Prevalência de automedicação entre idosos acolhidos em um centro-dia
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2019-v.88-n.26-art.44Palavras-chave:
AUTOMEDICAÇÃO, IDOSOS, PREVALÊNCIA, SAÚDE, ENFERMAGEMResumo
Objetivo: identificar a prevalência da automedicação em idosos de um centro-dia, e os fatores que contribuem para tal prática. Método: estudo quantitativo, descritivo, população composta por 26 idosos, foi aplicado um formulário com abordagem sobre a adesão e condições de uso de medicamentos por idoso, dados analisados com o Epi info 7.0. e apresentados em forma de tabela. Resultados: os idosos tinham idade média de 72,9 anos, 57,7% do sexo feminino, 65,4% oriundos da zona rural, 61,5% possui renda maior de um salário mínimo, 61,5% ensino fundamental incompleto. 53,8% realizaram automedicação, tendo principal motivo cefaleia, 30,8%. Entre os que se automedicam, 50% afirmaram que o problema não era grave. A utilização de chás foi observada em 34,6% dos idosos, prevalecendo motivo de insônia, 23,1%. Conclusão: a adoção da automedicação é uma prática descrita dentro do autocuidado, sendo executada em muitas situações pela maioria dos idosos. É imperioso explorar as causas multifatoriais que as envolvem, a partir da necessidade de tratá-las, e trabalhar o empoderamento do idoso. Ações de educação em saúde e farmacovigilância constituem elo importante para combate dessa prática.