GRAU DE DEPENDÊNCIA DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES HOSPITALIZADOS APÓS INTERNAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.3-art.1994Palavras-chave:
Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva, Enfermagem de Cuidado Críticos, Classificação de PacientesResumo
Introdução: a definição do grau de dependência de cuidados de enfermagem subsidia o estabelecimento de prioridades assistenciais e o dimensionamento de pessoal em uma unidade de internação hospitalar. Objetivo: identificar o grau de dependência de cuidados de enfermagem em pacientes transferidos da Unidade de Terapia Intensiva para as demais unidades de internação. Método: estudo observacional, transversal e de abordagem quantitativa realizado em um hospital de referência regional do Estado do Rio Grande do Norte. A amostra foi composta por 101 pacientes; os dados foram coletados em formulário onde constava o Sistema de Classificação de Pacientes de Fugulin. Resultados: 62,38% dos pacientes eram do sexo masculino, 61,39% possuíam idade de até 60 anos. Os principais motivos de internação foram agravos traumáticos (33,66%), agravos respiratórios (29,70%), agravos neurológicos (26,73%). Os graus de dependência identificados foram: Cuidados Mínimos (17,82%), Cuidados Intermediários (13,86%), Cuidados Semi-Intensivo (35,64%), Cuidado Intensivo (7,92%) e Cuidado de Alta Dependência (24,76%). Conclusão: houve uma prevalência dos graus de dependência de cuidados Semi-Intensivos e de Alta Dependência, principalmente para o atendimento de necessidades básicas como alimentação, higienização e locomoção. Este perfil de pacientes demanda uma assistência diferenciada dada a transição de um setor que presta cuidados intensivos para uma unidade que, de certa forma, pressupõe menores graus de dependência de cuidados. O estudo também apresenta dados que podem subsidiar o dimensionamento de pessoal de enfermagem no intuito de assegurar uma assistência compatível com as necessidades de cuidado.
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