Bem-vindo ao lar
dificuldades dos cuidadores de bebês nascidos prematuramente após a alta hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2022-v.96-n.38-art.1308Palavras-chave:
alta do paciente; recém-nascido prematuro; unidades de terapia intensiva neonatalResumo
Objetivo: Identificar as dificuldades dos cuidadores após a alta hospitalar da UTI Neonatal. Metodologia: Pesquisa de abordagem quantitativa, tipo transversal de caráter descritivo e exploratório. Desenvolvido no ambulatório de seguimento/ Follow-up de um hospital terciário no Rio de Janeiro. Os voluntários da pesquisa foram os pais ou cuidadores de recém-nascidos com idade gestacional menor que 37 semanas e que tiveram o tempo mínimo de quinze dias de internação do filho na UTIN. Os dados foram coletados através de uma entrevista na primeira consulta do RN no follow-up, realizada após uma semana de alta. A análise dos dados foi feita por meio de estatística descritiva. Resultados: Foram incluídos no estudo 15 cuidadores. Dentre as orientações que não foram recebidas destaca-se os sinais de alerta (70,6%), Limpeza da mamadeira (52,9%) e uso da chupeta (52,9%). Ao relacionar o tempo de permanência na UTIN com as orientações recebidas vemos que os cuidadores em que o RN permanece por menor tempo na UTIN são os que acabam tendo menos orientações sobre os cuidados com a temperatura, cuidados com higiene e sinais de alerta. Conclusão: Os resultados aqui apresentados mostraram que a chegada da família ao domicílio com o bebê, representa o rompimento com o mundo da internação e gera experiências próprias do contexto domiciliar.
Descritor: alta do paciente; recém-nascido prematuro; unidades de terapia intensiva neonatal
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