CARACTERIZAÇÃO DO MANUSEIO DO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTADO EM UMA UNIDADE AMBULATORIAL QUIMIOTERÁPICA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.33-art.991Palavras-chave:
Cuidados de enfermagem; Enfermagem oncológica; CateterResumo
Objetivo: Identificar a frequência e características no manejo e manutenção do cateter totalmente implantado em pacientes oncológicos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. O estudo foi realizado na cidade de Fortaleza – CE, no ambulatório oncohematológico de administração de quimioterápicos e sintomáticos, pertencente a um hospital universitário. A coleta ocorreu entre os meses de outubro a novembro de 2020, realizada através das fichas de acompanhamento de pacientes que possuem o dispositivo da própria instituição. Os dados foram armazenados no programa Excel e efetuada a análise quantitativa com demonstração de frequência e percentual. O estudo seguiu os princípios éticos da pesquisa envolvendo seres humanos, resolução nº 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde, o projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, obtendo parecer favorável. Resultados: A amostra foi constituída por 55 pacientes, destes 65,5% do sexo feminino, 74,5% possuíam diagnostico de doença hematológica, 45% encontrava-se em acompanhamento no setor de 1 a 5 anos. Foram puncionados o cateter 959 vezes, sendo 49,4% puncionados para administração de quimioterápicos e 48,4% para manutenção do dispositivo, os demais foram para antibioticoterapia e coleta de hemocultura. Ao realizar a aspiração do dispositivo, obteve retorno sanguíneo em 768 vezes, em 86 vezes o sangue refluiu com dificuldade e em 105 ocasiões não obteve retorno sanguíneo. Na grande maioria, 959 ocasiões, utilizou-se como forma de “locking” solução heparinizada Conclusão: Os resultados apresentados evidenciam a complexidade da assistência de enfermagem relacionada ao manuseio do cateter totalmente implantado