CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE MULHERES SUBMETIDAS À HISTERECTOMIA OBSTÉTRICA POR CONSEQUÊNCIA DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.4-art.1975

Palavras-chave:

Hemorragia pós-Parto, Histerectomia, Mortalidade Materna

Resumo

Objetivo: Descrever as principais características clínica de mulheres submetidas à histerectomia obstétrica por consequência da hemorragia pós-parto. Métodos: estudo descritivo-exploratório, de abordagem quantitativa e caráter documental. Adotou-se como critérios de inclusão, prontuários de mulheres que pariram via parto vaginal ou cesariana, com idade igual ou acima de 18 anos; que tenham sido submetidas a histerectomia obstétrica em decorrência da hemorragia pós-parto; e submetidas ao procedimento cirúrgico de janeiro de 2018 a junho de 2022. Diante disso, 15 prontuários atenderam aos critérios. Resultados: a cesariana foi a principal via de parto (93,3%) e o sofrimento fetal a maior indicação dessa via (21,4%). A hemorragia pós-parto foi classificada como primária (93,3%) e teve a atonia uterina como maior causa (86,6%). A histerectomia subtotal foi a técnica cirúrgica mais utilizada (93,3%) e o tempo médio da expulsão do feto até a realização da histerectomia obstétrica ficou em 6,4 horas. Conclusão: Este estudo permitiu evidenciar a importância do tema tratado, uma vez que a hemorragia pós-parto é uma das principais causas de mortalidade materna em todo mundo. Portanto, conhecer o perfil clínico dessas mulheres é primordial para fornecer assistência de qualidade além de ofertar subsídios para protocolos e pesquisas futuras.

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Publicado

17-01-2024

Como Citar

1.
Oliveira Almeida IF, Alves da Silva PC, Barros de Alencar LK, Lima Rodrigues M, Campos Silva L, Barros Galvão C, de Macêdo Belo Portela MN, Silva Lima C. CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE MULHERES SUBMETIDAS À HISTERECTOMIA OBSTÉTRICA POR CONSEQUÊNCIA DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 17º de janeiro de 2024 [citado 26º de dezembro de 2024];97(4):e023207. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/1975

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL