SIMULAÇÃO IN SITU PARA O TREINAMENTO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
estudo piloto
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.(esp)-art.1731Palavras-chave:
Simulação in situ, Urgência e Emergência, Ensino em saúdeResumo
Objetivo: capacitar profissionais de saúde em Suporte Básico de Vida (SBV), identificar os scores de autoconfiança para intervenções em emergências e conhecer a percepção de profissionais de saúde sobre a simulação in situ enquanto estratégia de ensino e aprendizagem em tópicos de urgência e emergência no contexto da Atenção Primária. Método: trata-se de uma pesquisa-ação realizada em uma Unidade Básica de Saúde do interior do nordeste brasileiro. Para a intervenção, foram planejadas e executadas aula expositiva, treino de habilidades, sessão de simulação in situ. E, de forma complementar, sessões de simulação clínica. Antes e após a intervenção, com o objetivo de aferir a autoconfiança para intervenções em emergências, foi utilizado uma versão portuguesa da Self-confidence Scale. Para a caracterização sociodemográfica e análise da autoconfiança pré e pós, foi utilizada a estatística descritiva simples. A análise qualitativa deu-se por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: a maioria dos participantes são do sexo feminino (75,0%), com idade média de 41 anos, agentes comunitários de saúde (25,0%), com tempo de formação profissional médio de 7,3 anos, e tempo de atuação profissional de 8 anos. A maioria não possuía formação em SBV (66,7%) e em urgência e emergência (66,7%). Conclusão: em relação a autoconfiança para atuação em emergências, foi possível identificar que os participantes, no pós-teste, melhoraram o padrão de resposta, atribuindo maiores scores de autoconfiança para atuação em emergência. Foi identificado também as contribuições do método simulação in situ para a formação em SBV, as fragilidades e as potencialidades.
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