FATORES DE RISCO INDIVIDUAIS ASSOCIADOS À MORTALIDADE INFANTIL NO NORDESTE BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2022-v.96-n.39-art.1394Palavras-chave:
Mortalidade Infantil, Perfil de Saúde, Epidemiologia, Determinantes Sociais da SaúdeResumo
Objetivo: Identificar os fatores individuais associados à mortalidade infantil no Nordeste brasileiro. Métodos: Estudo ecológico que utilizou dados dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade (SIM) e sobre Nascidos Vivos (SINASC). Realizou-se análises bivariadas por meio dos testes de independência Qui-quadrado e Razão de Chances (RC). Resultados: Houve associação estatisticamente significativa (p<0,001) entre a idade da mãe e o peso ao nascer e a duração da gestação, bem como entre a causa do óbito e a cor da pele da criança. Quando a mãe possui 12 anos ou mais de estudo há 2,34 (p<0,001) vezes mais chances do filho morrer quando nascido via parto cesáreo. Os óbitos causados por afecções do período perinatal foram mais frequentes entre crianças pardas (n=54.843;63,3%), enquanto as malformações congênitas predominaram entre crianças brancas (n=5.713;22,6%). Conclusão: Fatores individuais como a escolaridade materna e a cor da pele da criança são determinantes para a mortalidade infantil no Nordeste.
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