REGISTROS DE ENFERMAGEM SOBRE LESÃO POR PRESSÃO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Gabriella Haíssa D’Albuquerque  Almeida; Gleydson Henrique de Oliveira  Dantas; Luciana Maria Bernardo Nóbrega; Jéssica Lorena Palmeira de  Morais; Ana Paula Marques Andrade de Souza; Iolanda Beserra da Costa  Santos; Josilene de Melo Buriti  Vasconcelos

doi:10.31011/reaid-2023-v.97-n.3-art.1927

Autores

Gabriella Haíssa D’Albuquerque Almeida Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0001-8857-8592
Gleydson Henrique de Oliveira Dantas Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-0690-5180
Luciana Maria Bernardo Nóbrega Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0003-1930-9764
Jéssica Lorena Palmeira de Morais Centro Universitário UNIESP https://orcid.org/0000-0002-2114-2054
Ana Paula Marques Andrade de Souza Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-1957-9935
Iolanda Beserra da Costa Santos Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-2925-1044
Josilene de Melo Buriti Vasconcelos Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-8204-1409

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.3-art.1927

Palavras-chave:

Enfermagem, Lesão por pressão, Registros de enfermagem, Unidades de terapia intensiva

Resumo

Objetivo: analisar os registros de enfermagem, pertinentes à ocorrência, prevenção e tratamento de lesão por pressão, em prontuários de pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva. Método: estudo documental, retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado em um hospital de ensino, no Nordeste brasileiro. A amostra foi composta por 46 prontuários. A coleta de dados ocorreu em janeiro de 2020, obtendo-se informações dos impressos de enfermagem, e registrando-as em formulário desenvolvido para o estudo. A análise ocorreu por meio de estatística descritiva, utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Science, versão 24. Resultados: a prevalência de lesão por pressão foi de 31,82% e a incidência de 11,36%. Na admissão do paciente, a avaliação do risco para desenvolvimento de lesão por pressão não foi realizada (100%); e na avaliação da pele, a umidade (6,82%) foi o parâmetro menos avaliado, além de não haver registro de avaliação da turgescência. Houve destaque para o registro das ações para hidratação da pele e proteção de proeminências ósseas em todos os pacientes com e sem lesão por pressão; e o registro da mudança de decúbito foi superior entre os pacientes sem lesão por pressão (29,54%). Entre as medidas de tratamento, houve registro de cuidado com a lesão em 57,14% dos prontuários. Conclusão: os resultados podem sugerir questionamentos sobre falhas na realização de ações importantes no contexto assistencial e/ou nos seus registros.

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