Perfil sociodemográfico, clínico e terapêutico de pacientes com feridas neoplásicas
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2017-v.2017-n.0-art.556Resumo
Objetiva-se traçar o perfil sociodemográfico, clínico e terapêutico de pacientes com feridas neoplásicas atendidos
em um hospital referência de Campina Grande-PB. Trata-se de um estudo documental, retrospectivo e descritivo, com
abordagem quantitativa, em que foram utilizados dados secundários – sociodemográficos, clínicos e terapêuticos -
extraídos de prontuários de pacientes com feridas neoplásicas, no intervalo de janeiro de 2009 a dezembro de 2015.
A amostra foi composta por 852 prontuários, destes, 447 eram mulheres (53%), com idade igual ou maior que 60 anos
(58,2%), casadas (28,6%), sem escolaridade (28,5%), agricultoras (23,9%) e aposentadas (36,3%). A maioria (50,6%)
foi diagnosticada com câncer de pele, as lesões apresentavam dor (9,6%), sangramento (3,9%), odor (2,5%), exsudato
(2,0%) e sinais de infecção (1,1%). Quanto à modalidade terapêutica, a maioria (50,7%) dos pacientes realizou
biópsia, seguida de radioterapia (42,2%). Conclui-se que faz-se necessário implementar políticas públicas no tocante
à prevenção dos cânceres de pele, boca e mama, a fim de diminuir o risco para adoecimento; educação em saúde
para esses pacientes, como também reduzir complicações locais e sistêmicas, tais como as lesões neoplásicas; e
criar estratégias efetivas para o registro das informações sociodemográficas, clínicas e terapêuticas completas do
paciente em prontuários eletrônicos ou convencionais pelos profissionais de saúde.
Palavras-chave: Neoplasias Cutâneas; Oncologia; Cuidados de Enfermagem.