Atenção domiciliar para idosos no Sistema Único de Saúde: perfil epidemiológico de usuários e os fluxos de atuação em rede

Denis Fernandes da Silva Ribeiro; Ione Andrade Loureiro; Solena Ziemer Kusma

doi:10.31011/reaid-2024-v.98-n.4-art.2221

Autores

Denis Fernandes da Silva Ribeiro Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0003-2597-0954
Ione Andrade Loureiro Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy https://orcid.org/0000-0003-4359-4323
Solena Ziemer Kusma Universidade Federal do Paraná (UFPR) https://orcid.org/0000-0003-1708-0038

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2024-v.98-n.4-art.2221

Palavras-chave:

Idosos, Assistência Domiciliar, Serviços de Assistência Domiciliar, Assistência Domiciliar aos Idosos, Sistema Único de Saúde

Resumo

Introdução: A Atenção Domiciliar é uma estratégia de reorientação do modelo assistencial no Sistema Único de Saúde, com foco na desospitalização, cuja população usuária mais frequente tem sido os idosos. Objetivos: Este trabalho objetiva caracterizar o perfil socioeconômico, clínico e funcional do idoso acompanhado em um Serviço de Atenção Domiciliar do Sistema Único de Saúde e analisar os fluxos de atuação em rede do Serviço de Atenção Domiciliar da cidade de Duque de Caxias, RJ, Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados de prontuários de 113 idosos atendidos em um Serviço de Atenção Domiciliar da Cidade de Duque de Caxias/RJ. Resultados: Os idosos em maioria tinham idade entre 80 e 89 anos (38,9%), eram mulheres (66,4%), estas concentraram maior nível de dependência para as Atividades Básicas de Vida Diária (p<0,01). Houve concentração de baixa escolaridade (50,5%), baixa renda (66,4%) e alta carga de doenças, sendo as principais as síndromes demenciais (44,2%) e os episódios de Acidente Vascular Encefálico (39%). O modelo assistencial se demonstrou hospitalocêntrico, visto que os hospitais foram os principais serviços de origem (38,9%) e acessados via contrarreferência (33,6%). Conclusão: As variáveis estudadas viabilizaram a caracterização de um perfil populacional de vulnerabilidades sociais, econômicas e clínicas. Os achados servem de subsídio para a melhoria dos processos de cuidado mediante intervenções atentas e específicas ao perfil dos usuários do serviço.

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Biografia do Autor

Denis Fernandes da Silva Ribeiro, Universidade Federal do Paraná

Enfermeiro no Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC/UFPR). Mestre em saúde coletiva pela Universidade Federal do Paraná, área de concentração políticas e serviços de saúde. Possui expertise na área de saúde coletiva, enfermagem, políticas públicas, HIV, AIDS, feridas, em cuidados primários e intensivos em saúde.

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