Creches e disseminação de micro-organismos no cuidar e educar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.93-n.31-art.734

Palavras-chave:

Creches; Agentes de Controle de Micro-organismos; Infecção; Saúde Pública; Revisão.

Resumo

Objetivo: Elencar os micro-organismos mais recorrentes como causas de infecções em crianças frequentadoras de creches. Método: A revisão integrativa foi o método adotado para o presente estudo, que é definida como um instrumento para obtenção, identificação, análise e síntese da literatura. A seleção da amostra se deu por meio do acesso às bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), Current Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Cochrane, Embase, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine/PubMed), Web of Science (WOS). Foram incluídos estudos nacionais e internacionais, extraídos das bases de dados elencadas, totalizando 21 artigos, após exclusão de três itens repetidos. Após a análise das referências da primeira amostra constituída, foram incorporados 46 artigos, totalizando 67 estudos. Resultados: Os micro-organismos mais recorrentes foram Staphylococcus, Haemophilus influenzae, Escherichia coli e rotavírus. Estes foram encontrados nas mãos das crianças/educadores/cuidadores/manipuladores de alimentos, brinquedos e na nasofaringe/orofaringe. Conclusão: Evidenciou-se a disseminação de micro-organismos de pessoa a pessoa. Entre as doenças que crianças em creches podem ser acometidas, destacaram-se as infecções bacterianas e virais dos tratos respiratório e gastrointestinais, como também as parasitárias.

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Biografia do Autor

Evelise Pires Cogo Simão, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP- FMB

  • Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (UNISALESIANO), Araçatuba. Doutora em Enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FMB/UNESP), Botucatu, SP, Brasil. Docente da Universidade Paulista (UNIP) Araçatuba e Centro Universitário de Adamantina (UNIFAI), SP, Brasil. 

Aparecida de Fátima Michelin, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP- FMVA

Graduada em Farmácia e Bioquímica pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Doutora em Microbiologia Agropecuária pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Docente da Universidade Paulista (UNIP), Araçatuba, SP, Brasil.

Vinicius de Lima Lovadini, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP

Graduado em Enfermagem pela Universidade Paulista (UNIP) Araçatuba. Mestre em Ciência Animal pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-FMVA) Araçatuba, SP, Brasil. Doutorando em Enfermagem pelo programa Interunidades Doutoramento em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP).

Ione Correa, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP- FMB

Graduada em Enfermagem pela Universidade do Sagrado Coração. Doutora em Farmacologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Docente da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FMB/UNESP), Botucatu, SP, Brasil.

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Publicado

31-08-2020

Como Citar

1.
Simão EPC, Michelin A de F, Lovadini V de L, Correa I. Creches e disseminação de micro-organismos no cuidar e educar. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 31º de agosto de 2020 [citado 23º de novembro de 2024];93(31):e-020027. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/734

Edição

Seção

ARTIGO DE REVISÃO