Automedicação entre docentes de nível superior
Self-medication among university lecturers
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2017-v.81-n.19-art.316Resumo
Objetiva-se identifi car o perfi l de docentes de nível superior que efetuam a prática da automedicação. Trata-se de
um estudo de prevalência. Foram entrevistados 82 professores, de ambos os sexos, no período novembro de 2013
a março de 2014. As entrevistas foram submetidas à análise estatística descritiva e distribuição de frequências,
e à técnica de análise temática, para os dados quantitativos e qualitativos, respectivamente. A automedicação é
praticada entre os professores do sexo feminino (51%) e graduados sem nenhum tipo de especialização (42,6%). A
principal classe de medicamentos utilizada nesta prática, foi a dos analgésico-antitérmicos (95%) e a patologia ou
sintoma que motivou a automedicação, foi a dor de cabeça (80,5%). Estes medicamentos foram autoindicados em
60% e motivados por conhecimentos adquiridos ao longo da vida (33%). Dos principais desfechos da automedicação,
78% obtiveram remissão do sintoma que o levou à prática. Concluí-se que a comunidade docente sendo formadora
de opiniões, uma maneira de diminuir os índices de automedicação seria conscientizá-la dos perigos da mesma,
para que este saber seja replicado.
Palavras-chave: Automedicação; Professores; Educação em Saúde.
ABsTRAcT
The aim is to identify the profi le of university lecturers who practice self-medication. This is a prevalence study.
They interviewed 82 teachers, of both genders, in the period from November 2013 to March 2014. These interviews
were submitted to descriptive statistics and frequency distribution, and thematic analysis for quantitative and
qualitative data, respectively. Self-medication is practiced among female teachers (51%) and graduates without
any specialization (42.6%). The main class of drugs used in this practice, it was the analgesic-antipyretics (95%)
and the condition or symptom that led to self-medication was headache (80.5%). These drugs comprehend 60%
of self-medication and motivated by knowledge acquired throughout life (33%). Of the main outcomes of selfmedication, 78% achieved remission of symptoms that led to the practice. It concludes that since the teaching
community is opinion leader, one way to reduce self-medication rates would educate her from the dangers of it,
to know that this is replicated.
Keywords: Self-medication; Teachers; Health Education.