENFeEpt-BRRevista Enfermagem Atual In Derme2447-2034MAPEAMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PESSOAS COM FERIDAS DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO
https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/2354
<p><strong>Introdução</strong>: As feridas de difícil cicatrização constituem um sério problema de saúde pública, devido ao grande impacto socioeconômico e do prejuízo causado a integridade física decorrente destas lesões, geralmente, associadas a doenças crônicas. <strong>Objetivo</strong>: mapear os diagnósticos de enfermagem identificados pelo enfermeiro no acompanhamento de pessoas com feridas de difícil cicatrização em seguimento de cuidados em uma unidade básica de saúde em Macapá-AP. <strong>Método</strong>: Estudo descritivo com abordagem quantitativa realizado na Unidade Básica de Saúde da Universidade Federal do Amapá com pessoas com feridas crônicas, cuja coleta de dados foi realizada durante a consulta de enfermagem. <strong>Resultados</strong>: A amostra deste estudo foi constituída por 17 pessoas com feridas crônicas, sendo a maioria do sexo masculino com idade média de 51,5±11,6 anos e predominantemente pardos. 52,9% são diabéticos e a principal ferida crônica foi a úlcera de pé diabético. Foram mapeados 19 diagnósticos de enfermagem diferentes sendo o diagnóstico de integridade tissular prejudicada foi de maior incidência. <strong>Conclusão</strong>: o mapeamento permitiu identificar os principais diagnósticos de enfermagem em pacientes com feridas, fundamentando o potencial para o desenvolvimento de protocolos clínicos que aprimoram a prática de enfermagem.</p>Larissa Laila Paiva LobatoHuelem Laís Cristo TeixeiraKaroliny Miranda BarataCecília Rafaela Salles FerreiraFrancineide Pereira da Silva PenaWalter de Souza Tavares
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2025-02-192025-02-19991e025022e02502210.31011/reaid-2025-v.99-n.1-art.2354FERIDAS COMPLEXAS E A POPULAÇÃO MASCULINA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/2366
<p><strong>Introdução</strong>: As feridas complexas representam um desafio global para a saúde, dadas as diversas variáveis que dificultam o processo de cicatrização. <strong>Objetivo</strong>: Investigar o perfil epidemiológico e clínico da população masculina com feridas complexas atendida em uma unidade básica de saúde no município de Macapá-AP. <strong>Métodos</strong>: Trata-se de uma pesquisa descritiva e retrospectiva, utilizando uma abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada através do levantamento de prontuários dos pacientes em seguimento para o tratamento de feridas complexas, além de ficha de cadastro individual no e-sus. <strong>Resultados</strong>: Foram analisadas as características sociodemográficas e clínicas de 72 homens, com uma média de idade de 53 anos (desvio padrão: 1,56). Houve prevalência na faixa etária de 40 a 54 anos (40,3%), sendo que 73,6% relataram estar empregados. A maioria dos participantes (54,2%) residia na mesma região da unidade de saúde (zona sul), e <span style="text-decoration: line-through;">a </span>grande parte das consultas (58,3%) ocorreram em 2019. <strong>Conclusão</strong>: Os resultados destacam um panorama complexo e multifacetado das condições de saúde e características clínicas dos homens com feridas complexas em Macapá. Essas informações são cruciais para guiar estratégias de prevenção, tratamento e cuidado eficaze<span style="text-decoration: line-through;">s</span>, visando melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida da população. No entanto, são necessárias novas pesquisas e intervenções direcionadas para atender às necessidades específicas dessa população e reduzir as disparidades de saúde relacionadas a feridas complexas.</p>Karoliny Miranda BarataKaila Correia SantosEloisa Melo da SilvaSarah Ohrana Freitas da SilvaFrancineide Pereira da Silva PenaVanessa da Silva OliveiraCecília Rafaela Salles FerreiraWalter de Souza Tavares
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2025-01-272025-01-27991e025013e025013CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE AVALIAÇÃO DE FERIDAS:
