VIGILÂNCIA DE CONTATOS DOMICILIARES DE USUÁRIOS COM HANSENÍASE MENORES DE QUINZE ANOS EM MUNICÍPIO HIPERENDÊMICO
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.34-art.831Palavras-chave:
Hanseníase; Vigilância; Epidemiologia; Saúde Pública; Menores de Idade.Resumo
Objetivo: Analisar ações de vigilância de saúde dos contatos domiciliares de usuários com hanseníase menores de quinze anos. Métodos: Estudo de campo, transversal, descritivo com abordagem quantitativa. A amostra foram contatos domiciliares dos menores de quinze anos com hanseníase em Rondonópolis (MT) 2009 a 2018. Aplicou-se questionário estruturado com variáveis sociodemográficas e ações da vigilância de contatos. A análise dos dados foi realizada por meio do Software R e testes qui-quadrado de aderência e Exato de Fisher. Resultados: Em relação às ações de vigilância prevaleceram: tempo de contato acima de dez anos (69,64%); uma cicatriz da vacina BCG (57,14%); não receberam a vacina (86,61%). Quanto ao exame dermatológico, a maioria foi realizado completo (66,07%); já o neurológico não foi realizado (80,36%). Houve diferença estatística para todas variáveis de vigilância dos contatos domiciliares. Conclusão: Através dos dados da vigilância de contatos no município, observa-se que ainda é realizada de forma incompleta.