Perfil Epidemiológico da Sífilis Congênita no Brasil no período de 2014 a 2018

Autores

  • Wannessa de Carvalho Alves Centro Universitário Tiradentes-AL
  • Ana Paula Rebelo Aquino Rodrigues Centro Universitário Tiradentes-AL
  • Júlia Santos Lima Centro Universitário Tiradentes-AL
  • Morgana Carolina dos Santos Gonçalves Centro Universitário Tiradentes-AL
  • Nadja Romeiro dos Santos Centro Universitário Tiradentes-AL

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.33-art.795

Palavras-chave:

Sífilis Congênita; Gestante; Criança; Pré-Natal

Resumo

Introdução: A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum por via transplacentária, da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada, para o seu concepto. Objetivo: A pesquisa tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita (SC) no Brasil no período de 2014 a 2018. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico de abordagem quantitativa, de caráter descritivo e exploratório, com coleta de dados realizada na Plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foi possível observar que no período de 2014 a 2018, o maior índice de SC ocorreu no ano de 2018, correspondendo a 24,19% dos casos registrados no período. Embora 80,41% das gestantes tenham realizado pré-natal e 55,07% tenham sido diagnosticadas durante o mesmo, 56,98% das gestantes realizaram o tratamento de forma inadequada e 26,63% não o realizaram, esse fato também foi pertinente no que diz respeito ao tratamento do parceiro, dos quais 60,09% não realizaram, o que pode contribuir para um aumento do número de casos. Conclusão: Aincidência de sífilis congênita é considerada um indicador da qualidade de assistência de pré-natal. Logo, dever ser iniciado o tratamento imediato dos casos diagnosticados, tanto das gestantes quanto de seus parceiros. É importante reiniciar a terapêutica quando interrompida, pois a sífilis congênita pode ser evitada, se a mesma for realizada de forma correta e  mais precoce possível.

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Publicado

04-02-2021

Como Citar

1.
Alves W de C, Rebelo Aquino Rodrigues AP, Santos Lima J, dos Santos Gonçalves MC, Romeiro dos Santos N. Perfil Epidemiológico da Sífilis Congênita no Brasil no período de 2014 a 2018. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 4º de fevereiro de 2021 [citado 18º de dezembro de 2024];95(33):e-021020. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/795

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL