Determinantes da Síndrome de Burnout em enfermeiros que trabalham em unidade de terapia intensiva: revisão integrativa
Determinants of Burnout Syndrome in nurses working in the intensive care unit: integrative review
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.92-n.30-art.645Palavras-chave:
UTI;, ENFERMAGEM, ESTRESSE, ESGOTAMENTE PROFISSIONAL, BURNOUTResumo
OBJETIVOS: identificar fatores determinantes da Síndrome de Burnout em enfermeiros que trabalham em UTI, com base na produção científica pesquisada e discutir os achados à luz da literatura pertinente. MÉTODO: Trata-se de uma Revisão Integrativa, que sistematiza os resultados de pesquisa e as evidências sobre o tema de estudo. Pesquisou-se artigos publicados nos últimos 20 anos (1999 -2019), com buscas realizadas no período de outubro a dezembro de 2019. Os descritores utilizados foram gerados a partir da lista de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) submetidos as bases Scielo, SCOPUS, LILACS, CINAHL, MedCaribe, BDEnf, Science Direct e Medline. Destaca-se que foram seguidas as recomendações do checklist com 27 itens do Statement for Reporting Systematic Reviews and Meta-Analyses of Studie (PRISMA) e a estratégia PICO. RESULTADOS: Segundo os estudos pesquisados os principais determinantes da Síndrome de Burnout em enfermeiros que trabalham em UTI são: padrão de sono, outros transtorno mentais, recursos humanos/materiais, carga de trabalho, enfrentamento da morte e sofrimento humano, outros vínculos empregatícios, idade e experiência profissional, relacionamento interpessoal e complexidade técnico-científica da UTI. CONCLUSÃO: Através dos resultados fica em evidência que há um grande número de profissionais enfermeiros de UTI acometidos pela SB, que se encontram exaustos física e emocionalmente, sem amparo psicológico das instituições hospitalares que os emprega, susceptíveis a desenvolver perturbações dos sistemas reprodutor, cardiovascular e metabólico, além do escapismo para o abuso de drogas (álcool e tabaco).