DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: PERCEPÇÃO DE FAMILIARES QUE OPTARAM PELA NÃO DOAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.34-art.1083Palavras-chave:
Obtenção de Tecidos e Órgãos; Família; Percepção; Recusa de participação; Enfermagem.Resumo
Objetivo: conhecer a percepção de familiares de potenciais doadores de órgãos e tecidos que optaram pela não doação. Método: pesquisa de natureza descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa, guiada por um roteiro de entrevista semiestruturada e que utilizou a análise de conteúdo proposta por Bardin. Foram entrevistados 08 participantes que recusaram a doação de órgãos e tecidos, após o diagnóstico de morte encefálica de um familiar. Resultados: Emergiram sete categorias: assistência ao paciente e seus familiares; desconhecimento sobre o processo de doação de órgãos; dificuldades em compreender a morte encefálica; respeitar o desejo do paciente manifestado em vida; demora na liberação do corpo; medo da mutilação do corpo; e manifestação contrária por parte de um membro familiar. Considerações finais: Assim, sugere-se a implantação de novas estratégias e ações que fortaleçam as políticas públicas voltadas para conscientização popular, a fim de evitar os elevados índices de recusas familiares no momento da decisão de doar.