USO DE ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL POR ESTUDANTES DE SAÚDE DO SERTÃO DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.36-art.1101Palavras-chave:
Saúde mental. Automedicação. Estimulantes do Sistema Nervoso Central.Resumo
Introdução: os psicoestimulantes são substâncias capazes de atuar no cérebro, produzindo efeitos ao modular a transmissão sináptica, estimulam ou inibem alguns neurotransmissores. Seus efeitos farmacológicos principais exercem função sobre o humor e estado de vigília, além de aumentar o estado de alerta e aprimoramento cognitivo. Eles têm sido usados por indivíduos que não possuem nenhum distúrbio neuropsiquiátrico ou cognitivo. Objetivo: avaliar o uso de estimulantes do sistema nervoso central por estudantes de saúde do município de Serra Talhada – PE. Metodologia: estudo transversal, com abordagem quantitativa com 325 estudantes de saúde da Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário auto aplicativo estruturado, via formulário Google. Resultados: houve um alto índice de acadêmicos que se automedicam 71,1% (n=231). Dos 325 estudantes, 69,84% (n=227) relataram que já fizeram uso de algum psicoestimulante como hipnótico, Ginkgo biloba, ritalina (metilfenidato), bebida energética e cafeína para auxiliar na rotina dos estudos. Conclusão: o uso irracional de psicofármacos no âmbito acadêmico crescimento é crescente, e deve ser considerado problema de saúde pública, principalmente diante dos riscos de danos e efeitos adversos prejudiciais à saúde mental e física associados ao seu uso. Investigações devem ser desenvolvidas a fim de viabilizar o dimensionamento do problema, subsidiando ações de prevenção aos danos e dependência relacionados a esta classe de medicamento.