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<p><strong>Introdução: </strong>O conhecimento sobre avaliação, estadiamento e prevenção de lesões de pele, é uma atividade que requer interesse e dedicação, de forma responsável e com a devida preocupação que lhe é necessária, desta forma, é necessário fomentar a busca constante do conhecimento ao graduando. <strong>Objetivo: </strong>Identificar o conhecimento acerca da avaliação de feridas de acadêmicos do último ano da graduação de enfermagem. <strong>Método: </strong>Pesquisa descritiva quantitativa de recorte transversal, com coleta de dados ocorrida nos meses de abril e maio de 2023, por meio de formulário eletrônico do <em>Google Forms</em>®, contendo 64 questões. Foram incluídos acadêmicos matriculados na disciplina Estágio Supervisionado de Enfermagem I ou II de Centro Universitário Privado do Sul do Brasil, maiores de 18 anos. A amostragem deu-se por Bola de Neve, com apoio das redes sociais <em>WhatsApp</em>® e <em>Instagram</em>®. Os dados foram analisados por frequência simples, relativa, média e desvio padrão. <strong>Resultados: </strong>Participaram 32 acadêmicos; 81,3% do sexo feminino; idade média 28 anos; 28,1% possuíam formação técnico de enfermagem; 15,6% possuíam aperfeiçoamento em avaliação de feridas; 71,9% sentem-se seguros para avaliar feridas sem a presença de um professor e/ou orientador. <strong>Conclusão:</strong> Verificou-se que embora possuam segurança e tenham vivenciado a avaliação de feridas em aulas teóricas, práticas de laboratório e de campo, ainda possuem limitações relacionadas a etiologia, pulsos e pele adjacente.</p>Beatriz Siqueira Costa Lopes Letícia dos Santos CabralMaria Luiza de Medeiros AmaroRobson Giovani PaesMarlise Lima Brandão
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2025-02-132025-02-13991e025023e02502310.31011/reaid-2025-v.99-n.1-art.2456CURATIVO REGENERATIVO DE CELULOSE BACTERIANA PARA LESÕES POR RESSECÇÃO TUMORAL
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<p><strong>Introdução:</strong> Cirurgias para ressecção de tumores de pele do tipo não melanoma frequentemente resultam em feridas complexas extensa, que exigem tratamento com curativos adequados e preferencialmente de baixo custo e que possibilitem uma cicatrização eficiente. Curativos disponíveis precisam ser trocados regularmente, promovendo desbridamento e dor durante a remoção. <strong>Objetivo:</strong> O objetivo deste estudo foi descrever a resposta de feridas cirúrgicas decorrentes de ressecção tumoral tratadas com um curativo de celulose bacteriana derivado do melaço de cana-de-açúcar, PolyTissue®. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo prospectivo a partir de uma série de casos incluindo 14 pacientes adultos (15 lesões). A avaliação das feridas foi realizada através da metodologia MEASURE incluindo também discussões clínicas entre profissionais da área (triangulação). Foram realizados registros das feridas usando o aplicativo digital imitoMeasure® e as análises estatísticas foram conduzidas pelo software SPSS. <strong>Resultados:</strong> Os participantes (14) tinham idade média de 64,4±8,2 anos, sendo a maioria homens (78,6%). A localização predominante das lesões avaliadas (15) foi no membro inferior direito (40,0%, p=0,047). Observou-se redução das medidas de área, circunferência, largura e comprimento das lesões na última avaliação clínica (p<0,05) e ausência de exsudato em 13 das 15 lesões avaliadas (86,7%). O tempo médio de cicatrização foi 68 dias. Nenhum participante referiu dor durante o estudo. <strong>Conclusão:</strong> Conclui-se que, o curativo de celulose bacteriana (PolyTissue®) pode auxiliar na cicatrização de feridas decorrentes de ressecção tumoral de câncer de pele do tipo não melanoma e proporciona conforto aos pacientes, além de ser de baixo custo.</p>Kelly Monteiro dos SantosLayla Carvalho MahnkeMurielly Maximo ArcoverdeJosé Lamartine de Andrade AguiarFlávia Cristina Morone Pinto
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2025-02-202025-02-20991e025025e02502510.31011/reaid-2025-v.99-n.1-art.2397AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PESSOAS IDOSAS HOSPITALIZADAS: REVISÃO DE ESCOPO
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<p><strong>Objetivo: </strong>Mapear as intervenções de enfermagem realizadas para avaliação e tratamento de lesão por pressão em pessoas idosas hospitalizadas<strong>. Método: </strong><em>Scoping review</em>, com buscas entre março e abril de 2024, realizadas na cidade de João Pessoa/ Paraíba/ Brasil, conforme o método definido pelo <em>The Joanna Briggs Institute</em>, nas bases de dados: Medline/ PubMed, Embase, LILACS, CINAHL, Scopus, Cochrane, <em>Web of Science</em>, BDENF, <em>ProQuest Dissertations & Theses Global</em> e <em>Google Scholar, </em>sem restrição de idioma e sem limite de tempo. Abusca ocorreu de de março a abril de 2024.<strong> Resultados: </strong>Foram selecionados 18 estudos publicados entre 1995 e 2023. As evidências primordiais envolveram intervenções, avaliação, sistemas de gerenciamento de enfermagem e produtos/tecnologias no tratamento de lesões por pressão.<strong> Conclusão: </strong>As intervenções mapeadas demonstraram bons resultados e boa relação custo-benefício, porém, constatou-se a falta de uniformização dos critérios avaliativos. As evidências reforçam a necessidade de um cuidado de enfermagem pautado na Prática Baseada em Evidências.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Lesão por pressão; Idoso; Enfermagem.</p>FERNANDA KELLY OLIVEIRA DE ALBUQUERQUEFabiana Maria Rodrigues Lopes de OliveiraJoão Victor Batista CabralJosé Uilson Ferreira Galindo JúniorAndressa Monteiro GomesSílvia Cláudia Ferreira de AndradeMaria das Graças de Arruda Silva RodriguesKeylla Talitha Fernandes Barbosa
