NOÇÕES DE SAÚDE, PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO E NECESSIDADES DE SAÚDE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2022-v.96-n.40-art.1431

Palavras-chave:

Mulheres, Saúde da Mulher, Prisões, Promoção da saúde, Enfermagem

Resumo

Objetivo: conhecer as necessidades de saúde de mulheres privadas de liberdade e como estas desenvolvem o autocuidado em saúde. Método: Estudo de caso qualitativo, desenvolvido em um presídio no sul do país, em que participaram 11 mulheres em sistema fechado. Os dados foram produzidos mediante entrevista, observação e análise documental, entre julho a outubro de 2017 e as enunciações submetidas à análise temática. Resultados: Os temas analíticos abrangeram noções de saúde, práticas de autocuidado e necessidades de saúde de mulheres privadas de liberdade. Conclusão: as noções de saúde circularam entre a concepção relacionada ao modelo biomédico (ausência de doenças) e aquelas próximas da promoção da saúde (recursos para um bem viver). A precarização prisional e o atendimento inadequado de necessidades básicas afetaram negativamente o processo saúde-doença feminino. Consequentemente, a medicalização do andar a vida na privação de liberdade foi a prática de autocuidado preponderante. Sugere-se melhorias na unidade prisional com vistas à promoção da saúde, dos direitos humanos e de cidadania de mulheres privadas de liberdade.

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Publicado

25-11-2022

Como Citar

1.
Beheregaray Cabral F, Regina de Oliveira P, Hildebrandt LM, da Silveira A, Cocco da Costa M, Rathke Bonelli K. NOÇÕES DE SAÚDE, PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO E NECESSIDADES DE SAÚDE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE . Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 25º de novembro de 2022 [citado 22º de dezembro de 2024];96(40):e-021325. Disponível em: http://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/1431

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL