Análise epidemiológica em prontuários de clientes soropositivos
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.33-art.694Palavras-chave:
Epidemiologia. HIV. Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.Resumo
O estudo tem o objetivo de avaliar o perfil epidemiológica das pessoas soropositivas residentes no interior do Rio de Janeiro, Brasil. As pessoas soropositivas são aquelas portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), a doença teve seu ápice no início da década de 80, desde então é considerada uma pandemia, segundo os dados da OMS, já matou mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se 37,9 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV em 2019 (UNAIDS). No Brasil, de acordo com o “Boletim Epidemiológico HIV/Aids”do Ministério da Saúde (DIAHV/SVS/MS), em 2018, foram diagnosticados 42,4 mil novos casos de HIV. Trata-se de um estudo transversal, com critérios de inclusão prontuários de 2018, ambos os sexos, maiores de 18 anos de idade. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, sob o registro de CAAE nº14393118.2.0000.5237. Analisados 154 (100%) prontuários com predomínio de homens, solteiros, gays, entre 20 a 49 anos, ensino fundamental completo. A maioria das fichas de notificações anexas ao prontuário constatava o não uso de drogas, entretanto as anotações médicas discordavam dessa informação. Não obstante, esse trabalho permite comparar a realidade encontrada na região com levantamentos epidemiológicos comparando com o Brasil, a região Sudeste e o estado do Rio de Janeiro, dos casos de infecção pelo HIV. A pesquisa poderá contribuir para medidas de educação em saúde com ênfase na prevenção e melhoria da qualidade de assistência à população.