Prevalência de automedicação entre idosos acolhidos em um centro-dia

Autores

  • WESLEY SOARES DE MELO Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira https://orcid.org/0000-0002-2979-8517
  • ANA ADÉLIA CHAVES SIMÃO
  • VITOR DOWILY FERREIRA DE OLIVEIRA
  • SAMARA PEREIRA SOUZA MARIANO
  • DANILO CÍCERO RODRIGUES DE LIMA
  • DANIELLE SANTIAGO DA SILVA VARELA Centro Universitário Católica de Quixadá
  • FLÁVIA PAULA MAGALHÃES MONTEIRO Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2019-v.88-n.26-art.44

Palavras-chave:

AUTOMEDICAÇÃO, IDOSOS, PREVALÊNCIA, SAÚDE, ENFERMAGEM

Resumo

Objetivo: identificar a prevalência da automedicação em idosos de um centro-dia, e os fatores que contribuem para tal prática. Método: estudo quantitativo, descritivo, população composta por 26 idosos, foi aplicado um formulário com abordagem sobre a adesão e condições de uso de medicamentos por idoso, dados analisados com o Epi info 7.0. e apresentados em forma de tabela. Resultados: os idosos tinham idade média de 72,9 anos, 57,7% do sexo feminino, 65,4% oriundos da zona rural, 61,5% possui renda maior de um salário mínimo, 61,5% ensino fundamental incompleto. 53,8% realizaram automedicação, tendo principal motivo cefaleia, 30,8%. Entre os que se automedicam, 50% afirmaram que o problema não era grave. A utilização de chás foi observada em 34,6% dos idosos, prevalecendo motivo de insônia, 23,1%. Conclusão: a adoção da automedicação é uma prática descrita dentro do autocuidado, sendo executada em muitas situações pela maioria dos idosos. É imperioso explorar as causas multifatoriais que as envolvem, a partir da necessidade de tratá-las, e trabalhar o empoderamento do idoso. Ações de educação em saúde e farmacovigilância constituem elo importante para combate dessa prática.

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Biografia do Autor

WESLEY SOARES DE MELO, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Enfermeiro. Mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Redenção, Ceará, Brasil. Autor correspondente.

ANA ADÉLIA CHAVES SIMÃO

Enfermeira. Residente em Saúde da família pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). Fortaleza, Ceará, Brasil. 

VITOR DOWILY FERREIRA DE OLIVEIRA

Farmacêutico. Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil.

SAMARA PEREIRA SOUZA MARIANO

Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Redenção, Ceará, Brasil.

DANILO CÍCERO RODRIGUES DE LIMA

Assistente Social. Especialista. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil.

 

DANIELLE SANTIAGO DA SILVA VARELA, Centro Universitário Católica de Quixadá

Fisioterapeuta. Mestre em Ensino na Saúde. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil.

FLÁVIA PAULA MAGALHÃES MONTEIRO, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Redenção, Ceará, Brasil.

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Publicado

07-08-2019

Como Citar

1.
DE MELO WS, SIMÃO AAC, DE OLIVEIRA VDF, MARIANO SPS, DE LIMA DCR, VARELA DSDS, MONTEIRO FPM. Prevalência de automedicação entre idosos acolhidos em um centro-dia. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 7º de agosto de 2019 [citado 19º de novembro de 2024];88(26). Disponível em: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/44

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL