Características maternas e dos recém-nascidos admitidos em uma unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.93-n.31-art.703Palavras-chave:
Assistência à saúde; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; EnfermagemResumo
Objetivo: Avaliar as características maternas e dos recém-nascidos admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: retrospectivo, documental e quantitativo. Amostra censitária com 125 prontuários de recém-nascidos admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital regional no Piauí, entre 2017 e 2018. Os dados foram coletados utilizando formulário estruturado e analisados no Statistical Package for the Social Sciences 23.0. A pesquisa teve consentimento ético, parecer n. 2.817.447. Resultados: A maioria das mães dos neonatos tinham entre 20 e 34 anos, viviam em união estável, possuíam ensino médio completo, eram donas de casa e procedentes de municípios circunvizinhos à Floriano. Tiveram gestação única, com mais de cinco consultas de pré-natal, e idade gestacional de até 36 semanas. O percentual de cesáreas se igualou ao de partos normais. Os neonatos em sua maioria, eram do sexo masculino, pardos, com peso adequado ao nascer. Percentual importante dos RN necessitou de reanimação cardiopulmonar e oxigenoterapia. O diagnóstico de admissão mais prevalente foi a Síndrome do Desconforto Respiratório, seguido pela prematuridade. Conclusão: Os neonatos apresentaram variáveis de risco de morbibortalidade, o que sucinta condições de alerta para o monitoramento de agravos e direciona ações voltadas à prevenção de riscos à saúde deste grupo etário.