SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FRENTE A PANDEMIA DA COVID-19

Gabriela  Belo Rocha; Fernanda Sinfronio da Costa; Cinthya Ramires Ferraz; Eric Gustavo Gustavo Ramos Almeida; Sirlene da  Silva; Cíntia Valéria   Galdino

doi:10.31011/reaid-2022-v.96-n.40-art.1363

Autores

Gabriela Belo Rocha UNIFAA - Centro Universitário de Valença https://orcid.org/0000-0002-4846-2453
Fernanda Sinfronio da Costa UNIFAA - Centro Universitário de Valença https://orcid.org/0000-0001-9622-986X
Cinthya Ramires Ferraz Universidade Católica de Brasília https://orcid.org/0000-0002-2163-8674
Eric Gustavo Gustavo Ramos Almeida Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Previse Consultoria e Serviços https://orcid.org/0000-0001-9455-7739
Sirlene da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-2939-9911
Cíntia Valéria Galdino UNIFAA - Centro Universitário de Valença https://orcid.org/0000-0003-1940-0736

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2022-v.96-n.40-art.1363

Palavras-chave:

Síndrome de Burnout; Enfermagem; Covid-19

Resumo

Objetivo: Analisar os impactos da pandemia no desenvolvimento de Síndrome de Burnout e identificar a incidência da síndrome em profissionais de enfermagem que atuam no enfrentamento da covid-19. Metodologia: Estudo transversal do tipo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativo, em um hospital público e uma maternidade de Valença/RJ com 23 técnicos de enfermagem e 07 enfermeiros que atuavam em unidades destinadas ao atendimento dos pacientes com covid-19, no período de agosto a setembro de 2021. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) onde o estudo foi realizado (CAAE: 49926821.5.0000.5246, com parecer de aprovação nº 4.878.420). Resultados: A prevalência de idade dos participantes é de 30 a 34 anos (33%); o maior percentual da população investigada é do sexo feminino (80%); e a maioria (64%) tem um período 4 anos de atuação na enfermagem. A presença da exaustão emocional foi uma característica em comum entre técnicos de enfermagem e enfermeiros (35% e 43%, respectivamente). Já a despersonalização obteve resultados médio em ambas as categorias com (57%). No caso de despersonalização houve uma divergência, onde técnicos de enfermagem apresentaram alta realização profissional com (74%), e enfermeiros uma significativa baixa realização profissional com (43%). Conclusão: O estudo demonstrou uma incidência de exaustão emocional e despersonalização significativa. Neste contexto faz-se necessário a adoção de medidas para prevenir o adoecimento emocional dos profissionais da enfermagem que atuam na linha de frente da covid-19.

Palavras- chave: Síndrome de Burnout; Enfermagem; Covid-19