PREVALÊNCIA DE DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS
REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.36-art.1176Palavras-chave:
Doença Arterial Periférica, Diabetes mellitus, Prevalência, Índice Tornozelo-Braço, Cuidados de EnfermagemResumo
Objetivo: Estimar a prevalência da Doença Arterial Periférica em indivíduos com Diabetes Mellitus por meio de evidências da literatura. Método: Revisão sistemática e metanálise, realizadas por dois pesquisadores independentes, em bases de dados nacionais e internacionais. O protocolo da revisão seguiu as recomendações PRISMA e foi registrado na base International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO). Foram incluídos artigos publicados nos últimos cinco anos, e a qualidade metodológica foi avaliada através do instrumento proposto pelo The Joanna Briggs Institute, que avalia estudos de prevalência. Na metanálise utilizou-se o modelo de efeitos randômicos, assim como análises para investigação de heterogeneidade. Resultados: Foram analisados 2594 estudos, que, após aplicados os critérios de elegibilidade, totalizaram 14 artigos, no qual todos realizaram o teste do índice tornozelo-braço para o diagnóstico da Doença Arterial Periférica. A amostra total foi de 9335 pessoas, prevalência de 6.30% de DAP, e a heterogeneidade do estudo foi I² = 97%. Na análise de subgrupos, as mulheres, pessoas com mais de 5 anos de diabetes, hipertensão e obesidade apresentaram maior prevalência de doença arterial periférica. Conclusão: Esse estudo demonstra que a prevalência da Doença Arterial Periférica entre os pacientes diabéticos é relevante, principalmente entre as mulheres. O teste do índice tornozelo-braço é amplamente indicado e útil para avaliação do paciente diabético e diagnóstico precoce da Doença Arterial Periférica e pode contribuir para a prevenção de feridas e amputação, proporcionado melhor qualidade vida.