RISCO CARDIOVASCULAR PELO ESCORE DE FRAMINGHAM E PROTEÍNA C REATIVA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2024-v.99-n.4-art.2248Palavras-chave:
Risco cardiovascular, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Proteína C Reativa, Escore de FraminghamResumo
Introdução: A doença crônica é a principal causa de morbimortalidade no mundo, sendo a doença cardiovascular uma das principais causas de óbitos, decorrente de uma combinação de fatores como a hipertensão arterial e diabetes mellitus. Objetivo: Avaliar a classificação do risco cardiovascular pelo Escore de Risco de Framingham associado ao resultado do exame de Proteína C Reativa em pessoas com Diabetes Mellitus e/ou Hipertensão Arterial em uma unidade básica de saúde. Método: Estudo documental, descritivo, quantitativo, com 100 prontuários no período de abril de 2022 a dezembro de 2023. Foi realizado análise descritiva e inferencial (Qui-quadrado e correlação r de Pearson), valores (p<0,05) foram considerados com significância. Resultado: A amostra foi composta por 100 prontuários de pessoas com média de idade 58 anos (DP=8,8), houve predomínio do sexo feminino (66%). Na estratificação pelo escore de Framingham 47% foram classificados em risco baixo, 40% moderado e 13% alto. Quanto à proteína c reativa houve predomínio de 56% com risco alto, seguido de 25% baixo e 19% moderado. Não houve significância estatística na comparação entre os escores. Conclusão: A estratificação de risco cardiovascular na Atenção Primária à Saúde é essencial para o desenvolvimento de estratégias de promoção da saúde e redução de morbimortalidade relacionada à doença cardiovascular. Recomenda-se o uso da proteína c reativa simultâneo ao escore de Framingham para avaliação de fator de risco cardiovascular.
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