EVOLUÇÃO DA GRAVIDADE DOS SINTOMAS DE PACIENTES COM COVID-19 TRATADOS COM ATAZANAVIR E IVERMECTINA: estudo de coorte prospectivo
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.1-art.1655Palavras-chave:
Sinais e Sintomas, Sulfato de Atazanavir, Ivermectina, COVID-19Resumo
Objetivo: Avaliar o efeito de terapias farmacológicas com Atazanavir e Ivermectina sobre a evolução da gravidade dos sintomas de COVID-19. Método: Realizou-se um estudo observacional de coorte prospectivo, longitudinal, descritivo e analítico, com 87 pacientes sintomáticos ambulatoriais, acompanhados em duas Unidades Básicas de Saúde de referência para atendimento de COVID-19 em Teresina-Piauí, Brasil, no período de novembro a abril de 2021. Foram realizados exames Reverse transcription polymerase chain reaction (RT-PCR) para confirmação da suspeita de infecção pelo novo coronavírus, além de avaliação sociodemográfica, somatoscópica, clínica e hematológica. Resultados: as coortes foram compostas por 35 participantes no grupo controle, 33 no grupo Atazanavir e 19 no grupo Ivermectina, com prevalência do sexo masculino, adultos jovens, de baixa renda e sobrepeso. Os sintomas mais frequentes relatados durante a infecção por COVID-19 foram: Tosse (n=67), Perda de apetite (n=59), Febre (n=57), Coriza (n=45), Diarreia (n=42), Cefaleia (n=39), Tontura (n=35), Nauseas (n=33), Pele fria (n=32), Palpitação (n=26) e Alteração do Humor (n=24). Evidenciou-se padrões de normalidade entre os parâmetros inflamatórios nas três coortes e alteração leucocitária e neutrofilia nas coortes que receberam as intervenções. Não houve diferença na evolução da gravidade dos sintomas de pacientes com COVID-19 tratados com Atazanavir e Ivermectina comparado ao grupo controle. A coorte tratada com Ivermectina vs Controle aumentou o risco de complicações gastrointestinais. Conclusões: os resultados não suportam o uso de ivermectina e atazanavir para redução da gravidade de sintomas de COVID-19.
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