Identificando as características da Úlcera Terminal de Kennedy: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2022-v.96-n.38-art.1350Palavras-chave:
Úlcera Terminal de Kennedy, Cuidados Paliativos, RevisãoResumo
Objetivo: Descrever as principais características da Úlcera Terminal de Kennedy (UTK) apontadas pela literatura que possibilitem a sua identificação. Método: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa cuja pergunta norteadora foi “Quais são as características da Úlcera Terminal de Kennedy que possibilitam a sua identificação em pacientes em Cuidados Paliativos ?”. Os critérios de inclusão adotados foram: artigos completos disponíveis; idioma português, espanhol e inglês; publicados nos últimos 20 anos, e aqueles que contribuírem para a temática. Os critérios de exclusão foram: editorias, carta ao editor, resenhas e revisões. Fizeram parte da amostra 10 artigos. Resultados: De um modo geral, pode-se conceituar a UTK como uma lesão que, normalmente, se inicia em forma de abrasão ou flictena, apresentando bordas irregulares e posterior formato de pera, borboleta ou ferradura, cuja coloração varia desde vermelha, amarela, roxa até negra. Quanto à localização desse tipo de ferida, é comum a região sacrococcígea, os calcâneos e a panturrilha. Além disso, 100 % da amostra associou a UTK à terminalidade e descreveu sua evolução como rápida e muitas vezes súbita. Considerações finais: Tornou-se notável a fragilidade de conteúdos acerca da temática, caracterizando uma escassez de estudos científicos disponíveis. Considerando a terminalidade dos pacientes com UTK, é necessária uma assistência multiprofissional adequada que, em conjunto com os familiares do paciente, direcione um plano de cuidados individualizado, realista e humanístico. Proporcionando ao cliente um fim de vida sereno, digno e humano.
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