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2025-02-212025-02-21991e025019e02501910.31011/reaid-2025-v.99-n.1-art.2461ESCALA ELPO DE AVALIAÇÃO DE RISCO PARA LESÃO EM CENTRO CIRÚRGICO NO INTRAOPERATÓRIO: REVISÃO INTEGRATIVA
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<p><strong>Objetivo: </strong>Objetiva-se mapear as publicações científicas que aplicaram a Escala ELPO de avaliação de risco para lesão em centro cirúrgico no período intraoperatório.<strong> Método: </strong>Pesquisa descritiva, tipo revisão integrativa, optou-se pelas bases de dados <em>Scopus </em>e <em>Lilacs</em> (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), nos portais Periódicos CAPES e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e na biblioteca <em>PubMed</em> (<em>National Library of Medicine</em>), com os operadores booleanos <em>OR </em>e <em>AND</em>, e recorte temporal entre 2019 a 2023. <strong>Resultados:</strong> Analisou-se os dados com a aplicação do software <em>IRAMUTEQ</em> e apresentados em forma de Nuvens de Palavras, Análise de Similitude dos <em>corpus</em> textuais e Dendograma. Obteve-se 13 artigos, oito em português e cinco em inglês. A Biblioteca Virtual de Saúde foi à base de dados com mais publicações, com maior incidência em pesquisas transversais. Observa-se dados de prontuários, enfermeiros e pacientes como amostra das publicações. Identifica-se maior publicação de artigos na Revista Latino-Americana de Enfermagem (RLAE) e Revista Gaúcha de Enfermagem. O Nível de Evidência mais incidente é o Nível IV. <strong>Considerações Finais: </strong>Conclui-se que a lesão por pressão pode ser causada por uma variedade de fatores no período perioperatório, incluindo características pessoais do paciente e fatores inerentes ao procedimento anestésico-cirúrgico. Infere-se ainda que a Escala ELPO seja um instrumento científico útil para avaliar o risco de lesão por pressão durante o posicionamento cirúrgico no perioperatório.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Enfermagem Perioperatória; Lesão por pressão; Posicionamento do Paciente.</p>Adriana Montenegro de Albuquerque de AlbuquerqueLaís Kailane Duarte Costa Costa Ana Elza Oliveira de Mendonça MendonçaMaria Amélia de Souza SouzaBernadete de Lourdes André Gouvéia GouvéiaIsolda Maria Barros Torquato Torquato
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2025-02-212025-02-21991e025031e02503110.31011/reaid-2025-v.99-n.1-art.2445USO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA PARA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS ONCOLÓGICAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
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<p>RESUMO<br>Introdução: A Terapia por Pressão Negativa (TPN) é uma tecnologia eficaz no tratamento de<br>feridas crônicas e complexas, como as de pacientes oncológicos. Essas feridas enfrentam<br>dificuldades de cicatrização devido a fatores como imunossupressão, quimioterapia, radioterapia e<br>desnutrição. Objetivo: Descrever o uso da TPN no manejo de uma ferida operatória abdominal de<br>um paciente oncológico, em cuidados paliativos, destacando seu impacto na cicatrização e na<br>qualidade de vida. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo realizado em um hospital no sul do<br>Brasil. O paciente, homem de 66 anos, apresentava ferida complexa decorrente de laparotomia e<br>retirada de tumor. O sistema RENASYS foi utilizado em oito trocas de curativo ao longo de oito<br>semanas, com pressões ajustadas conforme o estágio do tratamento. Resultados mostraram<br>significativa regressão da ferida, com aceleração da formação de tecido de granulação, redução do<br>risco de infecção e maior conforto. Na sexta troca, foi realizada aproximação por segunda intenção<br>para acelerar a cicatrização. Resultados: A abordagem multiprofissional, incluindo suporte<br>nutricional e fisioterapia, potencializou os resultados. A TPN demonstrou ser uma alternativa eficaz<br>e custo-efetiva, mesmo em cuidados paliativos, contribuindo para redução de complicações e<br>melhora da qualidade de vida. Conclusão: Conclui-se que a TPN é uma ferramenta inovadora no<br>manejo de feridas em pacientes oncológicos, aliando tecnologia e cuidado clínico. Estudos<br>adicionais são recomendados para padronizar protocolos e expandir sua aplicação em contextos<br>semelhantes.</p>Giovani Basso da SilvaVinicius Souza dos SantosLucas Paulo de SouzaAna Paula Dias da SilvaFabiane Mendonça da RosaEliane Goldberg RabinJoão Gabriel Toledo Medeiros
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2025-02-062025-02-06991e025018e02501810.31011/reaid-2025-v.99-n.1-art.2466