CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE BOAS PRÁTICAS COM CATETERES VENOSOS PERIFÉRICOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.35-art.1125

Palavras-chave:

Conhecimento; Cateterismo Periférico; Cuidados de Enfermagem.

Resumo

Objetivo: avaliar o saber-fazer dos enfermeiros em relação as boas práticas com cateteres vasculares periféricos. Metódo: Estudo descritivo, quantitativo, realizado em enfermarias do serviço de clínica de um Hospital Universitário no Estado Rio de Janeiro. Participaram 19 enfermeiros e residentes de enfermagem. Os dados foram coletados nos meses de março a maio de 2021, e analisados através de estatística descritiva simples. Resultados: identificou-se a importância da comunicação prévia e esclarecimentos ao paciente antes do procedimento. Na escolha do dispositivo consideram as peculiaridades como terapêutica prescrita e capital venoso. 68,4% (n=13) consideram quanto menor o calibre do cateter menores as complicações. Dentre os antissépticos utilizados destaca-se o álcool a 70%. Nas coberturas e fixações predominam gaze estéril com esparadrapo ou fita microporosa em 42,1%. Na avaliação do local da inserção do cateter 88,9% dos enfermeiros realizam diariamente. Quanto aos sinais e sintomas avaliados no óstio predominam a hiperemia (84,2%), calor (84,2%), edema (84,2%) e dor (78,9%). Sobre treinamentos/capacitações da equipe de enfermagem 76,5% não realizam essa atividade. Conclusão: o estudo demonstrou que a maioria dos profissionais de enfermagem seguem as boas práticas recomendadas na literatura científica nacional e internacional. Os dados produzidos evidenciam a importância de treinamentos/capacitações da equipe de enfermagem quanto a inserção e manuseio desses dispositivos, com o objetivo de tornar a técnica mais segura para o paciente, prevenindo complicações.

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Biografia do Autor

Camila Casimiro Massante, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Interna de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Ellen Marcia Peres, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Saúde Coletiva, área de concentração Política, Planejamento e Administração em Saúde, pelo Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ). Professora Associada do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Priscila Cristina da Silva Thiengo de Andrade, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Isabela Oliveira da Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Interna de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Bruna Maiara Ferreira Barreto Pires, Universidade Federal Fluminense

Enfermeira. Doutora em Ciências do Cuidado em Saúde. Professora Adjunta do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Publicado

28-07-2021

Como Citar

1.
Casimiro Massante C, Peres EM, Gomes HF, da Silva Thiengo de Andrade PC, Oliveira da Costa I, Ferreira Barreto Pires BM. CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE BOAS PRÁTICAS COM CATETERES VENOSOS PERIFÉRICOS. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 28º de julho de 2021 [citado 30º de dezembro de 2024];95(35):e-021106. Disponível em: http://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/1125

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL