MORTALIDADE POR SUICIDIO EM UMA CIDADE DO SUL DO BRASIL ENTRE 2018 E 2022

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2024-v.98-n.4-art.2401

Palavras-chave:

Epidemiologia, Mortalidade, Saúde Mental, Suicídio

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de mortalidade por suicídio em Maringá, Paraná. Método: Estudo descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa, com dados epidemiológicos referentes a mortalidade por suicídio na população da cidade de Maringá, Paraná, entre janeiro de 2018 a dezembro de 2022. Foram utilizadas informações coletadas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, entre janeiro e fevereiro de 2024. Os dados foram analisados de forma descritiva absoluta e relativa. Resultados: Foram registrados 113 casos de suicídio, sendo 101 conforme a CID-10. A principal causa foi enforcamento, estrangulamento e sufocação (82,18%), predominantemente entre homens (77,23%), solteiros (46,53%), de 49-59 anos, brancos (80,20%), com 8-11 anos de estudos (56,44%), ocorrendo principalmente em residências ou hospitais. Os anos com mais notificações foram 2018, 2019 e 2020. Conclusão: O índice de suicídio foi mais alto entre homens, sendo menor em pessoas mais escolarizadas. A maioria dos casos ocorreu em residências e hospitais, sugerindo uma tendência entre os profissionais de saúde. Além disso, em 2020, a pandemia da COVID-19 pode ter contribuído para o aumento dos casos, devido ao isolamento social e ao estresse dos profissionais de saúde. A assistência de enfermagem é crucial, especialmente para os familiares desamparados. Medidas preventivas e políticas públicas devem ser fortalecidas para reduzir o número de casos e proporcionar cuidados mais humanizados.

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Publicado

03-12-2024

Como Citar

1.
Evangelista FF, Grilo da Silva M, da Silva KM, Costa-Ferreira W, Nunes de Lima DA, Ferreira Evangelista G. MORTALIDADE POR SUICIDIO EM UMA CIDADE DO SUL DO BRASIL ENTRE 2018 E 2022. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 3º de dezembro de 2024 [citado 21º de dezembro de 2024];98(4):e024426. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/2401

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL