Os IMPACTOS DOS MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO MANEJO DA DOR NEONATAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2024-v.98-n.3-art.1934

Palavras-chave:

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Recém-Nascido Prematuro, Avaliação da dor, Enfermagem

Resumo

Durante o período de hospitalização na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal os recém-nascidos são submetidos diariamente a diversas intervenções, que podem ser dolorosas, aumentando o estresse dos neonatos. Para o manejo da dor neonatal existem diversas práticas que atenuam esse desconforto. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo conhecer os impactos dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor neonatal na Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. O cenário de estudo foi a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital Universitário, onde foram realizadas entrevistas com perguntas semi-estruturadas, tendo como amostra 15 profissionais da equipe de Enfermagem que atuam na assistência direta aos recém-nascidos. Os profissionais se baseiam em indicadores fisiológicos e comportamentais para percepção da dor neonatal. A partir disso diversos métodos não farmacológicos são utilizados, porém a glicose a 25% e a sucção não nutritiva estão presentes em maior frequência. O manejo da dor possui impacto a curto e longo prazo, contribuindo para a diminuição do tempo de internação do neonato e reduzindo os efeitos negativos da dor sobre o cérebro prematuro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

– Oliveira ICS, Christoffel MM, Machado MED. Cuidados ao recém-nascido prétermo no contexto hospitalar: perspectiva histórica. In: Sociedade Brasileira dos Enfermeiros Pediatras, Gaiva MAM, Rodrigues EC, Toso BRGO, Mandetta MA. Cuidado integral ao recém-nascido pré-termo e à família [Internet]. [citado 2022 Mar 13]. Disponível em: https://journal.sobep.org.br/wp-content/uploads/2021/10/Livro-cuidado-SOBEP-2.x19092.pdf#page=180

– Ministério da Saúde (BR). Portal de Saúde: SINASC [Site da Internet]. svs.aids.gov.br. [citado 2022 May 06] Disponível em: http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-de-monitoramento/natalidade/nascidos-vivos/

- Pechepiura EP, Migoto MT, Schaedler FGL, Freire MHS. Internações em unidade crítica neonatal de um hospital infantil público do Paraná. Rev Saúde Pública Paraná. 2019 Nov 25 ;2(2):59–68. doi: http://dx.doi.org/10.32811/25954482-2019v2n2p59.

- Araújo BS, Araújo BBM, Araújo MC, Pacheco STA, Reis AT, Marta CB. Assessment and management of pain in the neonatal unit / Práticas de avaliação e manejo da dor na unidade neonatal. Rev Pesquisa Cuidado Fundamental Online. 2021 May 1;13:531–7. doi: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9287.

- Silva GA, Ichisato SMT, Vieira BAJ, Nunes MSA, Rossa R, Bergantini LS. Estudo de caso intrínseco de um recém-nascido prematuro: procedimentos dolorosos. Rev Enferm Atual In Derme [Internet]. 2022 Jun 30;96(38):e–021260. Available from: https://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/1384/1424

- Fernanda M, Ferrari M, Donizete, Daher V, De J, Antunes M, et al. Pain as the fifth vital sign, challenges for its incorporation in health training. REME-Rev Min Enferm. 2019;23:1233. doi: http://dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20190081.

– Raja SN, Carr DB, Cohen M, Finnerup NB, Flor H, Gibson S, et al. The revised International Association for the Study of Pain definition of pain: concepts, challenges, and compromises. PAIN. 2020 Aug 5;(9). doi: http://dx.doi.org/10.1097/j.pain.0000000000001939.

– Barros MMA, Luiz BVS; Mathias CV. Pain as the fifth vital sign: nurses practices and challenges in a neonatal intensive unit care. Braz J Pain. 2019; 2(3): 232-36, GN1 Genesis Network. doi: http://dx.doi.org/10.5935/2595-0118.20190041.

- Moretto LCA, Perondi ER, Trevisan MG, Teixeira GT, Hoesel TC, Dalla Costa L. Dor no recém-nascido: perspectivas da equipe multiprofissional na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Arquivos Ciências da Saúde da UNIPAR. 2019 Feb 12;23(1). Doi: https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i1.2019.6580.

– Prazeres LEN, Ferreira MNGP, Ribeiro MA, Barros BTD, Barros RLM, Ramos CS, et al. Atuação do enfermeiro nos cuidados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal: Revisão integrativa da literatura. Research, Society and Development. 2021 May 19;10(6):e1910614588. Doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i6.14588

– Leite PIAG, Pereira FG, Demarchi RF, Hattori TY, Nascimento VF, Terças-Trettel ACP. Humanização da assistência de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Ver Enfermagem Atenção à Saúde. 2020 Aug7;9(1). doi: http://dx.doi.org/10.18554/reas.v9i1.3649.

- Prodanov CC, Freitas EC. Metodologia do trabalho científico: Métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico [Internet]. 2nd ed. 2013 [citado 2022 Mar 15]. Disponível em: https://www.feevale.br/Comum/midias/0163c988-1f5d-496f-b118-a6e009a7a2f9/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf

– Braun V, Clarke V. (Mis)conceptualising themes, thematic analysis, and other problems with Fugard and Potts. Inter J Social Res Methodology. 2016;19(6):739-43. doi: https://doi.org/10.1080/13645579.2016.1195588

- Marques ACG, Lamy ZC, Garcia JBS, Gonçalves LLM, Bosaipo DS, Silva HDC, et al. Avaliação da percepção de dor em recém-nascidos por profissionais de saúde de unidade neonatal. Cade Saúde Coletiva [Internet]. 2019 Nov 14 [citado 2022 Nov 24];27:432–6. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1414-462x201900040156.

– Sousa VO, Beleza APM, Souza LGB, Souza RLU, Fonseca IAC. Implantação da escala para avaliação da dor em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) pública. Rev Elet Acervo Saúde. 2021 Aug 17;13(8):e8451. doi: https://doi.org/10.25248/REAS.e8451.2021.

- Oliveira DJD, Medeiros KS, Sarmento ACA, Oliveira FJD, Costa APF, Souza NL, et al. Use of glucose for pain management in premature neonates: a systematic review and meta-analysis protocol. BMJ Open [Internet]. 2021 Dec 1 [citado 2022 Nov 29];11(12):e052901. Disponível em:

http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2021-052901.

– Das Virgens TR, Greco CSS, De Carvalho ML. A influência da sucção não nutritiva como analgesia não farmacológica em recém-nascidos durante procedimentos dolorosos: revisão sistemática. Rev Ciências Médicas. 2018 Aug 31; 27(1):23. Doi: http://dx.doi.org/10.24220/2318-0897v27n1a3951.

- Silveira ALD, Christoffel MM, Velarde LGC, Rodrigues EC, Magesti BN, Souza RO. Efeito da glicose e sucção não nutritiva na dor de prematuros na punção: ensaio clínico crossover. Rev Escola de Enfermagem USP. 2021; 55. doi: https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020018303732.

– Chora MAFC, Alves, NMSA. A amamentação como estratégia de alívio da dor no lactente: revisão sistemática. Riase, Portugal [Internet]; 2018 [citado 2022 Nov 22];4(2):1430-42. Disponível em: https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/27609.

– Reis SM, Nóbrega MS, Ferreira EB, Felipe AOB, Moreira DS. Contenção facilitada e enrolamento para o manejo da dor em prematuros: ensaio clínico randomizado crossover. Res Society Development. 2022 Apr 25;11(6):e20011628755. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28755.

- Freitas FBQ, Rodrigues NMNM. Efeitos da música nas respostas fisiológicas e comportamentais de pré-termos em uma UTIN Cearense. Rev Neurociências [Internet]. 2021[citado 2022 Nov 15];29(1):1-21. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/download/12190/9173/53478#:~:text=Isso%20pode%20estar%20relacionado%20a,dos%20rec%C3%A9m%2Dnascidos%20prematuros%20internados.

– Rocha VA, Silva IA, Cruz-Machado SS, Bueno M. Painful procedures and pain management in newborns admitted to an intensive care unit. Rev Escola Enfermagem USP. 2021[citado 2022 Nov 20]; 55. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1980-220x-reeusp-2021-0232.

- Mufato LF, Gaíva MAM. Empatia de enfermeiras com recém-nascidos hospitalizados em unidades de terapia intensiva neonatal. Acta Paulista de Enfermagem [Internet]. 2022 [citado 2022 Nov 29]; 35. doi: http://dx.doi.org/10.37689/acta-ape/2022ao00492.

– Gursul D, Hartley C, Slater R. Nociception and the neonatal brain. Seminars in Fetal and Neonatal Medicine. 2019 Aug; [citado 2022 Nov 20]; 24(4):101016.

Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.siny.2019.05.008.

- McPherson C, Miller SP, El-Dib M, Massaro AN, Inder TE. The influence of pain, agitation, and their management on the immature brain. Pediatric Res. 2020 Jan 2; 88(2):168–75. doi: http://dx.doi.org/10.1038/s41390-019-0744-6.

- Pancekauskaitė G, Jankauskaitė L. Paediatric Pain Medicine: Pain Differences, Recognition and Coping Acute Procedural Pain in Paediatric Emergency Room. Medicina. 2018 Nov 27; 4(6):94. doi: http://dx.doi.org/10.3390/medicina54060094.

- Shen Q, Huang Z, Leng H, Luo X, Zheng X. Efficacy and safety of non-pharmacological interventions for neonatal pain: an overview of systematic reviews. BMJ Open. 2022 Sep;12(9):e062296. doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2022-062296.

Publicado

27-08-2024

Como Citar

1.
Lorrane E, Marta de Lima Costa Souza F, de Souza Brito J, Alves de Medeiros J, da Silva Rocha Araújo MJ, Paiva da Silva ML, Ribas de Figueiredo Ortiz Abreu N, Soares da Silva SM. Os IMPACTOS DOS MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO MANEJO DA DOR NEONATAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 27º de agosto de 2024 [citado 20º de dezembro de 2024];98(3):e024376. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/1934

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL