Tratamento do Pé diabético com creme reestruturante
Treatment of diabetic foot with restructuring cream
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.91-n.29-art.678Palavras-chave:
Pé diabético, TratamentoResumo
Estudos de 2014, apontam 9,2 milhões de adultos com diabetes no Brasil, sendo destes 829.724 pacientes portadores de pé neuro-isquêmico, com 43.726 com ulceras no pé1. Estima-se que no Brasil existam 12,5 milhões de pessoas com o diagnóstico de diabetes2. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes-SBD, apontaram em 2017, 4 milhões de mortes por diabetes no mundo, destes 209.717 adultos com idades entre 20-79 anos que morreram como resultado do diabetes. Metade dessas mortes foram no Brasil, sendo 44,9% dessas mortes aconteceram em pessoas com menos de 60 anos de idade2. 2030, o Diabete Mellitus-DM pode saltar de nona para sétima causa mais importante de morte em todo o mundo4. Estima-se que um entre cada quatro pessoas com diabetes possa desenvolver problemas nos pés ao longo da vida1,3. O pé diabético engloba um conjunto de síndromes nas quais afecções neuropáticas, isquêmicas e infecciosas podem causar danos teciduais e, consequentemente, ulcerações e amputações. Segundo posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes nº 05/2019, baseada na Associação Americana de Diabetes, a polineuropatia diabética (PND), é a complicação que atinge 50% dos pacientes, sendo a causa mais importante para as úlceras nos pés dos pacientes diabéticos, que precedem 85% das amputações.