QUEIMADURAS OCUPACIONAIS NO BRASIL: PERFIL A PARTIR DO ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE ACIDENTES DE TRABALHO

MARTA MARIA PINHEIRO; Aysla Monique  Fernandes Ferreira dos Santos; Daniele  Vieira Dantas; Fernando  de Souza Silva; Neuma Maria  da Silva; Janaina  Maciel de Queiroz

doi:10.31011/reaid-2024-v.98-n.1-art.1887

Autores

MARTA MARIA PINHEIRO Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN https://orcid.org/0009-0008-0294-8352
Aysla Monique Fernandes Ferreira dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN https://orcid.org/0000-0001-9778-3010
Daniele Vieira Dantas Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN https://orcid.org/0000-0003-0307-2424
Fernando de Souza Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN https://orcid.org/0000-0003-4225-8889
Neuma Maria da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN https://orcid.org/0009-0007-7924-1104
Janaina Maciel de Queiroz Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA https://orcid.org/0000-0002-6284-9005

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2024-v.98-n.1-art.1887

Palavras-chave:

Queimaduras, Acidentes de trabalho;, Enfermagem

Resumo

Objetivos: conhecer o perfil de casos de queimaduras ocupacionais no Brasil e regiões, no período de 2015 a 2020. Métodos: estudo retrospectivo, descritivo com série temporal, baseado em dados de acidentes do Anuário Estatísticos de Acidentes de Trabalho por Queimaduras e Corrosões do Ministério do Trabalho e Previdência Social para os triênios 2015 a 2017 e 2018 a 2020. Resultados: foram registrados 92.418 acidentes por queimaduras e corrosões no período estudado, 10 diagnósticos de queimaduras e corrosões estavam presentes entre os 200 itens do Código Internacional de Doenças mais incidentes de acidentes em todos os anos. Houve maior ocorrência do diagnóstico de Queimadura e Corrosão do Punho e da Mão (T23) (25,89%). O ano de 2018 apresentou a maior taxa de incidência (4,79). A região Sul apresentou as maiores taxas de incidência em todos os anos da série e a região Norte a menor. Conclusões: verificou-se que os estudos sobre queimaduras ocupacionais são limitados e que reforçam a necessidade de fortalecimento das políticas e legislação trabalhista.

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